15.11.10

Within Enemy Lines (7/11)

Título: Dentro das Linhas Inimigas
Resumo: Oliver se junta ao Esquadrão Suicida para salvar Chloe.
Autora: tennysonslady
Classificação: PG-13
Anteriores: Parte 1 - Parte 2 - Parte 3 - Parte 4 - Parte 5 - Parte 6

Ela se deitou de lado sobre os lençóis escuros. Havia um nítido contraste entre sua pele pálida e o cobertor de seda preta do quarto de hóspedes. Quase que imediatamente a seda preta escureceu ainda mais com suas roupas molhando os lençóis.

"Tem roupas secas no armário", veio a oferta de Bruce.

Oliver fechou as mãos ao seu lado. Era uma boa coisa que Bruce permanecesse na moldura da porta. Ele se virou e pegou uma camisola. Ele não precisava perguntar porque havia roupas femininas disponíveis no quarto de hóspedes de Bruce. Ele não precisava dos detalhes. O que importava é que ela precisava estar seca e confortável para quando o médico chegasse. Ele voltou para a cama e disse baixinho. "Saia. Depois eu converso com você."

Oliver não precisou olhar pra saber que o homem obedeceu. Quando jovens, encontraram uma amizade única baseada nas semelhanças que ofuscavam as diferenças em suas personalidades. Apesar das raras interações enquanto se tornavam adultos, eles sempre manteriam o respeito conquistado anteriormente.

As roupas molhadas dela estavam geladas contra a pele dele. Seu cabelo estava molhado e grudado no rosto. "Chloe", ele tentou novamente, sabendo que não ia conseguir acordá-la como queria.

Sua respiração era áspera, difícil, audível. Quando Oliver tirou a blusa que ele tinha admirado pela manhã, ela estremeceu. O ar quase parado do quarto ainda era insuportável.

"Desculpe", ele murmurou. Seus lábios estavam quase azuis então ele trocou a roupa dela rapidamente. Depois ele puxou um edredom grosso, preto como os lençóis, e o arrumou ao redor dela.

Houve uma batida cortês na porta. Oliver se virou e viu um homem idoso acenar pra ele. Ao olhar melhor, Oliver percebeu que era Alfred. O mordomo, que ele tinha visto uma ou duas vezes no Excelsior, era leal o suficiente para permanecer com Bruce todo esse tempo.

"Mestre Oliver", Alfred disse. Apesar de toda sua ansiedade, Oliver conseguiu dar um pequeno sorriso. O homem soava e se movia exatamente do mesmo jeito, como se fosse um artefato sempre entorpecido. "O médico vai olhar a visita agora."

"E esse médico vai manter tudo confidencial?" ele inqueriu.

"É claro, Mestre Oliver."

Por mais difícil que fosse se separar dela, ele a deixou sob os cuidados do médico que entrou no quarto. Ele tinha outros negócios a tratar desde que havia invadido o escritório de Bruce há duas horas atrás. Oliver caminhou pelos corredores e encontrou Bruce em um grande salão, parado na frente da lareira.

"Eu estava esperando você chegar", Wayne o saudou, acenando em direção à garrafa de vinho que estava perto da lareira. "É porto. No entanto ouvi dizer que você prefere uísque ultimamente."

Oliver se recusou a comprar a conversa. Ele estreitou os olhos para Bruce. "Você quase a matou", foi a simples e calma acusação. O desgraçado a tinha deixado na neve para morrer. Quando Oliver entrou pela parede de vidro do escritório de Wayne, o homem estava bem sentado em sua mesa, usando o computador.

"Essa é minha vida", Wayne devolveu. "Eu só estava me protegendo."

"Ela podia ter morrido lá fora!"

"Você está se repetindo. Acho que você já deixou isso bem claro." Wayne pegou sua taça de vinho e finalizou o conteúdo, então a depositou perto da lareira. "Mas vejo que essa discussão não nos levará a lugar algum." Wayne deu uns passos à frente de modo que ficaram à pouca distância. "Você ainda está assustado."

Oliver balançou a cabeça. "Você nem ao menos se arrepende, não é?"

"Você não vai funcionar ou fazer algum sentido enquanto não desabafar", Wayne disse a ele. Oliver xingou. Ele era um velho, velho amigo, um homem que ele conhecia muito bem antes de ficar preso naquela ilha. E pior, o homem era tão racional, mesmo para um adolescente, que Oliver sempre queria deixá-lo de fora dos desafios com bebida. Wayne estendeu os braços numa pose indefesa.

"Que diabos você está fazendo?" Oliver arfou, se controlando o máximo que conseguia.

Bruce inclinou a cabeça para o lado. "Vamos acabar com isso, Queen. Nós dois sabemos que você precisa atacar."

"Vai se foder", Oliver xingou. Ele não xingava há um tempo, mas olhar para Bruce trouxe de volta sua fase adolescente e ele realmente precisava desse alívio. "Se eu te bater não é porque preciso atacar. É porque você merece por tê-la colocado em perigo, seu desgraçado."

Wayne deu risada. Era irritante, e Oliver ainda se lembrava o quão vulnerável ela parecia quando a deixou no quarto. Dentro de uma fração de segundo seu punho acertou o queixo de Bruce. Bruce caiu pra trás com inesperada força, e atingiu o chão duro. Oliver observou Bruce se sentar e balançou a cabeça, então abriu e fechou a boca enquanto ele inspecionava a mandíbula.

"Se sente melhor?" Bruce perguntou. Oliver viu o sangue surgir no corte em seu lábio. Isso definitivamente o fazia se sentir melhor. Ele estendeu a mão para ajudá-lo a se levantar. Bruce suspirou. "Você tem sorte por ter nascido rico."

"Isso vindo de você?" Oliver pontuou a hipocrisia. Wayne, Queen e Luthor - filhos únicos e herdeiros de impérios, todos no Excelsior no mesmo ano foi uma parte épica da história do colégio. Ele duvidava que Bruce tivesse esquecido. "Éramos a mesma coisa."

"Não", Bruce continuou. Oliver seguiu o homem com o olhar quando ele voltou para a lareira e se serviu outra taça do porto. Bruce passou um lenço sobre o corte no lábio, e em seguida tomou mais vinho. "Você tem sorte por ter nascido rico. Você não tem os instintos que os outros têm. Lex teve astúcia suficiente para construir aquele império quando tudo foi tirado dele. Eu criei meu próprio negócio e expandi a Wayne Enterprises." Ele parou. "Você simplesmente começou a fazer caridade e manteve a QI."

E então, sem precisar falar, agora que os dois conheciam a identidade secreta de Bruce, era o que Wayne pensava, que a coisa mais estúpida que Oliver fez foi se revelar ao mundo.

"Nós vivemos nas sombras", Bruce disse. "Pelo menos, é assim que tem que ser."

Oliver deu de ombros. "Talvez sejamos diferentes."

"O que eu estou dizendo é que você não tem os instintos necessários para sobreviver ao que fazemos - seja em nossos negócios ou em nossos hobbies." Bruce ofereceu vinho a Oliver. Dessa vez Oliver aceitou. "Você nem consegue ver que ela está mentindo. Eu vi no primeiro sorriso que ela me deu." Bruce virou os olhos escuros pra ele. Oliver imediatamente se sentiu sufocado, como se estivesse sendo estudado. "Talvez seja porque ela tem você na palma da mão."

"Tudo o que ela quer é me manter em segurança", Oliver disse. E não tinha nenhuma prova. Nada além de suposições que ele fez quando olhou nos olhos dela. "E você também - embora eu ache que você não mereça. Não depois do que você fez."

"E eu digo--" Bruce começou. Oliver engoliu o vinho. "Não tem muito que ela não esteja te contando, Queen", Bruce deu risada. "Eu não acredito que você espera que eu acredite no que você está falando quando você obviamente está apaixonado por ela."

Oliver balançou a cabeça. "Eu nunca tentei esconder."

"Você fica cego quando o assunto é ela. Acredite ou não ela está escondendo alguma coisa de você. E eu espero que não acabe te matando."

A conversa varria seu pensamento enquanto ele voltava para o quarto onde havia deixado Chloe. Ele chegou ao quarto quando Alfred e o médico estavam saindo. Ele ouviu atentamente quando o médico disse que o ferimento na cabeça era superficial, e que já estava limpo e com curativo, mas que ela se recuperaria rapidamente. Ela estava com febre devido a exposição mas que não duraria mais do que uma noite. Os ombros de Oliver relaxaram quando ele entrou no quarto. Ele foi se sentar na lateral da cama.

Na mesa lateral estavam os remédios que ela deveria tomar, e instruções para tomá-los novamente a cada quatro horas. Ao lado estavam os brincos de Chloe, os que ela tinha escolhido para seu suposto encontro com Bruce Wayne. Oliver olhou para o bracelete e achou estranho que o médico não o tenha removido já que ele tinha tirado os brincos. Oliver pegou seu pulso e estudou o delicado bracelete e ficou intrigado com o objeto. Ele não conseguia encontrar um gancho ou fivela.

Ele suspirou. Ele não vinha dormindo bem durante esses meses em que ela tinha desaparecido, e quando finalmente a encontrou, ainda não conseguia descansar totalmente até a noite passada quando estavam juntos. Oliver subiu na cama ao lado dela e cuidadosamente se posicionou de modo que seu corpo inteiro estivesse pressionado contra as costas dela. Ele passou os braços ao redor dela para garantir que ela estivesse aquecida. Ele deu um beijo em sua nuca e adormeceu.

Exatamente como na manhã anterior, quando Oliver acordou ela não estava mais na cama. Ele olhou para o relógio e viu que passava um pouco das três da manhã. Ainda estava escuro lá fora. Ele se sentou na cama e olhou ao redor do quarto para encontrá-lo vazio.

Wayne!

Bruce Wayne não confiava nela. E ele não confiava em Wayne ao redor dela. Preocupado, ele saiu do quarto e caminhou pelos corredores para encontrá-la.

"Tudo o que você precisa saber é que existe uma razão por trás de tudo isso", ele ouviu a voz dela na cozinha. Seus joelhos vacilaram de alívio com aquele som. "E não me importa que você não acredite em uma palavra do que eu estou falando."

"Eu acho difícil acreditar num propósito que não está claro", resmungou a voz de Wayne. "Se você tem um propósito, diga. Assim as pessoas não te verão como uma criminosa."

Chloe bufou. "Meus métodos são de longe mais legítimos que os seus, Batman. Entre nós dois, é você quem está beirando a criminalidade."

"Então", Bruce disse, ainda ignorando a presença de Oliver do lado de fora da cozinha. "Até agora sabemos que você está de fato trabalhando para o Esquadrão Suicida."

"O grupo de operações secretas do governo", Chloe concordou. "E não matei ninguém", ela pontuou. E então Oliver imaginou que ela podia ter acrescentado, "ainda."

"Eu sabia que você estava escondendo alguma coisa."

"Eu estou protegendo pessoas como você. A qualquer custo."

Oliver observou enquanto Bruce encheu um copo de café em sua sofisticada cafeteira e o passou para Chloe.

"Eu acho difícil acreditar que uma jovem como você sacrificaria tudo por um bando de heróis que nem conhece", Bruce disse. "Eu posso ver no seu rosto. Você não entrou no Esquadrão Suicida só porque eles ameaçam pessoas como eu."

O olhar de Chloe foi do rosto de Bruce para o copo de café que ela tinha nas mãos. "Não", ela admitiu. "Eu não me sacrificaria por um estranho." Chloe se sentou na cadeira. "Eu me juntei ao Esquadrão porque era o único jeito de proteger a ele."

"Oliver Queen", Bruce deduziu.

"Isso não diminui o valor que eu tenho colocado em cada um dos heróis que eu vivo para proteger", Chloe acrescentou. "Mas sim. Foi uma decisão que eu tomei por Oliver."

Nesse preciso minuto Oliver perdoou Bruce por cada pecado que ele havia cometido e ainda iria cometer em sua vida inteira. Seu cérebro trabalhava rápido, processando a informação. Seu coração pulou dentro do peito.

"Então começou com Oliver. Como isso termina?"

Chloe lambeu os lábios. "Eu tenho uma equipe minha agora, e estamos nos preparando para derrubar o Esquadrão." Sua voz ficou mais firme. Do ponto onde estava Oliver viu Chloe pegar a mão de Bruce. Bruce o viu mas se forçou a olhar de volta para Chloe. "Você precisa manter Oliver longe."

Oliver prendeu a respiração. Bruce disse, "Se você está fazendo isso por ele, então porque não lhe conta? Ajudaria se você fosse honesta com ele."

"Ajudaria quem?" ela disse suavemente. "Esse plano - é o mais insano plano que já fizemos. Acredite em mim, eu já fiz planos terríveis quando era mais jovem. Mas esse plano envolve membros de uma equipe que se denomina Esquadrão Suicida. Um dos homens que trabalha comigo deseja morrer há duas décadas." Ela deu um sorriso triste. "Eu tenho comigo uma pessoa que é a última sobrevivente de um mundo de sombras e um homem que deveria ter morrido anos atrás."

Ele optou em não entrar na cozinha, e interromper a conversa. Isso era o máximo que ele tinha ouvido sobre a vida dela desde que ela desapareceu, o máximo que ela tinha compartilhado com alguém sobre o que sentia.

Bruce perguntou, "O que isso tem a ver com o plano? Queen obviamente ama você, mesmo quando ele achava que você o tinha traído."

"Existem mais chances desse plano não funcionar do que de nós sobrevivermos. Se não funcionar, você não acha que será mais fácil seguir em frente quando perde alguém que te traiu?", ela perguntou suavemente.

Oliver se recostou na parede e fechou os olhos.

Oliver ouviu a forma gentil como Bruce mudou o assunto da conversa. Chloe lentamente se permitiu ceder à distração. Oliver respirou fundo e decidiu não se juntar aos dois. Ao invés disso ele voltou para o quarto de hóspedes e foi para o banheiro. Ele jogou água fria no rosto.

Oliver se olhou no espelho. Mesmo depois de tê-la ajudado a vestir roupas secas, ele mesmo estava com as mesmas roupas molhadas que já haviam secado. Havia uma mancha de lama e do sangue dela em seu braço. Ele abriu o chuveiro e regulou a temperatura da água para que ela quase o queimasse quando ele entrou.

O golpe da água o fez suspirar. Ele precisava dessa punição, precisava sentir a dor. Ele ergueu o rosto para o jato de água e a deixou correr em seu peito, molhando cada parte do seu corpo, tirando a sujeira e o sangue de sua memória, esperando que isso clareasse sua cabeça.

Ele sentiu um golpe de ar frio quando a porta foi aberta. E então, Oliver prendeu a respiração quando sentiu uma mão fria em sua barriga. Suas vísceras se retesaram. Ele virou a cabeça e a encontrou parada no chuveiro, olhando pra ele confusa.

Ele lhe lançou a acusação, com a voz calma, determinada. "Eu sei que você me ama."

E ela lhe deu um olhar suplicante enquanto respondia. "Eu não amo." E seus lábios cuidadosamente se fecharam ao redor da cicatriz no peito dele. A água caía sobre eles e Oliver observou enquanto ela envolvia os braços na cintura dele. Ele se virou e a segurou pelos ombros. Ela fez um som em sua garganta e levantou o rosto molhado pra ele. "Eu preciso que você acredite em mim. Eu não amo você."

E ele se forçou a lhe dar um curto aceno com a cabeça. Os dois sabiam que ele estava mentindo quando respondeu, "Ok."

Mas não importava. Suas mãos agora corriam dos ombros para os braços dela e de volta para os ombros. Seus lábios viajavam por seu pescoço. Os braços ao redor de sua cintura subiram para o pescoço. Oliver sentiu-se levantando. Ela olhou em seus olhos quando o sentiu também. Oliver posicionou as mãos abaixo dos quadris dela. Ele a ergueu contra ele e descansou as costas dela contra a parede. As pernas dela se ergueram e se prenderam ao redor dele. Ele estendeu a mão entre eles e se posicionou em sua entrada.

A água estava quente, eliminando o frio e os cortes da neve. Ele a penetrou lentamente, centímetro por centímetro. A garganta de Chloe trabalhou para continuar respirando enquanto ele se empurrava dentro dela. Ele deitou o rosto na curva do pescoço dela e bem devagar começou a se mover para dentro e fora dela.

"Eu senti tanta falta disso", ela disse em seu ouvido.

"Eu senti sua falta", ele disse a ela.

E então suas bocas estavam unidas, seus lábios colados sincronizando sua respiração. Ela se segurou nele com força mesmo quando ele a deitou no chão do banheiro. Ela choramingou quando ele deixou seu corpo. Quando Oliver se inclinou sobre ela, ele sentiu a água quente cair em suas costas. Ele olhou pra ela e evitou as palavras que iriam entristecê-la, que tornariam seus esforços inúteis, mas o inferno que ele não ia mostrar a ela. Quando seu corpo pairou sobre o dela, e ela ergueu os quadris procurando por ele, ele olhou pra ela, pingando com a água do chuveiro tanto que parecia uma cortina contra o resto do mundo.

"Me deixe entrar", ele pediu, e ela era inteligente o suficiente para saber o que ele queria dizer.

Chloe assentiu, se segurando nele com força e ele cresceu dentro dela. Ela se moveu debaixo dele com uma energia tão frenética que ele sentiu sua garganta fechar. Ela nunca havia estado tão desesperada, nunca havia demonstrando tanta necessidade. Os músculos dela se apertaram ao redor dele com tanta força e tensão que ele podia jurar que o corpo dela estava dizendo adeus. Em resposta, Oliver empurrou cada parte dele dentro dela, não sobrando nada, até que estivesse exausto e extenuado sobre ela.

E ela disse que não o amava.

Depois, quando ele a carregou de volta para o quarto, os dois ensoparam a cama. Mas Oliver colocou o edredom sobre eles e a abraçou com força enquanto ela descansava contra seu corpo.

"A Liga da Justiça ajudou a libertar Nêmese", ela sussurrou enquanto seus dedos acariciavam a cicatriz. Chloe a beijou novamente.

Oliver pensou na fascinação que ela tinha pela cicatriz, até perceber que ele a tinha conseguido depois de ter sido capturado sob os cuidados dela. Ele beijou o alto de sua cabeça. "Quando eu usei meu cartão de crédito para pagar seu vestido, eu alertei Tess sem usar nada que Flag pudesse rastrear. Foi assim que Tess soube que deveria mandar Impulse."

"Ok", ela sussurrou.

Oliver apertou os braços ao redor dela. "Fala comigo."

Chloe se apoiou nos cotovelos. Oliver ficou maravilhado ao ver o rosto dela corado. A febre tinha desaparecido há muito tempo, e o banho a tinha feito bem. "Eu falo se você prometer que me faz um favor."

Suas palavras foram simples o suficiente, e ele se certificou que comunicasse mais do que as sílabas poderiam. "Eu faço qualquer coisa por você."

"Exceto ir embora", ela disse com um sorriso triste.

Mais do que tudo era o que ela queria. E agora ele sabia exatamente o porquê. "Exceto deixar você", ele concordou.

À suas palavras, Oliver viu o cérebro dela trabalhando. E então Chloe assentiu. "Então eu vou te contar sobre o 1109", ela disse. E quando ela falou, Oliver entendeu o que Wayne estava falando. Havia uma sombra, uma cortina, um canto dos olhos dela que estava escuro enquanto ela falava. Ele reconheceu precisamente o minuto em que ela estava escondendo alguma coisa. "Primeiro, eu preciso que você me prometa que quando voltar para Star City, você vai tomar conta de uma garotinha de cinco anos chamada Zoe, que era parte do sistema até uns cinco meses atrás. Você tem que me prometer que vai mantê-la em segurança."

Ele não fez nenhuma pergunta. "Eu prometo."

Ela sorriu. "Nesse caso, eu deixo você e Bruce integrarem minha equipe", ela disse. "Você me pediu pra te deixar entrar", ela disse suavemente. "Você pode ajudar a derrubar o Esquadrão Suicida. Eu vou te contar tudo."

Mentira. Oliver podia ver nos olhos dela, exatamente como Bruce havia descrito seus segredos. Ela ia filtrar toda a operação. Ele só precisava saber como.

"Amanhã, você vai conhecer o resto da equipe", ela disse. "Está na hora."

Mas tinha sido mais do que Oliver esperava. Por isso, pelo menos, Oliver estava agradecido. "Parece que teremos um dia cheio amanhã", ele disse. Oliver a abraçou e saboreou a lembrança dela em seus braços, de volta ao banho. E na cama... ele ia se lembrar esta noite. Ela o abraçou com força e ele sabia que o que quer que acontecesse, seria o fim. "Descanse. Você vai precisar."


Parte 8

___________________________________________________________________

8 comentários:

  1. Gente quem escreveu isso merecia um oscar sério.
    Que Al septien que nada essa autora é incrível.
    Nunca imaginei o Oliver descobrindo a verdade ouvindo escondido.
    Mas to aliviada ele já sabe que é tudo por ele.

    Oliver pensou na fascinação que ela tinha pela cicatriz, até perceber que ele a tinha conseguido depois de ter sido capturado sob os cuidados dela.

    perfeito esse trecho, a fascinação dela pela cicatriz, porque ela ainda se sente culpada.

    E a cena do banho, se inveja matasse essa fic causaria um assassinato em massa.

    "e o banho a tinha feito bem."

    Ah, Oliver... puta falta de sacanagem ficar me matando de inveja... [2]

    *OMG Chloe invadindo o banho dele nada boba né ^^

    Mais socos no Bruce por favor. Nem enxergo ele quando a mesma fic TEM OLIVER QUEEN!
    Vilm@

    ResponderExcluir
  2. meeeeeeeeeeeeeu Deus, já era apaixonada e fascinada por Moving Targets, mais essa tbm é sensacional! liiiiiiinda demais, to apaixonada, e cada vez que leio um capitulo quero mais, mais e mais, hahahaha!

    *OMG Chloe invadindo o banho dele nada boba né ^^
    [2] se fosse eu faria o mesmo, com um homem daqueles hahaha
    Carol!

    ResponderExcluir
  3. Ah, até que enfim, a parte que eu mais esperava, a parte em que Oliver descobre que ela não é uma traidora, que fez o que fez por ele.
    Mas uma coisa boa de gostar de Chlollie. Os dois são inteligentes demais. Olvier já sabia da intenção, só não sabia dos fatos.

    E o banho hein?Quem não tendo um Oliver Queen fazendo tudo por você não invadiria o banho dele de vez em quando?haha

    Adoro essa fic, apesar da aflição.
    E o que a Chloe ainda esconde é o que me deixa nervosa agora. Acho que ela não espera sobreviver a queda do Esquadrão.

    ResponderExcluir
  4. ahhhhhhhhh amei mais um capítulo!!!!
    Lindooooo
    Quando ele usa o cartão pra Tess resgatar o Flag.
    e toda a conversa com o Bruce
    e a cena chlollie perfect!!!!!!!!!!!!!!!!!

    ResponderExcluir
  5. AI-MEU-DEUS!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

    Só isso que eu digo!!! FÊ

    ResponderExcluir
  6. Nossa essa fic é espetacular... estou apaixonada por essa história, quando tem mais??????? viciada total...

    ResponderExcluir
  7. Ai... o Ollie se punindo eu não aguento... como esse homem pode ser tão fofo!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

    Amando essa história...

    Sofia

    ResponderExcluir
  8. Fiquei com MUITA inveja da Chloe nesse capítulo!
    AiMeuDeusDoCéu, o que eu não faria pra invadir um banho de Oliver Queen! =X

    HOT, HOT, HOT! Chlollie sex já é bom, no chuveiro então! Isso sempre me lembra Escape! XD

    E, como sempre...COMO ESPERAT ATÉ O PRÓXIMO CAPÍTULO? XD

    "Gente quem escreveu isso merecia um oscar sério.
    Que Al septien que nada essa autora é incrível" (73872389732875)

    Mônica/Shann

    ResponderExcluir

Google Analytics Alternative