Beautiful Side Of Somewhere (6/6)

Título: O Lado Bom
Resumo: Universo 'Two of Us'. A história acontece seis meses depois de How Soon Is Now. Chloe e Clark são submetidos a um teste que nenhum dos dois pode passar. É um pouco mais sombria que as histórias anteriores, então estejam avisados.

Autora: newbatgirl
Classificação: PG-13
Anterior: Prólogo - Um - Dois - Três - Quatro - Cinco

Histórias Anteriores:

Two of Us

Shout Out Loud
Silver Lining
Question
How Soon Is Now
Want
Have

Metrópolis... Laboratórios QI... mais tarde naquela manhã...

"Talvez seja melhor irmos pra casa e deixar você descansar. Emil pode nos ligar se ele encontrar alguma coisa." Oliver sugeriu. Ele estava de pé enquanto ela estava sentada na mesa de exames do Dr. Hamilton, sua mão ao redor dela.

"Não, eu estou bem. Se ele tem uma explicação pra isso, eu gostaria de ouvir agora."

"Deve ter sido provavelmente a fadiga ou o stress da situação."

"Ollie, nós dois sabemos que é mais do que isso. Eu estive cansada e estressada antes mas conseguir... curar. Alguma coisa está errada. Precisamos que Dr. Hamilton descubra pra podermos arrumar."

Ele assentiu. "Eu tentei mandar todo mundo pra casa, mas eles insistiram em ficar. Estão na sala de espera."

"Até Clark?" ela perguntou, surpresa.

"E Martha. Ele está bem. Quase como novo."

Chloe assentiu. Embora Clark tivesse dito que estavam bem, o sentimento de culpa de sua inabilidade quando ele precisou ainda continuava.

Como sempre, Oliver a leu facilmente. "Ele não está chateado, sabe. Você precisa acreditar nisso. E ele vai ficar bem. Agora só precisamos que você esteja bem. Não fique se culpando por isso." Ele apertou a mão dela. "Por favor."

"Vou tentar", ela finalmente concordou.

A porta se abriu e Dr. Hamilton entrou, prancheta na mão, e fechando a porta atrás dele.

"Chloe, Oliver", ele assentiu pra eles. "Eu tenho que dizer, vocês mantém as coisas interessantes por aqui."

"Não queremos que você fique entediado", Oliver respondeu inexpressivamente. "Então, você tem alguma teoria sobre o que está acontecendo com o poder de Chloe?"

"Ah, sim, eu tenho uma teoria, mas primeiro eu tenho algumas perguntas." Ele esboçou um sorriso para Chloe. "Pronta pra respondê-las?"

Ela encolheu os ombros. "Lógico, pode começar."

"Você mantém as consultas médicas da equipe em dia, certo."

"É claro, eles não são capazes de fazer isso sozinhos." Ela sorriu quando Oliver pareceu um pouco ofendido.

Dr. Hamilton assentiu. "Foi o que eu imaginei. Então... o último check-up de Victor quando foi?"

"13 de março." Chloe respondeu automaticamente.

"Certo, e do Bart?"

"5 de abril."

"AC?"

"18 de fevereiro." Chloe franziu a sobrancelha. O que isso tinha a ver com seus poderes?

"Certo, e do Oliver?"

"7 de janeiro mas ele tem um exame de novo para um teste de stress no dia 30 de abril."

"Correto. E sua última menstruação foi quando?"

"Uh..."

"Foi o que eu pensei."

Chloe piscou, e sentiu suas bochechas começando a queimar.

Oliver olhou pra ela confuso. "O que está acontecendo?"

"Aparentemente você está tão focada nos outros, que você esqueceu de prestar atenção a alguns detalhes sobre sua sua própria saúde. Então, Chloe, alguma ideia?" Dr. Hamilton pressionou, sorrindo.

Chloe mordeu o lábio inferior, correndo um calendário em sua cabeça. Não era possível, era? Como ela podia ser tão distraída? "Duas semanas atrás, talvez três..."

"O que isso tem a ver com ela não ser capaz de curar Clark?" Oliver perguntou impaciente.

"Bom, eu não vou fingir que tenho todas as respostas sobre a bioquímica única de sua esposa, Oliver, mas minha melhor teoria é que seu poder não está funcionando porque seu corpo está direcionando toda a energia para proteger a ela e o bebê."

"Bebê?" Oliver repetiu.

"Sim, bebê. Chloe está com quase seis semanas de gravidez."

"Você tem certeza?" Chloe sussurrou, seus olhos fechados porque a sala estava começando a rodar.

"Bioquímica única ou não, ainda há dois resultados possíveis para esse tipo de exame de sangue. Eu verifiquei. Algumas vezes. É algo sobre o qual eu não queria estar errado, acredite."

Chloe abriu os olhos. "Dr. Hamilton, você poderia---?"

Ele a interrompeu erguendo a mão. "Eu sei, eu volto em alguns minutos." E ele havia saído antes que um dos dois pudesse dizer alguma coisa.

Lentamente, hesitantemente, Chloe se virou para Oliver. Ele parecia - por falta de uma palavra melhor - chocado. Pior do que quando ele acidentalmente acertou uma flecha com taser em seu próprio pé. Muito pior.

"Você não fazia ideia?" ele sussurrou.

Ela balançou a cabeça. "Eu acho que perdi a noção das datas. Eu tenho estado distraída..."

"Em algum momento, eu vou ficar triste com você por trabalhar tanto e não se cuidar tão bem quanto cuida de nós.. mas vamos ter um bebê!" Ele pegou o rosto dela em suas mãos e a beijou. Com força. Até que os dois estivessem sem ar. Quando ele se afastou, o sorriso em seu rosto era enorme. "Nós vamos ter um bebê!"

Ela riu, e então caiu em si. "Ai meu Deus, isso é real? Porque se for, nós não vamos ter um bebê, Ollie, nós vamos ter os bebês."

Se é que era possível, seu sorriso estava maior. "Você acha que é?"

Chloe pensou em seu tempo no futuro, com Connor e Moira. "Eu acho... Eles pareciam ter uns vinte ou vinte e um anos então agora seria o tempo certo. É difícil não ter certeza da idade deles."

"E é por isso que eles não nos contaram."

"Mas se for, não podemos dizer nada ainda.. Eu acho que é muito cedo para o Dr. Hamilton poder dizer se teremos gêmeos, teríamos que explicar como sabemos... e o fato é, nós realmente não sabemos, não com certeza, se é."

"Nós sabemos disso: nós fizemos um bebê!" Ele exclamou e a beijou novamente. Então passou os braços ao redor dela e a abraçou com tanta força que a levantou da mesa de exames. "Nós fizemos um bebê!" ele disse, quase gritando dessa vez.

"Pelo menos um!" ela exclamou em resposta, rindo enquanto ele a girava na sala muito pequena para esse tipo de coisa. Quando seu pé derrubou alguns papéis e livros da mesa próxima, ele não parou.

A porta se abriu e Dr. Hamilton apareceu. "Vejo que finalmente vocês estão bem. Parabéns. Estou feliz que seja uma boa notícia para os dois."

Oliver colocou Chloe de pé na frente dele, mas manteve os braços ao redor dela. "Isso é mais do que uma boa notícia. Essa é a melhor notícia na história das notícias."

Chloe bufou, oscilando um pouco. "Bem falado, querido."

Dr. Hamilton se aproximou, ainda sorrindo. "Antes de continuarmos, eu queria que você soubesse que uma vez que não sou obstetra, eu vou chamar alguém que eu confio pra trabalhar comigo durante a gravidez de Chloe. Ela vai precisar de um especialista, mas eu tenho certeza que vocês dois querem que eu fique informado de qualquer... mudança que possa acontecer. Vocês concordam com isso? Eu posso dar uma lista de nomes pra vocês amanhã."

"Contrate cada obstetra que você encontrar. Eu pago." Oliver respondeu, e Chloe podia perceber o quanto ele estava animado.

Ela balançou a cabeça. "Um obstetra só está ótimo", ela assegurou Dr. Hamilton.

"É um pouco cedo pra dizer a data certa do nascimento mas eu vou tentar, dado o que Chloe disse sobre seu último ciclo. E o mais rápido que conseguirmos alguém como obstetra dela, decidiremos quando fazer o primeiro ultrassom. Vamos precisar conversar sobre vitaminas, alimentação, e todo o resto. Ainda é muito cedo para... você não está ouvindo uma palavra do que eu estou dizendo, não é Oliver?"

Chloe virou a cabeça pra olhar pra ele. Com certeza, ele ainda estava sorrindo, mas seus olhos estavam vidrados.

"Não", ele disse, balançando a cabeça. "Nenhuma palavra. Eu tenho certeza que o que você está falando é importante e eu vou querer saber disso tudo então eu sugiro que você escreva tudo pra mim, mas agora, eu só quero contar pra todo mundo. Eu posso contar pra todo mundo?"

"Não pergunte pra mim." Dr. Hamilton deu risada, acenando em direção a Chloe. "Pergunte a ela."

Oliver se virou pra ela ansioso. "Podemos contar pra todo mundo?"

"Quem?"

"Agora, eu estou pensando em cada pessoa que conhecemos mas podemos começar pelas que estão na sala de espera."

Chloe sorriu e assentiu. "É claro."

Ele a beijou novamente. "Eu volto já", antes de correr para fora da sala em uma assustadoramente boa, e nada intencional imitação de Bart.

"Ele está animado", ela disse ao Dr. Hamilton, mas nem havia necessidade.

"Eu estou vendo. Eu mandei um e-mail pra você com uma lista de comidas a serem evitadas - incluindo café e álcool - e também algumas vitaminas pré-natal. Você tem que se cuidar, pela saúde do bebê. Isso significa pelo menos oito horas de sono por noite", ele disse firmemente, e acrescentou. "Seguidas. E nada de pular refeições, não trabalhar muito. E nada de riscos desnecessários. Embora eu ache que fosse melhor eu dar esse último aviso aos seus amigos assim eles podem reforçar. Eu ligo pra você amanhã com os nomes dos obstetras. Você tem preferência que seja homem ou mulher?"

"Na verdade não. Só se certifique que seja alguém em quem possamos confiar e que não seja muito conhecido."

A porta da sala se abriu novamente e toda a Liga apareceu no batente. Todos os duzentos quilos de super bem treinados, amplamente indisciplinados, na maioria super-poderosos musculosos, olhando pra ela ansiosamente.

"Bem pensado", respondeu Dr. Hamilton. "Eu vou anotar isso."

"Oi, pessoal. Vocês podem vir aqui? Precisamos falar uma coisa pra vocês", ela disse nervosa enquanto todos entravam, incluindo Martha, que Oliver colocava a frente do grupo, mais perto de Chloe.

"Nós achamos que alguma coisa estava acontecendo já que Oliver não fala coisa com coisa." Victor respondeu. "Achamos que era pela sua perda de poderes. Mas como isso afetou Ollie também?"

"Eu estou grávida", ela falou sem rodeios e todo mundo congelou.

"Isso afetaria", Victor respondeu com os olhos arregalados.

"É", AC concordou.

"Ah não!" Chloe disse, cobrindo o rosto com as mãos. "Eu não queria falar de uma vez desse jeito. Eu queria explicar um pouco mais..."

Carter balançou a cabeça. "Acredite, nós sabemos como acontece, você não precisa nos explicar."

Dinah riu entredentes. "E conhecemos vocês dois."

Chloe abaixou suas mãos e Oliver passou seus braços ao redor dela, o sorriso que ele exibia ameaçando dividir o rosto dele em dois.

Martha estava chorando enquanto se aproximava para abraçá-la. "Parabéns aos dois, isso é formidável. É a notícia que precisávamos depois de tudo o que aconteceu. Um bebê."

Os abraços e cumprimentos se seguiram, e Chloe começou a se sentir um pouco tonta enquanto passava de braço em braço.

Clark se virou para Dr. Hamilton, que estava num canto da sala, longe do mar de gente. "É por isso que os poderes dela não funcionaram?" ele perguntou.

"Essa é minha teoria e faz sentido. O corpo dela está protegendo o bebê. Está guardando toda a energia pra isso, como deveria."

"Um bebê na Liga... wow." Bart disse. "Isso é maluco."

Chloe nem percebeu que estava chorando quando J'onn enxugou as lágrimas de seu rosto e disse. "Você vai ser uma mãe maravilhosa." Ele se virou para Oliver e apertou sua mão. "E você vai ser muito divertido." Pelo olhar no rosto de Oliver, Chloe podia afirmar que ele não sabia como receber o comentário de J'onn mas continuou sorrindo. Aparentemente nada podia estragar seu humor.

Houve o som de um bip e Dinah e os rapazes procuraram em seus bolsos mas não encontraram a origem do barulho. Só quando Chloe checou sua bolsa foi que ela percebeu que era o celular dela. Ela não havia usado o telefone nos últimos dis dias, então nem lhe ocorreu checar.

Ela franziu a testa ao ver o display. Treze chamadas perdidas. Todas de Lois. "Droga."

Chloe abriu o telefone. "Ei... Lois", ela disse contente.

"Não vem com 'ei Lois' pra cima de mim. Eu estou tentando falar com você e seu bando de lunáticos que vestem couro há horas. Vocês não atendem seus telefones? O que está acontecendo?"

"É realmente uma longa história, Lois, mas está tudo bem agora. Como você está?"

"Ainda presa em Gotham por causa dessa maldita neblina. Tem alguma coisa muito errada com essa cidade. O que aconteceu aí?!! Está todo mundo bem?"

Chloe sorriu para os outros. "Está todo mundo bem agora. Fique calma. Nós explicaremos tudo quando você chegar em casa."

Clark de repente entrou em pânico. "Ah não, ela é a última a saber das novidades. Ela odeia isso!"

Todo mundo da sala olhou pra ele e Chloe tentou cobrir o telefone mas era muito tarde.

"Eu sou a última a saber quais novidades?" Lois gritou pelo telefone.

Chloe olhou ao redor da sala para seus amigos. E agora? Ela não queria fazer isso pelo telefone mas parecia que não teria opção...

"Chloe!!! O que está acontecendo? Me conta!"

Oliver sorriu pra ela, pegando o telefone de sua mão e levantando-o. "Certo, pessoal, vocês ouviram a moça..." Os outros assentiram entendendo.

Em uníssono, todos gritaram "NÓS VAMOS TER UM BEBÊ!!!"

*****

Metrópolis... Torre do Relógio... Mais tarde naquela noite...

Oliver levantou a camisola de Chloe até a cintura e colocou a mão sobre sua barriga, traçando linhas ao redor de seu umbigo. Em seguida sobre os ossos de seus quadris e de volta.

"Você planeja fazer isso por muito tempo?" Chloe perguntou, levantando a cabeça dos travesseiros. "Porque eu estou tentando ler aqui."

Oliver ergueu os olhos para encontrar os dela e ela deitou o livro sobre gravidez sobre o peito. Era um da dúzia de livros sobre gravidez, nascimentos, e criação que ele mandou sua assistente comprar e mandar para a Torre do Relógio antes mesmo que eles voltassem do laboratório.

"Aí diz o tamanho que o bebê tem agora?" Bebê ou bebês, ele pensou. Mesmo que tivessem concordado em se referir como um bebê por agora, ele não podia deixar de sentir que na verdade não era. Esses eram seus gêmeos.

"Pequeno, do tamanho de grãos de arroz."

"Wow", ele respondeu, acariciando a barriga dela novamente. "Isso é fantástico."

"Seremos capazes de ouvir o batimento cardíaco em algumas semanas."

"Batimento ou batimentos", ele a corrigiu e ela sorriu.

"Certo. Mas vamos esperar pra ver."

Ele beijou sua barriga, então franziu a testa. "Você é muito pequena."

"Como é?"

"Você é pequena, minúscula mesmo."

"Se você está tentando me deixar complexada com a minha altura..." ela começou.

"Não só sua altura... você inteira. Como você vai carregar um bebê, ou dois? Não tem espaço em você", ele disse olhando pra ela de cima a baixo.

Normalmente, a forma pequena de Chloe não era problema pra ele. Ela cabia em seus braços muito bem e tudo mais - absolutamente tudo mais - nela era do tamanho certo. Mas agora ele realmente não tinha ideia de como ia ser.

Chloe riu pra ele. "Agora que você está pensando nisso? Talvez você devesse ter pensado sobre isso antes de me engravidar com essa sua altura toda."

"Oh Deus, e se eles forem todos altos como eu?" Oliver sussurrou. Droga, ele realmente devia ter pensado nisso antes. Sua mente voltou para Moira e Connor. Eles eram altos. Droga.

Chloe estava dando risada dele agora. "Chloe, é sério! Isso é importante. E se não for seguro pra você?"

Chloe estendeu a mão e correu os dedos no cabelo dele. "Oliver, calma. Vai ficar tudo bem. Mulheres do meu tamanho tem bebês o tempo todo. Dr. Hamilton e o médico do bebê vão monitorar meu peso para ter certeza de que está tudo bem. E, para o bem ou para o mal, meu corpo vai se esticar para criar espaço. Eu devo admitir que não é algo que eu espero ansiosamente mas vai acontecer e vai ficar tudo bem. Confie em mim."

"Você não está com medo?"

"Aterrorizada", ela respondeu.

"Mas não parece. Você está tão calma."

Ela apontou para o livro em seu peito. "Esse é o terceiro que eu leio desde que chegamos em casa. É assim que estou me acalmando."

"Pesquisa", ele respondeu. Claro. "Então, o que está te assustando mais?"

"Agora? O trabalho de parto não parece muito agradável."

"Eu vou estar lá com você. Eu vou usar o colete anti-balas que você mandou fazer pra mim, mas eu vou estar lá."

Ela bateu nele com o livro e deixou-o cair no chão.

"Mais alguma coisa?" ele perguntou, seus dedos ainda fazendo círculos na pele suave de sua barriga.

"Bom..." ela hesitou.

"O quê?" ele pressionou.

"Bom, como eu disse, gêmeos ou não, meu corpo vai mudar... muito. Eu meio que estou com medo de você não gostar."

"Por que você pensaria isso?"

"Ollie, você está acostumado a me ver desse jeito. Em alguns meses eu vou parecer ter engolido uma melancia, talvez duas. Você não pode dizer que ainda vai me achar sexy."

Ele imediatamente imaginou Chloe grávida, imensamente grávida, com seus bebês. Na mesma camisola que ela estava usando agora, mas com um grande e redonda barriga, com a mão ao redor dela. Seu corpo inteiro endureceu. Ele se sentiu mais quente e seu peito ficou apertado. Ele tinha que espantar os pensamentos e voltar para o presente.

"Isso não vai ser nenhum problema."

"Como você pode ter certeza?"

"Acredite em mim, isso não vai ser um problema."

"O que você quer dizer?" ela perguntou, aparentemente ainda duvidando.

Em um movimento rápido, Oliver cobriu o corpo dela com o dele, se encaixando entre seus joelhos, o resultado de sua imagem mental se pressionando ereto contra ela. "Não vai ser um problema porque eu acabei de imaginar você grávida e foi isso que aconteceu."

Chloe riu envergonhada e pressionou os quadris contra ele. "Oh... mas isso é uma imagem mental. E se a realidade for diferente?"

Oliver a beijou, um profundo e longo beijo que a fez gemer e resfolegar quando ele se afastou, as mãos dele correndo em seus quadris e suas coxas. "A realidade vai ser muito melhor porque você vai estar... grávida... com nossos bebês. O que poderia ser mais bonito e sexy do que isso? Eu acho que vou ter dificuldade em tirar minhas mãos de você." Ele se afastou por um momento. "Esses livros que você leu dizem que sexo está tudo bem, certo?"

Ela sorriu contra sua boca. "Está tudo bem, embora eu vá ficar maior, vamos precisar pensar em algumas posições mais criativas."

"Isso não vai ser um problema. Nós sempre fomos muito criativos... Por exemplo..."

Mais tarde, quando sua calça de pijama e a camisola dela se juntaram ao livro que estava no chão perto da cama deles, e os dois estavam deitados um nos braços do outro, saciados e sonolentos, Oliver não conseguia acalmar sua mente. Ele começou a pensar no quanto Lex havia chegado perto de destruir a razão de sua vida, seu presente e seu futuro. As coisas precisariam mudar. Ele precisava encontrar um jeito de manter Lex longe de Chloe, especialmente agora.

E ele precisava fazer Chloe e o resto da equipe concordar com isso.

Não ia ser fácil.

Achando que ela estava dormindo, ele arrumou seu corpo na cama, colocando a cabeça sobre a barriga dela. Ele deu um beijo em sua pele embaixo de seu umbigo, e então um segundo, para o caso de serem gêmeos.

Ele sentiu os dedos dela se movendo em seu cabelo. Aparentemente ela não estava mesmo dormindo.

"Ollie?"

"Sim?"

"Estou feliz que isso esteja finalmente acontecendo. Eu quero fazer isso por você. Quero te dar a família que você merece."

"Sidekick, nós já temos uma família. Agora só estamos aumentando."

Os dedos dela ficaram imóveis em seu cabelo. "Você está certo."

"E você achando que não ia me dizer isso com frequência."

Fim.

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Leia a sequência: Nightblindness

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