Moving Targets 20.2 - Let The Games Begin...

Título: Que Os Jogos Comecem
Resumo: É Quatro de Julho e a equipe está aproveitando o calmo feriado em Star City, mas o tempo de calma não vai durar muito.
Autoras: chloeas e dl_greenarrow
Classificação: R
Capítulos anteriores: Empty Spaces - Rising Tension - Lazarus - The Gotham's Legend - Red Flags - Long Nights - Home for Christmas - In With A Bang - Binding Ties - Tick Tick Boom - After The Storm - Valentine - Ten Steps Back - Mind Games - Catch A Break - Unexpected - Shot In The Dark - Time For Answers - Statira

Let The Games Begin...: Trailer - Um - Dois - Três

Capítulo 20 - Let The Games Begin...

(Parte 2 de 3)

Base, Star City - 6 de julho de 2011

Mia estava na sala de treinamento, agora que ela não tinha mais aulas, estava treinando e patrulhando mais, ela realmente não estava ansiosa em ter mais aulas, ela amava fazer parte de um time como esse e não ter que se preocupar com lição de casa e todas as coisas chatas que não iam lhe servir de nada depois de se formar.

Ela acertou outra flecha no alvo e sorriu. "demais."

Oliver se recostou na moldura da porta e sorriu. "Você aprendeu rápido gafanhoto." Sua voz estava alegre.

Mia se virou para olhar pra ele e sorriu. "Logo eu vou ter que começar a te ensinar alguns truques."

Ele ergueu uma sobrancelha. "Não seja tão metida, garota."

"Não é isso", ela disse, abaixando seu arco. "Só estou falando a verdade, você é melhor do que aquele seu mentor, obviamente."

Ele parou, refletindo. "Talvez eu só seja sortudo", ele disse encolhendo os ombros, entrando na sala.

"Sortudo?" Mia disse, confusa e franzindo a testa pra ele. "Você está dizendo que só acerta o alvo porque tem sorte?"

Ele sorriu um pouco e balançou a cabeça. "Não, estou dizendo num sentido mais geral."

"Do que você está falando?" Ela perguntou, agora que tinha certeza que ele não estava brincando.

Oliver pegou seu próprio arco e se encostou na parede. "Vortigan era um mestre arqueiro. Eu sou bom, mas mesmo agora eu tenho dúvida se minhas habilidades estão no mesmo nivel das dele." Ele pegou uma flecha, encaixou-a no arco e mirou. "Mas Vortigan era completamente sozinho." Ele soltou uma flecha, e sorriu quando ela acertou o alvo, ao lado da flecha de Mia.

"Mas quem ia querer ficar do lado dele com toda aquela amargura?" Mia perguntou, fazendo uma careta. "Ele tinha sérios problemas."

"Ele tinha", Oliver concordou, assentindo enquanto se encaminhava para o alvo e retirava as duas flechas. "Mas quem não tem?" Sua voz ficou mais suave.

"Você definitivamente tem", Mia disse a ele, observando-o e apertando os lábios.

Ao ouvir isso, ele se virou pra ela e deu uma risadinha. "Obrigado, Speedy", ele disse ironicamente.

"Não, é sério", ela disse a ele, erguendo as sobrancelhas. "Você está mal-humorado de novo, quase como quando você não podia transar."

Oliver abriu a boca para protestar, mas ficou só olhando pra ela, pasmo.

Mia simplesmente ergueu uma sobrancelha pra ele, esperando uma resposta.

Ele olhou pra ela por mais um momento, então suspirou e foi até a porta, fechando-a. "Desculpe, eu não queria estar assim", ele disse honestamente.

"E por que você está assim, então?" Mia perguntou curiosa. "Digo, não é o tempo todo e nunca é comigo ou com a Chloe, mas os outros ficam imaginando..."

Oliver esfregou a mão na nuca e encontrou os olhos dela. "A verdade?" Ele prendeu a respiração e soltou devagar. "Eu estou... um pouco nervoso porque... eu vou pedir Chloe em casamento." Sua voz era baixa.

Os olhos de Mia se arregalaram instantaneamente e ela olhou pra ele. "Você... vai?"

Ele assentiu um pouco, esboçando um fraco sorriso. "Na verdade eu tentei no Quatro de Julho, mas Dinah nos interrompeu", ele confessou.

Ela franziu a testa e balançou um pouco a cabeça. "Você vai pedir assim?"

Ele parou. "Eu acho que vai ser um choque não importa como eu peça."

"Você não devia fazer algo mais", ela parou e revirou os olhos, "romântico?"

Oliver ergueu as sobrancelhas pra ela. "Você tem uma ideia melhor?"

Ela deu de ombros e franziu a testa. "Eu não sei, eu não sei que tipo de coisas Chloe gosta", ela disse a ele. "Mas ao invés de ficar nervosinho você podia levá-la pra jantar fora e pedir quando você não corre o risco de ser interrompido."

Ele suspirou suavemente. "Eu tentei ontem à noite. Nós não conseguimos nem chegar ao restaurante antes de AC mandar uma mensagem sobre um problema com drogas do outro lado da cidade."

"Oh...", ela franziu a testa e encolheu os ombros. "Então eu não sei."

"Nem eu", ele admitiu, pegando seu arco mais uma vez. "Eu só estou... frustrado, eu acho." Ele atirou uma flecha no alvo.

Mia observou a flecha por um momento e também pegou seu próprio arco. "Talvez não seja o momento."

Ele parou observando-a enquanto se preparava para atirar outra flecha. "E se nunca for?", ele perguntou baixinho.

Ela parou e lhe deu um olhar. "É, certo."

"Não, é sério", ele disse franzindo a testa. "E se as coisas continuarem acontecendo? Eu digo, se não é o Lex, é um cartel de drogas do outro lado da cidade. Ou outra invasão alienígena. Ou algum lunático maluco tentando dominar o mundo. E se o momento certo nunca chegar, Mia?" Ele balançou a cabeça, expirando lentamente e observando o alvo.

Mia sorriu um pouco ao ouvir isso. "Então você pede no meio da batalha como em Piratas do Caribe."

Um pequeno sorriso surgiu em sua boca. "E isso é romântico?" Ele atirou mais uma flecha.

Ela mirou e esperou ele atirar sua flecha, para atirar também, acertando de um jeito que só ela poderia atingir o centro. "É heróico ou alguma coisa assim."

"Trapaceira", ele brincou, indo retirar sua flecha. "Bom, isso não deu muito certo conosco da última vez."

Isso a fez parar e franzir a testa pra ele. "Como assim?"

"Lembra dos nossos nada-amigáveis-robôs com os quais fiquei preso nos dutos de ventilação?", ele perguntou, olhando pra ela.

"...Sim", ela disse franzindo a testa.

"Eu estava no walkie-talkie com Chloe naquela hora. Eu achei que fosse morrer", ele confessou com um pequeno sorriso. "Foi a primeira vez que eu disse 'eu te amo' e olha o que aconteceu depois."

Mia fez uma cara pra ele e colocou seu arco no chão, assentindo. "Sim, mas você já superou isso certo?"

"Superei, mas existe essa coisa de aprender com seus erros", ele respondeu com um leve encolher de ombros.

"Tenho certeza que você vai pensar em alguma coisa", Mia disse a ele encolhendo um ombro.

"Bom, pelo menos eu tenho um voto de confiança." Ele sorriu pra ela.

Ela revirou os olhos e ficou olhando pra ele por um momento, então pegou seu arco do chão e mirou, atingindo o alvo mais uma vez, na mosca.

Oliver sorriu. "Eu ainda não acredito como você aprendeu rápido." Havia mais do que orgulho em sua voz.

"Eu tenho um dom natural", ela disse, olhando pra ele e apertando os lábios.

"É, você tem", ele concordou.

"Então..." Mia começou, desconfortável enquanto posicionava outra flecha. "O que acontece quando ela falar sim?"

Ele parou, observando-a e percebendo a leve mudança em seu tom. "Você diz como as coisas vão mudar por aqui?"

"É", ela disse, olhando pra ele antes de erguer o arco novamente.

Oliver refletiu por um momento. "Bom, se ela disser sim, ela vai estar mudando o nome. Ou pelo menos aumentando-o. Em teoria."

Mia abaixou seu arco e deu um olhar pra ele. "Você sabe o que eu quis dizer."

"Eu não tenho certeza", ele admitiu. "Mas o que tenho certeza é que você sempre fará parte da minha vida." Ele encontrou seus olhos. "E se acontecer de querermos uma lugar pra gente, eu quero que você venha conosco."

"Você acha que Chloe vai concordar com isso?" Ela perguntou, erguendo um pouco a sobrancelha.

"Com certeza", ele disse sem hesitar, dando-lhe um sorriso confiante. "Chloe sabe que somos um pacote."

Ela relaxou um pouco e assentiu, olhando pra ele. "E eu acho que vocês vão precisar de uma babá, eventualmente."

Ele sorriu. "Tomara", ele disse com um aceno de cabeça.

Revirando os olhos, ela balançou a cabeça e sorriu pra ele, sentindo-se um pouco melhor agora enquanto pegava seu arco e mirava mais uma vez.

Ele a observou por mais um momento, com um suave sorriso no rosto. "Se acontecer de termos uma menina, eu quero que ela seja como você", ele disse, pegando o arco novamente.

Mia sorriu e balançou a cabeça. "Lá vamos nós de novo, o que eu te disse sobre ficar todo derretido?"

"Cala a boca. Você gosta." Ele riu, soltando uma flecha e acertando o centro do alvo.

Ela apenas sorriu e balançou a cabeça, mirando e estreitando os olhos um pouco enquanto atingia o alvo do lado da flecha dele.

"O que você acha de pularmos o jantar e irmos direto para o sorvete?", ele sugeriu.

"Eu gostaria de um pouco de sorvete", ela concordou, indo imediatamente para o canto da sala guardar seu arco.

Oliver sorriu e guardou seu arco também. "Estou pensando no de chocolate e menta", ele a informou.

"Chocolate com amendoim", ela disse a ele, fazendo uma cara. "Até seu sorvete tem que ser verde?"

Ele sorriu, passando um braço em seus ombros. "Não, mas considerando que é meu preferido desde que eu tinha cinco anos e que eu sou alérgico a amendoim, tenho poucas opções."

"Não tem não, você podia pegar qualquer um de frutas ou chocolate puro", ela o informou. "Você gosta do que tem menta só porque é verde e eu sei disso."

Oliver sorriu brilhantemente. "Não faço a mínima ideia do que você está falando, Mia. É como se você estivesse falando outra língua."

"É, tá bom", ela lhe deu um olhar e sorriu enquanto saíam da sala de treinamento.


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PRÓXIMO

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