Through a Glass, Darkly (8/12)

Resumo: Versão alternativa do episódio Pandora.
Autoras: chloeas e dl_greenarrow
Classificação: R
Original

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Oliver estacionou a moto no beco atrás da Watchtower de modo que quando o jovem Oliver chegasse, não faria perguntas sobre como a moto havia chegado até lá. Ele pegou o elevador, uma mão descansando ligeiramente contra o estômago. Sentiu um pouco de enjôo, além da dor, mas fez o possível para ignorar os dois, porque não tinha tempo para lidar com essas coisas. Elas simplesmente não importavam. Tinha um trabalho a fazer.

Não importa o que aconteça, você tem que continuar.

As palavras de Chloe soavam muito claras em sua mente. Não ia decepcioná-la novamente.

Indo até os computadores, ele bateu em algumas teclas e acessou as imagens da mansão e do complexo onde Zod e seus homens estavam hospedados. Havia instalado câmeras minúsculas em cada um deles para que eles pudessem dar uma olhada no que estava acontecendo.

Oliver respirou fundo, quando viu Mercy aparecer nas imagens da mansão. "A construção começará na próxima semana", ela falava com um homem que estava de costas para a câmera.

Ele não precisava ver o rosto do homem para saber quem era e ficou tenso involuntariamente.

"Excelente," Zod respondeu, assentindo ligeiramente em aprovação. "Bom trabalho, Srta. Mercer. Sua lealdade será recompensada."

Oliver fechou o punho ao ver Mercy e Zod, mesmo que uma pitada de incerteza pudesse ser percebida no rosto dela.

"Eu agradeço, Major."

***

Para sua surpresa, o jovem Oliver não exigiu muitas respostas dela no caminho para a Torre do Relógio, mas teve um pouco mais de dificuldade quando insistiu em chamar Dr. Hamilton para examiná-lo, usando o conselho do Oliver do futuro, ela não aceitou um não como resposta e enquanto estava entrando no carro após descer do apartamento de Oliver, Dr. Hamilton já estava a caminho.

Oliver tinha concordado em se encontrar com ela na Watchtower, uma vez que tivesse tomado banho e sido examinado pelo Dr. Hamilton, assim ela teve tempo para se reencontrar com o Oliver do futuro e perguntar-lhe o que devia fazer em seguida.

Ela não se surpreendeu ao vê-lo parado em frente ao computador principal, assistindo as imagens das câmeras que tinha instalado naquela semana, "Ele deve estar aqui em poucas horas", anunciou ela, deixando sua bolsa em um das cadeiras e indo até ele, “Conseguiu descobrir alguma coisa?"

"Pode-se dizer que sim", respondeu ele tristemente, olhando para ela. "A construção das torres começa na próxima semana." Ele inspirou profundamente e expirou devagar, passando a mão pelo cabelo. "Mercy acabou de informar Zod.”

Ela foi até o lado dele e franziu a testa, olhando seu rosto na tela, "Bem, isso nos dá uma semana para pará-lo."

Oliver balançou a cabeça levemente, esfregando a nuca. "Eu só quero que isso termine", ele murmurou.

O rosto dela ficou triste com essas palavras e estendeu a mão para acariciar as costas dele, o peito apertado de novo, essa era a maneira como ela se sentia quando estava perto dele, ele parecia tão cansado, como se quase não tivesse mais força para continuar, “Terminará logo."

Ele fechou os olhos, deixando a cabeça descansar sobre o peito, enquanto o toque dela o acalmava. "Promete?" ele sussurrou.

Sem pensar, ela chegou mais perto e ficou na frente dele, olhando para ele por um segundo antes de envolver seus braços em torno dele com cuidado, "Eu farei o meu melhor para ter certeza que sim", era o mais perto de uma promessa que ela podia fazer, ele já havia tido decepções suficientes, não precisava que ela quebrasse mais uma promessa.

Ele descansou sua testa contra a dela, respirando fundo enquanto seus braços se moviam para devolver o abraço. Instintivamente levou sua mão até o rosto dela. "Você sempre foi a mais forte de nós dois."

Apertando os lábios, ela olhou pra ele enquanto deslizava sua mãos ao lado dele, franzindo a testa e olhando para baixo quando sentiu sua mão molhada, seus olhos se arregalaram ao ver a mancha na camisa dele. "Oliver, você está sangrando." Ela olhou pra ele, assustada e em seguida deslizando seu braço pelo lado que não estava ferido, levando-o a subir as escadas. "Você precisa se deitar para eu dar uma olhada."

"Eu estou bem, Chloe." Ele falou enquanto ela o conduzia pelas escadas até a cama. "Eu não quero derramar sangue em sua cama."

"A cama é a última das minhas preocupações agora, Oliver", ela falou enquanto o ajudava a se sentar. "Mas se vai ajudar a se sentir melhor, eu vou pegar uma toalha."

Ele assentiu com a cabeça, observando-a atentamente. "Desculpe dar tanto trabalho." Ele lhe deu um olhar culpado.

Ela foi até a cesta de roupas que estava em um canto e voltou um segundo depois, colocando a toalha sobre a cama antes de gentilmente ajudá-lo a se deitar. "Tanto trabalho, voltando do futuro só para me proteger", ela falou com um sorriso.

Ele perdeu o fôlego com aquele sorriso, e não podia evitar em sorrir de volta. "Você vale à pena", ele sussurrou.

Ela sentiu seu rosto ficar quente, entre o olhar no rosto dele e as palavras, não havia muito o que fazer para evitar. Cuidadosamente ela sentou-se na cama ao lado dele, voltando os olhos para a camisa e quando já estendia a mão, ela parou e olhou pra ele. "Você se importa se eu..."

"Não", ele falou olhando pra ela, depois fechando os olhos.

Assentindo com a cabeça, ela levantou a camisa com cuidado, estremecendo. "Os pontos se abriram", ela disse franzindo a testa, levantando uma ponta da toalha para limpar ao redor da ferida. "Dr. Hamilton está com o outro Oliver agora, mas vou pedir pra ele vir pra cá quando terminar."

Oliver abriu os olhos para olhar pra ela, observando enquanto ela gentilmente limpava a ferida da melhor maneira possível. "Ele sabe?" perguntou incerto se ela havia explicado toda a situação a Emil. Ele sabia que Emil era um homem capaz de lidar com as mais estranhas situações, considerando que ele era o médico de toda a Liga da Justiça e já havia sido cúmplice de muitas outras estranhezas. Mas mesmo assim tinha dúvidas sobre como o médico reagiria ao conceito de viagem no tempo.

"Ele sabe que vocês são duas pessoas diferentes", ela respondeu, dando uma olhada pra ele antes de se voltar novamente para o ferimento. "E sabe que não deve falar de você para o outro, mas isso foi tudo o que eu lhe contei", Chloe ergueu as sobrancelhas. "Ele sabe fazer mais do que perguntas."

Dessa vez o sorriso nos lábios dele era de divertimento. "Acho que você sabe com manter todos na linha." Havia uma pitada de provocação em sua voz.

Sorrindo suavemente, ela encolheu os ombros e pegou seu telefone no bolso. "Estou fazendo o que posso."

"Está fazendo mais do que imagina."

Após uma rápida conversa com Dr. Hamilton, que ainda estava na Torre do Relógio, ela desligou o telefone e olhou para Oliver. "Ele já está quase terminando, estará aqui dentro de meia hora, e disse pra você não se mexer, nem mesmo se sentar."

Oliver suspirou e fechou os olhos por um momento. "Não temos tempo pra isso", ele falou baixinho. "Cada minuto que gastamos com essas coisas fúteis, é mais um minuto perdido quando devíamos estar parando Zod e Mercy."

Sem pensar, ela estendeu a mão e passou no cabelo dele. "Estamos observando tudo o que eles fazem e precisamos planejar a melhor maneira de invadir o complexo e atacar Zod, mas eu não sou boa na luta corpo-a-corpo, Oliver e você está ferido, entrar lá desse jeito só vai fazer com que sejamos mortos."

"Quando tudo isso acabar... você vai fazer ele te ensinar", ele falou baixinho. "O outro eu. Nunca se sabe quando vai precisar."

"Considerando que ele ainda fale comigo depois que tudo isso acabar", ela falou, sorrindo um pouco.

"Ele vai", murmurou. "Você é a única pessoa com a capacidade de chegar até ele", ele falou com seriedade.

Chloe balançou um pouco a cabeça e se moveu para deitar ao lado dele. "Não tenho certeza disso, na verdade não somos nem amigos próximos, Oliver, definitivamente não somos parecidos com você e sua Chloe."

"Nós também não éramos no começo", ele expirou lentamente, virando a cabeça para olhar pra ela. "Mas mesmo antes dela salvar minha vida..." Ele parou por um momento. "Eu sabia como éramos parecidos. E mesmo no começo, antes de Zod e do fim do mundo, eu sentia uma conexão com ela que eu tinha medo."

Ela sorriu um pouco com suas palavras e encolheu um ombro. "Foi por isso que você se apaixonou por ela."

Oliver olhou pra ela intensamente. "Exatamente", ele disse com muita certeza.

Ela sabia exatamente o que ele estava tentando dizer pra ela com o jeito que a olhava mas ela sabia que não era bem assim. O Oliver do presente nunca olhou pra ela daquele jeito e ela não esperava que algum dia ele olhasse, mas ela não queria falar nada disso para este Oliver, não queria que ele sentisse que tinha que provar alguma coisa pra ela então simplesmente sorriu em resposta.

Ele se apoiou em um cotovelo para olhar pra ela seriamente. "Quando eu estava no porão do Talon naquele dia, com Jimmy e Davis Bloom", ele passou a língua pelos lábios secos. "E ele estava falando com você no telefone. Quando eu percebi que você estava indo pra lá, eu fiquei apavorado. Apavorado como eu nunca havia ficado..." Ele fechou os olhos por um momento. "Porque eu tinha medo que ele te machucasse. Não importava o que ele fizesse comigo, ou mesmo com Jimmy. Eu estava preocupado com você."

Sentando-se, ela colocou outro travesseiro embaixo da cabeça dele e gentilmente fez ele se deitar novamente. "Eu acredito em você, Oliver, mas isso não significa que este Oliver se sinta do mesmo jeito", ela falou baixinho, franzindo a testa ao se lembrar que podia ter perdido mais do que Jimmy.

Ele estendeu a mão e tocou o rosto dela sem pensar. "Você não entende", ele falou baixinho. "Seu Oliver sou eu, Chloe. Ele é só um pouco mais novo, a única diferença é que ele não vai encarar o fim do mundo pelas mãos dos kandorianos."

Chloe encolheu um ombro, nem um pouco incomodada com seu toque. "Mas as coisas já estão diferentes, você estando aqui, o jeito como encontrei o outro Oliver, nós parando os kandorianos antes que possam fazer qualquer coisa, não é exatamente a mesma realidade, e as pequenas coisas fazem uma grande diferença, pelo menos, supostamente."

Oliver refletiu por um momento, concordando com a verdade em suas palavras, acariciando o rosto dela. "Então eu sinto muito por ele." Sua voz era suave.

Ela sorriu suavemente pra ele. "Obrigada."

Ele procurou os olhos dela. Eram tão familiares que ele queria poder mergulhar neles profundamente, e se perder ali para sempre.

Ela o olhou de volta e depois voltou a se deitar, sem saber o que fazer com o jeito com que ele olhava pra ela. "O que vamos fazer quando ele chegar aqui?"

"Eu tenho que ficar fora de vista", ele falou com tranquilidade. "E você tem que mexer com o sentimento de culpa dele pra fazê-lo ficar."

Fazendo uma cara, ela concordou. "Espero não ter que ir muito fundo nisso, você disse que ele já se sente muito culpado, não é?"

"Não vai ser difícil", ele falou gentilmente. "Só deixe ele saber com você se sente sozinha. Isso basta", isso ele sabia com certeza.

Chloe não havia realmente parado para pensar sobre isso, com certeza, se sentiu sozinha uma vez ou outra, mas não que era 'sozinha' e agora que ele mencionou, ela concordava, pelo menos até Lois voltar, mas mesmo agora, Lois estava tão obcecada tentando encontrar o Borrão, que só havia conversado com ela umas duas vezes.

"Eu posso fazer isso."

"Eu sinto muito que tenhamos deixado você", ele falou baixinho. "Não sabíamos que Clark tinha..." Ele fechou os olhos por um momento, fazendo uma pequena careta enquanto seu estômago latejava de dor. "Que ele tinha abandonado você."

"Você não tem nada pra se desculpar", ela respondeu acariciando seu braço, franzindo a testa preocupada com a careta de dor que ele fez. "E Clark está fazendo o que ele acha que tem que fazer."

"Ele está errado", murmurou, mantendo os olhos fechados. "Ele não deveria abandonar a única pessoa que sempre esteve ao lado dele", ele parou. "Você sacrificou tantas coisas por ele. Por todos nós. E acho que ele nem se dá conta disso." Sua voz ficou mais suave.

Franzindo um pouco a testa, ela balançou a cabeça, respirando fundo e olhando para sua mão sobre o braço dele. "Estou fazendo o que acho que é melhor pra todo mundo, Oliver, assim como todos os outros."

"Eu sei", ele sussurrou, sua respiração começando a ficar uniforme. "É como você é."

Chloe continuou acariciando o braço dele quando percebeu a mudança na respiração. "É como todos nós somos."

***

"Chloe?", umas duas horas mais tarde, o jovem Oliver saiu do elevador e entrou na Watchtower, olhando em volta com uma expressão confusa no rosto.

Ela não queria dormir, mas assistindo Oliver dormindo tão pacificamente, ela não se conteve. Quando ouviu alguém chamando seu nome, no entanto, ela se sentou imediatamente. "O quê?", ela respondeu baixinho, franzindo a testa e piscando quando olhou pra baixo, e ele ainda estava dormindo, ela sorriu ao ver o curativo limpo que cobria seu ferimento e pensou que não podia esquecer de agradecer Dr. Hamilton por ter passado por lá.

Não foi até ouvir seu nome sendo chamado novamente que ela percebeu que foi Oliver que a chamou, mas não este Oliver. Ela se levantou apressada, correu os dedos pelo cabelo e foi em direção às escadas, esperando estar apresentável.

"Belo equipamento que você tem aqui", ele falou ainda olhando ao redor enquanto ela descia. "Estou impressionado."

"Cortesia das Indústrias Queen."

Oliver se virou para ela, na verdade nem um pouco surpreso com a informação. "Você vai me dizer com o que precisa da minha ajuda?"

Ela respirou fundo enquanto descia até o último degrau, olhando pra ele. "Tem algumas coisas que eu não posso falar por enquanto", ela falou dando uma olhada para o alto das escadas antes de voltar a olhar pra ele.

Ele ergueu uma sobrancelha. "É mais ou menos igual a jogar detetive?", ele perguntou. "Porque já vou te falar, provavelmente foi o coronel Mostarda na biblioteca com um candelabro."

Sorrindo um pouco, ela inclinou a cabeça. "Senso de humor, já é um bom começo."

Oliver revirou os olhos. "Estou aqui. Com o que você precisa da minha ajuda?" Dessa vez sua voz era tranquila. Ele prendeu a respiração e foi se sentar em uma das cadeiras giratórias perto do terminal de computador, observando-a atentamente.

Caminhando até onde ele estava, ela se sentou de frente pra ele. "Já ouviu falar de Zod?"

Ele inclinou a cabeça de lado, franzindo as sobrancelhas. "Acredito que não."

Respirando fundo, ela se recostou na cadeira e lentamente, começou a explicar pra ele tudo o que ocorrera na 'Quinta-feira Negra' e sobre a conexão de Zod com Brainiac e, afinal, chegou ao fato de haver um clone de Zod na Terra com um exército de milhares, apenas esperando as torres serem construídas. "Não podemos deixar isso acontecer. Temos que parar Zod e impedir a construção das torres antes que seja tarde."

Oliver olhou pra ela por um longo momento, sentindo-se um pouco confuso com toda a informação. "Ok, primeiro, como você sabe de tudo isso? E segundo, onde exatamente, está Clark?" Ele balançou a cabeça.

"Clark está tentando encontrar outro jeito de resolver a situação sem ter que matar Zod e os outros, mas não acredito que vá conseguir", ela falou baixinho, descansando os braços sobre os joelhos e olhando pra ele. "E sobre como eu sei de tudo isso, essa é a parte que eu não posso te contar."

Ele ficou em silêncio, estudando-a. "Por que eu, Chloe? E os outros? AC? Bart? Vic? Dinah?"

"Eles também foram embora", ela falou baixinho, olhando pra ele.

Oliver piscou. "O quê? Como assim?"

"Eu não ouço falar deles desde o funeral de Jimmy." Não era mentira. Ela estava concentrada em encontrar Oliver e Lois, mas os outros não entraram em contato com ela também.

"E você e Clark não..." Ele engoliu em seco. "Clark também foi embora?"

Tudo o que ela fez foi confirmar com a cabeça, olhando pra ele.

Ele ficou arrasado, os olhos repletos de culpa. "Chloe. Eu sinto muito. Eu não sabia."

"Eu sei que não", ela falou calmamente, sentido-se mal em jogar mais essa culpa no ombro dele, mas pelo menos, parecia estar funcionando. Do jeito que o outro Oliver disse que funcionaria.

Ele fechou os olhos, passando a mão pelo rosto. "E o que fazemos então?"

"Nós matamos Zod", ela disse simplesmente, dando uma olhada em direção à escada novamente.

Oliver seguiu seu olhar, de repente parecendo inquieto. "Uh, ele não está lá em cima, está?"

Piscando, ela se virou pra ele, sorrindo um pouco com a pergunta. "Acredite, se estivesse, eu não precisaria mais da sua ajuda."

"Mas tem alguém lá." Não era uma pergunta. O jeito como ela olhava para as escadas não deixava dúvidas.

"Sim", ela respondeu com sinceridade, olhando pra ele. "E aconteça o que acontecer, você não pode ir até lá."

Oliver franziu a testa, voltando o olhar pra ela. Hesitante ele estendeu a mão e tocou o braço dela. "Você está com algum problema?"

Chloe ergueu as sobrancelhas um pouco, olhando pra ele, um pouco surpresa com seu toque e a preocupação em sua voz. "Não, não estou, mas isso é sério, Oliver, não dá pra imaginar o que pode acontecer se for até lá em cima."

Percebendo a gravidade em sua voz, ele concordou. "Ok, não vou subir as escadas." Ele prendeu o fôlego e expirou lentamente. "Então matamos Zod. Isso significa que primeiro precisamos descobrir onde ele está, certo?" Ele se levantou, esfregando a mão na nuca. "Temos alguma ideia de onde ele possa estar? Ou ao menos se ele está no Kansas?"

"Ele está em Smallville", ela falou cautelosamente, olhando pra ele. "Em um complexo não muito longe da Mansão dos Luthor."

Ele franziu a testa. "Você foi até lá?"

"Ainda não."

"Oh", ele parou. ""Essa é uma das coisas que você ainda não pode me contar."

Chloe apertou os lábios e concordou, parecia meio estúpido esconder os detalhes dele, mas se o outro Oliver achava que essa era a melhor maneira de conseguir que ele a ajudasse e matasse Zod, e que era importante que ele não soubesse do envolvimento de Tess, ela faria o possível para ocultar o máximo de detalhes.

Oliver correu a mão pelo cabelo pensativo. "Tudo bem. Então acho melhor pegar meu equipamento."

"Certo", ela franziu a testa. "Por acaso você não teria um de reserva, teria?"

Ele piscou ao ouvir a pergunta. "Como é?"

"Seu equipamento, você tem dois, certo? Quer dizer, o que acontece se um deles ficar... destruído durante uma luta?" Isso potencialmente seria um problema.

Ele a olhou com estranheza. "Eu tenho, mas você está tentando me dizer que aconteceu alguma coisa com o original?"

"Não exatamente", ela falou tranquilamente, olhando pra ele. "Mas essa é uma das coisas que você vai precisar esperar um pouco mais por uma explicação."

Oliver suspirou suavemente. "Tudo bem. Eu vou até a Torre do Relógio pegar o equipamento reserva", ele olhou pra ela. "Você tem certeza que está bem?"

"Tenho", ela confirmou, parando para observá-lo por um segundo. "Obrigada por confiar cegamente em mim, Oliver."

Ele parou, então assentiu com a cabeça e foi para o elevador.

Respirando fundo, ela o observou ir embora. Ela esperava algo mais dele, uma reação mais forte, mas então, ela teve que se lembrar que ele e o futuro Oliver eram duas pessoas completamente diferentes.

_________

Capítulo 9

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