Resumo: Universo 'Two of Us'. Lex Luthor quer uma coisa que já tem dono e ele está disposto a esperar. A história é escrita do ponto de vista de Lex. Se passa um mês após os acontecimentos de How Soon Is Now.
Autora: newbatgirlClassificação: PG-13
Histórias Anteriores:
Shout Out Loud
Silver Lining
Question
How Soon Is Now
Metrópolis... Museu de Arte De Metrópolis... Tarde da Noite...
Ela está usando dourado. Um daqueles vestidos apertados Herve Leger que as atrizes subnutridas de Hollywood usam. Ela o preenche de um jeito que nenhuma outra consegue. Ele abraça cada curva, modela cada contorno.
A cor não deveria combinar com sua pele pálida. Qualquer estilista saberia que a combinação não ficaria boa para as câmeras.
Mas, pelo contrário, o tecido dourado ilumina sua pele, olhos e cabelo e ela brilha sob os flashes. Ela se destaca contra o preto do terno dele, e a sombra do bronze de sua gravata.
De todos os jeitos que Lex já imaginou Chloe, vestida em uma roupa no valor de $5.000 e enrolada em um dos braços de Oliver Queen no evento de um museu, não era um deles.
Pelo menos não até dois meses atrás, quando seus investigadores começaram a enviar fotos dos dois andando juntos por Metrópolis.
As primeiras fotos o pegaram de surpresa e Lex se orgulhava de nunca ter sido surpreendido. Da última vez que havia checado, Oliver Queen estava tentando impressionar com seu novo comportamento - algum tipo de auto-punição após anos de putaria - e Chloe Sullivan era uma viúva de luto. Lex até sabia que Oliver havia tido um caso com a prima bocuda de Chloe - Lois Lane - mas isso já fazia um certo tempo.
Depois de superar a surpresa inicial, Lex havia imaginado todos os cenários possíveis que explicassem as fotos, ou pelo menos, a maioria delas.
Oliver estava cansado das insípidas modelos de lingerie e decidiu fantasiar com a garota do interior?
Lex não podia culpá-lo. Ele havia se apaixonado pela ideia e se considerava muito melhor que Queen.
Na verdade, Chloe Sullivan já era muito melhor que Queen, se Lex estivesse se lembrando corretamente. Mas não era atraente. Talvez ela finalmente tenha se cansado de sua triste vida de segunda melhor repórter em uma cidade implacável e tenha decidido dar um uso melhor ao seu corpo. E colocar os olhos no primeiro bilionário fraco que encontrasse.
Agora isso sim era novidade. Hipócrita, Chloe sempre havia dito que o dinheiro de Lex não importava e agora ela estava transando com Oliver Queen pelo dele. Bom, todo mundo tem um preço, especialmente aqueles que vivem dizendo que não têm. Chloe Sullivan não era nenhuma exceção.
Era uma vergonha porque até onde Lex sabia, ela era inestimável e Oliver Queen jamais seria capaz de apreciar isso.
Foi por essa razão que Lex continuou vigiando Chloe Sullivan afinal. Ela era muito valiosa para ser perdida. Sua habilidade de cura, uma vez que fosse devidamente aproveitada e compreendida poderia ser a descoberta do século feita por Lex. Um poder sem precedentes. E, eventualmente, seria dele.
O problema com Chloe Sullivan, no entanto, era que ela tinha o péssimo hábito de deslizar entre seus dedos com a ajuda de seus estranhos amigos poderosos, sua inteligência, e sua sorte. No final, ele a teria novamente, quando os amigos estivessem distraídos ou quando sua sorte acabasse. Até que isso acontecesse, ele seria paciente. Lex não era nada mais do que paciente quando se tratava de coisas valiosas como Chloe Sullivan.
E ele estava sendo, até ver as primeiras fotos dela com Queen.
No parque. Do lado de fora do prédio dele. Fora do apartamento dela. Numa lanchonete. No carro dele. Até no aeroporto, pronta para viajar com ele para Gotham por causa dos negócios. Beijando, de mãos dadas, se tocando. Sem guardar segredo. Tudo às claras como se o relacionamento não tivesse ligação com os negócios.
E essas coisas na maioria das vezes, pela experiência de Lex, eram negócios.
Oliver Queen de todos os homens.
Bem, Chloe sempre gostou de seus homens altos, bonitos e inteligentes. E diferente de Clark, Oliver podia lhe comprar todas as roupas, calçados, computadores, e qualquer outra coisa que ela quisesse. Ele podia vesti-la em roupas caras e fazê-la pensar que não era mais a garota do interior com um segredo que apenas poucos saberiam apreciar.
Lex se arrastou de volta para o presente. De volta à noite de abertura da nova exposição do Museu de Arte de Metrópolis. A noite onde eles pediam aos ricos e amantes da arte por doações antes de deixar a massa entrar. O Museu havia gasto uma pequena fortuna com vinho, canapés e música na esperança de arrecadar uma grande fortuna prometendo investi-la no museu. Os ricos iriam passar a noite sendo fotografados para as colunas sociais enquanto fingiam conhecer alguma coisa de arte, o que Lex considerava patético. Pelo menos as massas vinham apreciar as telas, não tinham que fingir.
Lex observou Chloe dar um sorriso a Oliver entre uma breve conversa com outros convidados. Um sorriso aparentemente genuíno. Em seguida correu a mão pelas costas dele.
Lex tinha que reconhecer. Ela parecia uma profissional. Talvez tenha perdido sua chance. Ela deveria ter sido uma profissional. Seria muito diferente do que ela está fazendo agora?
Uma olhada para Oliver e Lex podia dizer que ela o tinha na palma da mão. Fantasia com a garota do interior ou não. Ela estava fazendo-o acreditar que ele era o único homem do mundo.
Mas então, em certo momento, até Lex havia acreditado em Chloe Sullivan. Naquele verão, quando ele a manteve viva e a salvo de seu pai, Lex havia brevemente acreditado que Chloe Sullivan era diferente. Ele havia ido longe em sua fantasia com ela. Com aquele corpo pequeno e cheio de curvas agora envolvido em dourado. Com aquela boca e as coisas que ela poderia fazer pra ele. Por um breve momento, ele havia acreditado que ela era diferente. Altruísta, honesta, corajosa, leal.
Ela tinha um jeito de fazer você acreditar nessas coisas. Ela sorria e você queria que tudo que ela dissesse fosse verdade. Ou ela estreitava aqueles olhos e te desafiava a provar que não eram.
Agora, no entanto, Lex não acreditava mais que Chloe fosse qualquer uma dessas coisas.
Ela se virou, revelando a esplendorosa parte de trás do vestido. Ela era pura pele macia e nua até a cintura, livre de tiras ou amarras, e Queen estava previsivelmente olhando pra ela como um adolescente virgem.
Lex estava certo sobre uma coisa, ela era única - só que não do jeito que ele pensava.
Chloe era um puta egoísta, como todas as outras. Mas ela era uma puta com uma habilidade de seis bilhões de dólares. E isso a tornava diferente. E fazia Lex querê-la, mas não do jeito que ele havia tido uma vez.
Não do jeito que ele quis quando ainda era um fraco.
Agora ele a queria de volta. Em seus termos.
*****
A acompanhante de Lex - uma esbelta apresentadora de TV com um longo cabelo preto e os lábios vermelhos de Angelina Jolie - havia desistido de tentar conversar com ele. Ela desapareceu no meio da multidão, provavelmente esperando encontrar alguém reserva para passar a noite se ele decidisse se livrar dela, o que ele provavelmente faria. Os lábios, a princípio atraentes, se tornaram assustadores quando ele percebeu que ela não conseguia sorrir com eles. Aparentemente o procedimento que os criou era muito recente.
Após uma insossa conversa com um membro da administração do museu, Lex voltou a olhar para Queen e Chloe, desta vez no bar.
Ele estava inclinado contra o bar, com ela inclinada nele. Ela estava correndo os dedos de sua mão direita ao longo da taça. Ele estava correndo as duas mãos sobre ela. Lex reconheceu os movimentos territoriais: mãos baixas o suficiente sobre os quadris dela para marcá-los como seus. Para avisar a qualquer homem que tentasse se aproximar que ela era uma regular em sua cama. Que só ele estava autorizado a tocá-la daquele jeito. Que só ele podia brincar com tudo o que estava embaixo daquele tecido dourado.
Uma vez homem das cavernas, sempre homem das cavernas, Lex supôs.
Não que ela parecesse se importar. Ela se pressionava contra ele de boa vontade. Sorria, gargalhava, e falava em seu ouvido. Perto o suficiente para beijá-lo, mas jamais fazendo isso. Era quase como se eles estivessem flertando com todo mundo que os observava, do mesmo modo que flertavam um com o outro.
Lex olhou ao redor. Certamente, ele não era o único que os observava. Os outros convidados, os fotógrafos, até mesmo os empregados do museu lançavam olhares ao casal loiro no bar.
Oliver Queen e sua companhia eram notícia. Eram de longe mais interessantes aos convidados do que as telas inestimáveis na parede. Ninguém estava contabilizando a preferência.
Chloe levou a mão esquerda para descansar sobre o peito de Queen e isso fez com que Lex visse o anel em seu dedo. Aro de platina e cravado de esmeraldas, não diamantes, mas o significado era claro.
Lex pegou um uísque do garçom que passava. Um acontecimento recente? Como seus investigadores deixaram isso passar? Alguém tinha explicações a dar.
*****
A acompanhante de Lex havia encontrado um plano reserva. Pelo canto dos olhos, ele viu a troca de números de celular com um vereador casado. Foi nesse momento que Lex decidiu. A imagem daqueles lábios quimicamente preenchidos ao redor de alguma parte de seu corpo o deixava doente.
Em seu caminho para outro uísque, Lex se inclinou contra o ouvido dela para avisá-la que estava dispensada de seus serviços como sua acompanhante. Ele não se importou em esperar para ver sua reação.
Vinte minutos depois, enquanto estava preenchendo um cheque para o museu, ele viu Chloe Sullivan puxando Oliver Queen para uma galeria adjacente e vazia.
Lex entregou o cheque, guardou seu talão, e esperou alguns segundos antes de deixar sua curiosidade tomar conta. Ele os seguiu até a porta seguinte, enquanto cada galeria tinha outras entradas e saídas. Lex ultrapassou as fitas que bloqueavam o acesso e cuidadosamente olhou para dentro. Ele poderia descobrir muito mais se eles não soubessem que ele estava ali, obviamente.
A sala estava iluminada apenas pelas luzes da cidade que atravessavam a larga janela e as portas e por algumas pequenas luminárias aqui e ali. Uma vez que a sala não estava aberta ao público, não havia guardas. Os únicos sons na sala eram os suaves gemidos do casal e do outro lado o fraco zunido de um sinal de saída quebrado.
Ele a sentou sobre o peitoril de mármore da ampla janela de modo que seu rosto estava na altura do dele e suas coxas estavam uma em cada lado dos quadris dele. Até agora tinham no máximo se beijado mas Lex duvidava que ficariam só nisso por muito tempo.
"Ollie..."
"Mmmmm..."
"Ollie!"
"O quê?"
"Por favor me diz que podemos ir embora logo... Já não ficamos tempo suficiente?"
"Foi por isso que você me tirou da festa..."
"Tirei porque achei que seria mais fácil te convencer se estivéssemos sozinhos, do que cercados daquelas pessoas horríveis nos assistindo."
"Hmmm, essa lógica não está totalmente errada... Mas está longe de ser convincente..."
Houve uma pausa enquanto o casal trocava mais beijos... Quando finalmente precisaram de ar, Chloe falou, maliciosamente. "Quanto mais cedo formos embora, mais cedo você vai me ver sem esse vestido..."
"Tenta outra, Professora. Acontece que eu estou gostando muito de ver você se mover nesse vestido... Eu gostaria de observar um pouco mais..."
"Você pode me observar em seu apartamento."
"Ou eu posso observar você agora... Eu nunca fui muito fã de esperar pelos meus prêmios."
Lex não podia ver claramente na sala escura mas ele podia perceber a cabeça de Oliver descendo até o pescoço dela.
"Oliver... Eu tenho sido uma noiva excepcional a noite toda. Você não acha que eu mereço uma recompensa?"
"Acredite, eu estava planejando recompensá-la. Na verdade..."
Ela o interrompeu. "Eu estava pensando numa recompensa que não envolvesse o peitoril duro e frio de uma janela."
"Por falar em duro..."
Chloe o beijou novamente. "Nós saímos daqui nos próximos dez minutos e eu uso o vestido e os sapatos no primeiro round. O que você me diz?"
Até o corpo de Lex reagiu com a ideia. Ele também não era fã de sexo semi-público. Não mais. Aqueles dias acabaram. No entanto, sexo semi-público com Chloe Sullivan, sabendo que todo mundo ficaria chocado e enojado... tinha um certo apelo. Ele não podia deixar de imaginar como Chloe era quando estava gozando. Que sons ela fazia. Como ela se sentia.
Oliver Queen sabia. De todas as pessoas, Oliver Queen sabia.
"Assim, minha querida, é como se negocia. Você está ficando muito boa nisso."
"Vou te mostrar no que mais eu sou boa na limusine se você pegar meu casaco na recepção."
"Estou indo... mas toma, veste o meu." Oliver tirou seu casaco.
"Por quê?"
"Porque você não está usando sutiã por baixo desse vestido e se alguém te ver agora, eu não quero ninguém vendo o quanto eu te deixei excitada."
"Oh... whoops." Chloe riu e deixou Oliver ajudá-la a descer do parapeito antes de passar o casaco pelos ombros dela.
"Certo, eu já volto. Não saia daqui", Oliver disse antes de beijá-la mais uma vez.
"Eu vou ligar para o Robert trazer o carro para a saída dos fundos."
"Boa ideia."
Lex observou enquanto Oliver saía pelo outro lado da galeria e esperou um momento, apenas observando Chloe.
Depois que ela fez a ligação, aparentemente para o motorista de Oliver, ela caminhou devagar ao redor da galeria, o casaco de Queen quase engolindo sua pequena forma. De vez em quando ela parava em frente a uma pintura, estudando-a na luz fraca antes de continuar caminhando. Lex percebeu que estavam na ala europeia. Arte do século 19.
Ela se demorou em frente a um quadro de Pierre Pluvis de Chavannes.
Guerra.
Escolha interessante, Lex pensou.
O quadro companheiro, Paz, que estava pendurado a alguns metros foi ignorado por ela.
Lex se pegou caminhando até ela antes que pudesse se conter. Seus passos a alertaram de sua presença e ela se virou.
Ela parecia surpresa ao vê-lo mas para seu crédito, ela não recuou.
"Senhorita Sullivan."
"Sr. Luthor."
"Você e sua companhia conseguiram me evitar a noite inteira. Eu deveria ficar ofendido?"
"Eu não sei, você é capaz de se ofender?", ela respondeu tranquilamente.
"Touche."
"Então não deveria se importar se não o cumprimentamos durante essa pequena farsa. Duvido que você estivesse ansioso em tirar uma foto conosco. Não é só pra isso que servem essas festas?"
"Bem, agora você parece um pouco exausta para alguém tão iniciante nessa experiência. Certamente partilhar as novidades com a elite não foi tão desagradável." Ele acenou para a mão esquerda dela, que estava segurando o casaco de Queen fechado.
"Na verdade não. Aquelas pessoas... não são minhas amigas. Eu preferia manter a novidade guardada mas Oliver tem uma imagem pra cuidar. Eu respeito isso."
Lex inclinou a cabeça para olhar melhor para o anel. "Eu não tenho vistoriado as contas da Queen Industries, mas tenho certeza que Oliver pode comprar diamantes."
"Eu não gosto de diamantes."
"Claro que não. Você banca a politicamente correta, não é?"
"Você quer alguma coisa Lex, ou é só o desejo natural de ser irritante?"
Lex queria muitas coisas. E ela provavelmente sabia disso. "Eu só queria parabenizá-la pelo seu noivado. Vocês dois realmente me surpreenderam."
"Tradução: as pessoas que você manda nos seguir falharam ao lhe dar essa informação. Acho que você precisa de um pessoal melhor, Lex."
"Vou considerar seu alerta. Agora permita que eu lhe dê um alerta." Ele deu a volta ao redor dela e falou diretamente em seu ouvido. "Oliver Queen não é capaz de apreciar tudo o que você é."
Ele parou na frente dela e ela lhe deu um olhar gelado. "Por acaso eu pareço me importar com o que você pensa?"
"Só estou constatando o óbvio... Chloe. Eu conheço seus segredos e conheço Queen. Ele não está equipado para segurar alguém como você."
"Eu vou decidir quem é melhor..." seus olhos correram pelo corpo dele. "...equipado para me segurar, Lex. E para sua informação... Eu não tenho segredos com Oliver."
Lex achou isso difícil de acreditar. "Queen não vê nada que não esteja a um palmo do nariz. Eu acho muito difícil acreditar que ele seja capaz de entender completamente o que você é."
Chloe se afastou. "Faz muito tempo que eu deixei de me importar com o que você acredita, Lex."
Agora essa era uma mentira deslavada. Até onde ele sabe, ela nunca se importou.
"Isso é verdade? Eu nunca achei que você tivesse se importado. Eu sempre achei que você tivesse dito o que precisava para conseguir o que queria de mim."
Chloe deu risada e deu outro passo, mantendo os olhos nele. "Você não impressiona ninguém com sua capacidade de ver as pessoas, Lex, especialmente as mulheres. Talvez não sejamos seu forte."
Cadela.
Ela não estava em posição de rir dele. Ela não sabia que tinha um alvo em suas costas? Ele podia tê-la na hora que quisesse. De volta a onde ela pertencia.
"Lembre com quem você está falando, Chloe", ele avisou. "Eu não gosto de ser desrespeitado."
"Eu sei muito bem do que você gosta, e a última coisa que você vai ter de mim é respeito." Ela se moveu para se afastar dele, para ir em direção à porta mas ele não podia deixar. Ele ia decidir quando acabar a reunião. Ele estendeu o braço para segurar o ombro dela e instintivamente puxá-la de volta.
E encontrou seu braço sendo seguro com força por Oliver Queen.
"Agora, eu sei que é tentador... você pode olhar, mas não pode tocar", o alto homem disse com uma leveza na voz que um observador não tomaria como ameaça.
Mas não havia nenhum observador presente, passando por acaso ou não, e a pressão em seu braço dizia a Lex que de fato era uma ameaça.
Lex tentou afastar seu braço mas Oliver o segurou com força, apertando ainda mais, o suficiente para deixar marcas. "Que tal isso? Você tira as mãos por vontade própria, Luthor, e eu não tenho que quebrá-las. Todo mundo ganha." Ele soltou o aperto e Lex puxou seu braço, como se estivesse queimando.
Homem das cavernas. Um show arrogante de força sem nenhuma atividade cerebral. Esse era Oliver Queen.
Oliver envolveu os ombros de Chloe possessivamente, não se importando em dar o casaco dela ou pegar o seu de volta.
"Pronta pra ir embora?", ele perguntou.
Ela assentiu, seu silêncio deixando Queen bancar o herói. Mas Lex sabia muito bem. Chloe Sullivan não era nenhuma donzela em perigo. Ela era a mentora. Ela estava brincando com Queen e achava que podia brincar com ele. Lex não permitiria isso. Ele não deixaria Queen achar que o intimidava.
Ele permaneceu calmo. "Parabéns pelo noivado, Oliver. Nunca imaginei que você fosse do tipo que se casa."
"Nem eu mas eu acho que tudo é possível, especialmente quando você encontra a pessoa certa. A maioria de nós precisa encontrar uma dessas", o outro homem respondeu pontuando, uma óbvia referência aos casamentos mal-sucedidos de Lex. "Obrigada pelos cumprimentos, no entanto. Chloe e eu os receberemos com a sua verdadeira intenção."
Lex lutou para não desdenhar.
"Por falar nisso, Lex, se você está procurando sua acompanhante, ela está chupando o Vereador Rollins atrás da escada. Parecia que ela já estava terminando se você estiver querendo encerrar a noite. Te vejo por aí."
Lex não se incomodou ao vê-los sair.
*****
Metrópolis... Cobertura Luthor... Mais Tarde Naquela Noite...
Lex foi pra casa, sozinho, deixando sua acompanhante ir pra casa com seu vereador casado. Ele considerou brevemente pedir algum tipo de diversão paga mas afastou a ideia ao perceber que realmente não estava no clima.
Então, ele se encontrou em seu escritório, ainda vestido com parte da roupa do evento na galeria. Um copo de uísque pela metade e esquecido em cima da mesa. Sua coleção de fotos e arquivos de Chloe Sullivan espalhadas pela mesa.
Ele tinha o último ano da vida dela em sua frente. Ele conhecia seus hábitos. Onde ela comprava seu café, suas roupas, seus livros...
Ele sabia que revistas ela lia, que tipo de comida ela pedia, quais eram seus sapatos preferidos...
Ele sinceramente duvidava que Queen soubesse tudo isso.
E apesar do que ela havia dito, ele sinceramente duvidava que Queen sabia do que ela era capaz. No que as pedras de meteoro a tinham transformado.
Uma daquelas 'aberrações' pelas quais ela era fascinada quando adolescente.
O relacionamento de Chloe com Queen tornaria difícil que ele a pegasse de volta. Difícil, mas não impossível.
Seria até divertido entrar nesse jogo. Pegá-la e devolvê-la. Brincar um pouco com ele. Deixar Queen pensar que ela era dele quando na verdade, era só uma questão de tempo.
Antes dela pertencer a Lex novamente.
Fim.
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Leia a sequência: Have
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AAAAAAAAAAAAHHHHHHHHHHH!!!!!!!!!!!!!!
ResponderExcluirAdorei essa fic. Quando Lex entra nas fics Chlollies tudo fica mais interessante e tenso!!!!!!!!!
Estranho, depois de reler a fic de novo dá a impressão que Lex e Chloe tiveram alguma coisa e que ele acha que ela o enganou. Ou então é birra do Lex que acha que todo mundo lher pertence que detesta ver outras pessoas felizes.
ResponderExcluirCara, preciso reler essa história do começo. Ando lendo tanta fic, que estou confusa.
ResponderExcluirAdoro Lex nas fics Clollie...uhu.
E que tara pela Chloe, de onde veio isso?Vou reler.
Karina... eu acho q quando ele ajudou ela acabou se apaixonando e acreditou que de repente ela tb pudesse gostar dele... por isso ele fala assim, junte-se o fato de q ele é lunático...
ResponderExcluirRoberta... nossa, tem muita fic né? Mas demorei pra postar a continuação, então eu tb vou reler depois... as histórias aos poucos estão se misturando na minha cabeça rsrsrs... já não sei mais onde li o que...
hahahaha...to perdidinha.
ResponderExcluirE pra ajudar sou péssima com nomes, não guardo o que já li.
Quando ele ajudou ela...vc quer dizer na explosão lá atrás certo?Então fica subentendido, não que tenha acontecido na fic?
Vou reler, tem jeito não.
É... quando teve aquela explosão sei lá em que temporada e o lex e o lionel ajudaram a chloe, não fala na fic, só faz uma referência...
ResponderExcluirEntendi!!!
ResponderExcluirLex é tão estranho!Eu hein!
Lex nas fic é ótimo...gostei do cap
ResponderExcluirUi. Por essa eu não esperava.
ResponderExcluirUma tensão a mais na história. Adoro.