Resumo: O pior tipo de amor para se agarrar é aquele que te destrói.
Autora: simply_steffv
Classificação: PG
Nota: Quando postei a tradução de 10 songs/10 drabbles, a simply_steffv deu uma passadinha aqui no blog e deixou a seguinte mensagem pelo perfil do LiveJournal: "I was wondering if in the next post you could give a small author's note for me saying how grateful I am that they are reading my stories and that they are enjoying them", que diz, "Eu estava imaginando se no próximo post você poderia me dar uma pequena nota dizendo o quanto estou agradecida por estarem lendo minhas histórias e por estarem gostando." --- Bom, já que este é o próximo post, recado dado...
Seu sangue estava fervendo enquanto ela assistia. Eles não tinham nem a decência de esconder o afeto que tinham um pelo outro enquanto ela estava ali com o resto da liga; ela era sua namorada afinal, e não a outra. O mínimo que eles podiam fazer era esconder, como tinham feito nos últimos quatro meses. Ela podia sentir os olhares de pena dos outros enquanto ela entrava novamente. Seu coração afundou e ela o sentia extremamente pesado. Os olhares apaixonados que ela estava dando a ele e os toques carinhosos que ele estava oferecendo a ela a estavam matando lentamente. O jeito que ele colocou o cabelo dela atrás da orelha a fez se sentir enjoada e o jeito que ela se inclinava a fez querer vomitar e quanto mais ela olhava mais a punhalada em suas costas doía. Ela não ia fazer isso, no entanto; ela não ia se deixar afetar. Ela caminhou na direção deles com o kit médico. Assim que os alcançou, ela jogou o kit para Oliver e disse. "Faça os curativos."
Ela girou nos calcanhares, voltou para os computadores e puxou as plantas e as informações que tinham conseguido com a missão. Ela podia senti-lo olhando pra ela, mas ela não se encolheu ou vacilou com a intensidade do olhar.
Ela o viu, pela visão periférica, se levantar e passar o kit para AC.
"Aqui, cuide de Canário." Ele caminhou até ela e parou atrás dela passando os braços ao seu redor e beijando seu rosto.
Ela queria explodir, se virar e acabar com ele, mas ela não ia fazer isso, ela não podia se rebaixar na frente deles. Ela não ia mostrar a eles que isso a tinha afetado. Eles já a tinham desrespeitado o suficiente; ela não ia se envergonhar ainda mais do que os dois já tinham feito. Ao invés de responder suas investidas ela se concentrou na informação.
Ela sentiu ele enrijecer e se afastar. Ele estava puto. Ela o viu caminhar para a sala onde ele guardava seu equipamento. Logo depois, eles ouviram coisas sendo quebradas seguido de um estrondo.
"Vocês podem ir embora." Ela disse aos garotos. Ela percebeu como todos trocaram um olhar nervoso, todos os olhares ignorando o de Dinah. Ela viu a luta interna. Eles queriam ir embora mas ao mesmo tempo eles não queriam deixá-la ali, sozinha com ele.
Ela fingiu a voz mais doce que conseguiu e disse. "Dinah, você pode por favor ir ver o Oliver?" Ela percebeu a expressão chocada e o jeito como a voz da mulher vacilou. "Eu-uh. Ahn, sim. Claro, eu vou."
"Está tudo bem, rapazes, podem ir." Ela disse com sua voz não-há-espaço-para-discussão. Todos olharam desconfiados.
"Chloe..."
"Não, Clark, volte para Lois." Ela o interrompeu.
Todos suspiraram. Poucos minutos depois Oliver e Dinah estavam de volta.
"Vá pra casa Dinah." A loira assentiu e Chloe não perdeu o sutil toque de seus dedos no braço de Oliver enquanto ela saía. Suas vísceram reviraram. Um por um, os membros foram embora, ficando apenas ela e Oliver.
"Pronta pra ir embora?" Ele perguntou.
"Não, vá pra casa. Eu vejo você depois." Ele colocou as mãos nos bolsos e caminhou na direção dela. Ele beijou sua têmpora e saiu.
Quando ela teve certeza que ele tinha saído, as lágrimas finalmente vieram enquanto ela lembrava o que tinha acontecido antes.
As portas se abriram de repente e Oliver entrou correndo.
"Onde ela está?" Ele perguntou preocupado, passando por Chloe e indo direto para o sofá onde Dinah estava sentada.
Seu estômago revirou e deu um nó. Doía, vê-lo correr pra ela.
Pouco minutos depois todos os outros entraram e diferentes expressões eram percebidas aqui e ali. Algumas eram de pena, outras de nojo, mas todas de desaprovação.
Ela não podia aguentar mais, ela precisava sair dali e recuperar o controle.
"Eu vou pegar o kit médico." Ela saiu da sala.
Assim que ela alcançou o banheiro ela se recompôs. Ela lavou o rosto e respirou fundo. Enquanto olhava para seu reflexo, ela não conseguia reconhecer a pessoa que olhava de volta pra ela. Como ela deixou isso ir tão longe? Ela sabia porque, era porque ela o amava. Ela o amava muito para deixá-lo ir embora. E lá no fundo ela sabia, que em seu jeito doentio, ele também a amava.
_____
DOIS
____________________________________________________________________
Hum, realmente diferente... tipo, não queremos ver Ollie traindo a Chloe, e se ele fizesse isso, definitivamente Chloe não ia aguentar calada, não é o tipo de amor Chlollie, mas é um tipo de amor que realmente existe por aí, então é legal vê-los com uma personalidade diferente...
ResponderExcluirwow...
ResponderExcluirA
D
O
R
E
I
More, please...
Fê...
ewwwwww.... dinah e ollie... ódio... coitada da chlo...
ResponderExcluirEstou fazendo uma maratona de leitura das fics do blog e estou gostando muito das histórias escolhidas... parabéns... muito boas...
Angelique Beau Pre
Nossa!!!
ResponderExcluirNão sei nem o que escrever. Preciso reler este capítulo e depois ler os próximos.
Mas sem dúvida é bem diferente do que os Chlollies fãs estão acostumados a ler.