Bring Me To Life

Título: Traga-me Vida
Prompt: Shower
Autora: lilmoochie
Classificação: NC-17

Chloe e Oliver já tinham tido essa discussão. Ok era uma discussão gigantesca sobre seu poder. Primeiro os pequenos machucados, um corte aqui, um arranhão ali, um ferimento a faca à esquerda do arranhão, estava tudo bem. Até a primeira vez em que ela morreu na frente dele enquanto curava um ferimento a bala na barriga de AC. Depois daquilo era uma briga. A última aconteceu antes de uma missão e suas palavras foram simples.

"É quem eu sou, é o que eu faço. Ou você aceita ou vai embora", ela disse. A frase simples ressoou em sua cabeça durante toda a missão. As coisas estavam indo bem e a equipe estava no caminho de volta para a van, quando um tiro de um dos seguranças atingiu a coluna de Oliver, atravessando seu corpo. O guarda foi vencido e Chloe, que agora usava luvas de couro nas missões, estava a seu lado.

"Shhh", ele disse. "Não é... unghh tão ruim." Ele fez uma careta de dor.

"Ah cala a boca ervilha." Ela falou tirando as luvas. "Você não vai me deixar desse jeito. Não quando eu não sei se venci nossa discussão ou não." Ela beijou sua testa. Ele tentou protestar quando ela colocou as mãos sobre sua ferida e o calor de suas mãos e o frio de suas lágrimas mandaram uma sensação de calor através de seu corpo.

"Me aqueça, quando eu acordar, por favor, me aqueça." Ela pediu e num instante tudo escureceu.

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Oliver estava sentado ao lado dela há 37,5 horas. Suas ligações estavam sendo repassadas para seu advogado, nada nem ninguém o tiraria do lado dela. O tempo que ela ficava apagada sempre variava e os rapazes estavam começando a pensar que ela não fosse mais acordar. Oliver os expulsou da sua frente assim que a conversa surgiu. Ele estava prestes a ir pegar um copo d'água quando ouviu o arquejo e ela se sentou no meio da cama. Ele estava do lado dela imediatamente abraçando-a contra seu peito. "Graças a Deus", ele sussurrou. Ela estava tremendo e se agarrando a ele como se estivesse a deriva.

"Me aqueça Ollie, eu estou com frio." Ela falou numa voz quase infantil. Ele assentiu e só a soltou para arrumar os cobertores de volta e a pegou em seus braços. Ele a carregou até o chuveiro e a sentou no balcão. Ele abriu a água e arrumou a temperatura e então gentilmente e ainda mais reverentemente tirou o pijama dela, como se ela fosse uma boneca de porcelana que podia quebrar se escapasse da mão. Ele estava usando uma calça de moletom e uma camiseta. Ele pegou seu corpo nu nos braços e a carregou para debaixo do chuveiro. Sem se preocupar que suas roupas ficassem molhadas, aquecê-la era sua prioridade. Ele a colocou debaixo do jato e sussurrou calmamente coisas sem sentido em seu ouvido.

"Eu não podia perder você", ela soluçou.

"Eu não estou bravo por você ter salvo minha vida", ele disse enquanto ela deslizava as mãos debaixo de sua camiseta. Ele gemeu à sensação e ela conseguiu tirar a roupa de seu corpo. "Eu estou bravo comigo por não ter dito que te amo ou ter agradecido." Ele segurou o rosto dela em suas mãos e a beijou como se não houvesse amanhã.

"Também amo você." Ela gemeu. As mãos dele desceram em seu corpo deixando uma trilha de calor no caminho. Ela arfou quando suas mãos passearam em seus seios. "Por favor", ela implorou. Ele a beijou preguiçosamente enquanto suas mãos massageavam e apertavam sua pele num frenesi de desejo.

"Nós", ele começou a falar quando ela deslizou sua calça por suas coxas, e então segurou sua ereção firmemente em sua mão. Ele tropeçou levemente e a colocou contra a parede do banheiro. "Ungh... não concordamos sempre, mas eu ju-jur --- oh deuss..." ele foi interrompido quando seus delicados dedos massagearam seu comprimento. "Juro que você sempre saberá, ungh... que eu te amo." Ela olhou pra ele com olhos inocentes e então começou a subir em seu corpo envolvendo suas pernas ao redor de seus quadris forçando-o a se reposicionar e quando ele o fez, ele deslizou para dentro dela e quase caiu. "Chloe", ele sussurrou sem fôlego.

"Shh, eu posso ter salvo sua vida", ela gemeu enquanto ele começava a se mover dentro dela. "Mas você... me traz à vida", ela murmurou...

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