Resumo: Como ela havia dito, era melhor Oliver não saber a verdade.
Autora: tennysonslady
Classificação: PG-13
Histórias anteriores:
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This Is How Friendships Last
Antes de mais nada, Chloe Sullivan precisava sobreviver.
As imagens do Capacete a perseguiam, e ela sabia que podiam deixar qualquer um louco. Ela mal tinha interpretado as visões. Uma havia grudado em seu cérebro e ela se recusava a acreditar, sabia que tinha uma razão pra ela não ser verdade.
Uma coisa ela sabia. Naquela visão, ela estava fugindo. Ela sentia. Havia uma preocupação com cada detalhe, e ela estava acostumada com a paranóia desde a primeira vez em que foi colocada num esconderijo há um tempo atrás. Ela estava se escondendo e ela não sabia o porquê. Ou de quem.
Ali então, ela precisava sobreviver. A troca estava feita e seus olhos vendados. Ela sentiu seu braço sendo puxado com força, e em seguida jogada no chão. Era um cimento áspero. Ela bateu o ombro num metal pontudo que apesar de não ter feito nenhum corte, foi suficiente para causar dor.
Naquela visão, quando ela ouviu o barulho do vidro quebrando, o medo que a possuía se transformou em determinação.
Chloe sentiu a dor aguda quando pegaram seu cabelo e puxaram sua cabeça pra trás. "Nomes. Eu quero nomes. Eu já tenho o do Queen. Quem são os outros?" era a exigência.
Chloe viu pontos vermelhos e brancos. E mesmo assim ela conseguiu raciocinar enquanto explorava o que via. Alguém estava atrás da criança, e a casa não era mais segura. Alguém levaria a criança. Ela abriu a gaveta e pegou a enorme e pesada arma e correu até o quarto.
Ela o observou cair, viu seu lindo rosto distorcido com a dor e a incredulidade em seus olhos quando seus joelhos atingiram o chão. O corpo de Oliver Queen caiu no carpete creme. As mãos de Chloe abaixaram. A arma caiu e atingiu o chão com um barulho. Ela correu na direção do berço. Ela apertou os lábios enquanto passou por cima do corpo caído. Ela não ia olhar pra ele, não ia olhar pra baixo, não ia se permitir pensar nisso agora.
A visão do futuro não podia estar certa. Se tivesse alguma chance de se tornar realidade, então isso significava--
Ela contou os dias, e em meio à nevoa de seu próprio pânico sua boca abriu incrédula. Mas ela estava ali, bem no meio do caos, nos braços do inimigo. Se ela pensasse bem, ela tinha que considerar as opções, usar sua vantagem na galeria de heróis que - verdadeiramente - estava a seu dispor. Mas lá havia um mundo inteiro pra eles salvarem e Oliver Queen era sua missão pessoal.
Se ela soubesse antes, então tudo isso teria sido diferente.
Era ridículo, porque ela morreria antes de levantar uma arma contra Oliver.
Mas essa era a vida deles e era melhor saber do acontecimento dessa forma. Ela pensou rapidamente, imaginou o que seria melhor pra todos. O que quer que acontecesse, não importa a que custo, eles iriam sair dessa. Primeiro havia uma vida a ser protegida.
Sua cabeça foi solta e então caiu de lado, sentindo a poça em seu rosto. A segunda onda de pânico a atingiu quando ela sentiu o chute forte na coxa. Chloe se curvou como uma bola, cobrindo e protegendo sua barriga.
"Pára!" ela gritou.
Seus lábios se curvaram quando ela sentiu o calor crescer ao seu redor, os sons ao redor se tornarem mais sombrios enquanto uma figura bloqueava um pequeno sinal de luz que atravessa sua venda. "Eu fiquei pensando quando você ia ceder. Você é muito pequena pra ter aguentado tanto tempo."
"Eu não vou te dar nomes", Chloe declarou. Ela se encolheu quando sentiu a mão enluvada em seu quadril, os dedos cravados em sua pele. Tão perto do segredo que ela precisava esconder. "Mas eu vou me juntar a vocês. Eu sei tudo sobre esse negócio, e vocês podem me levar."
"Durona. Mas isso só vai fazer um exército de heróis vir atrás da gente."
Chloe arfou. Sua mente girou. "Então dizemos a eles que eu estou morta", ela sugeriu. Primeiro, pararam de bater. Em seguida, ficou tudo em silêncio. Mas ela ia encontrar um jeito de escapar depois disso. "Não é essa a especialidade de vocês?"
O homem parou pra refletir um pouco. Chloe sabia que tinha feito progresso. Então, ele ofereceu. "Eu ficaria desconfiado que você quisesse usar suas habilidades para convencê-los do contrário. Exceto que, quando tivermos terminado seu treinamento cada um deles será seu inimigo. Você pode acreditar no que eu estou falando."
E então a mente de Chloe voou direito para a visão. Parando do lado de fora do quarto, ela ergueu a arma. O quarto surgiu à sua frente, familiar, nenhum rosto ameaçador, o quarto ressoando com risadas e a animação mal contida -- Rick Flag¹ montando o berço com Ben Turner² instalando o abajur, Eve Eden³ afofando ursinhos ao longo das prateleiras onde Pistoleiro* havia gravado o alfabeto, Plastique** pendurando os quadros de unicórnios. O quanto era fingimento ou realidade ela não sabia dizer. E então ela reconheceu as palavras que vieram em sua cabeça - Arqueiro Verde, terrorista, vigilante, mentiroso. Ele estava lá, uma ameaça direta à sua criança.
Ela tinha visto as fitas. Oliver Queen era impiedoso, desumano. Sua criança seria um peão no jogo dele. Ela precisava protegê-la.
"Oliver Queen", ela chamou.
A figura se virou. "Chloe", ele arfou, e sua voz não estava distorcida. "Eu nunca achei que fosse encontrar você."
"Se afasta do bebê."
"Ela é linda."
Chloe observou a tentativa da mão enluvada de alcançar o berço. "Deixa ela em paz", ela avisou. E então, como se assistisse em câmera lenta, as pontas dos dedos dele sobre a testa da criança. Chloe esvaziou a arma em seu peito.
Por baixo da venda, as lágrimas de Chloe começaram, molhando o tecido preto. Era assim que tudo começava. Era assim que ela iria matar Oliver Queen.
Ela acalmou a voz, então disse, "Seus homens podem ficar comigo enquanto eu arranjo tudo." Ela precisava sair, precisava ir pra longe. Ela precisava ficar longe de Oliver Queen e do Esquadrão Suicida. Ela não era uma das pessoas que podiam esperar o destino de braços abertos. Não era assim que Oliver Queen iria terminar.
O plano era bem simples. O Esquadrão Suicida permitiu que ela saísse com Nêmese***, o mestre dos disfarces do esquadrão.
"Só um?" ela perguntou.
Nêmese deu um passo a frente, vestido numa gola alta preta e calça. Ele estendeu a mão e disse, "Thomas Tresser. Você pode me chamar de Tom." Seu cabelo loiro brilhou sob a única lâmpada amarela que balançava sobre eles. Chloe olhou de volta para os olhos azuis que a estudavam da cabeça aos pés. "Eu não sou um só. Eu posso ser qualquer pessoa que você quiser que eu seja; eu posso aparecer pra você como qualquer um que eles pedirem que eu apareça", ele disse a ela.
O homem a acompanhou até seu apartamento no Talon enquanto ela escrevia a carta de despedida, digitando no teclado uma versão filtrada de seus sentimentos para Oliver ler - cuidadosa com a escolha de palavras mas consciente suficiente que havia um homem lendo por sobre seu ombro. E então ela viu o lenço à sua frente. Ela pegou o lenço da mão de Tresser - porque o inferno é que ela chamaria um consultor do Esquadrão Suicida pelo seu apelido.
Ela foi surpreendida pela simpatia na voz dele quando ele perguntou. "Como uma garota como você se envolveu com pessoas como essas?"
Ela não sabia se ele estava se referindo a Flag ou ao herói para quem ela escrevia o e-mail. Chloe se virou pra ele e perguntou, "Como um homem como você se envolveu com pessoas como estas?"
E calmamente, ele respondeu. "Eu estou retribuindo eles terem salvo minha vida." Chloe ficou surpresa com a sinceridade. "E você?"
Chloe disse. "Eu queria dizer que estou tentando salvar o mundo." Ela balançou a cabeça. "Mas agora, na verdade, eu só estou tentando salvar uma vida."
Nêmese assentiu. O esquadrão não era de todo mal, ela percebeu. Talvez fosse uma alternativa, para pessoas que não tinham mais nada - uma última chance. "Você não tem problemas pra ficar com eles. Se você souber como sobreviver", ele disse a ela, "pega."
Em menos de meia hora, ela estava parada no loft de Clark com o anel da Legião na mão. Ela olhou dentro dos olhos de Nêmese.
"O que vai acontecer com você?"
O homem loiro sorriu. "Eu posso me cuidar. Eu conheço algumas pessoas."
Chloe deu de ombros. "Você pode ser outras pessoas."
"Então é isso. Esse é o único jeito."
"Eu não vou deixá-los mexer no meu cérebro e me fazer pensar que um herói--" o amor de sua vida na verdade, "--é um vilão que eu preciso matar."
Era isso, ela pensou, enquanto deslizava o anel no dedo. Ela olhou pra ele, então pediu. "Me faz um favor."
"Fala."
"Se um dia você cruzar o caminho do Arqueiro Verde, e você o tiver na mira?" ela disse hesitante. Nêmese assentiu. Chloe continuou. "Erre."
Nêmese refletiu por um segundo.
"Tom", ela disse.
"Só uma vez", ele prometeu.
Era suficiente. Talvez com esse passo adicional ela tivesse feito o suficiente para Oliver sobreviver. Chloe fechou os olhos e se deixou viajar no tempo, pra longe dali, qualquer lugar entre o hoje e o dia que ela o mataria.
Foi Oliver quem a tirou de seu devaneio quando sua mão descansou em seu ombro. Chloe respirou fundo quando ele se inclinou para beijar seu rosto e parou atrás dela. Ela parou do lado de fora do quarto em sua nova casa que estava reservado para Connor.
"Eu estava pensando numa cama em forma de carro de corrida bem ali", ele disse baixinho, apontando para o canto do quarto.
Uma cama em forma de carro de corrida - não ia combinar com o resto da decoração da casa. Mas essa era a menor das razões pela qual a cama não ia dar certo. Connor não podia se interessar menos por carros nessa idade. Ele estava na fase dos dinossauros. Ela conhecia Connor há um mês e já sabia que uma colcha de dinossauro significaria mais do que a cama na forma de um personagem da Disney Pixar.
"Claro", ela respondeu.
Se isso era o pior que ela teria que lidar dessa vez, a vida seria fácil.
"Que tal colocar algumas gavetas de madeira ali para ele guardar os brinquedos?" ele sugeriu olhando para o outro canto do quarto.
"Pode ser", ela concordou.
Na verdade, colocar prateleiras de plástico e uma escada de madeira seria melhor porque Connor teria a liberdade de explorar todas as opções de brinquedos.
"Chloe, você está apenas concordando com tudo o que eu digo?" ele perguntou.
"Connor é seu filho", ela respondeu. O quarto era para o filho de Oliver e Dinah, não dela. Se esse fosse seu bebê ela teria o pessoal de Oliver trabalhando sobre os planos que ela tivesse criado cuidadosamente. Mas esse bebê - esse bebê não era dela.
Ele a virou e ergueu o queixo dela. "Chloe, tem algum problema em ter o Connor passando algum tempo aqui?"
Ele estava com a testa franzida. Chloe estendeu a mão e o acariciou. "Absolutamente não. Connor é um menino maravilhoso."
"Então qual é o problema?"
"Ele é seu filho. Você sabe o que é melhor pra ele."
"Chloe, eu vou me casar com você neste fim de semana", Oliver disse. "Você será parte da vida de Connor tanto quanto eu."
Chloe piscou e tirou a imagem da linda garotinha de sua mente que tinha os olhos verdes como os dela e um sorriso igual ao do pai. "Não é a mesma coisa", ela sussurrou. Ela balançou a cabeça. "Desculpa. Eu não--"
Ele esperou.
Ela respirou fundo. "Por que não copiamos o quarto que ele já tem? Assim ele se sente mais em casa."
Oliver assentiu. "Então faremos isso. Se você acha que ele vai gostar mais assim, vamos fazer exatamente como o quarto que ele já tem."
Connor poderia entrar numa versão exatamente igual ao seu quarto, e eles podia fingir que ele não estava indo de um lugar pra outro toda semana. Ela imaginou quanto tempo demoraria até Connor jogar as mãos para o alto frustrado, porque as pessoas ao redor dele tentavam fingir que tudo continuava igual quando claramente não continuava.
"Não, esse não é o melhor plano", Chloe decidiu.
"Tudo bem." Oliver pegou sua mão e entrou no quarto com ela. "Olha pra esse lugar. O que o Connor ia querer?"
Chloe respirou fundo. Seu peito anestesiado com a visão de unicórnios e anjos em tons de rosa e branco e amarelo claro. Chloe escaneou o quarto e se forçou a mandar as imagens embora. Ela pensou em dinossauros caminhando pela terra nas várias eras descritas no livro preferido de Connor. Connor gostava particularmente que ela lesse pra ele a palavra 'herbívoro'. "Verde."
"Só porque eu gosto de verde não precisamos forçar isso em nosso filho", ele disse.
O olhar de Chloe se voltou para Oliver. "Eu não substituo o lugar de Dinah na vida de Connor, Ollie. Você precisa entender isso", ela disse firmemente. Oliver assentiu, e Chloe quase acreditou que isso tudo era um erro completo. E então ela se disse a mesma coisa repetidas vezes. Era a mesma coisa que ela ficava se relembrando. Connor não substituía o que ela havia perdido.
Eles foram para a cama juntos, apesar da tensão. Chloe dormiu com a cabeça no peito de Oliver. No meio da noite ela se levantou e olhou a hora. Chloe vestiu um robe, e saiu pela porta. Ela se sentou na cozinha e discou o número de Clark.
"Eu quero falar com Rokk", ela disse.
Chloe foi até o telhado do prédio e se sentou na beirada. Logo, Rokk pousou diante dela e olhou ao redor atentamente. Rokk franziu a testa pra ela. "Imagino que você está pronta pra parar de fingir agora."
"Você não podia estar mais longe da verdade." Ao ver o olhar confuso no rosto do homem, Chloe continuou. "Eu quero voltar à nossa última parada no tempo."
Ele estreitou os olhos. "Não temos que ficar pulando nas brechas do tempo, Chloe." Ela odiava a calma que ele tinha, a serenidade. Esse alien nunca se deixava ser humano.
Os dois lembraram da última vez que viajaram no tempo. Ela lembrou da dor, sentir a dor que explodiu em seu corpo. Ela tinha caído de joelhos e segurado em um trilho para lutar contra as ondas que ameaçavam levá-la. O sangue. O tempo arrancando a vida que ela protegia, a decisão de dar o pulo fatal. Seus cuidados frios e eficientes permitiram que ela se curasse rapidamente. Pelo menos, seu corpo.
Ela disse friamente. "Foi você quem me trouxe pra cá. Foi você quem me mostrou os infinitos mundos que existiam. Eu quero vê-la. Você é o único que tem controle total."
Rokk continuou parado. "Eu vim aqui pra garantir que o anel está em segurança, não pra me tornar seu chofer pessoal através dos buracos do tempo que te engoliram."
Ele era um homem de negócios, profissional, com um único objetivo. Ela atacou. "Eu gostava mais quando você era maluco e usava sua roupa vermelha, me levando através do tempo."
"Você diz quando eu prendi você", ele esclareceu. Isso não era justo, ela pensou, trazendo a versão distorcida de Rokk e o relembrando que seu destino havia se tornado seu pior inimigo. Mas talvez se ela insistisse - bastante - ela conseguiria o que queria.
"Me leva", ela pressionou.
"Eu não vou empurrar você pra se perder em um buraco."
"Eu quero ver minha filha!" ela gritou.
Pela primeira vez desde que havia retornado. Ela estava bem silenciosa, e as palavras eram tão boas. Dela. Dela. Ela amaria Connor, talvez ela já o amasse só pelo fato de ele ter o rosto exatamente igual ao de Oliver. Mas Connor não era dela.
"Por favor", ela disse, encolhida em seu fino robe, o vento atingindo sua roupa e mandando arrepios por sua pele. Rokk ficou parado diante dela, inexpressivo. "É a última vez."
E então ela viu ele desviar o olhar. Dela, pra cima. Chloe podia sentir a ameaça. Lentamente ela se virou e viu Oliver parado no batente da escada. Ela travou a mandíbula e se virou pra pedir para Rokk.
Ele tinha ido embora. Chloe se virou e passou correndo por Oliver. Ele segurou seu braço e a puxou pra perto dele. Chloe olhou pra ele.
"Filha?" ele sussurrou. "Nós temos uma filha?"
Em um dos infinitos universos, em algum bolso do tempo, havia uma criança cuja mãe havia matado o pai. Chloe havia mudado a história por si mesma quando viajou no tempo. Em outro universo, Chloe era a assassina do Arqueiro Verde e continuava sendo parte do Esquadrão Suicida criando sua filha.
"Ela está morta", Chloe disse verdadeiramente. "Agora me solta."
Ela correu pelos degraus e voltou para a casa que dividiam. Oliver chamou seu nome, e pela primeira vez ela não se virou. Ele a seguiu enquanto ela entrava no quarto que seria de Connor e ficava parada no centro. "Compre uma cama normal e vamos cobri-la com uma colcha de dinossauro", ela disse a Oliver. Ela gesticulou em direção à alta parede. "Prateleiras, Oliver. Crianças não gostam de seus brinquedos presos em gavetas ou gabinetes. Mande seu pessoal fazer um pequeno trilho diante de cada prateleira que permitirá que Connor alcance cada prateleira e possa escolher um brinquedo." Chloe bateu nas paredes do quarto. "Faça desenhos de árvores e vulcões e asteróides." Ela se virou para Oliver e disse. "Aí está. O quarto do seu filho."
Oliver assentiu, mantendo os olhos nela. "Qual era o nome dela?" foi a pergunta que ele retornou.
Chloe respirou fundo. "Eu perdi o bebê quando viajei no tempo. Ela não tinha um nome."
"Então por quem você quer me deixar?" ele perguntou, e Chloe percebeu a acusação de traição na voz dele.
Ela imaginou se ainda deveria se casar no fim de semana. "Eu queria ir para um bolso do tempo que foi criado quando eu mudei os eventos que eu vi no capacete do Dr. Destino", ela respondeu baixinho. "Eu queria ir para um universo onde o bebê sobreviveu e você não." O rosto de Oliver estava fechado. "Porque esse é o resumo, Ollie. Neste mundo, eu escolhi você."
Ele a puxou pra perto dele e deu um beijo em sua testa.
"E vendo Dinah com Connor, montar o quarto dele, ouvi-lo te chamando de pai - faz tudo ficar muito difícil, Oliver." Chloe sabia que ela tinha colocado Oliver numa posição que não era justa. Mas ela precisava que ele entendesse. "Eu sinto muito", ela confessou. Chloe agarrou a frente da camisa de Oliver e chorou.
Ele estava melhor sem saber disso.
Essa foi a troca que permitiu que Oliver sobrevivesse.
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¹ Rick Flag comanda o Esquadrão Suicida. Em Smallville é ele quem tortura Oliver no episódio 10.01 - Lazarus.
² Ben Turner, ou Tigre de Bronze, integra o Esquadrão Suicida. De acordo com os quadrinhos, ele sempre teve instintos violentos e depois de sofrer uma lavagem cerebral ele se torna o Tigre de Bronze, um assassino profissional. Quando se descobre que ele e Ben Turner são a mesma pessoa, o Esquadrão é enviado para resgatá-lo, com o intuito de recuperá-lo, e futuramente ele se torna um dos membros 'bons' do Esquadrão.
³ Eve Eden, ou Sombra da Noite, herdou de sua mãe o poder de viajar entre as dimensões. Em uma visita à sua terra de origem, a Terra das Sombras, ela, sua mãe e seu irmão são atacados por um Incubus, que se alimenta de vida e sequestra seu irmão, matando-o e passando a habitar o corpo dele; sua mãe consegue se transportar junto com ela para a Terra. Quando se junta ao Esquadrão ela é forçada a participar de um massacre de civis com seu companheiro Nêmese e se indispõe com Waller, com isso ela perde o posto de espiã e passa a trabalhar na manipulação de mentes. Toda vez que precisa se teletransportar, no entanto, ela é obrigada a passar pela agora árida e assombrada Terra das Sombras; algum tempo depois, com a ajuda de seus colegas do Esquadrão, ela faz uma viagem até lá, onde Pistoleiro mata o Incubus.
* Pistoleiro (Floyd Lawton) é um assassino profissional, que surgiu em Gotham City como vigilante, mas que acabou se revelando um criminoso quando tentou assumir o lugar de Batman. Quando mais jovem ele mata acidentalmente o irmão que ele tanto idolatrava, então perde a vontade de viver. Seu maior desejo é morrer em grande estilo, por isso ele não comete suicídio e se junta ao Esquadrão Suicida, entendendo que assim seu desejo será facilmente realizado. Futuramente ele descobre que tem uma filha, Zoe, que está sendo criada numa área criminosa de Star City, então para proteger a filha, ele começa a combater as gangues locais; no fim, ele percebe que uma vida normal não é o que ele realmente deseja e finge a própria morte; após ter acabado com a maior parte das gangues ele pede que o Arqueiro Verde intensifique suas patrulhas na área. Em Smallville ele aparece no episódio 10.02 - Shield, atirando em Clark.
** Plastique (Bette Sans Souci) tem sua história contada em Smallville no episódio 8.02 - Plastique. Nos quadrinhos ela é uma supervilã capaz de provocar grandes explosões; ela se junta ao Esquadrão para uma missão e tenta trair a equipe durante a segunda missão, mas é impedida por Nêmese. Depois disso ela sofre uma lavagem cerebral para esquecer que pertenceu ao Esquadrão, transformando-se numa mercenária, mas se recupera e é perdoada pelo governo americano. Em Smallville ela também aparece nos episódios 8.21 - Injustice e 10.02 - Shield.
*** Nêmese (Thomas Tresser, Tom) é um vigilante que trabalha para o governo americano e é também mestre dos disfarces. Sua roupa padrão é uma blusa de gola alta preta. Em uma missão para o governo junto com seu irmão, ele descobre que seu irmão sofreu lavagem cerebral e foi convencido a matar a própria família; é nesse momento que ele resolve usar o nome Nêmese. Com a ajuda de Batman ele limpa o nome do irmão. Tom supostamente morre na explosão de um helicóptero, mas é salvo por Amanda Waller e Rick Flag. Por gratidão ele passa a integrar o Esquadrão, mas se torna um dos poucos membros-não-criminosos, ajudando o Esquadrão de vez em quando, e acaba inclusive se apaixonando por Sombra da Noite; embora o sentimento seja correspondido, os dois nunca começam de fato um relacionamento.
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Ai que bom ver mais uma história dessa série, pq eu li as histórias anteriores ontem e não via a hora de ler essa...
ResponderExcluirNossa, por onde começar, quer dizer, a troca foi a vida da filha pela do Oliver, nem foi a vida dela... meu Deus... isso foi forte... e lindo ao mesmo tempo e difícil, coitada da Chloe...
É incrível o tanto de referências aos quadrinhos, eu devo confessar que nunca li os quadrinhos, mas fiquei encantada com os personagens que são apresentados nessa série, deixando a fic mais interessante...
E eu devo confessar que fiquei um pouco confusa no começo com o vai e vem dos acontecimentos, uma hora é o presente, outra é o passado (capacete) e outra é o futuro, mas que estilo maravilhoso dessa autora, tô impressionada...
O jeito ocmo o Oliver descobriu sobre a filha, eu não esperava por essa, e coitado, era melhor ele não saber mesmo, eu acho... e ela montando o quarto do Connor pensando na filha, nossa, muito boa essa história, muito emocionante... eu estou apaixonada, e não vejo a hora de ler o resto, então muito obrigada por compartilhar essa tradução...
Lívia
Bom, Lívia, você falou tudo rs.... eu só posso dizer que estou sem palavras diante da beleza dessa história e ansiosa para ver como será a participação da Lois...
ResponderExcluirFê
Quase chorei quando lí sobre a Chloe montando o quarto do Connor pensando na filhinha dela ...
ResponderExcluirEssa mulher sofre demais !
Estou adorando essa fic , fico confusa e encantada a cada capítulo .
Quanto a Lois , só espero que ela não estrague um capítulo inteiro , fazendo tudo ficar mais complicado para Chloe ...
Li@h
Eu também espero que a Lois não piore ainda mais as coisas , de estupidez já basta a do Clark que foi muito duro com a Chloe
ResponderExcluirju
Putz, Lois... sempre me dá medo... vamos ver o que ela vai aprontar... mas Ju, eu sei que a Chloe sofreu, coitada, mas meu, eu ainda fico com mais dó do Oliver, e eu gostei de ver o Clark do lado dele, pq ele nunca teve ninguém do lado dele...
ResponderExcluirEstou adorando essa série
Lu
Lu , eu também gostei do Clark apoiando o Olliver
ResponderExcluirMas é duro ver que é sempre a Chloe que se sacrifica pelo bem dos outros enquanto ninguém parece se importar [ Exceto o Olliver ] e ainda fazem questão de não demonstrar a menor solidariedade ...
Bem , já que estamos falando da Lois >> ela é muito instável e nunca da para saber o que vai fazer , mas apesar de ser um pouco autocentrada ela costuma ser muito protetora quando se trata prima - então é torcer para que Lois não apronte muito e para que o próximo capítulo saia rápido ...
Paula
Ai tadinha da Chloe... Ter q decorar um quarto para criança que ñ é dela... E lembrar q era pra ser o quarto da filhinha dela...
ResponderExcluirEu só espero q ela fique grávida logo