Moving Targets 2.2 - Rising Tension

Título: Tensão Crescente
Resumo: Quando um informante misterioso parece saber demais sobre os membros da Liga da Justiça, bem como sobre seu inimigo não identificado, fica mais difícil saber em quem confiar, mas com a crescente tensão entre certos membros da equipe, a tarefa pode parecer quase impossível.

Autoras: chloeas e dl_greenarrow
Classificação: R

História anterior: Empty Spaces

Rising Tension: Trailer - Um - Dois - Três

Capítulo 2 - Rising Tension

(Parte 2 de 3)

Armazém, Frankfurt - 18 de setembro de 2010

Os olhos de Chloe se arregalaram enquanto ela virava em direção à porta aberta do lado oposto, o coração disparado quando tropeçou e acabou encostando na porta que não conseguiram abrir. Os três homens se aproximavam deles, apontando as armas pras suas cabeças, sua vontade era pegar as pedras de kriptonita e tentar atingi-los, mas pensou melhor. Então os três homens falavam apontando pra eles, dando ordens, pelo que ela podia perceber, tudo em alemão. Ela queria perguntar para Oliver o que eles estavam falando, mas não se atrevia a falar, ou tirar os olhos deles.

Oliver engoliu em seco, colocando as mãos pra cima, o coração batendo forte. Se posicionou protetoramente na frente de Chloe, balançando a cabeça e falando em alemão na mesma rapidez que os outros, informando-lhes que estavam lá por engano - que estavam apenas procurando um lugar para ficarem sozinhos. Pela primeira vez desde que chegaram ao país, ele estava feliz por Chloe não falar alemão.

Ela observou Oliver, dando um pequeno passo para o lado para poder enxergar os homens, mas sem sair de trás dele, seja lá o que ele estivesse falando fez com que um deles, que parecia ser o líder, mandasse os outros dois abaixar as armas, apesar de ele mesmo continuar com a sua apontada para a cabeça de Oliver enquanto falava e parecia estar pedindo alguma coisa. Oliver balançou a cabeça de novo, e deu uma olhada em direção à Chloe e depois de volta pra ele com um sorrisinho de lado. Ele ia ficando mais perto de Chloe em movimentos sutis. "Ela não fala alemão", ele disse ao homem. "Ela não está entendendo o que você está falando."

Em movimentos quase imperceptíveis, mas percebidos por Chloe, ela estava pressionada contra a porta e Oliver pressionando as costas contra ela quando ela percebeu o sorriso em seu rosto. Ela já tinha visto aquele sorriso antes. Era o seu sorrisinho de playboy. O líder parou e ela reparou que ele tinha um pequeno distintivo na camisa, mas não conseguiu ler pois estava muito assustada, quando o homem falou novamente com voz forte e firme, e dessa vez não parecia estar pedindo e sim mandando.

Ele engoliu em seco e assentiu com a cabeça bem devagar mantendo as mãos pra cima. Ele olhou de lado para Chloe, o queixo tenso embora tentasse parecer relaxado. Ele estava tudo, menos relaxado. "Levante as mãos e vira pra parede, estamos sendo presos." Ele se virou lentamente e apoiou as mãos na porta.

Chloe arregalou os olhos. "O que você falou pra eles?" Ela perguntou num sussurro. "Como vamos saber se eles são mesmo policiais. Eles não estão usando uniformes", ela perguntou e franziu a testa, olhando para os homens antes de fazer o que Oliver mandou, levantando as mãos e as apoiando na porta, enquanto se virava.

"Não, mas estão carregando armas enormes que por acaso estão apontadas pra gente nesse momento", ele sussurrou de volta, estremecendo quando o lider encostou a arma em suas costas.

Ela deu-lhe uma olhada e também estremeceu quando um dos outros homens puxou suas mãos para trás, mas conseguiu manter sua bolsa no braço. "Ótimo", ela resmungou, "Você não pode mostrar seu cartão do clube dos bilionários e tirar a gente dessa?"

"Geralmente não temos cartões pra isso", ele resmungou de volta. "Só permaneça calma e faça de conta que não sabe o que está acontecendo."

"Mas eu não sei o que está acontecendo", os olhos dela se estreitaram um pouco. "Que diabos você falou pra eles?"

Ele fez uma pequena careta. "Que estávamos procurando um lugar pra transar", ele admitiu.

Chloe ergueu as sobrancelhas e virou completamente a cabeça para encarar Oliver. "Da próxima vez que você tiver vontade de falar alguma coisa criativa, faça-me um favor e fique calado." Ela falou estremecendo quando o homem apertou as mãos dela contra as costas e gritou em seu ouvido.

"Cala a boca", ele sussurrou, olhando pra ela. "Estamos sendo presos por arrombamento e invasão. Com alguma sorte eu consigo tirar a gente dessa vivos, mas pra isso você talvez precise fingir que realmente gosta de mim." Ele fez uma careta quando um dos homens lhe deu um empurrão.

"Vou tentar, querido", ela resmungou, fazendo uma careta quando o outro guarda pegou seu braço e começou a puxá-la em direção à porta que eles haviam entrado.

"Sei o quanto vai ser difícil", ele falou de volta, o queixo tenso enquanto os guardas os empurravam para perto de um furgão estacionado do lado de fora. Ele se forçou a respirar fundo.

Chloe foi colocada na parte de trás do furgão, Oliver foi empurrado pra dentro logo depois, e como estava com as mãos atadas, não conseguia se sentar. Ela esperou até que a porta fosse fechada. "Isso não parece uma viatura pra mim", ela falou olhando ao redor, ainda estava irritada mas pensando como fariam pra sair dali.

Ele concordava mas permaneceu em silêncio, empurrando os pés contra a porta para ver se estava trancada. Obviamente estava bem trancada. Droga. Ele apoiou a testa no chão por um minuto, respirou fundo bem devagar, deu um pequeno impulso e conseguiu se sentar.

Ela o observou e fez o mesmo, se apoiando em sua bolsa, que continuava presa ao braço, para conseguir se sentar, depois olhou pra ele. "Era uma armadilha", ela concluiu, e agora eles provavelmente seriam mortos ou serviriam de isca para o resto da equipe.

Ele fechou os olhos, depois abriu e olhou pra ela. "Eu vou dar um jeito de tirar a gente daqui." Ele respondeu tentando manter a voz calma.

Chloe suspirou irritada e depois olhou pra ele. "Dá pra parar com isso?" Ela sussurrou com raiva. "Você não é responsável por mim, você não é o 'herói' aqui e se ainda não percebeu, você está preso do mesmo jeito que eu estou, então a menos que trabalhemos juntos, sem você ficar tentando bancar meu cavaleiro na armadura brilhante, é aqui que vamos ficar."

Ele a encarou por um momento. "Quer saber..." Ele balançou a cabeça, seu queixo tenso novamente. "Você acha que poderíamos deixar pra terminar essa conversa quando não estivermos mais em poder do que pode ser ou pode não ser a polícia alemã?" Ele sussurrou.

"Claro", ela falou revirando os olhos e se recostando na lateral do carro, desviando o olhar. "Vamos esperar que eles nos matem primeiro", ela resmungou.

"Fico feliz pela fé que você tem em mim", ele respondeu, desviando o olhar.

"O mesmo serve pra você", disse ela bruscamente.

"É... bem, desculpe se o meu nome não é Clark Kent."

"Tem certeza?" Ela falou se fingindo surpresa e olhando pra ele novamente. "Porque nesse momento você está agindo igualzinho a ele."

Ele olhou de volta pra ela, repleto de mágoa e raiva. "Se eu fosse ele já teria dado o fora daqui e deixado você, não teria?" Ele sabia que era golpe baixo e mesmo enquanto pronunciava as palavras sentiu um nó no estômago.

Ela sentiu seu peito apertar e seus olhos se estreitarem, as palavras foram cortantes, mas o que mais doeu é que o que ela mais gostava na relação que tinha com Oliver era que se sentia uma igual. Apesar do apelido que ele lhe dera há alguns anos, ela não era sua ajudante (sidekick), ela era sua parceira, eles eram um time. Pelo jeito, não eram mais. "Não se preocupe, esse dia vai chegar, onde você continua a ser o grande homem e eu a incapaz de fazer qualquer coisa sozinha. Serei apenas uma ajudante que fica fora das coisas importantes, como tomar decisões ou descobrir como sair de situações como esta. Não se esqueça de me proteger em toda minha incapacidade antes de sair."

"Que droga, Chloe", ele sussurou, mexendo a cabeça. "Certo. Você encontra um jeito de tirar a gente daqui." Ele se recostou na lateral do furgão, sentindo o peito doer enquanto desviava o olhar.

Chloe respirou fundo e com dificuldade enquanto também desviava o olhar, seu queixo tenso, suas mãos machucadas atrás das costas e ela ficou ali refletindo por um tempo, se lembrando de respirar e pensar, porque essa era a única coisa em que ela era boa.

Oliver fechou os olhos, deixando o movimento do veículo ajudá-lo a entrar em estado meditativo enquanto se concentrava em sua respiração e não na dor e na raiva que estava sentindo. Porque nenhuma das duas emoções iria ajudá-los a sair dali.

Ela mexeu os braços olhando para a frente do furgão, os guardas não podiam vê-los, mas não significava que não pudessem ouvi-los. Deixou a bolsa cair no chão, e a pegou em suas mãos, fazendo uma careta ao sentir as algemas cortando sua pele, mas conseguiu deixar a bolsa numa posição onde ela conseguiria abrir o ziper principal. Sua esperança era que tivesse trazido o canivete suíço que Lois lhe dera quando tinha onze anos.

Ao ouvir o suave barulho da bolsa caindo, ele abriu os olhos e viu o que ela estava tentando fazer, então olhou para os guardas, desconfiado, mas permaneceu em silêncio.

Mordendo seu lábio inferior, ela virou a cabeça enquanto tentava olhar por sobre o ombro dentro da bolsa enquanto a vasculhava com as mãos. Seu olhos se arregalaram quando ela encontrou o canivete, um sorriso apareceu em seus lábios. Chloe o tirou da bolsa e com muito cuidado para não deixá-lo cair ia escolhendo qual lâmina usar.

Ele ergueu as sobrancelhas e segurou a respiração quando viu o que ela tinha nas mãos. Olhou de novo para os guardas e depois de volta para Chloe.

Chloe fechou os olhos, se concentrando enquanto usava a lâmina menor, tentando encontrar a trava da algema, um solavanco do carro fez ela se cortar, ela apertou os olhos e a boca por um momento, ela tinha se cortado mas felizmente a lâmina não era muito afiada.

Oliver estremeceu involuntariamente. Ele mexeu o pé para chamar a atenção dela.

Ela conseguiu localizar a trava da algema e suspirou, abrindo os olhos enquanto se preparava para tentar novamente, pois por causa da posição das suas mãos esta seria a parte mais difícil. Foi quando ela viu o movimento no pé dele e franziu a testa olhando pra ele.

"Você está bem?", ele murmurou.

Ela lhe deu um olhar incrédulo e respirou fundo. "Tudo bem", murmurou de volta, abaixando a cabeça e relaxando os ombros enquando encontrava um jeito melhor de segurar o canivete, com cuidado para não tirá-lo da tranca. Ela só queria que ele parasse de tratá-la como se ela não pudesse lidar com as coisas, como se ela não pudesse lidar nem com um pequeno corte no braço. Ela especialmente desejava que ele parasse de olhar pra ela com aqueles olhos castanhos grandes e preocupados.

Ele encostou de volta no furgão, seu coração batendo um pouco mais rápido no peito enquanto observava ela tentando abrir as algemas, prendendo a respiração.

Ela mordeu o lábio novamente e de repente, sentiu a algema se abrindo. Seus olhos se arregalaram e ela respirou bem devagar, se virou, soltando um suspiro de alívio com as mãos livres. Virou pra ele, enquanto colocava as algemas no colo, para abrir as dele também. "Vira", murmurou.

Oliver respirou fundo, seu corpo tenso enquanto virava de costas pra ela, mantendo os olhos nos guardas. Se eles conseguissem se soltar teriam uma chance de pegar os guardas desprevenidos quando viessem tirá-los do veículo.

Chloe guardou suas algemas cuidadosamente dentro da bolsa, assim não fariam barulho contra o chão do carro e chegou mais perto de Oliver, mantendo as mãos o mais firme possível enquanto abria as algemas dele, guardando-as na bolsa também, junto com o canivete.

Ele se virou pra ela, encontrando os seus olhos por um breve momento, dando outro olhar preocupado em direção aos guardas, e depois observando ao redor para ver se encontrava alguma coisa para usar como arma. Como não encontrou nada, ele acenou em direção a bolsa estendendo a mão para pegá-la.

Segurando o olhar, ela o observou por um momento e fechou a bolsa o mais silenciosamente possível antes de passá-la pra ele, com cuidado para não deixá-la cair. Estava bem pesada agora, pesada o suficiente para acertar a cabeça de alguém com força.

Ele a pegou em silêncio, abriu o ziper e pegou o canivete de volta. Ele olhou pra ela de novo e fechou a bolsa, passando de volta pra ela com as sobrancelhas erguidas.

Assentindo, ela olhou pra ele novamente, enrolando as alças da bolsa em seu braço, até a bolsa ficar posicionada em sua mão direita. Agora os dois estavam armados, por assim dizer, mas havia três homens. Ela olhou para os guardas e de volta para Oliver e murmurou "Porta" e fez um pequeno movimento de empurrar, se eles pudessem acertar um deles com a porta assim que ela fosse aberta, provavelmente conseguiriam pegar os outros dois.

Oliver balançou a cabeça concordando, chegando perto da porta, posicionando os calcanhares de forma que pudesse se levantar imediatamente quando chegasse a hora. Eles podiam fazer isso. Eles podiam sair dessa vivos.

Chloe imitou a posição dele e respirou fundo, arregalando os olhos quando o carro parou. Ela ficou imóvel e olhou por sobre os ombros, em direção aos guardas. Eles estavam falando pelo rádio agora e a voz do outro lado pareceu... familiar, mesmo não conseguindo ouvir direito, mas não foi possível ter certeza.

Oliver olhou por sobre os ombros, também, e depois para Chloe, começando a se levantar quando os guardas saíram do veículo. "Pronta?", ele sussurrou.

Ela respirou fundo, se levantou e assentiu com a cabeça segurando a bolsa com força. "Pronta."

Ele acenou com a cabeça e se concentrou na porta novamente. Assim que ouviu ela sendo aberta, ele deu um passo pra trás e chutou o mais forte que conseguiu, o que acabou atingindo e nocauteando um dos homens.

Assim que a porta se abriu, Chloe pulou, pegando a bolsa e atingindo o mais forte que conseguiu a cabeça do segundo homem, o peso da bolsa aliado ao elemento surpresa, foi suficiente pra mandá-lo pro chão.

Oliver acertou o terceiro homem antes que ele tivesse a chance de levantar sua arma. Ele bateu a cabeça do homem contra o chão e se levantou. "Entra lá na frente", ele disse, olhando de lado para Chloe enquanto ele tirava as armas deles.

Chloe fechou a porta traseira do furgão e correu para o banco do motorista, ligando o carro enquanto Oliver recolhia as armas, ela deu uma olhada ao redor por um momento e franziu a testa, eles estavam à beira de uma estrada. Guardas o caramba, eles provavelmente seriam mortos ali mesmo. A estrada estava deserta então ela manobrou o carro para fazerem o caminho de volta. "Vamos!" Ela gritou para Oliver, a última coisa que eles precisavam era que um dos homens acordasse.

Pendurando as armas no ombro, ele entrou rapidamente no banco do passageiro, sentou e fechou a porta, tentado a falar pra ela atropelá-los. Ele jogou as armas no fundo do carro e se segurou no painel do carro enquanto ela começava a dirigir.

Eles não disseram nada durante muito tempo, mas quando Chloe começou a avistar casas e civilização novamente ela diminuiu a velocidade. Ela deu uma olhada para Oliver e depois começou a desenrolar as alças da bolsa de seu braço ao mesmo tempo que olhava a estrada.

"O que você está procurando?", ele perguntou olhando na direção dela.

"Meu telefone", ela respondeu, "Se ainda estiver funcionando, podemos usar o GPS e encontrar o caminho de volta."

Ele balançou a cabeça e esticou o braço pra segurar o volante enquanto ela procurava. "Bom trabalho lá atrás", ele falou sem olhar pra ela.

Ela deu uma olhada pra ele, tirou as algemas da bolsa e jogou no fundo do carro. "Você também", falou baixo, e pegou o telefone. Felizmente ainda estava inteiro. "Está funcionando."

"Que bom. Eu voto em ir pro hotel, arrumar as malas e dar o fora daqui", ele respondeu.

Chloe concordou e deixou o telefone no painel, assim podia seguir as orientações. "Dá uma olhada no porta-luvas, talvez tenha alguma coisa sobre eles, quem são ou pra quem eles trabalham."

Oliver ficou em silêncio, duvidando dessa possibilidade, mas, mesmo assim, fez o que ela mandou. Vasculhou o porta-luvas e olhou na direção dela. "Nada de útil."

Ela assentiu, mas não disse nada, apenas se concentrando em dirigir durante um longo tempo, depois olhou pra ele. "O que você acha de largarmos o carro em algum lugar e encontrar outro jeito de chegar ao hotel?"

"Acho que é uma boa ideia. Se ainda não souberem onde estamos hospedados, é melhor não deixarmos uma pista pra eles." Respondeu olhando pelo pára-brisa.

"Ok", ela checou o telefone de novo. "Tem uma estação de metrô a... três quilômetros. Podemos usar o metrô, então."

Oliver concordou com a cabeça permanecendo em silêncio.

Chloe deu mais uma olhada pra ele e voltou sua atenção para a estrada até encontrar a estação de metrô, encostando o carro ali perto. Ela tinha a sensação de que o vôo de volta seria ainda mais longo que o de vinda.

Ele respirou fundo e saiu do furgão lentamente, pegando sua carteira no bolso de trás. Feliz por ter lembrado de trocar alguns dólares por euros antes da viagem. Ele deu uma olhada na direção dela pra ver se ela estava seguindo ele enquanto entravam na estação.

Ela viu quando ele olhou pra ela e desviou o olhar rapidamente, não falou nada enquanto via ele comprar os bilhetes, inconscientemente esfregando os pulsos machucados pelas algemas.

Oliver olhou pra ela de novo, se assustando ao ver os machucados. Entregou um bilhete pra ela e seguiu para a plataforma sem falar nada.

"Obrigada", ela resmungou enquanto via ele se afastar. Ela não ia fazer nada de estúpido por agora, mas assim que descobrissem quem estava atrás deles e resolvessem esse problema, voltaria para Metrópolis.

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PRÓXIMO

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