Título: Escuridão
Resumo: Ollie foi sequestrado pelos parademônios em Salvation e ficou desaparecido por um mês, provavelmente em Apokolips. Ele volta um homem diferente. Como ele e Chloe vão lidar com isso?
Autora: ladygawain
Classificação: NC-17
Categoria: Angst/Romance/Drama
Dark Matter
--canção de penélope ou as marés
a escuridão se instala em muros e paredes,
mas o mar da escuridão chama e chama -- henry wadsworth longfellow, a maré cai
Ele não dorme bem.
Algumas noites, ela fica acordada observando os músculos de seu rosto, suas costas, suas pernas se contorcem enquanto ele murmura nomes que ela não consegue decifrar; sua testa se franze em uma careta de dor que mesmo as mais suaves mãos não conseguem afastar. Seus dedos se flexionam e se fecham ao redor de pescoços invisíveis, inimigos invisíveis.
---
Um vez ela estava cochilando e acordou com aqueles dedos apertados em volta de seu pescoço, o pulso batendo furiosamente na palma da mão dele, um grito silencioso em sua boca. Ela bate em seus ombros, em seu peito, qualquer lugar que ela possa alcançar até que finalmente ele desperta de seu sonho acordado e olha pra baixo para vê-la lutando por ar com hematomas roxos ao redor da garganta.
---
Ele chora.
Ele tem medo de tocá-la. Ela pode garantir. Alguns meses atrás - que parecem cem anos - dez minutos não se passariam sem um puxão no quadril dele, uma mão quente em seu ombro, um beijo suave no rosto mal-barbeado dele, os dedos dele brincando de esconde-esconde em seus cabelos.
Agora, não tem mais nada disso.
Uma vez ela cometeu o erro de esgueirar-se por trás dele, como ela costumava fazer, enrolando seus braços ao redor da cintura dele e pressionando o nariz em sua camisa fresca perfumada. Ele tem o mesmo cheiro; ela fecha os olhos e suspira.
Naquela época, as mãos dele teriam coberto as dela, os dedos se entrelaçado. Talvez ele levasse a palma de sua mão até a boca e beijasse; talvez ele se virasse e a beijasse.
Desta vez, ele endurece como se fosse tocado por uma corrente elétrica brutal. E no momento seguinte, ela percebe seu corpo batendo contra o duro chão, os cotovelos dele cavados dolorosamente em sua clavícula, e seus olhos ardendo de raiva - e medo cego.
---
Não é um medo que ela possa compreender. Isso a assusta.
Há escuridão também. Tão profunda que ela não consegue enxergar nada fora dela.
---
Quando ele percebe que é ela. Que ele não está preso naquele lugar sombrio novamente ele se afasta horrorizado.
Atrás da cabeça dela está sangrando. Ele vê o sangue, e ela vê o rosto dele molhado pelas lágrimas. Parece que ele nem percebe mais que está chorando, as gotas salgadas apenas pulam do canto de seus olhos.
É como uma canção de ninar: o Ollie que sorri, o Ollie que ri - não é esse Ollie que você vê, não mais.
Dói cantá-la.
Ela tenta falar pra ele que está tudo bem; mostra-lhe os cinco pontos que Emil deu em seu couro cabeludo. Que ela está boa como nova. Um pequeno golpe não é o suficiente para derrubá-la; que afinal de contas ela é a pessoa mais cabeça-dura que ele conhece.
Ele não ouve.
---
Ele faz questão de manter um metro de distância dela o tempo todo.
Ele não dorme mais na mesma cama.
---
O lugar sombrio não está em algum lugar longe dali. Está trancado dentro dele, mais profundo que todas as veias e artérias entrelaçadas - num lugar onde ela não consegue alcançar.
---
Isso a mata.
---
"Eu não sou bom... não o suficiente. Você não vê?"
Ele está gritando, berrando, coçando as mãos incontrolavelmente, os braços, qualquer pedaço de pele que consegue encontrar; e todo encolhido como uma bola no chão, com todo o apartamento em pedaços e cacos ao seu redor.
"Olha pra mim, Chloe. Apenas olha! Eu estou destruído. E você não pode consertar, entendeu? Eu não sou um maldito computador - ou - ou. Eu não sou n-nada."
---
Ele não vai deixá-la se aproximar novamente, e seus olhos estão inchados de chorar.
Finalmente, depois do que parece horas, ele permite que ela se aproxime e sente ao lado dele. Ela cuidadosamente, deita um braço ao redor do ombro dele. Ele se inclina ao seu toque.
E ela chora com ele, acaricia suas costas e deixa as lágrimas dele queimarem como ácido através de suas roupas.
---
Uma vez ele falou pra ela sobre cicatrizes. Ela está coberta por elas e mesmo naquela época, ele conseguiu enxergar seu coração, e toda vez que ele fez isso - ela era linda.
As dele, ainda não se tornaram cicatrizes, ainda são feridas sob sua pele lisa e dourada. Escondidas da vista, mas ela consegue vê-las se contorcendo por dentro, lutando para sair e consumir tudo.
Ele acha que eles - que tudo que ele viu e fez; tudo o que ele foi forçado a ver e fazer - que aquelas coisas o deixaram feio.
Mas não deixaram.
---
Ela gostaria de mostrar isso a ele.
---
Ele cai num sono leve em algum momento depois de ter gritado até ficar rouco e parar de tremer.
Ela envolve os braços ao redor dele num abraço apertado, muito apertado. Como se estivesse em uma maré em mar aberto, se ela não for cuidadosa, ele vai ficar a deriva e ela nunca mais conseguirá encontrá-lo - assim ela não o solta, nem um pouco.
Eu amo você. Ela sussurra as palavras, tão baixinho que elas mal encontram o ar.
---
Às 3:35 da manhã ela sente ele agitado, seus braços estão doloridos mas ela o segura firme.
Ela encontra seus olhos no escuro. Eles estão tão claros e lúcidos, e apaixonados. Por um segundo - mais que um segundo - é como se ela estivesse olhando para o Ollie.
Seu Ollie.
"Ollie?" Ela tem medo do que esperar.
Ele não diz uma palavra mas logo ela sente os lábios secos nos dela. Ela sente o gosto do sal, e do uísque, e de alguma coisa que é inteiramente dele.
As mãos dele se fecham atrás de sua cabeça, correm em círculos todo seu corpo abaixo, puxando as roupas até que suas costas nuas toquem o chão gelado, e a faz tremer. Ela não está fria no entanto.
Ele está sobre ela, nu.
Ela pode contar suas costelas, seus braços estão mais magros; sua pele está um pouco pálida - mas é o Ollie, seu Ollie.
Sua boca molhada está envolta em seu mamilo, fazendo cócegas em seu umbigo, sentindo seu sabor. Ela pode sentir sua língua mergulhando dentro dela com sôfrego calor e ela está olhando para o céu, através da clarabóia e vendo estrelas.
Os dedos dele estão firmemente pressionados em seus quadris, e ela está se empurrando para cima, suas mãos o puxando para perto de seu núcleo encharcado.
Ele está chupando e lambendo, mordendo e a envolvendo como se não pudesse ter o suficiente dela, como se estivesse pronto para engoli-la inteira.
E ela iria de boa vontade, contanto que ele não pare o que está fazendo.
"Deus, por favor não pára." Agora ela está implorando, sem pudor.
E em seguida os dentes dele se fecham ao redor de seu clitóris e seus gritos de prazer ecoam em toda a sala.
Ele rasteja por cima do corpo dela, e ela vislumbra a sombra de seu antigo sorriso; o inegável orgulho masculino de tê-la feito agir como boba no chão e ter perdido o controle completamente; ela não se incomoda ou se envergonha.
Ele a beija, ela sente seu próprio gosto na língua dele, terra e sal.
Ele levanta as pernas dela acima de seus braços e se empurra profundamente em um único mergulho que faz com que ela sinta os dentes tremerem e os olhos rolarem para trás da cabeça. Ele se sente ótimo dentro dela depois de tanto tempo, ela está se esticando para acomodar sua circunferência, e umedecendo mais a cada segundo.
"Ollie."
Ele se arrepia ao som do seu nome, as mãos se apertam nas coxas dela e ela ouve um gemido.
Os dedos dela se apertam em suas nádegas, unhas cravando em sua pele. Ela pode sentir os músculos ondulando em cada impulso.
Ela olha pra cima e o encontra observando-a quase sem piscar. É como se cada partícula de seu ser estivesse inteiramente focada nela.
Ele se senta e a leva junto, enrolando as pernas dela na cintura dele na posição mais íntima que ela já esteve em toda sua vida. Ela está tão perto dele que poderiam ser um corpo só; seus seios se esfregam para cima e para baixo no peito dele, os braços presos ao redor do pescoço, seus dentes puxando os lábios dele; coberta de suor, compartilhando o pouco fôlego com ele.
Ele pode ter perdido um pouco de peso mas ainda tem a força necessária para fazer todo o trabalho, erguendo-a para cima e para baixo em seu comprimento latejante, até a ponta e todo o caminho de volta.
Ele se afasta de sua boca e encontra o olhar dela. Suas pupilas estão dilatadas, quase pretas no escuro mas de um jeito diferente da completa treva. Há um calor, uma suavidade, e uma coisa que ela não imaginava ver - não ainda, pelo menos - esperança.
Ele olha pra ela e diz claramente, "Eu te amo, Chloe Sullivan."
Ela soluça.
É a primeira vez desde a primeira vez que ele lhe disse essas palavras. E daquela vez elas estavam irregulares e distorcidas, espremidas em milhões de fios e partículas de ar, e seguidas pelo absoluto silêncio.
Desta vez, ele estava bem ali; ela podia sentir o coração dele contra suas costelas, era como se estivesse esperando isso a vida inteira. E estava.
Ela encosta a testa contra a dele e olha profundamente dentro de seus olhos, "Eu te amo, Oliver - eu te amo muito."
Ela o beija suavemente, lentamente.
Ele sorri.
Ela aperta seus músculos ao redor do pênis. E esse parece ser o auge enquanto ele se empurra para dentro dela uma vez mais, e os dois estão gritando de alívio.
---
Algumas noites ele não dorme bem. Ela fica acordada para observá-lo.
Algumas vezes ela se inclina e beija sua têmpora, e diz suavemente, "Ollie."
Em algumas noites, ele acorda com o som e encontra os olhos dela, e a arrasta para dentro de seus braços; com tanta força, como se tivesse medo de soltá-la.
Outras noites, ele continua dormindo. Um pequeno sorriso aparece em seus lábios, ela roça seus cabelos, suas costas, e permite que a maré a faça dormir.
Fim
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Resumo: Ollie foi sequestrado pelos parademônios em Salvation e ficou desaparecido por um mês, provavelmente em Apokolips. Ele volta um homem diferente. Como ele e Chloe vão lidar com isso?
Autora: ladygawain
Classificação: NC-17
Categoria: Angst/Romance/Drama
Dark Matter
--canção de penélope ou as marés
a escuridão se instala em muros e paredes,
mas o mar da escuridão chama e chama -- henry wadsworth longfellow, a maré cai
Ele não dorme bem.
Algumas noites, ela fica acordada observando os músculos de seu rosto, suas costas, suas pernas se contorcem enquanto ele murmura nomes que ela não consegue decifrar; sua testa se franze em uma careta de dor que mesmo as mais suaves mãos não conseguem afastar. Seus dedos se flexionam e se fecham ao redor de pescoços invisíveis, inimigos invisíveis.
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Um vez ela estava cochilando e acordou com aqueles dedos apertados em volta de seu pescoço, o pulso batendo furiosamente na palma da mão dele, um grito silencioso em sua boca. Ela bate em seus ombros, em seu peito, qualquer lugar que ela possa alcançar até que finalmente ele desperta de seu sonho acordado e olha pra baixo para vê-la lutando por ar com hematomas roxos ao redor da garganta.
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Ele chora.
Ele tem medo de tocá-la. Ela pode garantir. Alguns meses atrás - que parecem cem anos - dez minutos não se passariam sem um puxão no quadril dele, uma mão quente em seu ombro, um beijo suave no rosto mal-barbeado dele, os dedos dele brincando de esconde-esconde em seus cabelos.
Agora, não tem mais nada disso.
Uma vez ela cometeu o erro de esgueirar-se por trás dele, como ela costumava fazer, enrolando seus braços ao redor da cintura dele e pressionando o nariz em sua camisa fresca perfumada. Ele tem o mesmo cheiro; ela fecha os olhos e suspira.
Naquela época, as mãos dele teriam coberto as dela, os dedos se entrelaçado. Talvez ele levasse a palma de sua mão até a boca e beijasse; talvez ele se virasse e a beijasse.
Desta vez, ele endurece como se fosse tocado por uma corrente elétrica brutal. E no momento seguinte, ela percebe seu corpo batendo contra o duro chão, os cotovelos dele cavados dolorosamente em sua clavícula, e seus olhos ardendo de raiva - e medo cego.
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Não é um medo que ela possa compreender. Isso a assusta.
Há escuridão também. Tão profunda que ela não consegue enxergar nada fora dela.
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Quando ele percebe que é ela. Que ele não está preso naquele lugar sombrio novamente ele se afasta horrorizado.
Atrás da cabeça dela está sangrando. Ele vê o sangue, e ela vê o rosto dele molhado pelas lágrimas. Parece que ele nem percebe mais que está chorando, as gotas salgadas apenas pulam do canto de seus olhos.
É como uma canção de ninar: o Ollie que sorri, o Ollie que ri - não é esse Ollie que você vê, não mais.
Dói cantá-la.
Ela tenta falar pra ele que está tudo bem; mostra-lhe os cinco pontos que Emil deu em seu couro cabeludo. Que ela está boa como nova. Um pequeno golpe não é o suficiente para derrubá-la; que afinal de contas ela é a pessoa mais cabeça-dura que ele conhece.
Ele não ouve.
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Ele faz questão de manter um metro de distância dela o tempo todo.
Ele não dorme mais na mesma cama.
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O lugar sombrio não está em algum lugar longe dali. Está trancado dentro dele, mais profundo que todas as veias e artérias entrelaçadas - num lugar onde ela não consegue alcançar.
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Isso a mata.
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"Eu não sou bom... não o suficiente. Você não vê?"
Ele está gritando, berrando, coçando as mãos incontrolavelmente, os braços, qualquer pedaço de pele que consegue encontrar; e todo encolhido como uma bola no chão, com todo o apartamento em pedaços e cacos ao seu redor.
"Olha pra mim, Chloe. Apenas olha! Eu estou destruído. E você não pode consertar, entendeu? Eu não sou um maldito computador - ou - ou. Eu não sou n-nada."
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Ele não vai deixá-la se aproximar novamente, e seus olhos estão inchados de chorar.
Finalmente, depois do que parece horas, ele permite que ela se aproxime e sente ao lado dele. Ela cuidadosamente, deita um braço ao redor do ombro dele. Ele se inclina ao seu toque.
E ela chora com ele, acaricia suas costas e deixa as lágrimas dele queimarem como ácido através de suas roupas.
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Uma vez ele falou pra ela sobre cicatrizes. Ela está coberta por elas e mesmo naquela época, ele conseguiu enxergar seu coração, e toda vez que ele fez isso - ela era linda.
As dele, ainda não se tornaram cicatrizes, ainda são feridas sob sua pele lisa e dourada. Escondidas da vista, mas ela consegue vê-las se contorcendo por dentro, lutando para sair e consumir tudo.
Ele acha que eles - que tudo que ele viu e fez; tudo o que ele foi forçado a ver e fazer - que aquelas coisas o deixaram feio.
Mas não deixaram.
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Ela gostaria de mostrar isso a ele.
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Ele cai num sono leve em algum momento depois de ter gritado até ficar rouco e parar de tremer.
Ela envolve os braços ao redor dele num abraço apertado, muito apertado. Como se estivesse em uma maré em mar aberto, se ela não for cuidadosa, ele vai ficar a deriva e ela nunca mais conseguirá encontrá-lo - assim ela não o solta, nem um pouco.
Eu amo você. Ela sussurra as palavras, tão baixinho que elas mal encontram o ar.
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Às 3:35 da manhã ela sente ele agitado, seus braços estão doloridos mas ela o segura firme.
Ela encontra seus olhos no escuro. Eles estão tão claros e lúcidos, e apaixonados. Por um segundo - mais que um segundo - é como se ela estivesse olhando para o Ollie.
Seu Ollie.
"Ollie?" Ela tem medo do que esperar.
Ele não diz uma palavra mas logo ela sente os lábios secos nos dela. Ela sente o gosto do sal, e do uísque, e de alguma coisa que é inteiramente dele.
As mãos dele se fecham atrás de sua cabeça, correm em círculos todo seu corpo abaixo, puxando as roupas até que suas costas nuas toquem o chão gelado, e a faz tremer. Ela não está fria no entanto.
Ele está sobre ela, nu.
Ela pode contar suas costelas, seus braços estão mais magros; sua pele está um pouco pálida - mas é o Ollie, seu Ollie.
Sua boca molhada está envolta em seu mamilo, fazendo cócegas em seu umbigo, sentindo seu sabor. Ela pode sentir sua língua mergulhando dentro dela com sôfrego calor e ela está olhando para o céu, através da clarabóia e vendo estrelas.
Os dedos dele estão firmemente pressionados em seus quadris, e ela está se empurrando para cima, suas mãos o puxando para perto de seu núcleo encharcado.
Ele está chupando e lambendo, mordendo e a envolvendo como se não pudesse ter o suficiente dela, como se estivesse pronto para engoli-la inteira.
E ela iria de boa vontade, contanto que ele não pare o que está fazendo.
"Deus, por favor não pára." Agora ela está implorando, sem pudor.
E em seguida os dentes dele se fecham ao redor de seu clitóris e seus gritos de prazer ecoam em toda a sala.
Ele rasteja por cima do corpo dela, e ela vislumbra a sombra de seu antigo sorriso; o inegável orgulho masculino de tê-la feito agir como boba no chão e ter perdido o controle completamente; ela não se incomoda ou se envergonha.
Ele a beija, ela sente seu próprio gosto na língua dele, terra e sal.
Ele levanta as pernas dela acima de seus braços e se empurra profundamente em um único mergulho que faz com que ela sinta os dentes tremerem e os olhos rolarem para trás da cabeça. Ele se sente ótimo dentro dela depois de tanto tempo, ela está se esticando para acomodar sua circunferência, e umedecendo mais a cada segundo.
"Ollie."
Ele se arrepia ao som do seu nome, as mãos se apertam nas coxas dela e ela ouve um gemido.
Os dedos dela se apertam em suas nádegas, unhas cravando em sua pele. Ela pode sentir os músculos ondulando em cada impulso.
Ela olha pra cima e o encontra observando-a quase sem piscar. É como se cada partícula de seu ser estivesse inteiramente focada nela.
Ele se senta e a leva junto, enrolando as pernas dela na cintura dele na posição mais íntima que ela já esteve em toda sua vida. Ela está tão perto dele que poderiam ser um corpo só; seus seios se esfregam para cima e para baixo no peito dele, os braços presos ao redor do pescoço, seus dentes puxando os lábios dele; coberta de suor, compartilhando o pouco fôlego com ele.
Ele pode ter perdido um pouco de peso mas ainda tem a força necessária para fazer todo o trabalho, erguendo-a para cima e para baixo em seu comprimento latejante, até a ponta e todo o caminho de volta.
Ele se afasta de sua boca e encontra o olhar dela. Suas pupilas estão dilatadas, quase pretas no escuro mas de um jeito diferente da completa treva. Há um calor, uma suavidade, e uma coisa que ela não imaginava ver - não ainda, pelo menos - esperança.
Ele olha pra ela e diz claramente, "Eu te amo, Chloe Sullivan."
Ela soluça.
É a primeira vez desde a primeira vez que ele lhe disse essas palavras. E daquela vez elas estavam irregulares e distorcidas, espremidas em milhões de fios e partículas de ar, e seguidas pelo absoluto silêncio.
Desta vez, ele estava bem ali; ela podia sentir o coração dele contra suas costelas, era como se estivesse esperando isso a vida inteira. E estava.
Ela encosta a testa contra a dele e olha profundamente dentro de seus olhos, "Eu te amo, Oliver - eu te amo muito."
Ela o beija suavemente, lentamente.
Ele sorri.
Ela aperta seus músculos ao redor do pênis. E esse parece ser o auge enquanto ele se empurra para dentro dela uma vez mais, e os dois estão gritando de alívio.
---
Algumas noites ele não dorme bem. Ela fica acordada para observá-lo.
Algumas vezes ela se inclina e beija sua têmpora, e diz suavemente, "Ollie."
Em algumas noites, ele acorda com o som e encontra os olhos dela, e a arrasta para dentro de seus braços; com tanta força, como se tivesse medo de soltá-la.
Outras noites, ele continua dormindo. Um pequeno sorriso aparece em seus lábios, ela roça seus cabelos, suas costas, e permite que a maré a faça dormir.
Fim
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krakas...gostei, curto o ollie com problemas e chlollie sex, é claro rsrs é uma boa medida de drama!
ResponderExcluirUau... simplesmente perfeita... o amor curando as feridas... linda, linda, linda...
ResponderExcluirUi, nossa!!!!!!
ResponderExcluirEstou sem palavras!!!!!
Surtante o chlollie sex!!!!!!!
Uma vez ele falou pra ela sobre cicatrizes. Ela está coberta por elas e mesmo naquela época, ele conseguiu enxergar seu coração, e toda vez que ele fez isso - ela era linda.
ResponderExcluirRomântica e hot
Vilm@
Ai, que LINDA!
ResponderExcluirSombria, angustiante, sex, emocionante, incrível!
Sim, essa fic é linda mesmo, adoro esse tom de tristeza que ela tem...
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