Within Enemy Lines (6/11)

Título: Dentro das Linhas Inimigas
Resumo: Oliver se junta ao Esquadrão Suicida para salvar Chloe.

Autora: tennysonslady
Classificação: PG-13

Anteriores: Parte 1 - Parte 2 - Parte 3 - Parte 4 - Parte 5

Ela se forçou a parar de pensar em Oliver. Ela ainda palpitava com a dor agradável de outra noite com ele. Ela quase tinha esquecido como era ser preenchida completamente por um homem, muito menos por alguém que ela - amava, ela admitiu relutante para si mesma, do jeito que ela amava. Quando Bruce Wayne ligou essa manhã, ela hesitou em sair dos braços dele.

Chloe ficou sentada ao lado da cama por um longo momento, perdendo tempo quando deveria estar elaborando passo a passo como seria a interação com Bruce. Ao invés disso, Chloe ficou observando ele dormir e correndo os dedos ao redor da cicatriz em seu peito. Quando ela olhou a hora e percebeu que realmente precisava ir, Chloe se permitiu fechar os olhos por um momento.

Isso era por ele. Por Clark. Pela Liga. Pela JSA. Isso era pelo grupo de heróis ameaçado por Flag e Waller.

Acima de tudo, Chloe pensou, isso era por ele. Começou com Oliver. E com ela, agora, sempre terminaria com Oliver.

Mesmo agora, os amigos que ela tinha feito no Esquadrão fariam qualquer coisa para salvar Nêmese. Mesmo agora, para sua surpresa, aquele pequeno e fechado grupo afetava outros além dos limites traçados por Flag entre os criminosos e mercenários, e aqueles que trabalhavam por motivações pessoais. Ela estava se aproximando da queda, se aproximando do dia em que poderia respirar aliviada e com muita confiança dizer que a ameaça havia sido eliminada.

Chloe não tinha falsas esperanças. Quando ela decidiu assumir tudo como sua missão, ela sabia claramente qual era seu objetivo. Erradicar a ameaça que era o Esquadrão Suicida. Qualquer coisa menos que isso era inaceitável. Qualquer coisa a mais seria egoísmo. Contanto que seus heróis estivessem a salvo, isso seria considerado um sucesso.

Mas então, Chloe nunca imaginou que ele fosse voltar para sua vida, nunca imaginou por um segundo que ele conseguiria encontrá-la, nem uma vez ela imaginou que ele ficaria tão desesperado a ponto de se juntar ao grupo que ele abominava com paixão.

"Você sempre deu um jeito de acabar com meus planos mais bem elaborados", ela murmurou. Afinal, uma vez ela havia decidido que não tinha espaço para nenhuma relação significativa em sua vida. E então ele veio com seu arco e flecha e entre suas perfeitas e sincronizadas batidas, naquele infinito espaço entre inspirar e expirar, ele a fez se apaixonar.

E por alguns minutos ela baixou a guarda. Chloe se inclinou e beijou a linha de sua mandíbula. Em seu sono ele respirava pela boca e Chloe sabia que ele estava exausto. Ela beijou o canto de sua boca e para sua surpresa Chloe sentiu um ardor em seus olhos. Chloe piscou para afastar as lágrimas. Não havia lugar para lágrimas ou emoção, não no meio de uma tarefa. Seu peito apertou, e ela murmurou tão suavemente que nem ela mesma conseguia ouvir. "Vai ser sempre você, Ollie."

O muro entre eles estava de volta e forte quando ele acordou. E mesmo assim, quando ele a elogiou, Chloe reconheceu o quão impossível seria trabalhar com ele. Ela causaria a morte dele, ele tinha dito. No entanto, Chloe sabia que a verdade era o contrário.

Enquanto caminhava para o saguão, para encontrar Bruce Wayne, Chloe ouviu o bipe da linha privada que o Esquadrão Suicida usava. Ela acessou a mensagem, e digitou o código para fazer o download da torre privada dedicada às operações secretas da equipe.

'Salvo, com assistência da LJ. Graças a Green.'

Sua boca se abriu quando a familiar assinatura apareceu no final, indicando o emissor da mensagem. Nêmese estava em segurança e de volta ao time. E para sua descrença, eles tinham que agradecer a Liga da Justiça pela libertação de Nêmese. Seus olhos caíram para o bracelete ao redor de seu pulso. É claro. Oliver havia suspeitado da ligação entre ela e Nêmese. É claro que Oliver iria instruir sua equipe a trabalhar junto com o Esquadrão Suicida. Ela devia ter imaginado.

'Tigre e Sombra, de volta ao 1109.' Como um código para o plano, funcionava. Ela e Nêmese tinham reservado um quarto com esse número, e Sombra da Noite tinha encoberto o quarto para garantir que operassem com privacidade, numa cobertura interdimensional que garantiria que ninguém fora do quarto pudesse ouvi-los. O Tigre de Bronze foi quem batizou o plano com o código numérico. E então, como uma reflexão posterior, a linha seguinte apareceu. "Pistoleiro também, na dependência de um acordo com você."

Em breve ela teria que encontrar um jeito de assegurar que assim que Oliver estivesse livre do Esquadrão ele encontraria Zoe e a protegeria e cuidaria dela.

Seu coração se acalmou. Com Nêmese, Tigre, Sombra e Pistoleiro, talvez não fosse tão difícil quanto ela pensava. Talvez houvesse uma chance dela sobreviver depois de tudo. Ela tinha sua própria equipe agora, pronta pra trabalhar com ela para derrubar o Esquadrão.

Ela mandou uma simples mensagem de volta. 'O jogo começou.'

Seus passos estavam mais leves e mais rápidos quando ela cruzou o saguão para se encontrar com Bruce Wayne. Quanto mais rápido eles resolvessem isso, mais rápido Chloe poderia voltar para sua missão principal. Seu time estava completo novamente e logo o Esquadrão iria cair.

"Está frio lá fora", Bruce disse a ela.

Chloe olhou pelas portas de vidro surpresa. "Eu não sabia que ia nevar hoje." O clima estava quente e agradável na noite anterior. Ela esperava que Oliver se agasalhasse bem antes de sair atrás dela.

"É uma onda de frio", Bruce a informou. Quando seus olhos escuros correram seu corpo, Chloe sentiu sua pele arder com o calor. Por alguma razão não parecia certo, que alguém olhasse pra ela tão abertamente. Era ridículo. Estranho pensar que ela se sentisse tão desconfortável quando esse era o plano desde o princípio. Ela pensou novamente em Oliver, no que ele lhe instruiria.

Não havia vinho, mas Chloe sorrateiramente molhou os lábios. "Talvez eu deva subir para pegar alguma coisa mais quente."

"Meu carro pode te aquecer", ele ofereceu. E em seguida disse, "Além do mais, a mansão é bem quente, e tem muitos casacos que você pode usar."

Chloe olhou para o carro estacionado em frente, e então assentiu. Bruce envolveu a mão na dela.

"Você está dirigindo, Sr. Wayne?", ela perguntou. Ela sempre via Bruce com um motorista.

"Quando estamos na cidade é mais fácil ser levado ou recolhido dos locais. Salva uma tonelada de tempo de ter que ficar procurando uma vaga para estacionar", ele disse a ela. Eles caminharam para fora e Chloe sentiu uma brisa do vento gelado. Bruce abriu a porta pra ela e ela entrou, agradecida pelo calor. Bruce deu a volta e sentou no banco do motorista. "Acredite em mim, o que não falta é espaço onde estamos indo."

Fora de sua janela, o mundo exterior era um branco austero. Quanto mais se afastavam dos limites da cidade, a neve caía com mais força. Chloe estremeceu dentro do carro de Bruce Wayne. Sem falar nada, ele ligou o aquecedor. Ela lhe agradeceu sorrindo e olhou para fora do carro.

"É difícil ficar triste quando é tão bonito lá fora."

Chloe olhou para sua companhia e assentiu. Havia uma certa arte na neve caindo. Mas eles estavam em seu carro confortável protegidos pelo aquecedor. Seria difícil evitar a tristeza expostos lá fora.

Ela imaginou se Oliver já havia saído. Se tivesse saído, Chloe esperava que ele não estivesse de moto ou com seu uniforme sem mangas. Seus braços, seus lindos braços, ficariam cortados e doloridos com a força do vento.

Se suas vidas fossem mais simples ela levaria Oliver com ela para um refúgio nas montanhas, e eles ficariam encolhidos na frente de uma lareira, abraçados, dividindo chocolate quente.

"Um dólar por seus pensamentos", ela o ouviu dizer. "Eu compraria ações onde quer que estejam os pensamentos que te fazem sorrir desse jeito."

Chloe olhou surpresa. Ela não tinha percebido o quanto tinha se tornado completamente transparente. Isso era um erro em missões disfarçadas. Ela vinha cometendo um erro atrás do outro desde que Oliver havia se juntado ao Esquadrão. Em primeiro lugar, dar a Oliver munição suficiente para ele achar que podia ficar e alimentar falsas esperanças, e agora, permitir que Bruce a pegasse dando um sorriso enquanto sua mente viajava.

"Eu estava pensando numa lareira. Seria adorável agora."

Bruce assentiu. Chloe respirou fundo e expirou lentamente. O homem era impenetrável. Pela primeira vez, em muitas missões secretas que ela havia feito, ela estava nervosa. Pela primeira vez, ela estava desesperada pelo som da voz de seu parceiro.

"Onde estamos agora?" ela perguntou. Eles estavam bem longe da cidade e já não se via mais o asfalto. Ao invés, havia apenas um campo de neve. Chloe olhou para a frente e não viu nenhum sinal de vida.

"Longe o suficiente." O carro diminuiu e ele parou ao lado da estrada.

Ela olhou para o homem no banco do motorista com olhos arregalados. O coração de Chloe bateu forte em seu peito. Ela tinha cometido o último erro, finalmente?

Dentro do carro, Bruce se virou pra ela. O coração de Chloe pulou para a garganta ao ver os olhos escuros aborrecidos e sem emoção. "Eu sei que você está mentindo", Bruce começou. Chloe franziu a testa, se preparando para negar a acusação. "Você está escondendo alguma coisa."

"Não estamos todos, Sr. Wayne?" ela respondeu calmamente. "O que você quer saber? Eu ficarei feliz em contar."

E então Bruce Wayne fez uma cara feia. "Não brinque comigo", ele avisou. "Eu sou tudo o que eles dizem que eu sou."

Cavaleiro Negro. Vigilante. "Herói", ela disse. Ele estreitou os olhos. Chloe forçou um sorriso. "Eu sei que você é o Batman. Eu estou aqui para salvá-lo", ela se apressou.

O pequeno espaço no carro faiscou com a revelação. Bruce Wayne se moveu rapidamente, quase tão rápido quanto Oliver poderia. Chloe sentiu a dor em seu couro cabeludo quando Wayne pegou uma mão cheia de seu cabelo e puxou sua cabeça para trás. Os olhos de Chloe se encheram com lágrimas involuntárias. "Você acha que eu sou novo nesse jogo?", ele sibilou. "Eu peguei uma cena sua fora do baile, naquela varanda."

Chloe estava completamente em pânico, imaginando se ele tinha visto o rosto de Oliver.

"Eu o vi", ele disse em voz baixa, perto do ouvido dela. "Erro estúpido, Chloe. Pistoleiro é notório em Gotham City. E eu sei que ele faz parte do Esquadrão Suicida."

E ali estava a razão dele ter ido atrás dela. Era uma confirmação do que Waller temia. Batman sabia demais sobre as operações ilícitas da equipe, sabia demais sobre uma coisa que não existia.

"Você não está entendendo", ela sibilou. "Eu não sou do Esquadrão Suicida!"

O aperto em seu cabelo ficou mais fraco. "Então por que você está aqui?"

Chloe engoliu. "Eu estou aqui para avisá-lo para parar de fazer pesquisas sobre eles. Se você não parar, Waller vai revelar sua identidade para o mundo!"

Bruce mostrou os dentes. "Parece um aviso vindo diretamente da boca da própria Waller. Isso me diz que você faz parte da equipe."

"Eu só estou aqui para cuidar de você", Chloe insistiu.

"Isso é muito nobre da sua parte." Bruce disse a ela. "Eu tenho outro plano. Isso deve mandar uma mensagem melhor ao Esquadrão Suicida do que simplesmente parar porque eles pediram." Ele se moveu para a frente.

Chloe arregalou os olhos. Ela agarrou a bolsa. Estúpida. Estúpida. Uma noite com Oliver e ela já tinha estragado a missão. Ela devia ter colocado o comunicador e tê-lo ativado antes de se encontrar com Bruce. Mas ela hesitou porque não sabia se iria precisar conversar com Nêmese, e ela não queria que Oliver ouvisse sobre o plano. Chloe mexeu dentro da bolsa.

A mão dele segurou seu pulso. "Pedindo socorro?"

"Me solta", ela sussurrou. O sangue bombeando em sua cabeça.

"Exatamente."

Bruce saiu do carro no frio congelante. Ela rapidamente aproximou o comunicador da boca e disse, "Ollie, preciso de você!"

Quando ele abriu a porta do seu lado, Chloe sentiu o vento acertar sua pernas e braços descobertos. Ele a arrastou para fora do carro. Seus sapatos foram marcando a neve, mas as marcas eram rapidamente cobertas pelas investidas do tempo.

"Pára", ela ordenou, batendo os dentes. "Tudo o que estou tentando é proteger você!"

O olhar sombrio que ele lhe deu estava repleto de desprezo e desconfiança. Era quase igual ao olhar de Oliver quando descobriu que ela estava trabalhando para o Esquadrão. Mas apesar de sua desconfiança, as palavras e ações de Oliver eram sempre controladas pelo fato dele estar apaixonado por ela. Bruce Wayne não tinha tais escrúpulos.

"Você não faz ideia de quantas mulheres aparentando a mesma inocência que você usaram essa frase comigo!" ele disse, com a voz cortada pelo vento.

Mas ele a tinha visto com Pistoleiro, e isso era mais concreto do que a confiança cega. Ele a jogou contra um monte de gelo. Chloe acertou a neve endurecida e gritou.

"Hora de seguir o programa, Chloe", ele exigiu. A mente de Chloe estava entorpecida pelo frio e pela dor. A neve cobriu seu corpo e a envolveu. Ela tentou se mover, mas seu corpo não respondeu. "Onde está a mutação que é capaz de saltar e me mandar voando pelos ares?" ele questionou.

Seus olhos ficaram pesados enquanto seu corpo ficava mais gelado e dormente.

Sua visão dele foi escurecendo. Ela podia sentir os pulmões se enchendo com o ar gelado. Bruce Wayne ficou parado ali, esperando ao que parecia. Ela imaginou o que ele estava esperando. Talvez ele fosse assistir enquanto ela morria. Ela estava exausta, sonolenta. Ela virou um pouco a cabeça e percebeu que estava deitada sobre uma neve cor de rosa.

Isso era tão... feminino. Tão bonito. Mas de dentro do carro a neve parecia tão branca e pura. Tardiamente ela percebeu que era seu sangue que estava deixando a neve cor de rosa. Ela sentiu uma dor em seu couro cabeludo que estava antes anestesiada.

Quando sua visão estava ficando muito escura, era fácil imaginar que a figura que ela estava vendo era o próprio Batman. Ele se virou e caminhou de volta para o carro.

Dispensada no primeiro encontro e jogada fora, ela percebeu. Literalmente. Chloe virou a cabeça e olhou para cima imaginando se alguém poderia voar pelo céu algum dia. Talvez se pudessem, um dia, eles a encontrariam ali, abandonada e morta.

Demorou um longo tempo, ela pensou. Ela estava certa que estava subindo os degraus dourados quando se sentiu ser sacudida para acordar. Chloe abriu os olhos e viu os mesmos olhos escuros.

"Você voltou", ela murmurou.

Suas mãos estavam sobre ela, do jeito que Waller queria. Mas esse não era o plano que ela havia elaborado. Ela nem sabia que ia nevar, quanto mais que Bruce estaria tirando alguns centímetros de neve de cima do corpo dela.

"Digamos que eu fui obrigado a voltar." Ele parou. "Não me diga que eles mandaram um humano para esse trabalho?" ele disse. "Me sinto insultado que eu não valha o envio de uma aberração."

"Oh, eu sou uma aberração", Chloe engasgou. Era sua imaginação, ou era porque seus lábios estavam congelados. Sua respiração estava insuportavelmente quente vinda de sua garganta.

"Qual é o seu poder maluco, supervilã?" ele perguntou. E então ela estava sentindo-se um pouco aquecida porque ele a tinha retirado da neve e a estava carregando com ele. Chloe sonhou com o calor em seu carro extremamente valioso, porque ficaria perto do conforto que ela tinha com Ollie. "Você pode me fritar com seus olhos?"

"Eu costumava curar pessoas", ela admitiu. Sua garganta doía tanto. E agora ela estava um pouco aquecida por seu corpo. Chloe começou a tremer ainda mais no entanto. "E eu sou super-inteligente."

"Esse é um poder patético para um vilão", ela ouviu o barulho surdo do peito dele.

Ela não se importava. Chloe sentiu os nervos dolorosos em seu corpo gritarem em sua cabeça. "Eu não sou uma vilã." Ela arfou, mal conseguindo respirar.

"Foi o que ele disse."

Então ela sentiu outro par de braços a pegarem e a abraçarem com força. Ela se enterrou profundamente no calor. "Ollie", ela suspirou, ainda que não pudesse ver. Ela ia morrer lá fora, e só Oliver poderia chegar a tempo.

"Isso mesmo. Sou eu. Chloe. Sou eu." Suas palavras eram rápidas, arfadas. "Estou cuidando de você."

Ela sabia o suficiente sobre hipotermia, e então ela percebeu o quanto era estranho respirar. Os lábios dele eram quentes contra sua garganta, e ela percebeu que a pele dele estava molhada. Ela nunca tinha percebido antes, mas agora ela percebeu que odiava quando ele chorava. Seus pulmões estavam gelados. Suas costas doíam. E ela sabia que quando estivesse quente o suficiente sua cabeça voltaria a sangrar.

Se alguma coisa acontecesse, Chloe acreditava que seu parceiro e seus amigos do Esquadrão continuariam o 1109. Oliver não podia ficar no fogo cruzado.

Ela forçou seus olhos a se abrirem. O rosto dele estava sobre o dela. Mas o sono fez seus olhos se fecharem. "Nêmese--" ela suspirou.

E então ela sentiu os lábios dele perto de seu ouvido, lembrando que ele não sabia nada sobre o resgate. "Não vá com ele", ele sussurrou. "Diga a ele que você não vai, Chloe. Fica comigo. Fica aqui no frio, Chloe. Eu aqueço você."

"Não deixe ela dormir", veio a calma instrução.

E estava quente, e Chloe se sentiu sendo abraçada com força. Ela estava enrolada com cobertores e mesmo assim seus dentes batiam. "Fique acordada. Vamos, abra os olhos."

"Mantenha ela acordada", veio a voz de Bruce. "Ela pode ter uma concussão."

"Cala a boca", ela ouviu Oliver chiar. Sua voz gentil e seus lábios brincavam em sua orelha novamente. "Vamos, Chloe. Abra os olhos. Eu prometo que vamos chutar o traseiro dele como o grande time que somos. Acorda, Chloe."

E ela tentou. Ela realmente tentou. Quando Oliver implorou e suplicou tão maravilhosamente, ela não teve outra opção senão ouvir. Mas o frio e a dor eram muito fortes. Ela sussurrou um fraco, "Desculpa."

"Está tudo bem. Eu sei que você vai acordar pra mim." E bem suavemente, só pra ela, ele disse, "Porque quer você admita ou não - você me ama."

Parte 7

__________________________________________________________________