Indo às Alturas...

Resumo: 'E agora, viajando sozinhos, ele ia tentar fazer algo que não conseguia tirar da cabeça.'
Autoras: heartbeatsgreen e lêh
Classificação: R



“Toma-lhe,é isso que você merece por roubar mocinhas inocentes”.

E assim o Arqueiro Verde se despedia do bandido que foi pra delegacia com uma flecha enfiada na bunda. Desta vez até os policiais riram.

“Agora me fala Torre, você não está na Watchtower?”

Eles conversavam pelo comunicador e às vezes até depois que a missão se completava. “ Eu tenho mais uma missão pra gente amanhã.”

“Eu estou no carro indo pra Watchtower, você resolveu trabalhar cedo hoje,arqueiro.” Ela respondeu com a voz doce. “Então qual é a nova missão?”

“Só vou te contar se você disser sim tudo bem. Eu estou indo pra watchtower também.” Ele subiu em sua moto sem desligar o comunicador.

Chloenão disse, mas estava curiosa sobre a nova missão.

“Então o que você está vestindo?” Ele perguntou debochado.

“Oh Arqueiro, tenha dó.” Ela revirou os olhos sem acreditar no interesse dele em saber a cor de suas roupas.

As conversas eram cada vez mais intimas em todas as missões, a voz dela o acalmava, e podia saber quando ela estava sorrindo, e sua mais nova diversão era fantasiar sobre ela.

“Ah! Por que Torre, eu preciso me distrair um pouco.”

“Ah ok, mas me fala sobre a missão. Nós vamos viajar?”

“Hum, a cor da blusa?”

“Você é ridículo!”

“E você me ama!”

“Ah claro como uma vadia.”

“Hum. Gostei disso. Qual a cor?”

“Branca.’’

Ele respirou fundo e imaginou ela com uma blusa branca molhada. Ok, Oliver pára de pensar agora.

“Sua vez”

“Eu estou de verde e minha cueca é branca.”

Chloe bem que tentou ignorar suas palavras mas a visão dele só de cueca em sua mente a causava dificuldade em raciocinar.

“É... é” ela fingiu limpar a garganta e se concentrou em lhe responder “ É sua vez de me dizer pra onde a gente vai. Por que você não liga pra aqueles números que fazem sexo por telefone?”

“Porque você me ama como uma vadia” ele sorriu “além do mais é mais divertido te imaginar ficando vermelha”.

Ele acertou em cheio Chloe estava vermelha. 

“Eu desisto.”

“Boa garota, e a saia?”

Ele estacionou sua moto e já estava subindo o elevador da watchtower. Abriu a porta ainda com o comunicador ligado e lá estava ela, ridiculamente bela, ela definitivamente não sabia do poder que tinha sobre ele.

“Preta e sexy!” Ele disse desligando o comunicador.

Ela adorava este joguinho que vinham tendo ultimamente, ela o encorajava, até certo ponto, e depois o afastava. Então ele jogou o dossiê da missão na mesa.

“Brasil?”

“Você vai gostar Chloe, a gente acaba com estes traficantes de animais e depois pegamos uma praia, hein?”

“Amanhã?”

“Algum problema com esta missão?” Ele perguntou achando estranhos suas frases monossilábicas.

“Não.”

“Então até a amanhã, professora.” E tratou de sair logo dali antes de agarrá-la e enche-la de beijos. 

***

Oliver aprontou as malas animado. A missão pela primeira vez seria divertida, iria conhecer um lugar novo e famoso pelo clima quente. A companhia perfeita tornaria o voo agradável e talvez nesse tempo juntos ele pudesse finalmente dar um avanço na relação entre os dois.

Viajar com Chloe estava em seus planos há tempos,como uma ideia que martelava seus pensamentos. Eram mais que amigos, ainda que não dissessem, partilhavam algo tão profundo, tão inesperado que crescia e não podia ser evitado.

Mas ela tinha tanto medo de amar novamente que acabava lhe dando medo de agir.Quando finalmente ele havia tido coragem de convidá-la pra um jantar inesperadamente tiveram a companhia de uma terceira pessoa.

E agora viajando sozinhos ele ia tentar fazer algo que não conseguia mais tirar da sua cabeça, queria beijá-la, iria implorar por uma chance se fosse preciso. Não desperdiçaria a oportunidade.

Chloe ajeitou as malas como quem vai servir na guerra, a cara amarrada. Preferia enfrentar infectados, lutar contra uma centena de Lexs do que enfrentar seus dois maiores medos: o charme de Oliver Queen e o medo de voar.

Oliver vinha tentando uma aproximação e ela sabia, pelo cuidado redobrado que agora ele tinha com ela, pelas desculpas esfarrapadas para tocá-la, por insistir em lhe fazer companhia nas longas madrugadas em que ela virava a noite na Watchtower.

E ela amava a presença dele, amava o riso fácil que ele gerava em seu rosto e a sensação das borboletas em seu estômago.Era tão bom que ela odiava, porque sabia que quando se tratava dela isso nunca terminava bem, o amor nunca havia sido seu amigo e se fosse para quebrar a cara e ainda feri-lo ela preferia ignorar esse sentimento indefinido.

Chloe respirou profundamente ao chegar na pista particular onde Oliver guardava o seu jato, a aeronave era gigante e isso a deixou ainda mais assustada. E ele não podia estar mais bonito, trajando uma camisa branca social e um simples Jean. Tudo ficava bem nele.

Ao vê-lo se aproximando ela se concentrou em manter a boca fechada, ordenando mentalmente ao seu queixo que não caísse. Um bem estar a envolvia, e sua expressão de brava se derretia diante dele.

Ele se aproximou mantendo os olhos nos dela, incapaz de desviar o olhar da bela mulher em sua frente. Ele podia passar horas admirando a beleza dela, seu sorriso de menina, seu corpo de mulher, uma perfeita combinação. Não pode conter os próprios lábios que se curvavam num sorriso sincero pra ela.Beijou-lhe o rosto e retirou à maleta de suas mãos, seus dedos encostaram sobre os dela e ele os removeu lentamente numa espécie de caricia tímida.

Ela tentou ignorar o fato e ele a surpreendeu a envolvendo com um braço sobre o seu ombro a guiando a escada da aeronave.

Quando entraram no jato Chloe sentiu suas mãos soarem frio, talvez pelo fato de voar.Mas ela sabia que a agitação em seu estômago era causada pelo braço dele que ainda pairava sobre ela.

Ele se afastou por um breve momento, guardando os pertences dela e o corpo dela sentiu falta do dele.

Chloe continuou de pé olhando a vista pela janela, enquanto estavam no chão ela tinha coragem para isso. Mas ao começar a se imaginar cercada por nuvens ela sentiu uma fraqueza em suas pernas e só não caiu porque suas costas atingiram o peito duro dele contra ela. Suas mãos firmes seguraram sua cintura e mesmo que ela já tivesse recuperado o equilíbrio ele se esqueceu de soltá-la.

“Eu peguei você.” a voz rouca dele ecoou em sua orelha.

Ela colocou as mãos sobre as dele e virou seu rosto para agradecê-lo. Estando a um centímetro de distância seu coração quase parou. 

“Obrigada”sussurrou incapaz de formular uma frase completa.

Ele assentiu com a cabeça, a virou em direção aos seus lugares e a guiou até sua poltrona. Suas mãos voluntariamente continuavam sobre ela.“ Você pode se sentar aqui.”

“Na janela?” ela arregalou os olhos “Será que não  podemos trocar de lugar?” perguntou tentando disfarçar seu medo.

“Tudo bem” ele concordou sem hesitar.

Pouco tempo depois o jato decolou, Oliver lhe ajudou com seu cinto de segurança, um toque delicado e demorado como se lhe roubasse uma carícia. Algo breve que afazia desejar mais.

Depois de alguns minutos o silêncio total dela o preocupou e ele notou que ela estava espremendo os olhos com a testa franzida. E ele soube, ela estava com medo.

“Chloe,tá tudo bem?” perguntou.

“Aham”ela respondeu, abrindo devagar apenas um dos olhos e olhando ao redor “Já estamos no ar?”

“Já”ele afirmou observando a expressão aflita em seu rosto “Desculpa, eu não sabia que você tinha medo de voar.”

“Tá tudo bem. E se eu começar a ter um ataque de pânico, não ria de mim.” implorou.

Chloe adorava bancar a durona e não resistiu em tentar lhe intimidar lhe apontando o dedo indicador.“Não ouse contar pra ninguém.”

“Eu prometo” ele concordou, entrelaçando os dedos nos dela e apertando um pouco sua mão "Não se preocupe, nós somos um time certo? Você tem a mim, confie em mim. Tudo vai dar certo.”

Ela olhou em seus olhos e sorriu acreditando nele, nas palavras dele e na segurança que ele a transmitia, seu olhar caiu sobre as mãos deles tão unidas que pareciam uma só e ele carinhosamente a acariciava com o polegar.

“Obrigada,Ollie.” Ela agradeceu sorrindo.

Ele lhe ofereceu um olhar compreensivo e perguntou “Como começou?”

“Como começou? O que?” ela retrucou confusa.

“Seu medo de avião?” explicou.

“Eu não sei quando começou. Eu... apenas comparo vôos com minha vida amorosa. Em um momento você está nas alturas, e no outro está sentindo o cimento gelado sobre seus pés. Ou talvez você seja atingido por algo enquanto está tentando subir e isso te quebre em mil pedacinhos. “ ela disse a ele com um tom de tristeza em seus palavras.

Ela esfregou as mãos sobre o rosto se sentindo um tanto envergonhada “Desculpa. Eu sei o que parece... dramática e louca, né?” ela manteve os olhos fechados não querendo encará-lo.

“Sidekick,” ele a chamou com a voz suave. Ela se virou para encarar dois olhos quase negros que a olhavam com doçura, enquanto ele falava.

“Talvez você apenas tenha que mudar seu modo de enxergar as coisas. Cada vôo te leva a um lugar diferente, e isso é avançar. Sua história, suas cicatrizes, elas ajudaram você a se tornar quem você é.”

Ele segurou o rosto dela para enfatizar suas palavras. ”Essa mulher... incrível.”O elogio não era o bastante, sentiu-se um covarde por não aproveitar a oportunidade e dizer: a mulher que eu amo. Seu peito apertado de repente, no fundo ele também tinha medo, o medo de perdê-la por amá-la.

Ele continuou seu discurso dessa vez com a voz mais fraca “Você decide aonde quer chegar.”

Seu peito parou de doer quando ele notou que as palavras dele fizeram um sorriso genuíno brotar no rosto dela.

“Mulher incrível.” A voz dele repetia em sua mente. Era isso que ele achava dela? Ela resistiu ao desejo de interrogá-lo mais sobre isso.

“Oliver Queen filosofando? Essa eu não esperava.” desdenhou.

O rosto de Oliver contorceu-se num largo sorriso “Hei, eu posso fazer tudo na verdade.”se vangloriou.

Ela arqueou as sobrancelhas “E você também é muito, muito modesto, certo?”

Ele não pode deixar de rir com as palavras dela e assentiu com a cabeça. “Faz parte do meu charme.”

Ela ficou pensativa e sua expressão de leveza fugiu de seu rosto.

“Talvez você apenas não tenha encontrado a pessoa certa. Aquela que pode te levar às alturas.” ela o ouviu dizer e sentiu seu rosto queimar pelo duplo sentido em suas palavras.

“ Isso não soou direito.” Ele riu um tanto sem graça, encolhendo os ombros.

“Tá tudo bem. ’’ Ela disse sorrindo a ele. Ele estava certo, ela não havia encontrado a pessoa certa e naquele momento mais do nunca ela desejou que ele fosse essa pessoa.

Ela continuou o encarando sem perceber, se perdera em seus olhos, em suas palavras e era tão bom que não parecia real. E se existia um homem que fosse o mais próximo da perfeição ele estava a centímetros de distância dela.

Ele sorriu brevemente “Você sabe o que dizem sobre o medo? Só há um jeito de derrotá-lo é o enfrentando.” Ele lhe apontou a janela.

Chloe revirou os olhos e o ouviu encorajá-la “Você consegue professora.”

Enas palavras dele parecia tão fácil que ela decidiu arriscar. Ela se aproximou do vidro e pode sentir a respiração quente dele sobre seu pescoço. E do lado de fora da janela o céu tinha um tom alaranjado, o sol estava se pondo e o avião cruzava nuvens como se elas fossem de algodão doce.

“Então o que você acha?” Ele perguntou inclinando a cabeça.

“WOW.” Ela exclamou boquiaberta “ é como ...” seus olhos buscaram os dele e ela os encontrou num olhar afetuoso pra ela“ o paraíso.’’ Sua visão embaçada subitamente enquanto uma parte de si torcia para que ele não percebesse que ela não estava mais falando do que via lá fora, ela se referia a ele.

Estava em uma das aeronaves mais modernas do mundo, a milhas de altura e ela acabava de se dar conta de que Oliver Queen era o mais próximo do paraíso que ela já havia chegado.

O bilionário preocupado com os pobres, oprimidos. O herói que arriscava sua vida por rostos desconhecidos. O melhor amigo que ela podia ter. O homem com um rosto de anjo e um coração de ouro.

O único que preenchia o espaço ferido em seu coração, que ela julgava ser degelo. O único pelo qual seu coração atrevido perdia o compasso, enquanto chamava por ele a cada batida.

Chloe se recostou novamente em sua cadeira, seus olhar preso nele, enquanto ele distraído admirava o céu.

Ele podia sentir os olhos dela sobre ele, e ele rezou, estando tão perto do céu só tinha um pedido. “Que ela sinta o mesmo que eu sinto por ela.”

Um minuto depois ele se virou novamente e voltaram a conversar. Ele lhe fazia sorrir o tempo todo, como se reunisse todas as suas melhores piadas para ela, por vezes ela se sentiu boba enquanto ele lhe arrancava grandes gargalhadas, ou quando ela até lacrimejava o ouvindo.Ele a olhava com ainda mais admiração como se o riso dela fosse um presente pra ele. Como se sua gargalhada fosse música aos seus ouvidos.

Um clima romântico pairava o ar, o flerte vinha de ambos mais era discreto, as faíscas estavam ali esperando a hora certa para incendiarem.

Chloe lutou tanto para fugir dos olhares fulminantes que ele lançava sobre ela que acabou adormecendo. Oliver se levantou para cobri-la. Foi então que ele se deu conta de que suas mãos ainda estavam unidas, e ele não queria larga-lá, mas o fez porque queria sentar numa poltrona de frente para a dela, de onde podia vigiar seu sono melhor.

Mesmo cansado ele decidiu manter os olhos abertos. Ela parecia tão frágil e podia precisar dele a qualquer momento. Estaria ali pra ela sempre.

Ele se aproximou enquanto a observava decidido a apenas afastar uma mecha de cabelo de rosto com cuidado. Seus dedos calejados escovaram sua pele delicada suavemente e ela despertou piscando algumas vezes ate fixar seus olhos nos dele.

Um sorriso surgiu em seus lábios enquanto ela inclinava o rosto sobre o toque dele e ele fez o mesmo aproximando seu rosto ainda mais do dela. Sua mão percorreu alinha de sua mandíbula, erguendo seu queixo até a altura de seus lábios.

E quando seus lábios quase se encostavam, Oliver sentiu seu corpo atingir o encosto da poltrona enquanto toda a nave sacudia fortemente.

“Droga”

“Ai meu Deus” Chloe gritou.

Oliver se aproximou dela com dificuldade preso em seu cinto e instintivamente a abraçou.

“Calma tá tudo bem, Chloe” As mãos dele acariciavam suas costas pra cima e pra baixo,e ela sentiu um arrepio percorrer sua espinha.

“Shhh tá tudo bem” ela o ouviu sussurrar em sua orelha enquanto respirava ofegante.

Chloe já mais calma começou a se afastar devagar dele, enquanto seu corpo pedia para ela puxá-lo ainda mais perto. O perfume dele a embriagava e ela nem percebeu quando a turbulência passou.

“Pronto.”Ele sussurrou novamente e se soltou de seu cinto para abraçá-la melhor.Ela fez o mesmo, preferia a segurança dos braços dele.

Não houve tempo para comemorar, passados alguns instantes as luzes se apagaram e ela entrou em desespero.

“Vamos morrer” um filme de sua vida passava pela sua cabeça, e ela se recordava da tragédia que era sua vida amorosa. Se fossem seus últimos momentos de vida ela ia aproveitar cada um deles.

Chloe ergueu sua cabeça e seus rostos estavam tão próximos que ela engoliu em seco, o nariz dela roçou de leve a bochecha dele e ele se virou em resposta depositando um beijo sobre sua testa e suas pálpebras. Ela manteve os olhos fechados enquanto ele acariciava o rosto dela com o seu, seus lábios tocaram o canto de sua boca, e os lábios dela capturaram os dele com urgência num beijo cálido.

Oliver só se afastou quando precisou recuperar o fôlego, e se aproximou novamente olhando nos olhos dela, pedindo uma silenciosa permissão pra beijá-la de novo.

Chloe não apenas o beijou, ela saiu de sua poltrona e se moveu, colocando suas pernas sobre cada lado de seu corpo, sentando-se em seu colo. As mãos dela abriram os botões de sua camisa e os lábios dele desceram pelo topo de seus seios expostos num decote provocativo.

Impaciente  ela rasgou sua camisa e ele sorriu pudicamente, deslumbrado com a mulher selvagem sobre ele que o olhava com desejo.

Ele a ajudou a livrar-se de sua blusa correndo as mãos frias sobre a coluna dela afazendo tremer em resposta. Passando a veste sobre sua cabeça ela exibiu uma linda lingerie verde, que fez seus olhos ficarem vidrados.

Os lábios dele subiram até o centro de seu soutien, onde o feixe estava e ele os abriu com precisão.

Ela acariciava seu abdômen e ele elevava os níveis de sua interação tomando o seio dela.

Quando as luzes de segurança se acenderam deixando o ambiente um pouco iluminado os olhos dele se deliciaram com a visão dela.

“Você é tão linda.” Sussurrou.

Chloe não se sentia tão linda assim, e não achava que em um avião era o lugar mais adequado para aquele tipo de intimidade, aliás, ao mesmo tempo em que ela se deixava levar por aquele turbilhão de sentimentos, ela se perguntava que diabos estavam fazendo ali. Mas era impossível pensar quando se estava nos braços de Oliver Queen e todo o seu corpo dizia o quanto ela era bonita e desejada por ele.

Os beijos eram cada vez mais intensos cheios de intimidade e urgência, cada vez que se aproximavam, mais a necessidade um do outro aumentava.

Chloe continuou correndo os dedos levemente pelos músculos macios. Descendo suas mãos até o cós da calça dele e o abrindo com extrema lentidão.

“Você tem certeza?” ele resfolegou segurando as mãos dela. Era sua última chance deparar o que estava prestes a acontecer. Ele contornou o lábio inferior dela com a língua, fazendo-a arrepiar-se completamente.

"Eu quero você” ela sussurrou contra os lábios dele olhando-o com olhos famintos, enquanto movia seu quadril pra frente e pra trás sobre sua dureza. Essa era sua resposta.

Oliver se inclinou sobre ela, curvando o corpo dela sobre suas próprias pernas, e com lábios ferozes explorou cada parte exposta de sua pele.

Chloe gemeu arfando o corpo contra o dele e voltou a ficar ereta. Ele entendeu o recado. Ela estava no controle.

Ele terminou de despi-la colocando as mãos nas coxas dela subindo devagar até chegar a sua entrada, ela já estava enlouquecida, implorava por Ollie dentro dela.

Quando ele mesmo sentia que não podia mais esperar se moveu dentro dela, devagar sentindo sua umidade e ela se adequou a presença dele.

Seus corpos se uniram num perfeito encaixe, numa perfeita sincronia. Seus lábios mal se soltavam enquanto suaslínguas dançavam freneticamente.

No auge do prazer ela gritou o nome dele ao mesmo tempo em que deixou uma lágrima cair.

Isso era o mais próximo de paraíso que ela havia chegado. Oliver definitivamente sabia como levar uma mulher as alturas.

Há muito tempo Chloe não sentia assim totalmente preenchida, admirada. O modo como Oliver a olhava a deixava sem graça, ela podia saber que ele estava excitado, que ele a queria. Há coisas que as mulheres já nascem sabendo, e pode-se arriscar a dizer que provocar um homem era uma delas, ela o incitava sem perceber, no modo como olhava nos olhos dele,mordendo o próprio lábio ou com uma risada que fazia sentir seu coração aquecido, mas naquele momento segurando-a extasiada em seus braços o que fez Oliver enlouquecer ainda mais, por Chloe Sullivan se é que isso era possível, era como ela ficava vermelha após um orgasmo.

Ver a Chloe, a segura Chloe, quem ele arriscava chamar de professora se desmanchar diante dele era apaixonante.

Naquele momento olhando nos olhos dela e retirando uma mecha de cabelo de sua face, ele soube, que nunca mais poderia deixá-la escapar de seus braços.

“Aterrissagem em 30 minutos Sr. Queen.” Veio a voz do piloto no auto-falante.

“Então sobrevivemos” comemorou olhando pra ele, com um sorriso de orelha a orelha.

“Chloe foi só uma turbulência. Você não achou que íamos cair, não é?” perguntou divertido.

“Como assim só uma turbulência? E você nem me avisa.” Ela lhe deu um tapinha de leve no braço. “Você aproveitou pra dar em cima de mim” ela alega, tentando consertar o fato de que ela o havia praticamente atacado.

“Se eu me lembro bem foi você que pulou no meu colo” ele rebateu, aproximando- sede sua boca.

“Você queria isso tanto quanto eu. Admita!!"ele respirou contra os lábios dela. Depois se afastou mordendo o próprio lábio, esperando que ela respondesse sinceramente dessa vez.

“Eu nã...” ela tentou dizer, até ser silenciada pelos lábios dele sobre os dela. A língua dele escovou a dela e ele sugou seu lábio inferior longamente antes de se afastar.

“Eu quero você” ela admitiu totalmente rendida numa voz sussurrada. Tomando a iniciativa de beijá-lo.

“Hmmm” ele murmurou sorrindo.

“Oque foi ?”

“Nada,só estou pensando no que faremos no vôo de volta” ele respondeu provocante.

Sorrindo um pouco, ela deixou uma risadinha escapar de sua boca. "Nunca pensei que fosse dizer isso, mas eu estou ansiosa pelo nosso próximo vôo."

********** ***********

Chloe e Oliver terminaram a missão em tempo record, quando ela chegou ao seu quarto no hotel havia um biquíni em cima da cama, com um bilhete escrito: Entonces,chica vamos la playa?

Ela sorriu levantando o biquíni, não grande, mas também não era pequeno, tinha uma estampa de flores verdes com azuis, era perfeito. Ela foi direto ao banheiro se trocar, e quando saiu Oliver já a esperava sentado na cama.

“Oh!Você está linda!”

“Obrigada eu adorei o biquíni.”

Ele se levantou para olhar como ela tinha ficado de todos os ângulos.“Realmente,ficou muito bom.” Ele sorriu vendo a marquinha que ela tinha no bumbum.

Ela colocou uma saída de praia que veio junto com o biquíni e saíram de mãos dadas.

Era fim de tarde, um horário digno de praia, eles conversaram, tomaram água de coco, comeram comidas típicas, fizeram compras e todos pensavam que eram um casal em lua de mel.

Enquanto caminhavam viram o dia virar noite, a lua substituiu o sol e as estrelas ajudavam a enfeitar o céu brilhante, o clima era quente como poucas vezes tinham visto antes, mas a brisa era fria, aliviando o calor.

Estavam de mãos dadas quando Chloe soltou a mão de Oliver e foi correndo, ela começou a rodopiar de braços abertos olhando para o céu.

“Este lugar é incrível, Ollie!”

Ele a admirava, sentindo todo aquele clima com os olhos de criança, até que ela sentou na areia cansada de tanto rodar.

“Eu estou tonta e só bebi água de coco.”

Chloe deitou e começou a contar as estrelas.

“Oque você está fazendo?” Ele perguntou horrorizado vendo o dedo indicador apontando para o céu.

“Estou contando quantas estrelas que tem no alcance da minha visão.”

“Você está doida??” Ele perguntou sorrindo “Vai nascer uma verruga aqui.” E segurou o dedo dela.

“De onde você tirou isso?”

“É uma lenda daqui.”Ele beijou o dedo dela.

“Eu já disse o quanto você é inda, hoje?”

Chloe gargalhou“só hoje?”

“Então tenho que praticar mais.”

Facilmente ele tirou sua saída de praia e abaixou as alças do biquíni.

“Você é melhor que todas essas estrelas, sabia? Você brilha tanto quanto uma, mas eu posso tocar em você, te beijar...”

E assim começaram mais um ritual de caricias. As mãos de Oliver eram habilidosas, removia suas roupas e lhe dava pequenas mordidas.

Ela se levantou ficou de joelhos na frente dele abaixou sua sunga e segurou seu membro, os olhos de Chloe escureceram, ela olhou para Oliver, e começou a tocá-lo, exatamente como ele gostava.

“Você é uma menina má!”

“Eu sou melhor que uma estrela meu bem, pense assim...”

Ela se abaixou e começou a beijá-lo, Chloe era perfeita alternava entre lambidas e beijos e aquilo o deixava enlouquecido.

Então ele subitamente parou o movimento dela, segurando-a pelos ombros levantando-a,e a beijou mais uma vez profundamente.

Ele a deitou na areia gentilmente e passava língua pelo seu corpo. Quando ele estava na altura da barriga, ela perguntou

“Porque eu Oliver?”

“Porque não há mais ninguém pra mim.“ Ele respondeu com a voz rouca. Correndo os dedos até sua umidade.

“Oh meu Deus”. Ela gemeu.

Ele tirou os dedos e posicionou-se na entrada dela.“Você gosta?”

Chloe mudou de posição ficando de joelhos junto com Oliver. “Assim é melhor.”

“Ok.”

Oliver era cuidadoso, entrou em Chloe devagar,como no avião reparando as reações dela. Percebendo cada espaço que ele ganhava dentro dela.

Sussurrou em seu ouvido.“Você é deliciosa.”

Aquilo abriu mais espaço pra que ele começasse a se mover dentro dela. Saía devagar e entrava rápido.

“Oh meu Deus, Ollie!”

Ele nunca a tinha ouvido gritar assim a voz estava trêmula, mas ela não desistia de completar as frases.E ela gemia e gritava cada vez mais forte, quando o orgasmo lhe atingiu, alavancando Oliver a se liberar também quase que instantaneamente.

Os dois caíram na areia, os joelhos estavam machucados, mas fariam de novo, sem arrependimentos.

Chloe se deitou de bruços sorria preguiçosamente.Oliver fazia carinho em sua marquinha no bumbum.

“A gente tem que sair daqui meu amor, antes que a policia brasileira chegue.”

“Eu estou em modo inoperante agora, não posso me levantar”

Ele riu e começou a se vestir, entregando-lhe suas peças de roupas. Ajudou ela a colocar o biquíni e a saída de praia.Começaram a caminhar de volta pra o hotel.

“Eu amo que você está aqui comigo!” Ele simplesmente disse.

Chloe caminhou cambaleando, se jogando no ombro dele.

“Eu estou com fome.”

“Vou anotar isso para futura referências.”

“O que?” Ela abriu os olhos

“Você fica absurdamente preguiçosa depois de sexo quente.”

“ Hum, isso é importante.” Ela encostou a cabeça em seu ombro fechando os olhos novamente.

“Ok”

Ele parou e ergueu Chloe em seus braços.

“ Isso esta ficando cada vez melhor!” Ela murmurou abraçando Oliver.

“Um de nós tem de ficar de pé.”

“Um de nos sempre vai ficar de pé!”

Ela confirmou lembrando que sempre iam cuidar um do outro.

Era absurdo fazer promessas no segundo encontro,mas o amor é assim, é como tentar entender as mulheres, quase nunca se tem uma resposta exata.

***

No avião de volta para Metrópolis, Chloe usava um curto vestido de flores, com seu computador no colo enviando orientações para Clark.

Oliver a observava deu um sorrisinho matreiro,olhou para trás.

O avião se balançou.

“Ai meu Deus” Chloe desligou computador no meio da conversa com Clark.

Ele foi pra perto dela segurando sua coxa exposta, pelo vestido curto.

“ Eu adoro turbulências.”

E a beijou.

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