Título: É uma Noite de Natal Fria e Triste Sem Você
Especial: Natal
Resumo: O Natal nunca foi muito alegre para Oliver Queen, no entanto, ele tinha grandes expectativas para este, antes de tudo dar errado.
Autora: carbonatedchaos
Classificação: PG
Aviso: Angst. Spoilers da 9ª temporada e dos três primeiros episódios da décima temporada.
Se ao menos eu pudesse ter você por perto
Para dar um suspiro ou dois
Eu ficaria feliz em apenas segurar as mãos que eu amo
Durante essa noite fria com você
-Sarah McLachlan: A Song For a Winter's Night
O Feriado de Natal nunca foi uma alegria pra ele. Quando era criança, depois que seus pais foram assassinados, ele passou por mudanças e tinha certeza que sua babá e seus cuidadores eram bem pagos para perder o feriado com suas famílias para brincar de Feliz Natal com ele.
Ele colocou um fim nisso quando fez treze anos.
"Ollie", Margot disse em uma voz musical que parecia exagerada para seu sotaque francês. "Quando foi que você se tornou o Scrooge?"
Ele daria uma boa resposta para qualquer outra pessoa, mas ela era a única que ele gostava. A única de verdade. Muito tempo depois das outras famílias pararem de cuidar dele, ele exigiu que ela fosse mantida e ela ficou até ele ir para a Universidade e receber uma carta dela dizendo que estava se aposentando, mas que sempre estaria à disposição para qualquer coisa que ele precisasse.
Oliver gostava de Maggie, porque Maggie entendia. Ela estava com ele desde que ele era bebê; o abraçava quando ele chorava, e estava sempre lá quando ele acordava.
"Eu não vou obrigar as pessoas a ficarem aqui comigo. Natal é..." Oliver balançou a cabeça. "Eu não ligo, de qualquer jeito."
"Isso significa que você também está me chutando pra fora? Nós passamos o feriado juntos há tantos anos."
"Não tem nenhum lugar onde você queira estar?" Oliver perguntou.
"É claro que tem. Eu quero estar aqui com você, tomando chocolate quente e comendo bolo de gengibre como sempre."
Oliver não pôde segurar o sorriso que surgiu em seu rosto.
"Então tá bom Maggie, você pode ficar." Oliver disse a ela, mas então franziu a testa. "Mas só você. Ninguém mais."
"Combinado." Maggie sorriu pra ele e bagunçou seu cabelo.
Aqueles dias estavam longes, e a luz que iluminava sua infância tinha esmaecido o suficiente para expôr apenas as sombras daqueles dias. Eles eram todos uma fraude. Talvez isso não importasse, ele nunca pensou muito nisso - ele não queria pensar num pequeno detalhe - os milhões que ela ganhava para 'amá-lo' tornou tudo feio o suficiente para ele tentar esquecer essas memórias amargas. Ou talvez fosse o fato de que estava no contrato como deveria ser esse 'amor'...
Ele não sabia porque estava pensando nela novamente. Oliver imaginou que fosse porque ele estivesse sucumbindo à tristeza. Esses dias eram mais comuns nos feriados porque continuavam relembrando-o que sem dúvida, ele estava sozinho novamente.
Houve um tempo, não há muito tempo, que ele tinha grandes expectativas para este feriado de Natal. Mas então, também houve um tempo em que ele tinha a mulher que amava; uma mulher que o amava com a mesma força que ele a amava.
Oliver conseguia ver como seria o Natal com Chloe. Eles passariam a noite de Natal com Lois e Clark na fazenda com uma desculpa da parte dela.
"Acho que não temos como escapar", Chloe diria com um suspiro, e morderia o lábio do jeito que ele amava. "Lois mataria nós dois."
E ele a agradaria, sabendo lá no fundo que ela queria. Havia uma parte dela que amava as tradições. Ela reclamaria, e resmungaria, mas estaria amando.
Eles iriam se divertir, comeriam demais uma comida que obviamente não teria sido feita por Lois, tomariam muito vinho e ficariam quentes e tontos na frente da lareira. Depois de horas de alegria e cumprimentos e uma ou duas tentativas de Chloe e Lois bêbadas de começar a cantar, eles cambaleariam até o carro e seu motorista os levaria de volta para seu apartamento. Lá eles passariam juntos o resto da noite de Natal.
"Eu amo você", ele diria a ela, não sentindo mais medo de assustá-la, porque ela estaria confortável com ele. Ela se sentiria segura o suficiente e não evitaria, e ele não teria mais que esconder seus sentimentos por ela.
Chloe enterraria o rosto em seu peito, e ele desfrutaria do doce perfume de seu cabelo, imaginando os flocos de neve. "Eu também amo você, Ollie." Ela murmuraria contente.
Ele a seguraria em seus braços, e pensaria no anel que estava guardado no cofre, mas ele não pegaria porque eles tinham todo o tempo do mundo.
Pela primeira vez em sua vida, desde que seus pais haviam morrido, ele acordaria para um verdadeiro Natal; passado com a mulher que ele amava.
Seria delicioso e perfeito, e eles estariam felizes.
Oliver tinha esse sonho muitas vezes no último mês. Algumas vezes parecia tão real que ele acordava e esquecia da sua situação real. Quando ele finalmente lembrava, no entanto, voltava o dilúvio que era suficiente para afogá-lo.
Era o sabor amargo da solidão novamente.
"Eu sempre vou te amar, Chloe."
Ocasionalmente, ele pensa como seria se Chloe estivesse ali, que se ela voltasse pra ele não haveria mais 'e se'. Ele a pediria em casamento, apenas para ficar imaginando se a resposta seria sim.
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Especial: Natal
Resumo: O Natal nunca foi muito alegre para Oliver Queen, no entanto, ele tinha grandes expectativas para este, antes de tudo dar errado.
Autora: carbonatedchaos
Classificação: PG
Aviso: Angst. Spoilers da 9ª temporada e dos três primeiros episódios da décima temporada.
Se ao menos eu pudesse ter você por perto
Para dar um suspiro ou dois
Eu ficaria feliz em apenas segurar as mãos que eu amo
Durante essa noite fria com você
-Sarah McLachlan: A Song For a Winter's Night
O Feriado de Natal nunca foi uma alegria pra ele. Quando era criança, depois que seus pais foram assassinados, ele passou por mudanças e tinha certeza que sua babá e seus cuidadores eram bem pagos para perder o feriado com suas famílias para brincar de Feliz Natal com ele.
Ele colocou um fim nisso quando fez treze anos.
"Ollie", Margot disse em uma voz musical que parecia exagerada para seu sotaque francês. "Quando foi que você se tornou o Scrooge?"
Ele daria uma boa resposta para qualquer outra pessoa, mas ela era a única que ele gostava. A única de verdade. Muito tempo depois das outras famílias pararem de cuidar dele, ele exigiu que ela fosse mantida e ela ficou até ele ir para a Universidade e receber uma carta dela dizendo que estava se aposentando, mas que sempre estaria à disposição para qualquer coisa que ele precisasse.
Oliver gostava de Maggie, porque Maggie entendia. Ela estava com ele desde que ele era bebê; o abraçava quando ele chorava, e estava sempre lá quando ele acordava.
"Eu não vou obrigar as pessoas a ficarem aqui comigo. Natal é..." Oliver balançou a cabeça. "Eu não ligo, de qualquer jeito."
"Isso significa que você também está me chutando pra fora? Nós passamos o feriado juntos há tantos anos."
"Não tem nenhum lugar onde você queira estar?" Oliver perguntou.
"É claro que tem. Eu quero estar aqui com você, tomando chocolate quente e comendo bolo de gengibre como sempre."
Oliver não pôde segurar o sorriso que surgiu em seu rosto.
"Então tá bom Maggie, você pode ficar." Oliver disse a ela, mas então franziu a testa. "Mas só você. Ninguém mais."
"Combinado." Maggie sorriu pra ele e bagunçou seu cabelo.
Aqueles dias estavam longes, e a luz que iluminava sua infância tinha esmaecido o suficiente para expôr apenas as sombras daqueles dias. Eles eram todos uma fraude. Talvez isso não importasse, ele nunca pensou muito nisso - ele não queria pensar num pequeno detalhe - os milhões que ela ganhava para 'amá-lo' tornou tudo feio o suficiente para ele tentar esquecer essas memórias amargas. Ou talvez fosse o fato de que estava no contrato como deveria ser esse 'amor'...
Ele não sabia porque estava pensando nela novamente. Oliver imaginou que fosse porque ele estivesse sucumbindo à tristeza. Esses dias eram mais comuns nos feriados porque continuavam relembrando-o que sem dúvida, ele estava sozinho novamente.
Houve um tempo, não há muito tempo, que ele tinha grandes expectativas para este feriado de Natal. Mas então, também houve um tempo em que ele tinha a mulher que amava; uma mulher que o amava com a mesma força que ele a amava.
Oliver conseguia ver como seria o Natal com Chloe. Eles passariam a noite de Natal com Lois e Clark na fazenda com uma desculpa da parte dela.
"Acho que não temos como escapar", Chloe diria com um suspiro, e morderia o lábio do jeito que ele amava. "Lois mataria nós dois."
E ele a agradaria, sabendo lá no fundo que ela queria. Havia uma parte dela que amava as tradições. Ela reclamaria, e resmungaria, mas estaria amando.
Eles iriam se divertir, comeriam demais uma comida que obviamente não teria sido feita por Lois, tomariam muito vinho e ficariam quentes e tontos na frente da lareira. Depois de horas de alegria e cumprimentos e uma ou duas tentativas de Chloe e Lois bêbadas de começar a cantar, eles cambaleariam até o carro e seu motorista os levaria de volta para seu apartamento. Lá eles passariam juntos o resto da noite de Natal.
"Eu amo você", ele diria a ela, não sentindo mais medo de assustá-la, porque ela estaria confortável com ele. Ela se sentiria segura o suficiente e não evitaria, e ele não teria mais que esconder seus sentimentos por ela.
Chloe enterraria o rosto em seu peito, e ele desfrutaria do doce perfume de seu cabelo, imaginando os flocos de neve. "Eu também amo você, Ollie." Ela murmuraria contente.
Ele a seguraria em seus braços, e pensaria no anel que estava guardado no cofre, mas ele não pegaria porque eles tinham todo o tempo do mundo.
Pela primeira vez em sua vida, desde que seus pais haviam morrido, ele acordaria para um verdadeiro Natal; passado com a mulher que ele amava.
Seria delicioso e perfeito, e eles estariam felizes.
Oliver tinha esse sonho muitas vezes no último mês. Algumas vezes parecia tão real que ele acordava e esquecia da sua situação real. Quando ele finalmente lembrava, no entanto, voltava o dilúvio que era suficiente para afogá-lo.
Era o sabor amargo da solidão novamente.
"Eu sempre vou te amar, Chloe."
Ocasionalmente, ele pensa como seria se Chloe estivesse ali, que se ela voltasse pra ele não haveria mais 'e se'. Ele a pediria em casamento, apenas para ficar imaginando se a resposta seria sim.
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Ai que triste... tadinho do Ollie... Fê
ResponderExcluirTão triste ...
ResponderExcluirAi, coitadinho do Ollie... coitadinho... Lu
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