Savior (5/?)

Título: Salvador
Resumo: Nessa história Chloe nunca conheceu Oliver e o Arqueiro Verde nunca foi para Metrópolis.
Autora: daydreamer22688
Classificação: NC-17
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Oliver caminhou de um lado para o outro enquanto a equipe o observava. Eles estavam no hospital há apenas uma hora mas para Oliver parecia mais.

"Como vocês não a reconheceram pela foto da identidade?" Oliver perguntou, segurando a ponte do nariz.

"Eu não sei cara, ela parecia familiar mas não achei que fosse possível. A Chloe Sullivan que eu conheço jamais deixaria Clark Kent... ela era a pseudo parceira dele ou alguma coisa assim", Bart disse, "E eu a conheci anos atrás quando eles ainda estavam no colégio."

"O cabelo dela está mais escuro na foto, e eu não sei. Achei que era familiar mas eu só a vi uma vez quando dei uma passada em Smallville." AC falou.

"Eu tive a impressão que a conhecesse, mas acho que não quis enxergar", Victor disse a ele.

"Bem, da próxima vez que tiverem alguma suspeita por que não dividem com o resto da classe?" Oliver disse irritado.

"E que bem isso teria feito Chefe? Quero dizer, ela obviamente não quer que as pessoas saibam quem ela é, por que você está tão preocupado?" Bart perguntou a ele.

Oliver suspirou, "Acho que ela está envolvida com Lex Luthor de alguma maneira."

Ao som do nome de Lex todas as cabeças na sala se viraram pra ele.

"Lex?" Dinah perguntou.

Oliver assentiu. "Ela teve um sonho mais cedo, um bem ruim. Ela estava gritando para que Lex parasse de machucá-la."

"O quê?" Victor perguntou.

Bart cerrou os punhos. "Você não acha que o Careca é o pai, acha?"

Oliver parou. "Eu não sei. Cada parte de mim espera que ele não seja, mas..."

"Temos que descobrir que conexão ela tem com Lex." Victor disse.

"Alguém mais acha que deveríamos entrar em contato com Clark? Porque... Chloe e ele eram bem próximos, ele deve estar louco de preocupação com ela", AC disse a eles, "E a prima dela, Lois... nem posso imaginar como ela deve estar."

"Não podemos contá-los. Eu prometi a ela."

"Você não acha que ela deveria ter a família por perto?" Dinah perguntou.

"Não", Oliver respondeu severamente. "E se um de vocês agir pelas minhas costas..." Oliver não conseguia nem terminar a frase.

"Oliver", Dinah disse. "Você só conhece essa garota há pouco mais de um dia..."

"Dinah..." Victor a alertou.

"Alguma coisa muito maior está acontecendo aqui, Dinah. Não podemos abandoná-la a própria sorte", Oliver disse a ela.

"Mas obviamente é isso que ela quer." Dinah falou de volta.

"Eu não preciso das suas opiniões agora, Dinah."

"Wow, pessoal, vamos nos acalmar um pouco, comprende?"

"Oliver", Emil disse vindo pelo corredor.

"Emil, como ela está?"

"Posso falar com você em particular?"

Oliver olhou para sua equipe, antes de assentir e seguir Emil até uma sala.

"O que foi?" Oliver perguntou. "Está tudo bem com o bebê?"

"Eu fiz alguns testes no sangue que colhemos dela e do útero da última vez que ela esteve aqui. Eu também fiz um ultrassom do coração dela e do bebê."

"Tudo bem... e então?"

"Chloe tem uma alta concentração de meteoro no coração."

"Pedra de meteoro?"

"Sim. Agora, eu não sei o que isso pode significar, mas deve afetá-la de alguma forma."

"E por que ela desmaiou?"

"Bom, além do fato dela ainda estar desidratada e desnutrida eu acho que tem alguma coisa a ver com o jeito que as células dela estão se regenerando."

"O que isso significa?"

"Parece que o corpo dela está trabalhando para se recuperar, como se estivesse tentando se curar o mais rápido possível."

"Você está querendo dizer que ela consegue regenerar as células para se curar mais rápido do que as outras pessoas?"

"Sim, é exatamente isso que eu estou dizendo. A razão pela qual ela está doente é porque seu corpo está tentando lutar contra o bebê dentro dela, e com a falta de alimentação e hidratação, isso a está enfraquecendo."

"O corpo dela está tentando expulsar o bebê?"

"Isso."

"Então por que o bebê ainda está vivo? Ela já está grávida de seis meses."

"Bem, o corpo dela quase conseguiu algumas noites atrás, no entanto o feto é extremamente resistente."

"Você está dizendo que ela passou essa característica ao bebê?"

"É o que parece."

"Bom, o que podemos fazer para que isso não aconteça novamente?"

"Bem, primeiro, ela precisa seguir uma dieta com muito ferro e proteína e ela precisa ser hidratada. Eu também sugiro um rigoroso repouso, ela deve ficar na cama pelo resto da gravidez."

"Você diz os próximos dois meses?"

"Sim. Com o mínimo de stress."

"O bebê está colocando a vida dela em risco?"

"Se ela se manter saudável e descansar, parece que a habilidade de cura de um neutraliza a do outro."

"Esse meteoro no coração dela, você acha que pode ter sido passado para a criança?"

"Não há como saber, mas eu acho que é o meteoro que a faz se curar rapidamente, e uma vez que a criança também tem essa habilidade, acredito que foi passado pra ele."

"Ele?"

"Sim, o bebê é um menino."

"Oh... Chloe sabe?"

"Ela disse que não quer saber."

"Ela está acordada?"

Emil assentiu.

"Você contou tudo isso a ela?"

"Sim, mas ela já sabia."

"Eu devia ter imaginado", Oliver disse, segurando a ponte do nariz.

"Se isso é o que eu estou pensando, Oliver, os dois correm grande perigo nas mãos de Lex. Ela não deveria nem estar em um hospital público como esse."

Oliver assentiu.

"Eu sugiro que sua equipe vá embora imediatamente e que coloquemos Chloe no soro na cobertura."

"Ótimo. Você pode pedir a Victor que acesse os vídeos de segurança do hospital? Eu preciso falar com Chloe."

"É claro."

Oliver deu um tapinha no ombro de Emil e caminhou na direção do quarto onde Chloe estava. Quando ele chegou no quarto observou um pouco pela janela, enquanto ela estava deitada nos travesseiros, mais pálida que antes, as mãos acariciando a barriga enquanto conversava com o bebê. Ele bateu na porta antes de entrar.

"Ei", ele disse gentilmente, fechando a porta atrás dele.

Chloe não disse nada.

"Como você está se sentindo?"

"Não muito bem."

"Escuta Chloe, Emil me contou o que está acontecendo."

"Eu imaginei que ele contaria", ela disse sem rodeios.

"Nós vamos levá-la de volta para a cobertura, te colocar no soro para mantê-la hidratada. Não é seguro pra você ficar aqui."

"Oliver..."

"Não, é isso Chloe. Você sabe com o que está lidando, certo?"

Chloe zombou. "É claro que eu sei. Fui eu quem fugiu pra começar. Acredite, eu sei quem está atrás de mim."

"Quando voltarmos para a cobertura, Chloe, eu preciso que você me conte tudo."

"Eu não posso fazer isso."

"Se você quer que você e seu bebê continuem em segurança, eu preciso saber o que está acontecendo para poder protegê-los."

"Você não entende", Chloe gritou. "Você e sua equipe, só pelo fato de estarem aqui, vocês estão todos em perigo, cada um de vocês. Eu não vou ser responsável por outra morte!"

Oliver ficou ali parado, chocado, incerto do que ele havia acabado de ouvir. As coisas começavam a fazer sentido agora, ela estava fugindo, não só para se salvar, mas porque se sentia culpada.

"Chloe, você não tem que se preocupar conosco, nós podemos nos cuidar."

Chloe deitou a cabeça no travesseiro, lágrimas silenciosas correndo em seu rosto.

"Eu não vou fazer de conta aqui Chloe, você não tem nenhum lugar pra ir, e se você pensa que eu vou deixar você sair da minha vista, você está louca. Então se você for embora, eu vou te arrastar de volta para a cobertura e chamar o Clark."

Oliver imaginou que esse seria o único jeito de convencê-la, obrigando-a.

"Por que você está fazendo isso?" Chloe o implorou.

"Porque eu sei que eu estou certo, você sabe que precisa vir comigo."

Chloe olhou pra ele. "Eu só vou trazer dor pra todo mundo que você ama", Chloe disse séria.

"Escuta Chloe, eu entendo que acabamos de nos conhecer, que não sabemos muito um sobre o outro, mas somos mais parecidos do que você imagina."

Oliver se sentou na cadeira ao lado da cama, pegando sua pequena mão na dele, surpreso quando ela não se afastou.

"Sua vida é tão importante quanto a minha ou a de qualquer um dos outros. A sua é ainda mais importante porque você está mantendo a vida de uma outra pessoa", ele disse colocando a outra mão gentilmente sobre sua barriga.

Chloe olhou para as mãos de Oliver, então pra ele, seus olhos brilhando com as lágrimas.

"Você vem pra casa comigo Chloe, e você vai nos ajudar a pegar quem fez isso com você."

Chloe engoliu em seco, sabendo que ele estava certo.

"Lex", ela disse num suspiro.

Oliver podia jurar que seu coração havia parado de bater quando a mão de Chloe involuntariamente segurou a dele.

"Ele é o pai."

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Emil não era uma boa pessoa.

Há muito tempo ele havia sido uma boa pessoa, mas então a ganância cegou sua visão e impregnou sua mente com dinheiro e poder.

Enquanto ele caminhava pelo corredor do armazém abandonado, seu casaco arrastando pelo chão, ele não sentia remorso pelo que estava prestes a fazer.

"Dr. Hamilton, quanta gentileza ter vindo até aqui."

"Sr. Luthor", ele disse acenando com a cabeça.

"Eu imagino que você tem novidades pra mim?"

"O corpo dela está tentando expulsar o bebê, mas se ela repousar ela ficará bem."

"Ela ainda está sob os cuidados de Oliver Queen?"

"Sim, Sr. Luthor."

"Eu quero ela de volta", Lex praticamente grunhiu.

"Eu estou tentando conseguir acesso à Torre de Vigilância já há algum tempo. Comigo como médico pessoal de Chloe eu devo estar apto a receber acesso ilimitado imediatamente."

"Ótimo, eu a quero de volta até o fim da semana. Estude o lugar de dentro pra fora e poderemos colocar nosso plano em ação."

"Queen já se afeiçoou a ela e a maioria da equipe parece conhecê-la de quando ela estava em Smallville."

"Perfeito. Vai ser divertido ver Queen sofrer... Você tem amostras do sangue de Chloe?"

"Sim", Emil disse passando uma maleta a Lex.

"Você deu a ela outra injeção?"

"Dei, o corpo dela pareceu aceitar dessa vez."

"Perfeito. Isso é tudo Dr. Hamilton. Eu espero novidades."

"É claro Sr. Luthor."

Lex passou um envelope a Emil. "Pelo seu trabalho", ele deu um risinho.

Emil abriu revelando alguns milhares de dólares.

"Foi um prazer, Sr. Luthor."

Enquanto Emil saía do armazém, seus pés batendo no cimento molhado, ele não estava surpreso por não sentir absolutamente nada.

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Capítulo 6

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