Autora: nelstar7
Classificação: G
Categoria: Família
Oliver entrou no quarto do hospital, seu terno de grife desarrumado, o cabelo não estava despenteado, estava um desastre. Se é que se podia dizer que o cabelo de Oliver Queen era um desastre. Umas duas noites mal dormidas estragando sua boa aparência. Se alguém da revista People o visse agora, retiraria seus títulos de Homem Mais Bonito de 2004, 2007, 2009 e 2012. No entanto nada disso importava enquanto ele olhava a pequena forma loira deitada na cama, um brilho de felicidade literalmente emanando dela enquanto ela olhava para o pequeno pacote azul aninhado em seus braços.
Quando Oliver se aproximou dela lentamente, Chloe olhou pra ele, lágrimas enchendo seus olhos enquanto ela lhe dava um sorriso repleto de amor, felicidade, e admiração inundando todo seu ser. "Oliver, quero que você conheça seu filho." Ela puxou cuidadosamente o cobertor azul, revelando o próximo herdeiro Queen.
O cabelo dourado foi a primeira coisa que ele viu quando olhou para seu filho pela primeira vez. Ele era tão pequeno, tão perfeito, que era difícil imaginar que uma coisa tão preciosa fosse parte dele. Ele olhou para sua mulher admirado, lágrimas queimando seus olhos, a magnitude desse momento ameaçando tomar conta. "Ele é lindo", sua voz era profunda, repleta de emoção. Ele beijou a testa dela demoradamente. "Obrigado Chloe." Ele encostou sua testa na dela. "Eu amo muito vocês dois."
O bebê Connor bocejou e se aconchegou ainda mais nos braços de sua mãe.
"Seja bem vindo ao mundo Connor James Queen."
A child arrived just the other day (Uma criança chegou outro dia)
Came into the world in the usual way (Veio para o mundo do jeito normal)
But there were planes to catch and bills to pay (Mas havia vôos a pegar e contas a pagar)
He learned to walk while I was away (Ele aprendeu a andar enquanto eu estava longe)
Um ano depois Oliver Queen encontra-se na mesma situação, correndo para dentro da sala enquanto todo mundo havia acabado de testemunhar Connor soprar sua grande vela de 1 ano. Ele não podia acreditar que tinha perdido o primeiro aniversário de seu filho do mesmo jeito que havia perdido seu nascimento.
Ele olhou para Chloe que simplesmente encolheu os ombros e lhe deu um triste sorriso, antes de pegar Connor e o colocar no chão. Ajoelhando ao lado de seu filho, ela beijou sua bochecha. "Olha quem está aqui, Con." Ela apontou para Oliver.
Os olhos verdes de Connor, bem parecidos com os de sua mãe, se iluminaram quando ele reconheceu seu pai do outro lado da sala escura. "Pa!" Ele riu e bateu palmas antes de dar alguns passos hesitantes para a frente.
Oliver observou admirado seu filho atravessar a distância de 4 metros. Precipitando-se para pegá-lo no colo, Oliver beijou o rosto de seu filho, o orgulho paternal gravado em todo seu rosto enquanto Connor ria. "Pa! Pa!"
Os olhos de Oliver encontraram os de Chloe entre os convidados e seu sorriso resignado cortou seu coração em vários pedaços. Antes que ele pudesse pensar sobre isso mais tempo, ele foi cercado por seus amigos, a Liga inteira incluindo Bruce e a JSA tinham vindo até Star City para comemorar o aniversário do primeiro de muitos descendentes da Liga.
And he was talking before I knew it (E ele já estava falando antes que eu percebesse)
And as he grew, he’d say I’m gonna be like you dad (E enquanto ele crescia, dizia 'eu vou ser igual a você, pai')
You know I’m gonna be like you (Sabe, eu vou ser igual a você)
Os anos seguintes passaram num piscar de olhos, e antes que Oliver Queen percebesse, seu filho estava indo para a escola, frenquentando uma escola pública. Houve um intenso debate na casa dos Queen sobre para onde o jovem Connor deveria ir. "Eu quero que ele tenha uma infância normal Oliver, sem uniformes, guarda-costas ou lições de etiqueta. Ele precisa ser uma criança. Ele vai para Excelsior quando for mais velho, mas por agora, vamos deixar as coisas assim..." Chloe venceu no final... porque depois que tudo era dito, ele não podia negar nada a ela.
No entanto, como em muitos outros marcos na vida de seu filho, Oliver havia recebido uma ligação urgente para negociar alguns contratos com a nova divisão europeia da Queen Industries.
Ele estava no meio de uma discussão acalorada com um dos vendedores da empresa quando seu telefone tocou. Olhando para seu aparelho de tecnologia avançada, ele ficou surpreso ao ver o número que aparecia na tela. Fazendo a matemática rapidamente em sua cabeça e percebendo que eram três da manhã em Star City ele atendeu imediatamente, o estômago despencando enquanto ele esperava pelo pior.
"Alô?!" Ele dispensou todo mundo que estava na sala de reunião.
"Pai?"
"Connor? O que aconteceu?" Cenas terríveis de meta-humanos, clones de Lex Luthor, instalações 33.1 para sua família correram em sua mente.
"Você vai conseguir chegar em casa a tempo de me levar para a escola na segunda?" sua voz era suave e esperançosa.
"O quê?"
"Eu começo a escola na segunda, e eu sei que você está ocupado, mas é um grande dia, e eu sei que tinha que ser gente grande agora", Oliver conseguia praticamente ver Connor sentado no balcão da cozinha segurando o telefone em suas mãozinhas, olhando para ver se sua mãe estava vindo. "Mas eu estou com um pouco de medo."
Oliver sorriu enquanto uma onda de alívio tomou conta dele, agora que ele sabia que sua família não estava no meio de nenhum perigo ele podia respirar normalmente. "Connor está tudo bem ficar com um pouco de medo. Às vezes, sentir medo é bom, é saudável. É o jeito que lidamos com o medo que mostra quem nós somos. Você pode escolher correr, ou enfrentar, avaliar a situação e seguir em frente de qualquer jeito." Oliver se levantou e caminhou até a janela, olhando na direção da Califórnia, ele colocou uma mão no quadril e sorriu tristemente. "Eu não acho que vou conseguir chegar em casa até segunda, Con."
"Tem muitos caras maus na Europa?" Rindo suavemente, Oliver respondeu. "Só alguns, eles não querem fazer o que é certo."
"Você devia falar com as mães deles", Connor afirmou com toda a autoridade e seriedade de uma criança que uma criança de 5 anos poderia ter. "Elas vão fazer eles ouvirem."
Dessa vez Oliver realmente deu risada, e ficou surpreso ao perceber que não se lembrava quando havia sido a última vez que tinha dado risada.
"Falando em mães, eu estou ouvindo ela chegar, tenho que ir pai! Volta pra casa logo! Eu te amo!"
"Connor James Queen! O que você está fazendo aqui a essa hora?!" Oliver podia ouvir o som da voz de Chloe repreendendo-o antes da linha ficar muda.
And the cats in the cradle and the silver spoon (E os gatos no berço e a colher de prata)
Little boy blue and the man in the moon (O pequeno garoto e o homem na lua)
When you coming home dad, I don’t know when (Quando você vem pra casa pai? Eu não sei)
But we’ll have a good time then (Mas vamos nos divertir juntos)
"Feliz aniversário Con." Oliver sorriu para seu filho enquanto ele entrou na cozinha.
"Pai!" O garoto agora crescido se atirou nos braços de Oliver. "Mamãe disse que você não estaria em casa este ano."
"É, 10 anos é um grande aniversário. Eu não podia perder o grande 1-0!" Ele bagunçou o cabelo de seu filho e beijou sua testa.
Chloe entrou na cozinha e sorriu ao ver os dois juntos. Connor ficava a mil por hora quando começava a listar as coisas que ele queria fazer com seu pai.
"Antes de qualquer coisa, que tal você abrir seu presente?" Chloe parou ao lado de Oliver enquanto ele entregava a Connor um pacote embrulhado com uma brilhante fita verde.
Rasgando o papel impacientemente Connor olhou admirado para o arco e flecha diante dele. "Meu próprio arco?", ele olhou para seu pai com estrelas nos olhos. "É igualzinho ao seu!" ele exclamou feliz, se jogando mais uma vez nos braços de Oliver.
"Você pode me ensinar a atirar hoje?" Connor estava vibrando de felicidade e seu sorriso ameaçava partir seu rosto em dois.
Antes que Oliver pudesse responder, um alerta soou pela casa, anunciando que precisavam do Arqueiro Verde, suspirando desapontado Oliver se virou para seu filho. "Desculpe, Con, acho que as aulas terão que esperar."
Connor simplesmente assentiu, o sorriso nunca deixando seu rosto. "Tudo bem pai, você vai salvar o mundo, e eu vou praticar na sala de alvos." Ele pegou sua aljava e colocou no ombro, antes de sair da cozinha.
Parando na porta, ele se virou para seus pais, com um orgulho grande no peito. "Um dia pai, eu vou ser um herói, igual você."
My son turned ten just the other day (Meu filho fez dez anos outro dia)
He said thanks for the bow dad come on lets play (Ele disse 'obrigado pelo arco pai, vamos brincar')
Can you teach me to shoot I said not today (Você pode me ensinar a atirar? Eu disse 'hoje não')
I got a lot to do, he said that’s ok (Eu tenho muito o que fazer, ele disse que estava tudo bem)
He walked away but his smile never dimmed (Ele se afastou mas o sorriso não diminuiu)
He said I’m gonna be like him, you know I’m gonna be like him (Ele disse 'eu vou ser igual a ele, sabe, eu vou ser igual a ele')
Alguns anos se passaram e pouco havia mudado na casa dos Queen, a não ser pelo crescimento de Connor Queen, aos 17 anos ele era a imagem idêntica de seu pai, mas com os olhos deslumbrantes de sua mãe. Ele estava no primeiro ano do Excelsior e havia acabado de ser escolhido como capitão do time de futebol da universidade.
Indo pra casa no Yaris de sua mãe, as duas horas de seu dormitório na Excelsior até sua casa em Star City podiam ser feitas em pouco mais de uma hora e ele praticamente pulou do carro antes de estacioná-lo, voando pelas escadas até a porta. "Pai!" ele chamou enquanto corria para o escritório de seu pai, ele mal podia esperar para contar a ele que estava segurando o título que havia sido de Oliver como capitão do time da universidade. "Pai!" ele abriu a porta para encontrar o escritório vazio.
Ouvindo sua mãe se aproximar Connor escondeu seu desapontamento por trás do infame charme Queen. Se virando para olhar pra ela, ele percebeu que ela estava com o telefone pressionado no ombro. "O que foi Con?"
"Nada", ele beijou seu rosto. "É só que eu tenho notícias realmente, realmente boas, e eu queria dividir com o papai."
Sorrindo, ela passou o telefone pra ele. "Bem, aqui está."
"Ei Con!"
"Oi pai." A ligação estava ruim e Connor podia afirmar que onde quer que seu pai estivesse, não era nada perto da América do Norte. "Eu me tornei o capitão do time da universidade."
Connor enrubesceu quando sua mãe arfou em choque antes de atirar os braços ao redor dele, murmurando sobre o quanto estava orgulhosa.
"Isso é maravilhoso Con!" Connor podia ouvir o orgulho irradiando na voz de seu pai. "Já se tornou capitão! Você conseguiu um ano antes de mim! Eu estou muito orgulhoso de você!"
"Obrigado pai, você também mãe." Ele a abraçou com seu braço livre, antes dela valsar até a cozinha para preparar a famosa torta de Martha Kent para comemorar.
Assim que ela ficou fora de vista Connor falou para seu pai mais uma vez. "Então, o primeiro jogo da temporada é contra Illyria e é daqui a duas semanas, você vai estar em casa para assistir?"
Oliver olhou para os relatórios em sua frente e silenciosamente amaldiçoou sua natureza ambiciosa, talvez ele devesse ter esperado as filiais da Indústria se firmarem na Europa, antes de tentar conquistar a Ásia.
"Eu não sei Con, a Europa não vai indo tão bem quanto eu esperava, eu vou ficar preso aqui em Beijing por mais dez dias e então tenho que seguir para Florence para lidar com uma negociação e evitar uma greve."
"Oh, então eu imagino que vamos ter que marcar uma partida um contra o outro quando você chegar em casa. Vamos nos divertir bastante, pai."
Oliver suspirou, embora Connor tentasse esconder, ele podia ouvir o desapontamento na voz de seu filho. "Eu sinto muito Con, eu prometo que quando chegar em casa, vou tirar um tempo livre, e você pode tentar derrotar seu velho num campo de futebol."
Sorrindo, Connor assentiu. "Melhor tomar cuidado pai, ou eu não vou deixar você ganhar."
"Me deixar ganhar... pfffffftt... devo avisar que ainda posso correr em círculos ao seu redor." Oliver encheu o peito mesmo sabendo que Connor não podia ver. Nesse momento sua secretária entrou apontando para o relógio e ele se sentiu como se tivesse sido pego pelo inspetor da escola. "Ei Con, eu tenho que ir, diga a sua mãe que eu a amo e que ligo pra ela depois. Peça para o tio Vic gravar as partidas. Quero ver você chutando a grama."
"Ok pai, vou pedir."
"Eu te amo Con."
"Eu também te amo pai."
And the cats in the cradle and the silver spoon (E os gatos no berço e a colher de prata)
Little boy blue and the man in the moon (O pequeno garoto e o homem na lua)
When you coming home dad, I don’t know when (Quando você vem pra casa pai? Eu não sei.)
But we’ll have a good time then (Mas vamos nos divertir juntos)
Oliver adentrou a mansão animado com a perspectiva de passar o fim de semana com seu filho. Era o primeiro fim de semana de Connor em casa depois de três meses e ele sentia saudade de sua miniatura mais do que imaginou ser possível.
Subindo os poucos degraus da porta de entrada, ela se abriu antes que ele tivesse a chance de pegar a chave. "Ei, pai!" Connor lhe deu um abraço rápido. "Você se importa se eu pegar seu R8 emprestado? Eu tenho um encontro quente essa noite com uma garota do clube." Oliver encarou espantado o homem na sua frente. Como ele podia ter mudado tanto em apenas três meses?
Seu bebê havia crescido mais cinco centímetros e estava quase da sua altura. Seus ombros estavam mais largos e definidos, mas fora isso, era como se ele tivesse entrado num túnel do tempo, olhando para uma versão mais jovem de si mesmo. Connor tinha se tornado uma réplica quase perfeita de seu pai, a única diferença é que Connor havia herdado os olhos verdes e as orelhas de sua mãe.
Connor pegou as chaves dos dedos de seu pai com facilidade, indo para onde o Audi estava estacionado. "Espera - O quê?" Oliver se virou para ver seu filho se afastar.
"Sabe aquela garota Cassidy? A instrutora de tênis com aqueles pernões? Ela finalmente disse sim." Connor atirou casualmente as chaves para o alto antes de pegá-las sem esforço. "Você não se importa né pai?" Os olhos de Connor se suavizaram, dando a ele o mesmo olhar que Chloe lhe dava quando queria alguma coisa.
Rindo pra si mesmo, Oliver balançou a cabeça. "Sua sorte é que você tem os olhos de sua mãe." Ele despenteou o cabelo de seu filho. "Vai, seja jovem. Divirta-se."
"Obrigado Pai! Eu vou estar em casa... não sei que horas!" Connor deu risada enquanto entrava no clássico carro esportivo.
"Ei, tente ficar abaixo de 100!" Oliver gritou enquanto seu filho se afastava.
Well he came from college just the other day (Bem, ele chegou da faculdade outro dia)
So much like a man I just had to say, (Já era um homem, eu tenho que dizer)
Son I’m proud of you can you sit for a while (Filho estou orgulhoso de você, podemos conversar um pouco?)
He shook his head and he said with a smile (Ele balançou a cabeça e disse com um sorriso)
What I’d really like dad is to borrow the car keys (O que eu queria mesmo era as chaves do carro emprestada)
I’ll see you later can I have them please (Te vejo mais tarde, você pode me emprestar por favor?)
Quando Oliver viu seu filho dirgindo seu velho R8, ele suspirou, seu filho não era mais um garoto, nem mesmo um adolescente. Em poucos meses ele havia se formado com honras na Universidade de Stanford com nota máxima em Negócios e Jornalismo e um A- em Italiano.
Ele havia sido aceito no prestigiado programa de MBA de Harvard e estaria viajando no outono para comandar uma das reuniões de seu pai. Oliver não podia estar mais orgulhoso de seu filho. Ele não só tinha conseguido superar todos os desafios acadêmicos lançados contra ele, como era um excelente jogador de futebol e pilar da comunidade. Ele já havia feito trabalhos voluntários em vários abrigos e comandava alguns programas de assistência ao redor da cidade. E como se não fosse o bastante, ele também conseguiu pegar afinidade com o couro e a agitação de sua mãe para fazer o que era certo. Connor Queen era o Arqueiro Verde da sua geração.
Ainda assim não importa o quanto Connor parecesse ou agisse como seu pai famoso, Connor James Queen era o garotinho da mamãe, por trás da fachada de playboy milionário havia um jovem carinhoso e carismático; ele era trabalhador e um bom empreendedor; com uma aptidão e uma atitude que o levaria longe. Com meros 21 anos de idade ele já estava pronto para assumir as rédeas da Queen Industries nos próximos anos e enquanto Oliver via as luzes traseiras de seu antigo R8 desaparecer nos portões, ele não podia evitar de se perguntar onde ele havia estado esse tempo todo.
Onde estava o garotinho que olhava pra ele com estrelas nos olhos?
And the cats in the cradle and the silver spoon (E os gatos no berço e a colher de prata)
Little boy blue and the man in the moon (O pequeno garoto e homem na lua)
When you coming home son, I don’t know when (Quando você vem pra casa filho? Eu não sei)
You know we’ll have a good time then (Mas vamos nos divertir juntos)
O alegremente aposentado Oliver Queen olhava a TV na frente dele, 1º de janeiro, 2040. Olhando para sua mulher, ele sorriu enquanto Chloe permanecia adormecida, seus dias de ficar acordada para receber o ano novo, já iam longe. Ele riu sozinho ao imaginar o que a jovem Chloe diria se soubesse que agora ela ia pra cama antes das dez. Essa versão da Chloe no entanto estava recuperando todo o sono perdido em seus anos de juventude, indo pra cama por volta das dez e acordando por volta das sete, ela finalmente estava tendo o descanso que merecia.
Beijando-a suavemente ele lhe desejou Feliz Ano Novo, recebendo um murmúrio em resposta antes de se levantar e ir para o escritório. Pegando o telefone, ele fez a ligação e esperou tocar do outro lado da linha.
"Ciao Bella! Felice Anno Nuovo!" (Alô! Feliz Ano Novo!)
"Stessi a voi mi figlio." (O mesmo pra você, meu filho)
"Ei pai! Que diabos você está fazendo acordado tão tarde?"
"Só queria avisar que sua mãe e eu acabamos de brindar o ano novo", Oliver respondeu petulante, ofendido com a insinuação que ele era velho.
"E isso significa o quê? Que vocês dormiram há duas horas atrás com aqueles chapéus bobos e você só acordou porque deixou a TV ligada?"
Oliver abriu a boca para responder, mas suspirou derrotado se lembrando do chapéu que Chloe havia insistido que ele usasse e tirou de sua cabeça. "Deus, nós estamos realmente velhos..." Ele atirou o chapéu de papelão sobre a mesa.
Connor simplesmente riu do outro lado da linha. "Eu podia ter te falado isso, Pai... Achei que você tivesse percebido isso quando o RJ nasceu."
Ao ouvir sobre seu neto Oliver se animou, o pequeno Robert Jonas Queen era adorável, ele reunia as coisas mais fofas que um bebê podia ter. "Como está meu homenzinho? Alguma chance de eu vê-lo tão cedo?"
Dessa fez foi Connor quem suspirou. "Eu sei que eu disse que iríamos visitar vocês logo, mas surgiram uns problemas aqui com a nova fusão, e parece que vai demorar um pouco mais para eu resolver do que eu imaginei."
E como se fosse sua deixa, o som do celular de Connor e o choro de bebê foram ouvidos. "Desculpe ter que desligar pai, mas eu tenho que ir, Natalia e RJ estão com gripe, está uma loucura aqui, mas foi bom falar com você. Diga a mamãe que eu a amo e que ligo pra ela mais tarde."
"Tudo bem, vá cuidar da sua família. Se precisar de alguma ajuda na QI, é só avisar eu pego o próximo vôo."
Connor sorriu mesmo que seu pai não pudesse ver. "Obrigado pela oferta pai, mas não é nada que eu não possa resolver. Aproveite sua aposentadoria, e com sorte, Nat, RJ e eu estaremos aí para o Dia dos Namorados."
Oliver assentiu. "Parece ótimo", outro grito ecoou pelo telefone. "Diga a RJ e Nat que eu os amo."
"Eu digo, pai."
"Te amo, Con."
"Também te amo, pai. Ciao."
I’ve long since retired, my sons moved away (Faz tempo que me aposentei, meus filhos se mudaram)
I called him up just the other day (Eu liguei pra ele outro dia)
Said I’d like to see you if you don’t mind (Disse 'eu gostaria de ver você, se estiver tudo bem')
Said I’d love to dad if I can find the time (Ele disse 'eu adoraria pai, mas estou sem tempo')
See the new job’s a hassle and the kid’s got the flu (Sabe esse novo emprego é uma chatisse e as crianças estão com gripe)
But it’s sure nice talking to you dad (Mas é muito bom falar com você pai)
It’s been sure nice talking to you (É muito bom falar com você)
Oliver desligou o telefone e olhou para o retrato em sua mesa. Era uma foto de família tirada no casamento de Connor. Connor e sua noiva estavam no meio, a expressão da beleza e graça. Natalia Reynosa era um par perfeito para Connor, eles tinham se conhecido quando ele se transferiu para a Itália para tomar conta da divisão europeia da Queen Industries que Oliver havia aberto há alguns anos atrás.
Natalia estava trabalhando num café local para pagar os estudos na Universidade Firenze quando conheceu Connor. O romance deles não perdia em nada para um conto de fadas. Seis meses depois de se conhecerem, Connor a pediu em casamento e eles se casaram em menos de um ano. Dois anos depois do casamento ela ficou grávida, e Robert Jonas Queen veio ao mundo. O pequeno RJ parecia cada vez mais com sua mãe, com seu cabelo escuro e seus olhos azuis penetrantes, era fácil dizer que ele ia arrasar muitos corações.
Connor teve sorte, sua mulher era tão inteligente quanto era bonita, com seus olhos azuis expressivos, ela era fisicamente o oposto de Chloe. Natalia era alta, quase 1,80m, e estava ao lado da forma pequena e curvilínia de Chloe que estava deslumbrante em seu vestido verde pastel.
Oliver sorriu enquanto olhava sua mulher, havia sido um dia difícil para Chloe, seu único bebê tinha crescido e estava começando sua própria família. Ela ficou apreensiva com Natalia a princípio, afinal, muitas mulheres estavam interessadas apenas por causa de tudo o que vinha com o nome Queen, e não necessariamente no homem atrás do nome. (Como aquela prostituta do clube, Cassidy, que apenas enxergava um número em Connor). No entanto, quanto mais tempo Chloe passava com Natalia ela não podia evitar de deixar seu carinho por ela crescer. Natalia talvez não se parecesse em nada com Chloe, mas onde discordavam na aparência, eram gêmeas nas atitudes. Elas compartilhavam a mesma determinação e teimosia que fez com que os dois Queens se apaixonassem por elas.
Correndo um dedo sobre o rosto de Chloe, ele sorriu, quase 30 anos de casamento e ela ainda era bonita como no dia em que a conheceu, há muitos anos atrás no celeiro de Clark Kent. Ela quase o deslumbrou silenciosamente com sua presença, e mesmo agora, sua respiração sempre falhava quando ela entrava na sala.
Colocando o retrato de volta na mesa, ele pegou o seguinte. A foto havia sido tirada no primeiro aniversário de RJ. Chloe e Oliver estavam ao redor de RJ, que estava sentado no colo de Natalia, um canolli gigante com sorvete na frente dele. Os pequenos olhos de RJ estavam arregalados enquanto ele olhava para a sobremesa na frente dele, os sorrisos de Oliver e Chloe estavam brilhando, mas faltava alguma coisa no sorriso de Natalia, a luz do sorriso não alcançava os olhos e Oliver lembrou o porquê.
Connor não estava lá; ele havia sido chamado em Londres para a negociação de um contrato de última hora e não havia conseguido chegar em casa a tempo.
O telefone tocando o tirou de seus pensamentos enquanto ele se movia rapidamente para atendê-lo antes que acordasse Chloe.
"Alô?" Oliver imaginou ter ouvido uma música tocando do outro lado da linha, e enquanto ele se concentrava para ouvir, a estrofe final tocou.
And as I hung up the phone it occured to me (E quando eu desliguei o telefone me ocorreu)
He'd grouwn up just like (Ele cresceu igual a mim)
My boy was just like me (Meu garoto era igual a mim)
Oliver pulou e olhou ao redor e percebeu que havia adormecido novamente em seu escritório. Olhando para o relógio ele percebeu que era quase duas da manhã. Estendeu a mão para desligar o alarme que o acordou e franziu a testa; ele não tinha colocado o alarme para tocar, ele sempre usava seu celular.
"E esse foi Harry Chapin com Cats in the Cradle." O DJ anunciou antes que Oliver o desligasse.
Pegando suas chaves ele deixou uma mensagem na mesa de sua assistente dizendo que ela deveria remarcar todas as reuniões da semana seguinte e que não estaria disponível a não ser que fosse caso de vida ou morte. Ele estava tirando o resto da semana de folga.
Caminhando pela noite úmida de Star City ele olhou para o céu, prometendo silenciosamente a seus pais que colocaria a cabeça no lugar e seria o marido e o pai que Chloe e seu filho ainda não nascido mereciam.
Vencendo os trinta minutos no tráfego livre ele mal percebeu que estava em casa até desligar o motor. Entrando em silêncio na mansão espaçosa, ele subiu as escadas até o quarto, aliviado que Chloe não tivesse deixado travesseiros e cobertores no sofá. Ele não podia ficar bravo com ela quando ela fazia isso. Ele estava sendo um idiota e sabia disso, enquanto a data do parto ficava mais próxima, ele se tornava mais e mais distante, tirando-a de seus pensamentos e medos.
Ele entrou no quarto principal e congelou quando viu que a cama estava vazia. Um flash de pânico correu através dele e ao ouvir o barulho da descarga no banheiro, seus olhos finalmente perceberam a luz vinda de lá. Suspirando aliviado ele sorriu suavemente quando Chloe saiu do banheiro, o cabelo uma bagunça maravilhosa, a evidência do sono em seus olhos enquanto ela caminhava no piloto automático de volta pra cama.
"Está feliz agora bebê? Mamãe teve que sair da cama enorme e confortável para fazer xixi." Ela falou baixinho para sua barriga enquanto puxava os lençóis de volta. "Agora, nós combinamos que se eu fizesse xixi, você me deixaria dormir pelas próximas 4 horas. Eu cumpri minha parte do trato, agora é melhor você fazer o mesmo."
Ele observa em silêncio deleitando-se enquanto ela se esforça para colocar sua forma pesadamente grávida de volta na cama. "Sabe, um cavalheiro ajudaria sua mulher que parece uma baleia encalhada a subir na cama." Ela ironiza, sem se incomodar em se virar.
Oliver se assustou, não sabia que ela sabia que ele estava ali, dando um passo a frente, ele a levanta facilmente, colocando-a sobre o colchão macio. "Você está linda Chlo, e não tem nada a ver com uma baleia encalhada."
Chloe franziu o nariz antes de beijá-lo suavemente. "Encantador." Ela olhou sua aparência. "Achei que você estivesse patrulhando."
Ele se sentou ao lado dela. "Eu pedi para Bart fazer a patrulha." Quando os olhos de Chloe olharam para longe desapontada ele pegou sua mão. "Eu adormeci no escritório, e eu tive esse sonho que parecia tão real, eu tive que olhar o calendário pra ter certeza."
Quando Chloe olhou pra ele novamente a preocupação era evidente em seu rosto. Respirando fundo, ele continuou. "Eu sei que não tenho sido um marido modelo ultimamente, eu não tenho sido o homem que você merece e eu sinto muito por isso. Eu sei que nós prometemos sempre sermos honestos um com o outro, e eu tenho escondido as coisas de você, e você sabe disso, mas não me pressionou, sabendo que eu ia falar quando estivesse pronto. O que, por falar nisso, é mais uma das muitas razões pelas quais eu te amo."
Ele se inclinou na cama e beijou sua barriga. "E pra você bebê Queen, eu sinto muito por não ter sido o melhor pai." Ele acariciou a barriga de Chloe ternamente, achando mais fácil falar do que olhar nos olhos de sua mulher. "É só que...", sua voz falhou. "... bem, eu estou apavorado." Ele ouviu a brusca tomada de ar de Chloe, mas ele não olhou pra ela. "Eu tenho tanto medo de estragar toda essa história de ser pai e que eu possa causar danos irreversíveis psicológicos e emocionais em você, que eu achei que se fosse um pai distante seria melhor."
"Eu não sou um grande homem bebê, eu sou cheio de defeitos, e às vezes eu fico mal, e não queria nada assim na sua vida. É uma boa coisa que sua mãe seja quem ela é, ou você estaria perdido antes de respirar pela primeira vez." Ele podia ouvir Chloe chorando e sabia que ela ia dizer alguma coisa, mas ele continuou. "Sua mãe é maravilhosa, e eu não posso esperar pra ver você crescer exatamente igual a ela. Ela é a luz da minha vida que me mantém fora da escuridão e no caminho certo; isso me impede de me tornar o desastre que eu era antes de conhecê-la. Eu devia ter percebido mais cedo que enquanto ela estiver do meu lado eu posso dominar o mundo." Ele beijou sua barriga novamente, sorrindo suavemente enquanto o bebê Queen dava um chute em seu queixo.
"Eu merecei totalmente isso bebê", ele podia ouvir a risada suave de Chloe e isso o fez sorrir. "Eu sei que fiz muita coisa errada, mas eu prometo não perder nada daqui pra frente. Você nos tornou uma família, bebê, e eu vou fazer tudo que estiver em meu poder para nos fazer uma família feliz."
Dando outro beijo em sua barriga ele finalmente olhou para Chloe. Ela tinha lágrimas rolando pelo rosto, mas o sorriso em seu rosto lhe assegurava que o choro era de felicidade. Ela pegou sua gravata e o puxou para um beijo. Se afastando ele encostou sua testa na dela. "Eu sinto muito Chlo." Sua voz embargada ao lembrar do sonho que havia tido.
"Ei", ela colocou uma mão em seu rosto forçando-o a olhar pra ela. "Está tudo bem." Ela beijou seu nariz. "Você está aqui agora, e estará para todo o resto. Você vai ser um excelente pai", não havia dúvida ou hesitação em seus olhos enquanto olhava pra ele. "Só o fato de você estar preocupado em não ser, prova o quanto você é maravilhoso." Ela se afastou dele, fazendo-o subir na cama ao lado dela. Rolando para os braços dele com a graça de um peixe-boi ela suspirou tranquila. "Obrigada por explicar tudo pra mim." Ela olhou pra ele. "E eu sei que eu provavelmente não demonstro, mas eu também estava assustada." Ela brincou com sua gravata antes de sorrir pra ele. "Mas aí eu percebi que nós praticamente criamos a liga... apesar de serem todos 'adultos' ", ela disse entre aspas, "Mas na verdade, às vezes eles são uns bebês de dois anos. Esse nosso bebê teria quer ser o demônio spawn para que não pudéssemos conseguir criá-lo." Ela se sentou e se virou pra olhar pra ele em gozação. "Você não é nenhum tipo de incubus, não é?"
Sorrindo ele usou a oportunidade para tirar seu casaco e sua gravata, tirando o cinto e jogando a camisa no chão. "Bom, eu posso entender porque você pensa isso, mas você, mais do que qualquer pessoa sabe que eu sou. totalmente. homem." Ele pontuou cada palavra com um beijo que deixou suas vísceras agitadas de um jeito muito agradável.
"Hmmm..." Chloe gemeu. "Eu acho que vou precisar de ajuda para lembrar disso..."
Oliver sorriu, muito feliz em refrescar sua memória do quanto ele era homem.
Eles mal tinham passado das carícias, quando Chloe se contorceu e quase pulou da cama reclamando sobre a prole desobediente de Oliver e sua incapacidade de cumprir sua parte do trato. Oliver a observou indo para o banheiro e achou que ela estava absolutamente adorável, mas ele achou melhor manter esse comentário para si mesmo.
Sorrindo enquanto Chloe xingava Oliver pela sua situação atual, ele tirou a calça e as meias. Puxando os lençóis, Oliver voltou para a cama e esperou sua mulher voltar para terminar o que haviam começado.
No entanto quando ela saiu do banheiro alguns minutos depois, ela estava vestindo uma calça de moleton e a camiseta de Harvard dele. "Acontece que eu não tinha que fazer xixi..." Ela admitiu envergonhada pra ele, embora o brilho ao redor dela fosse de perder o fôlego. "Ollie, está na hora."
Oliver pulou da cama tão rápido, que ele se enrolou nos lençóis e quase caiu de cara no chão, parecendo ter molas nos pés ele correu ao redor do quarto em visível pânico e Chloe não pôde evitar de sorrir com a visão diante dela, Oliver Queen, diretor de uma empresa bem sucedida e Arqueiro Verde, líder da Liga da Justiça estava correndo pelo quarto feito um idiota.
Pegando sua calça, ele tentou vestir a calça e as meias ao mesmo tempo, quando ele de fato caiu, Chloe quase deu a luz a seu filho ali mesmo de tanto que estava rindo. Oliver olhou pra ela do chão. "Você tem sorte em estar grávida." Ele resmungou embora não houvesse nenhuma intenção real em suas palavras.
"Você se controla, eu vou esperar por você lá embaixo." Ela pegou sua bolsa e foi para a porta. Pegando a camiseta mais próxima ele passou por sua cabeça e correu atrás dela, envolvendo-a em seus braços, ele a carregou pelas escadas. "Me coloca no chão, Ollie!" ela gritou. "Eu estou grávida, não doente."
Oliver a colocou no chão novamente assim que desceram as escadas, e Chloe olhou pra ele e começou a rir novamente. Ele se olhou e entendeu o porquê, ele tinha vestido uma camiseta dela ao invés de sua camiseta.
Oliver Queen, O Homem Mais Bonito eleito pela Revista People estava vestindo uma linda camiseta verde que Lois havia dado a ela de presente há uns anos atrás que dizia, "Arqueiro Verde faz no telhado."
Ele segurou a ponte do nariz reclamando antes de ouvir o som do disparo da máquina, abrindo os olhos ele olhou horrorizado para o celular nas mãos de sua mulher. Fingindo uma contração, ela gemeu pra ele ir se trocar rápido antes que o filho deles nascesse ali mesmo.
Voando escada acima, ele trocou a camiseta e quase se matou correndo de volta. Chloe estava esperando pacientemente na porta, a bolsa numa mão, as chaves na outra. "Eu já liguei para Emil, ele vai nos encontrar no Hospital Geral de Star City."
Beijando-a suavemente, Oliver segurou seu rosto em suas mãos. "Obrigado Sidekick." Ele roçou o nariz no dela antes de pegar a bolsa de sua mão, conduzindo-a pra a Range Rover.
Vinte e duas horas depois o mundo recebia Connor James Queen, e Oliver não perdeu um minuto do espetacular e mentalmente assustador nascimento de seu filho (ele sempre soube que Chloe era mais forte que ele, mas foi nessa noite que ele percebeu o quão notável era sua esposa) permanecendo ao lado de Chloe o tempo inteiro, sussurrando palavras de amor e incentivo.
Depois que toda a Liga lhes felicitou, e tirou fotos, Oliver tirou Connor do berço, falando baixinho para não acordar a exausta Chloe que estava dormindo confortavelmente após o longo trabalho de parto.
Caminhando até a janela ele mostrou a espetacular vista da cidade para Connor. "Esta é sua casa Con, você vai adorar crescer aqui." Connor gorgolejou como se estivesse concordando, e Oliver não pôde resistir ao desejo de roçar seu nariz gentilmente em seu filho recém-nascido. "Eu posso não saber tudo, e não posso garantir que não vou estragar tudo porque, acredite, eu posso enganar o mundo inteiro, mas" ele olhou ao redor para se certificar que ninguém estava perto para ouvi-lo. "Eu sou um idiota na maior parte do tempo. Ainda bem que sua mãe me ama, porque eu estaria perdido sem ela." Os pequenos lábios de Connor se curvaram num sorriso, e Oliver preferiu acreditar que não fossem apenas gases. "Mas eu prometo estar por perto sempre que você precisar de mim." Ele olhou para os olhos liquidamente azuis de Connor. "Eu prometo estar presente em cada aniversário, feriado, brincadeiras da escola, campeonato de soletração, jogo de futebol ou qualquer outra coisa. Você e sua mãe sempre estarão em primeiro lugar."
____________________________________________________________________________
Nossa... não esperava que fosse um sonho, mas é bem triste o desenrolar da história... que bom que ele 'acordou' a tempo, mas gostei dele ficar preocupado em ser um bom pai... fê
ResponderExcluirFOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOFO!
ResponderExcluirO engraçado é que, mesmo com Chloe e Oliver com 60 anos, eu continuo imaginando os dois como em SV XD hauahuahuahua!
Enfim, adorei a fic, muito mesmo =)
Mônica/Shann
Mônica, eu tb... totalmente, é impossível imaginá-los velhinhos né?...
ResponderExcluirAs Chlollies fic me tornaram uma manteiga derretida.
ResponderExcluirLi e até comecei a me imaginar sendo mãe (Claro que eu não sou boba e eu quero ser mãe dos filhos do Oliver queen rs), até começar o drama.
Ainda bem que era um sonho. O Ollie é muito família pra isso, ele largaria tudo num piscar de olhos pelo seu bebe.
Já coloquei esse comentário em outras fics mas tenho que repetir
OLIVER QUEEN É O HOMEM PERFEITO!!
Ah eu quero Chlollie babys em Sv!!!!
Vlm@
COMO EU CHOREI COM ESTA FIC! MEU DEUS, PARABEEEEENS A AUTORA. PERFEITA. ACHO QUE É A MAIS FOFA QUE EU JÁ LI EM TODA A MINHA VIDA. perfeita perfeita.
ResponderExcluir