Beauty In The Breakdown IV - Falling In (parte 1)

Resumo da série: Com Oliver ao seu lado, Chloe aprende a se libertar, encontrar a paz e se apaixonar. 

Resumo da história: A ligação entre Oliver e Chloe continua a se aprofundar.

Autora: babydee1

Classificação: NC-17 (Esta parte PG-13)

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Original

Histórias anteriores: Letting Go - Taking Hold - Reaching Out

Toda vez que eu vejo seu rosto

Meu coração dispara, agora

Não se assuste, é só amor

Baby, estamos nos apaixonando...

-Falling In - Lifehouse

***

Ela devia ter ligado para avisar que estava vindo.

Pra dizer a verdade, ela quase fez isso, mas ela amarelou no último minuto, estranhamente com medo que ele pudesse dissuadi-la de passar lá com uma desculpa esfarrapada. Eu adoraria ver você, Chloe, mas agora não é uma boa hora; eu estou arrumando meu cabelo/polindo meus arcos/limpando meu apartamento inteiro...

O fato era, ela não tinha ideia do que esperar agora que fazia uma semana desde a tumultuada primeira relação deles. Mas ela sabia o que queria.

O elevador parou quando alcançou o andar da cobertura. Bem, agora é tarde para arrependimentos, ela pensou sombriamente enquanto alcançava a grade. Talvez ela estivesse sendo extremamente presunçosa em pensar que ela podia começar de onde ela e Oliver tinham parado, mas depois do que tinha acontecido, ela não podia deixar de pensar que ele deliberadamente deixou uma porta aberta entre eles por uma razão. E foi ele que começou o sexo, então isso não deveria ser realmente uma surpresa pra ele perceber que ela queria mais do que ele estava oferecendo, mas...

Ela suspirou e arrumou os ombros enquanto abria o portão de ferro. O que tivesse que ser seria. Na pior das hipóteses, ele daria as costas pra ela e fingiria que ela nunca existiu; nada com o que ela já não tivesse lidado antes.

Ela saiu do elevador e olhou duas vezes para a cena diante dela.

Havia caixas cheias de coisas e roupas espalhadas pra todo lado, uma pequena pilha de camisas dobradas no sofá. E parado no meio da sala, cantarolando suavemente de costas pra ela, estava Oliver.

Ele parecia um deus doméstico, vestindo uma bermuda cáqui e nada mais. Ele estava segurando um aspirador de pó numa mão e algum tipo de spray de limpeza na outra, um pano de limpeza pendurado no ombro. Os fones de ouvido explicavam porque ele não tinha ouvido o interfone.

E eu aqui pensando que 'Eu estou limpando meu apartamento' seria uma desculpa esfarrapada, ela pensou com um toque de ironia.

O canto de Oliver ficou mais alto, e ela não podia evitar de sorrir enquanto ele cantava suavemente a música de Sade.

Oh... quando você estiver com frio, eu estarei lá; se agarre em mim

Quando você estiver perdida, baby, e não souber o que fazer,

Eu vou te mostrar, você é melhor do que imagina...

Ele fez um movimento circular com o aspirador e se virou, dando de cara com ela.

"Chloe!" ele exclamou, seus olhos arregalados. "O que você está fazendo aqui?"

Ouch. "Eu, hum..." ela clareou a garganta, surpresa com a inesperada pergunta tão direta. Ótimo, Chloe. "Eu ouvi que você tinha voltado..." eu bisbilhotei o horário do seu vôo "...e pensei que podia dar uma passada pra dizer oi..." e cercar você atrás de mais sexo quente. "Mas eu estou vendo que você está ocupado então eu vou... ir embora." Ela começou a virar de volta para o elevador, suas bochechas queimando com um embaraço desconfortável.

"Não, espera!" ele disse rapidamente, desligando o aspirador e indo até ela, pegando sua pequena mão na dele. "É realmente muito bom ver você."

Ela olhou pra ele cautelosamente, surpresa com o genuíno sorriso no rosto dele. Bem, abençoado seja ele por pelo menos parecer que realmente está sendo sincero, ela pensou ironicamente.

"Você não precisa dizer isso, Ollie", ela disse gentilmente. "Quer dizer, eu sei como eu fico irritada quando alguém aparece sem avisar quando eu estou limpando a casa."

"Ah sim", ele brincou, esfregando a mandíbula pensativo. "Tem isso..."

Ela sorriu. "Eu não quero te atrapalhar, não tem problema-"

"Na verdade, eu vou ficar mais feliz se você ficar", ele respondeu, esperançoso. "Talvez você possa me ajudar? Eu realmente preciso de ajuda."

Ela franziu a testa. "Verdade?"

"É, verdade. Eu pensei que podia arrumar essa bagunça sozinho, mas está se tornando um desafio maior do que eu esperava."

Ela olhou para a sala em desordem e ergueu uma sobrancelha. "Ninguém te avisou que homens são geneticamente incapazes de fazer várias coisas ao mesmo tempo?"

Ele deu um sorriso tímido. "Daí minha necessidade desesperada pelo seu toque feminino. Por favor? Considere uma recompensa por não ligado me avisando que você estava vindo."

Ela sentiu um sorriso surgindo no canto da boca. "É justo, eu acho."

Ele sorriu novamente, parecendo genuinamente contente. "Ótimo! Está combinado. Por que você não tira os sapatos, fica mais confortável?"

"Certo." Ela tirou os saltos e os colocou na sapateira ao lado dos sapatos dele. A visão de seus sapatos lado-a-lado, parecendo inocentemente íntimo, fez um pequena faísca correr em seu corpo.

"Dobrar ou limpar?" ele perguntou atrás dela.

Ela se virou e franziu a testa. "O que, nada de aspirar?"

Ele revirou os olhos afetuosamente. "Faremos isso por último, senão vamos ficar gritando um com outro toda vez que quisermos conversar e ficaremos constantemente ligando e desligando o maldito negócio."

Ela assentiu, arrancando os olhos de seu peito hipnotizante. "Bem pensado. Ahh... ok, limpar."

"Limpar então." Ele deu a ela o pano que estava em seu ombro e pegou o spray de limpeza que estava segurando. "Isso é para os vidros e janelas, pode começar com isso."

"Mas por que você mesmo está fazendo isso, afinal?" ela perguntou enquanto tirava o casaco e pendurava num gancho. "Você irritou a faxineira?"

Ele lhe deu um olhar zombeteiro. "Muito engraçado. Eu dei a ela um muito merecido, muito necessário descanso, já que ela queria ir no casamento de alguém da família na Toscana", ele disse defensivamente. "Ela é um amor; veio pra cá por recomendação da Nonna, extremamente confiável e necessária. Eu não tinha percebido isso até o último dia de trabalho antes dela sair de férias."

Chloe esguichou um pouco do líquido no vidro da mesa e começou a esfregar. "Oh?"

Ele arrumou uma pilha de camisas dobradas e se virou pra ela com um sorriso envergonhado. "Você vai rir disso. Ela terminou a limpeza do apartamento e estava a caminho da porta, vestindo o casaco, quando ela calmamente disse que o terceiro arco à esquerda estava começando a ficar um pouco enferrujado."

Ela ficou boquiaberta. "Ela O QUÊ?"

"Sério. Disse que eu deveria usar mais ele."

"Ai, meu Deus!" ela exclamou, com os olhos arregalados. "O que você disse?"

"O que eu podia dizer? Eu levei um susto e disse alguma coisa assim, 'então você sabe?' ao que ela me deu um olhar condescendente e respondeu secamente, 'que você é o Arqueiro Verde? É claro que eu sei! Você acha que todos os equipamentos e armas daquela sala se limpam sozinhos?'"

O sorriso que Chloe estava tentando evitar cedeu lugar a uma genuína gargalhada.

Oliver continuou. "Fica mais engraçado o fato de termos conversado tudo em italiano, completando com os gestos exagerados e tudo mais."

Dessa vez ela sentou no chão segurando a barriga enquanto a risada ameaçava contorcer os músculos de seu estômago. "Como ela conseguiu o código da porta?" ela conseguiu resfolegar.

Ele colocou as mãos nos bolsos da bermuda e bateu o pé preguiçosamente no chão. "Eu uh... posso talvez ter escrito quando mudei o código e ter esquecido o papel jogado em algum lugar", ele murmurou, franzindo a testa quando levantou o olhar e viu a expressão irônica no rosto dela. "Sim, eu aprendi a lição, Chloe", ele bufou. "Não precisa me olhar desse jeito."

Ela suspirou e cruzou os braços, sorrindo pra ele. "Sabe, você é muito sortudo por ser generoso com seus empregados. Ela não vai te ameaçar, vai?"

Ele sorriu e sentou perto dela. "Não, ela é legal. Além do mais, ela disse que eu salvei a sobrinha dela de um ataque uma vez, então ela é uma fã desde antes de começar a trabalhar pra mim."

"Huh. Você nunca sabe de quem salvou a vida até uma coisa dessas acontecer."

Ele deu de ombros. "Acho que sim." Ele estendeu uma mão e traçou os lábios dela com o polegar. "É bom ouvir você rir novamente", ele disse suavemente. "Eu não ouço essa risada desde..."

Sua voz vacilou, e ela tentou lembrar quando foi a última vez em que ela esteve genuinamente feliz. Ela lembrava de ter sorrido e gargalhado no dia de seu condenado casamento, mas a verdade é que tudo o que ela disse ou fez desde que Brainiac a tinha infectado era uma névoa, uma fumaça que ocasionalmente clareava, deixando-a ver as decisões que ele havia tomado, e o mal que ele tinha feito. A influência persistiu até depois de ele ter sido tirado ela, continuando até a morte de Davis quando a conexão de fato foi quebrada.

"Fazia um tempo", ela admitiu. "Desde que fui despedida do Planeta Diário, se eu for honesta."

Eles olharam um para o outro por um tempo, e então Oliver sorriu e estendeu a mão.

"Vamos", ele disse, se levantando e ajudando-a a se levantar. "Quanto mais rápido terminarmos, mais rápido podemos parar para fazer um lanche."

Ela sorriu e pegou o pano e o spray, voltando para sua tarefa. Ela estava tenho uma tarde surpreendentemente divertida, mesmo que não fosse exatamente o tipo de diversão que ela planejava ter.

***

Continua...

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