Naked Math

Título: Matemática Nua
Resumo: Chloe acidentalmente encontra Oliver pelado...
Autora: smallvillefics
Classificação: PG-13

Ela imediatamente cobriu os olhos, o som de pele atingindo pele ecoou pelo quarto.

"Não, não, nããão..."

"Chloe?" Oliver quase engasgou o nome dela surpreso. Pegando a calça mais próxima que ele encontrou, ele rapidamente deslizou pra dentro dela até o elástico da cintura estar seguro ao redor dos quadris.

"Não..." Ela estava saindo do quarto, de costas, caminhando cegamente pelo apertado corredor.

"O que você está fazendo?"

Uma de suas mãos ainda estava bloqueando sua visão, a outra estava apontada para a própria cabeça e girando em círculos.

"Eu estou voltando a fita", ela disse com certeza em pânico.

"Assim você pode rever várias e várias vezes?" ele brincou, desconfortável.

"Assim eu posso apagar e fingir que isso nunca aconteceu. Você já vestiu a calça?" ela perguntou irritada.

"Você ia surtar se eu dissesse que não?" uma risada lhe escapando.

Ela abaixou a mão e lhe deu um olhar indignado. "Isso não é engraçado."

"É um pouco engraçado, o jeito que você está reagindo", ele respondeu, um sorriso envergonhado tomando seu rosto.

"Eu não quero ver você pelado!" ela lamentou.

"Nossa, obrigado", ele disse sarcasticamente.

"Você entendeu o que eu quis dizer."

"Não, na verdade eu não entendi. Eu até que gosto de me ver pelado", ele declarou fingindo-se de sério. Ele estava absolutamente se divertindo com a reação dela e estava determinado a tirar o maior proveito da situação.

Ele podia jurar que a ouviu rosnar.

"Amigos não deveriam ver o outro pelado; sempre deixa as coisas estranhas", ela disse com convicção.

"Sempre, huh? Quantas vezes seus amigos já viram você pelada?"

"Houve um... incidente, com Clark. Eu não vou entrar em detalhes. E também teve o Corey na segunda série. Nós estávamos brincando de 'mostrar e explicar' num estilo meio médico, e bem, depois que a mãe dele nos pegou nunca mais brincamos juntos."

Oliver bufou ao imaginar duas crianças de sete anos vivendo um romance proibido, o que o fez cair na risada.

"Você quer parar com isso?!" ela exclamou.

"Não consigo", ele falou. "Nem vou tentar."

Ela suspirou impaciente e girou nos calcanhares. "Tá bom."

"Não, ei, espera", ele a seguiu pelo corredor até a sala, controlando a risada mas sem esconder o sorriso. "Então você me viu pelado. Uhu. Agora você pertence a outra metade das garotas de Metrópolis", ele disse, tirando sarro no seu típico estilo playboy.

"Você está sendo tão indiferente ao que aconteceu que é até um pouco estranho", ela disse a ele.

"Desculpa. Você está certa. É estranho. E ruim. E eu acho que o único jeito para seguirmos em frente... seria igualar o placar."

"O quê?!"

"É o único jeito justo para resolver isso. Não deveríamos deixar uma coisa assim interferir na nossa amizade. Eu deveria ver você pelada", ele disse usando a lógica.

Ela abriu a boca antes de fechar novamente. "Não é a mesma coisa", ela respondeu altivamente, erguendo o queixo.

"Claro que é. Olho por olho... desculpe a expressão."

O pânico dela havia desaparecido, mas de algum jeito isso tinha se transformado em mais uma das frequentes discussões que eles tinham. "Não é a mesma coisa. Sua nudez vale muito menos que a minha."

"Eu malho seis dias por semana," ele argumentou, "e a sua ideia de dieta é comer um donut no café da manhã."

Ela estreitou os olhos. "Certo. Você é 93% magro, mas você é um hambúrguer. Eu sou contra-filé. Como você já confessou, metade das mulheres desta cidade já te viu pelado; os números estão contra você. Você está na categoria dos mais fáceis. Menos de cinco rapazes já me viram nua."

"Não esqueça de contar o Corey", ele interrompeu.

"Eu ver você pelado é a mesma coisa que você..." ela parou tentando encontrar o equivalente, "me ver usando um vestido de verão", ela finalizou triunfantemente.

"Um vestido de verão?" ele perguntou incrédulo.

"Sim. Não é frequente, mas é concebível que praticamente metade dos homens de Metrópolis tenham me visto usando um em algum momento da vida."

"Um vestido de verão? Eu nem chego no território de um maiô?" ele questionou.

"Pelos números, não. Sinto muito, mas é a matemática. Você chega no território do maiô, talvez, se você for acampar com a turma daqui a algumas semanas."

Agora seu orgulho estava um pouco ferido. "Mas você me viu pelado!"

"Eu sei", ela assentiu. "Nós vamos ter que superar isso."

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Naked Math 2

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