Título: A Clareza Na Raiva
Resumo: Esta história atende o pedido de amor semi-violento e se passa durante o episódio Escape.
Autora: smallvillefics
Classificação: R
Nota: A Lucy (smallvillefics) passou pra conferir os comentários da tradução de Late e mandou a seguinte mensagem: "And it's so cool that fanfic is gaining popularity in Brazil. Send your readers my love and appreciation", ou seja, "É muito legal ver que as fanfics estão ganhando popularidade no Brasil. Transmita aos seus leitores meu amor e carinho."
Girando a maçaneta sem pensar duas vezes, ele voltou para o quarto de hotel onde estavam, pronto para voltar à ideia inicial em sua mente, sem mais interrupções. Quando um vaso passou voando por ele, se estilhaçando contra a parede e desalojando um retrato, ele rapidamente viu que precisava de um plano B.
"Chloe, que diabos?" ele gritou.
A mala dela estava aberta sobre a cama, e ela lhe deu uma rápida olhada, suas mãos nunca parando de arrumar a mala. Ela balançou a cabeça com um sorriso cruel, emitindo uma curta risada amarga. "Foi exatamente o que eu pensei."
Ele deu dois passos em direção à ela antes do despertador ser atirado em sua direção.
"Não perca seu tempo", ela o informou.
"O que está acontecendo?! Tem alguma mudança de humor extra devido às pedras de meteoro que eu não estou sabendo?"
"Vai se foder!" ela gritou, fechando a mala. Saindo da cama, ela foi em direção à porta.
"Oh", ele rosnou, bloqueando o caminho. "Você vai ter que ser mais rápida que isso, Sidekick."
Se ela achou que estava nervosa antes, sua grandiosa figura prendendo-a no quarto a encheu com uma fúria que ela mal podia expressar. Mas ela ia tentar.
Ele não viu o tapa vindo, só sentiu a dor residual que o despertou. Uma névoa encheu seus olhos enquanto sua paciência diminuía consideravelmente. Ele deu um rápido chute na mala, que deslizou das mãos dela. Uma mão em cada braço, ele a pegou e a jogou na cama. Ele estava tentado a jogá-la no chão, mas imaginou que se arrependeria depois.
"Ok, ChloeMaluca não vai a lugar nenhum até eu descobrir o que aconteceu nessa última hora! Eu não sei se você está possuída, ou drogada, ou tomando algum tipo de medicamento. E não me importa! Ninguém sai até eu entender o que aconteceu." Seu rosto estava vermelho com a adrenalina correndo em suas veias.
Ser jogada pelos ares e mesmo caindo em uma superfície confortável não agradava Chloe. Quando ele terminou seu discurso, ela tinha recuperado o equilíbrio e aproveitou para empurrá-lo. Pulando na cama, ela se jogou contra ele e começou a socar seu peito.
"Como você se ATREVE?" um sussurro nervoso lhe escapou. "Como diabos você se atreve?! Eu sou maluca? Eu?!" Ele segurou seus pulsos, colocando-os atrás dela para limitar seus movimentos. Seus olhos verdes olharam pra ele, começando a revelar sinais de angústia. Não havia lágrimas, ainda, mas ele sabia que seria o próximo passo. "Se tem uma pessoa nesse quarto que se encaixa na categoria de frio, filho da puta sem coração, não sou eu", ela lutou inutilmente, puxando e empurrando o corpo em toda e qualquer direção.
Ele engoliu em seco com a dureza das palavras sobre ele. Queria soltá-la, deixar isso para trás e voltar para Metrópolis onde esperava que a verdadeira Chloe apareceria. Ele a sacudiu, com força. Não adiantou, então ele segurou sua mandíbula ferozmente.
"Eu vou te soltar, mas só se você não correr", ele a informou com um ar de autoridade. Certificando-se de ficar entre ela e a saída (e felizmente eles estavam no quarto andar onde a janela não era uma opção) ele soltou o aperto e a empurrou para trás. Nessa pausa, foi quando ele percebeu que as flores que ele havia mandando pra ela estavam espalhadas pelo quarto. Algumas delas tinham as pétalas arrancadas, e não num jeito romântico. "Eu escolhi cada uma dessas flores, e agora parece que elas foram atingidas por um desastre da natureza."
"Por que você se dá ao trabalho Oliver?" Sua voz parecia ter voltado e um longo discurso estava por vir enquanto ela começava a andar de um lado para o outro do quarto. Os olhos caindo sobre os chocolates esquecidos no sofá e caminhando até eles. "Por que você se importa com isso?" Ela arrancou a tampa da caixa jogando-a para o lado. "Você realmente acha que isso", ela lhe disse com toda ênfase, "serve para alguma coisa? Quem eu sou, sua maldita prostituta que pode ser comprada com chocolate?" Ela jogou a caixa em forma de coração no chão, pisoteando-a até nem de longe se parecer com um item que demonstrava carinho ou afeição.
Oliver levantou as mãos, tampando os ouvidos e depois os olhos, e de volta pra os ouvidos. Ele não era o tipo de homem que aturava explosões dramáticas como essa. Se ela fosse outra mulher ele já teria lhe dado um chute no traseiro quando passou pela porta. "Eu não achei que um doce dizia tanta coisa", ele argumentou sarcasticamente. "Talvez para o Natal eu te dê um daqueles chocolates com mensagem e aí você vai realmente enlouquecer."
"Eu devia saber", ela disse insensivelmente. "Eu devia saber que Oliver Queen será sempre Oliver Queen."
"E o que isso significa? De repente eu estou na sua lista negra sem nenhum motivo e você quer fazer comentários sarcásticos?"
Ela apertou os lábios e foi em direção à porta.
"Ok, eu cansei", sua paciência acabou. Uma mão envolveu sua cintura, enquanto a outra foi para suas pernas. Indo direto para o banheiro, ele chutou a porta atrás dele. Colocando-a de volta ao chão, ele usou a mão livre para abrir a porta do box.
"O que você está fazendo? Você é um louco", ela acusou.
"Certo. Eu sou um louco e um bastardo. Você quer fazer isso do jeito mais difícil, então tudo bem." Com os dois completamente vestidos, ele abriu o chuveiro, a ducha forte e gelada molhando até os ossos. Ele a segurou embaixo do jato forte, seu rosto se virando de um lado para o outro, resfolegando. Ele a empurrou contra o azulejo, um braço de cada lado, prendendo-a ali.
"Você achou que eu não ia ver?", ela olhou pra ele, olhos quase sem vida se não fosse pela dor.
"Ver o quê?" ele perguntou, prolongando cada sílaba.
"É claro que você não queria que ninguém soubesse. Você não queria que ela soubesse", ela supôs.
"Que ela? Não tem ela nenhuma!"
"Pára. Chega", ela disse resignada. "Eu vi vocês dois, saindo do elevador. Ela estava grudada em você, da cabeça aos pés. 'Vejo você mais tarde, Ollie' ", ela imitou exageradamente. "Mas afinal, que homem poderia recusar aqueles grandes olhos cor de avelã?" Ela desviou o olhar, encarando o design da cerâmica no chão.
Ele congelou. "Você viu Lois."
"Que aparentemente você ainda está vendo."
De repente todos os pedaços se juntaram em sua cabeça. Ele estendeu a mão e tirou o cabelo grudado em seu rosto gentilmente. "Você está enganada."
"Não insulte minha inteligência, Oliver, é a única coisa boa que eu tenho."
"Você está enganada sobre isso também."
"Você não pode se livrar dessa. Nem um monte de palavras suaves e pilhas de elogios podem mudar isso." Ela engoliu em seco com força. "Uma coisa é não sermos exclusivos. Outra coisa completamente diferente é você perseguir sua ex-namorada, minha prima, enquanto você dorme comigo. Você não pode ter a mulher que ama então se arranja com a mulher com quem você transa?"
"Nós não transamos."
Ela riu desdenhando.
"Certo", ele cedeu. "Nós transamos. Às vezes. Quando estamos com vontade. Mas não é só isso que fazemos."
"É claro que é, porque é isso que somos, parceiros sexuais."
"Você nem está tentando me ouvir; eu estou dizendo que não tem nada entre Lois e eu."
"Oh, absolutamente. Foi apenas uma coincidência que ela esteja na mesma pousada que a gente. Foi obra do acaso vocês dois saírem do elevador como se estivessem tentando conceber um filho. É só uma..."
Ele interrompeu o discurso, pressionando os lábios contra os dela. Sem língua, só uma pressão firme. Ele precisava de uma pausa pra poder falar. "Lois está aqui com Clark", ele pressionou os lábios novamente, antes de se afastar completamente para olhar seu rosto. "Ele saiu em alta velocidade, provavelmente para salvar alguém, e ela tinha tomado algumas bebidas no bar." Ele deixou suas mãos desenharem círculos nos quadris dela, onde o tecido estava colado em suas curvas. "Ela tropeçou saindo do elevador."
"Ela tropeçou?", ela repetiu.
"Ela tropeçou. Foi isso. Eu não sabia que ela estaria aqui; eu certamente não reservei um quarto com ela para um encontro secreto esperando que você não fosse perceber as horas em que eu estaria fora", ele entoou desafiadoramente.
Um rubor envergonhado surgiu em suas bochechas. Ela se forçou a olhar para o ombro dele. "Então minha reação exagerada... numa escala de um a dez...?"
"Vamos precisar da escala Richter para fazer essa medição."
Ela mordeu o lábio, olhando envergonhada para o lado. Uma mão estendida para acariciar seu braço. "Eu só..." sua voz falhou. Nenhuma desculpa seria suficiente para sua violência e fúria.
O furacão diante dele se transformou numa figura tímida, pequena e derrotada. Suas mãos alcançaram os botões da blusa dela, a ação assustando-a. Ela virou o rosto para olhar pra ele, mas dessa vez foi ele quem evitou os olhos dela. Deslizando a blusa aberta pelos braços, ele abriu a porta para jogar as roupas descartadas. Inclinando-se ele abriu a água. "Vamos aquecer você." Ele tirou a camiseta. Com os braços no ar, ela se pressionou contra ele, pequenas mãos trabalhando em seu cinto enquanto seus lábios pressionavam suaves beijos de desculpa em seu peito. O resto de suas roupas sendo rapidamente despidas, Chloe pegou o sabonete e a bucha, deslizando-a por seu corpo. Suas mãos desceram pelas laterais dela, segurando seu bumbum satisfatoriamente.
"Sabe", ele disse provocando, "Acho que oficialmente eu te vi com ciúmes."
Ela mordeu um mamilo em retaliação, antes de acariciá-lo com a língua. "Só não Lois", ela esclareceu em voz baixa. "Ela não."
Ele levantou o queixo dela. "Eu nunca faria isso."
"Tudo bem então", ela concordou sombriamente. Ela odiava o quanto estava se sentindo exposta, e não tinha nada a ver com sua nudez. Ela segurou sua ereção. "Sabe o que você disse antes? Sobre transar quando é o que queremos? É o que eu quero", ela afirmou claramente. Ela encostou na parede, agradecida pela barra de estabilidade. Segurando cada haste de aço em seu lado, seus olhos escurecidos pela luxúria eram sua ruína. Ele tinha as pernas dela ao redor dele em tempo recorde, o alívio vindo rápido e indo embora com a mesma rapidez para os dois.
Saindo do chuveiro, Chloe estava calada. Oliver estava esgotado. Eles se secaram separados e em silêncio. Os pés dela tocaram o tapete e ela arfou um pouco. Ela sabia que tinha...exagerado um pouco, mas a carnificina ao redor deles, ela nunca pensou que fosse capaz de fazer.
Oliver não queria mais pensar nisso. Eles lidariam com isso pela manhã. Ele caminhou evitando os chocolates e pisou sobre as pétalas, indo para a cama. Chloe parou por um momento antes de segui-lo. Ela parou primeiro em sua mala, puxando o zíper, com a intenção de pegar um pijama.
"Não", Oliver disse de onde estava sob os lençóis.
"Não?" ela questionou.
"Se eu vou dormir sem roupa, você também vai", ele concluiu.
"Você não tem que dormir sem roupa", ela argumentou, mas não havia animosidade em suas palavras.
"Aquelas são as minhas boxers rasgadas ali no canto?"
"Certo..." ela disse sonolenta, antes de se levantar e ir para o lado dele no colchão. "Sem roupa então."
Ela se deitou de lado, olhando para a parede; ele estava deitado de costas, olhando para o teto. Nenhum dos dois se atreveu a falar; eles não sabiam o que dizer. A mente de Chloe estava concentrada em sua reação abusiva e o quanto se sentia humilhada. Oliver estava preso na imagem da versão mais não-Chloe que ele já tinha visto, chocado ao perceber que ele era a razão da transformação.
"Isso não está dando certo, está?" ele quebrou o silêncio, colocando os braços atrás da cabeça.
Chloe se virou para o outro lado, se enroscando para olhar pra ele. "Não, acho que não está", ela admitiu. "Provavelmente você achou que esse arranjo ia reduzir as possibilidades de ter que suportar uma mulher psicopata", ela tentou uma piada.
"Fizemos tudo errado. Eu não devia ter comprado os doces e as flores."
"Você sabe que eu não quis dizer aquilo antes... sobre ser comprada."
"Eu sei, mas amigos com benefícios não compram perfume-"
"Você me comprou um perfume?"
"Está na gaveta da cômoda. E parceiros sexuais não passam a noite ou tomam café da manhã juntos."
"Não, acho que eles não fazem essas coisas", ela concordou entristecida.
"E eles definitivamente não gostam de desfrutar uma crise de ciúmes do parceiro."
"O que?", seus olhos ficaram nublados com a confusão. O que ele estava querendo dizer com isso?
"Eu gosto de saber que você não quer me compartilhar, e eu gosto que você tenha demonstrado isso. Com sorte, deve ter um jeito mais feliz de fazermos isso", ele disse gesticulando para a destruição ao redor deles.
"O que você está falando?", ela disse, com palavras hesitantes. Ela já tinha bancado a idiota o suficiente por hoje. Não havia necessidade de estraçalhar ainda mais seu coração.
"Eu estou dizendo que eu não sei como acabei acidentalmente namorando você, Chloe Sullivan, mas eu não vou a lugar nenhum. Mas ciúmes é uma rua de mão dupla, então nada de comentários sobre minhas atitudes de machão."
Ela sorriu levemente. "Se estamos namorando agora, oficialmente, isso significa que teremos que contar para as pessoas."
"Vamos nos preocupar com isso depois. Agora você tem que pensar no que vai dizer à camareira pela manhã."
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Resumo: Esta história atende o pedido de amor semi-violento e se passa durante o episódio Escape.
Autora: smallvillefics
Classificação: R
Nota: A Lucy (smallvillefics) passou pra conferir os comentários da tradução de Late e mandou a seguinte mensagem: "And it's so cool that fanfic is gaining popularity in Brazil. Send your readers my love and appreciation", ou seja, "É muito legal ver que as fanfics estão ganhando popularidade no Brasil. Transmita aos seus leitores meu amor e carinho."
Girando a maçaneta sem pensar duas vezes, ele voltou para o quarto de hotel onde estavam, pronto para voltar à ideia inicial em sua mente, sem mais interrupções. Quando um vaso passou voando por ele, se estilhaçando contra a parede e desalojando um retrato, ele rapidamente viu que precisava de um plano B.
"Chloe, que diabos?" ele gritou.
A mala dela estava aberta sobre a cama, e ela lhe deu uma rápida olhada, suas mãos nunca parando de arrumar a mala. Ela balançou a cabeça com um sorriso cruel, emitindo uma curta risada amarga. "Foi exatamente o que eu pensei."
Ele deu dois passos em direção à ela antes do despertador ser atirado em sua direção.
"Não perca seu tempo", ela o informou.
"O que está acontecendo?! Tem alguma mudança de humor extra devido às pedras de meteoro que eu não estou sabendo?"
"Vai se foder!" ela gritou, fechando a mala. Saindo da cama, ela foi em direção à porta.
"Oh", ele rosnou, bloqueando o caminho. "Você vai ter que ser mais rápida que isso, Sidekick."
Se ela achou que estava nervosa antes, sua grandiosa figura prendendo-a no quarto a encheu com uma fúria que ela mal podia expressar. Mas ela ia tentar.
Ele não viu o tapa vindo, só sentiu a dor residual que o despertou. Uma névoa encheu seus olhos enquanto sua paciência diminuía consideravelmente. Ele deu um rápido chute na mala, que deslizou das mãos dela. Uma mão em cada braço, ele a pegou e a jogou na cama. Ele estava tentado a jogá-la no chão, mas imaginou que se arrependeria depois.
"Ok, ChloeMaluca não vai a lugar nenhum até eu descobrir o que aconteceu nessa última hora! Eu não sei se você está possuída, ou drogada, ou tomando algum tipo de medicamento. E não me importa! Ninguém sai até eu entender o que aconteceu." Seu rosto estava vermelho com a adrenalina correndo em suas veias.
Ser jogada pelos ares e mesmo caindo em uma superfície confortável não agradava Chloe. Quando ele terminou seu discurso, ela tinha recuperado o equilíbrio e aproveitou para empurrá-lo. Pulando na cama, ela se jogou contra ele e começou a socar seu peito.
"Como você se ATREVE?" um sussurro nervoso lhe escapou. "Como diabos você se atreve?! Eu sou maluca? Eu?!" Ele segurou seus pulsos, colocando-os atrás dela para limitar seus movimentos. Seus olhos verdes olharam pra ele, começando a revelar sinais de angústia. Não havia lágrimas, ainda, mas ele sabia que seria o próximo passo. "Se tem uma pessoa nesse quarto que se encaixa na categoria de frio, filho da puta sem coração, não sou eu", ela lutou inutilmente, puxando e empurrando o corpo em toda e qualquer direção.
Ele engoliu em seco com a dureza das palavras sobre ele. Queria soltá-la, deixar isso para trás e voltar para Metrópolis onde esperava que a verdadeira Chloe apareceria. Ele a sacudiu, com força. Não adiantou, então ele segurou sua mandíbula ferozmente.
"Eu vou te soltar, mas só se você não correr", ele a informou com um ar de autoridade. Certificando-se de ficar entre ela e a saída (e felizmente eles estavam no quarto andar onde a janela não era uma opção) ele soltou o aperto e a empurrou para trás. Nessa pausa, foi quando ele percebeu que as flores que ele havia mandando pra ela estavam espalhadas pelo quarto. Algumas delas tinham as pétalas arrancadas, e não num jeito romântico. "Eu escolhi cada uma dessas flores, e agora parece que elas foram atingidas por um desastre da natureza."
"Por que você se dá ao trabalho Oliver?" Sua voz parecia ter voltado e um longo discurso estava por vir enquanto ela começava a andar de um lado para o outro do quarto. Os olhos caindo sobre os chocolates esquecidos no sofá e caminhando até eles. "Por que você se importa com isso?" Ela arrancou a tampa da caixa jogando-a para o lado. "Você realmente acha que isso", ela lhe disse com toda ênfase, "serve para alguma coisa? Quem eu sou, sua maldita prostituta que pode ser comprada com chocolate?" Ela jogou a caixa em forma de coração no chão, pisoteando-a até nem de longe se parecer com um item que demonstrava carinho ou afeição.
Oliver levantou as mãos, tampando os ouvidos e depois os olhos, e de volta pra os ouvidos. Ele não era o tipo de homem que aturava explosões dramáticas como essa. Se ela fosse outra mulher ele já teria lhe dado um chute no traseiro quando passou pela porta. "Eu não achei que um doce dizia tanta coisa", ele argumentou sarcasticamente. "Talvez para o Natal eu te dê um daqueles chocolates com mensagem e aí você vai realmente enlouquecer."
"Eu devia saber", ela disse insensivelmente. "Eu devia saber que Oliver Queen será sempre Oliver Queen."
"E o que isso significa? De repente eu estou na sua lista negra sem nenhum motivo e você quer fazer comentários sarcásticos?"
Ela apertou os lábios e foi em direção à porta.
"Ok, eu cansei", sua paciência acabou. Uma mão envolveu sua cintura, enquanto a outra foi para suas pernas. Indo direto para o banheiro, ele chutou a porta atrás dele. Colocando-a de volta ao chão, ele usou a mão livre para abrir a porta do box.
"O que você está fazendo? Você é um louco", ela acusou.
"Certo. Eu sou um louco e um bastardo. Você quer fazer isso do jeito mais difícil, então tudo bem." Com os dois completamente vestidos, ele abriu o chuveiro, a ducha forte e gelada molhando até os ossos. Ele a segurou embaixo do jato forte, seu rosto se virando de um lado para o outro, resfolegando. Ele a empurrou contra o azulejo, um braço de cada lado, prendendo-a ali.
"Você achou que eu não ia ver?", ela olhou pra ele, olhos quase sem vida se não fosse pela dor.
"Ver o quê?" ele perguntou, prolongando cada sílaba.
"É claro que você não queria que ninguém soubesse. Você não queria que ela soubesse", ela supôs.
"Que ela? Não tem ela nenhuma!"
"Pára. Chega", ela disse resignada. "Eu vi vocês dois, saindo do elevador. Ela estava grudada em você, da cabeça aos pés. 'Vejo você mais tarde, Ollie' ", ela imitou exageradamente. "Mas afinal, que homem poderia recusar aqueles grandes olhos cor de avelã?" Ela desviou o olhar, encarando o design da cerâmica no chão.
Ele congelou. "Você viu Lois."
"Que aparentemente você ainda está vendo."
De repente todos os pedaços se juntaram em sua cabeça. Ele estendeu a mão e tirou o cabelo grudado em seu rosto gentilmente. "Você está enganada."
"Não insulte minha inteligência, Oliver, é a única coisa boa que eu tenho."
"Você está enganada sobre isso também."
"Você não pode se livrar dessa. Nem um monte de palavras suaves e pilhas de elogios podem mudar isso." Ela engoliu em seco com força. "Uma coisa é não sermos exclusivos. Outra coisa completamente diferente é você perseguir sua ex-namorada, minha prima, enquanto você dorme comigo. Você não pode ter a mulher que ama então se arranja com a mulher com quem você transa?"
"Nós não transamos."
Ela riu desdenhando.
"Certo", ele cedeu. "Nós transamos. Às vezes. Quando estamos com vontade. Mas não é só isso que fazemos."
"É claro que é, porque é isso que somos, parceiros sexuais."
"Você nem está tentando me ouvir; eu estou dizendo que não tem nada entre Lois e eu."
"Oh, absolutamente. Foi apenas uma coincidência que ela esteja na mesma pousada que a gente. Foi obra do acaso vocês dois saírem do elevador como se estivessem tentando conceber um filho. É só uma..."
Ele interrompeu o discurso, pressionando os lábios contra os dela. Sem língua, só uma pressão firme. Ele precisava de uma pausa pra poder falar. "Lois está aqui com Clark", ele pressionou os lábios novamente, antes de se afastar completamente para olhar seu rosto. "Ele saiu em alta velocidade, provavelmente para salvar alguém, e ela tinha tomado algumas bebidas no bar." Ele deixou suas mãos desenharem círculos nos quadris dela, onde o tecido estava colado em suas curvas. "Ela tropeçou saindo do elevador."
"Ela tropeçou?", ela repetiu.
"Ela tropeçou. Foi isso. Eu não sabia que ela estaria aqui; eu certamente não reservei um quarto com ela para um encontro secreto esperando que você não fosse perceber as horas em que eu estaria fora", ele entoou desafiadoramente.
Um rubor envergonhado surgiu em suas bochechas. Ela se forçou a olhar para o ombro dele. "Então minha reação exagerada... numa escala de um a dez...?"
"Vamos precisar da escala Richter para fazer essa medição."
Ela mordeu o lábio, olhando envergonhada para o lado. Uma mão estendida para acariciar seu braço. "Eu só..." sua voz falhou. Nenhuma desculpa seria suficiente para sua violência e fúria.
O furacão diante dele se transformou numa figura tímida, pequena e derrotada. Suas mãos alcançaram os botões da blusa dela, a ação assustando-a. Ela virou o rosto para olhar pra ele, mas dessa vez foi ele quem evitou os olhos dela. Deslizando a blusa aberta pelos braços, ele abriu a porta para jogar as roupas descartadas. Inclinando-se ele abriu a água. "Vamos aquecer você." Ele tirou a camiseta. Com os braços no ar, ela se pressionou contra ele, pequenas mãos trabalhando em seu cinto enquanto seus lábios pressionavam suaves beijos de desculpa em seu peito. O resto de suas roupas sendo rapidamente despidas, Chloe pegou o sabonete e a bucha, deslizando-a por seu corpo. Suas mãos desceram pelas laterais dela, segurando seu bumbum satisfatoriamente.
"Sabe", ele disse provocando, "Acho que oficialmente eu te vi com ciúmes."
Ela mordeu um mamilo em retaliação, antes de acariciá-lo com a língua. "Só não Lois", ela esclareceu em voz baixa. "Ela não."
Ele levantou o queixo dela. "Eu nunca faria isso."
"Tudo bem então", ela concordou sombriamente. Ela odiava o quanto estava se sentindo exposta, e não tinha nada a ver com sua nudez. Ela segurou sua ereção. "Sabe o que você disse antes? Sobre transar quando é o que queremos? É o que eu quero", ela afirmou claramente. Ela encostou na parede, agradecida pela barra de estabilidade. Segurando cada haste de aço em seu lado, seus olhos escurecidos pela luxúria eram sua ruína. Ele tinha as pernas dela ao redor dele em tempo recorde, o alívio vindo rápido e indo embora com a mesma rapidez para os dois.
Saindo do chuveiro, Chloe estava calada. Oliver estava esgotado. Eles se secaram separados e em silêncio. Os pés dela tocaram o tapete e ela arfou um pouco. Ela sabia que tinha...exagerado um pouco, mas a carnificina ao redor deles, ela nunca pensou que fosse capaz de fazer.
Oliver não queria mais pensar nisso. Eles lidariam com isso pela manhã. Ele caminhou evitando os chocolates e pisou sobre as pétalas, indo para a cama. Chloe parou por um momento antes de segui-lo. Ela parou primeiro em sua mala, puxando o zíper, com a intenção de pegar um pijama.
"Não", Oliver disse de onde estava sob os lençóis.
"Não?" ela questionou.
"Se eu vou dormir sem roupa, você também vai", ele concluiu.
"Você não tem que dormir sem roupa", ela argumentou, mas não havia animosidade em suas palavras.
"Aquelas são as minhas boxers rasgadas ali no canto?"
"Certo..." ela disse sonolenta, antes de se levantar e ir para o lado dele no colchão. "Sem roupa então."
Ela se deitou de lado, olhando para a parede; ele estava deitado de costas, olhando para o teto. Nenhum dos dois se atreveu a falar; eles não sabiam o que dizer. A mente de Chloe estava concentrada em sua reação abusiva e o quanto se sentia humilhada. Oliver estava preso na imagem da versão mais não-Chloe que ele já tinha visto, chocado ao perceber que ele era a razão da transformação.
"Isso não está dando certo, está?" ele quebrou o silêncio, colocando os braços atrás da cabeça.
Chloe se virou para o outro lado, se enroscando para olhar pra ele. "Não, acho que não está", ela admitiu. "Provavelmente você achou que esse arranjo ia reduzir as possibilidades de ter que suportar uma mulher psicopata", ela tentou uma piada.
"Fizemos tudo errado. Eu não devia ter comprado os doces e as flores."
"Você sabe que eu não quis dizer aquilo antes... sobre ser comprada."
"Eu sei, mas amigos com benefícios não compram perfume-"
"Você me comprou um perfume?"
"Está na gaveta da cômoda. E parceiros sexuais não passam a noite ou tomam café da manhã juntos."
"Não, acho que eles não fazem essas coisas", ela concordou entristecida.
"E eles definitivamente não gostam de desfrutar uma crise de ciúmes do parceiro."
"O que?", seus olhos ficaram nublados com a confusão. O que ele estava querendo dizer com isso?
"Eu gosto de saber que você não quer me compartilhar, e eu gosto que você tenha demonstrado isso. Com sorte, deve ter um jeito mais feliz de fazermos isso", ele disse gesticulando para a destruição ao redor deles.
"O que você está falando?", ela disse, com palavras hesitantes. Ela já tinha bancado a idiota o suficiente por hoje. Não havia necessidade de estraçalhar ainda mais seu coração.
"Eu estou dizendo que eu não sei como acabei acidentalmente namorando você, Chloe Sullivan, mas eu não vou a lugar nenhum. Mas ciúmes é uma rua de mão dupla, então nada de comentários sobre minhas atitudes de machão."
Ela sorriu levemente. "Se estamos namorando agora, oficialmente, isso significa que teremos que contar para as pessoas."
"Vamos nos preocupar com isso depois. Agora você tem que pensar no que vai dizer à camareira pela manhã."
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Ah, nada como uma fic assim pra amenizar minha revolta com smallville depois de ontem.
ResponderExcluirChloe psycho, muito bom!
Ainda mais sendo com Lois envolvida...hahahaha
Ps:Muito atencioso o recado. Valeu!
Ai, adorei... para aliviar a falta de chlollie nas telas, uma fic completamente diferente e fofa... adoro essas fics que falam dessa percepção de que o relacionamento deles era de fato um relacionamento... Fê... p.s. Parabéns à Lucy... e obrigada pela tradução...
ResponderExcluirAh... e adorei a parte dele fazendo ela dormir sem roupa tb... ai, ai, ollie, vc me mata qquer dia... Fê
ResponderExcluirAh, eu adoro essa fic... Chloe completamente pirada... adoro a Chloe com ciúmes do Ollie...
ResponderExcluirhum... hot... gostei dele arrastando ela pro chuveiro...
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