18.3.11

Cold Front

SérieIn His Sights
Resumo da Série: Série de histórias pós-Warrior.
TítuloGuerra Fria
Resumo da história: Oliver confronta Chloe com a única pergunta que ele nunca imaginou que teria que fazer. Pós-Conspiracy. 
Autorafickery
Classificação: R
Episódio: Conspiracy
Nota: tradução sugerida pela Ciça e pela Sam.
Histórias anteriores:

"Bom trabalho, Canário. Enviando o arquivo agora." Watchtower estava online. E tentando desesperadamente não chorar.

Dados enviados, ela finalizou a ligação com uma aparentemente preocupada Dinah e tirou o comunicador.

Fazia cinco dias desde que Oliver havia descoberto que ela estava roubando dinheiro dele para comprar armas de kriptonita como garantia contra os kandorianos. Cinco dias desde que ela tinha lhe mostrado as armas e ele tinha subsequentemente movido tudo sem lhe dizer pra onde. Cinco dias desde que ele a confrontou em seu apartamento, friamente lhe dizendo que não estava ali para uma rapidinha.

Ela encolheu, relembrando. Ela tinha se magoado mais do que tinha direito de ficar, de verdade. Não era tanto a palavra -- ela mesma a teria usado, brincando, se referindo a esse arranjo que eles tinham -- mas o jeito que ele olhou pra ela enquanto a pronunciou: desconfiado, cauteloso, quase com desprezo. Então ele a acusou de estar roubando seu dinheiro, como muitas mulheres de seu passado.

Ela entendeu a reação inicial de raiva e traição. Suas ações obviamente o tinham levado a pensar isso e lhe trouxe a bagagem do passado; ela deveria ter esperado por isso. Só ficou surpresa que ele não tivesse se importado em tentar descobrir as razões pelas quais ela tinha feito o que fez. Aparentemente não o conhecia tão bem quanto pensava.

Ela achou que eles tinham resolvido as coisas... bem, mais ou menos... e tentou voltar ao normal. Ela estava errada.

A última vez que tinham transado foi há três noites atrás. Ela achou que ele estava lhe mostrando que podiam superar o passado, que ele a tinha perdoado. Tinha sido... horrível. Ele a levou de um orgasmo a outro eficientemente, sem dó, observando-a atentamente, sua expressão clínica e impessoal. Tinha sido um ato de dominação, puro e simples. Não houve o abraço e carinho que ela tinha se acostumado a esperar depois; ele mal a tocou. De manhã, ele saiu cedo para trabalhar, seu tchau foi distante e superficial. Ela tinha ido pra casa com a sensação de que tinha sido objeto de uma interrogação. Duvidava que ele a convidaria para sua cama tão cedo. E se ele convidasse, ela recusaria.

Que droga, ela pensou, tentando engolir o nó na garganta. Esse é um novo recorde, mesmo pra mim. Nem um amigos-com-benefícios eu consigo manter por mais de algumas semanas. Ela não ia chorar no trabalho. Ela NÃO ia. Engole, ela se repreendeu.

Esse. Era exatamente esse o problema com relacionamentos. Pessoas são muito complicadas, muito emocionais. Elas vêm com muita bagagem, muitos problemas. O trabalho -- a missão deles -- era mais importante. Ela tinha se distraído, mas era hora de se concentrar nas prioridades. Chloe Sullivan poderia não ser ninguém no grande esquema das coisas, mas a Watchtower tinha uma contribuição a fazer e isso teria que ser suficiente. Qualquer um que pensava que pudesse ter tudo, estava apenas se iludindo.

Um barulho suave chamou sua atenção no monitor. Oliver estava no elevador.

Normalmente não se passava um dia sem que eles conversassem pelo menos uma vez, normalmente muitas vezes, frente a frente, pelo telefone ou por vídeo, email. Mas não tinha recebido nenhuma mensagem desde que ele se despediu naquela manhã em seu apartamento. Talvez hoje seja o dia em que ele esteja vindo me dizer que está levando embora todos os computadores da Watchtower e oh, por falar nisso, Chloe, você está fora do time, eu não posso mais confiar em você, ela pensou amargurada.

Ele atravessou as portas duplas dando uma olhada nos computadores enquanto se aproximava dela. Satisfeito que não tivesse nenhum link de comunicação aberto, ele parou a alguns metros dela. Colocou as mãos nos bolsos, sua postura tensa e agressiva.

"Então, isso é o que eu não consigo parar de pensar", ele disse sem preâmbulos. "Isso é o que eu continuo me perguntando, a pergunta que continua me deixando acordado à noite." Ela ficou parada, sabendo o que estava por vir. "Por que diabos você não me pediu o dinheiro, me contou o que você queria fazer? Por que agir pelas minhas costas? Talvez eu tivesse concordado, talvez tivéssemos chegado a um acordo. Você tem certos métodos de persuasão a sua disposição", ele acrescentou bem ofensivamente.

A cabeça dela se virou a isso. O que, não era suficiente ter usado o termo rapidinha e tê-la chamado de interesseira, agora ela era uma prostituta também?

Ela temeu e acolheu em partes iguais. Quando ele ouvisse suas razões ela poderia pelo menos se justificar um pouco, mas ele não ia gostar. De jeito nenhum. Ela lambeu os lábios repentinamente secos. Ele olhava pra ela com raiva.

"Eu queria que você pudesse... negar", ela disse finalmente.

"Negar", ele repetiu. Ele ainda parecia nervoso, mas agora um pouco confuso também. "Como assim? Negar pra quem?"

"Para Clark. E os kandorianos, se fosse preciso."

Ele balançou a cabeça impacientemente. "O que você está falando?"

Ela engoliu em seco, olhando pra longe. "Você sabe que Clark e eu somos melhores amigos desde o colégio. Eu o conheço melhor que ninguém nesse mundo com exceção de Martha. E mesmo eu não consigo prever o que ele vai fazer atualmente. Mas eu achei que podia prever que se..." -- ela se corrigiu -- "...quando ele descobrisse sobre as armas, ele ia ficar nervoso. Ele ia se sentir traído."

"Imagina", Ollie murmurou. Ela o ignorou.

"Clark e eu temos uma história. Ele sempre confiou em mim antes. Quando se trata disso -- eu não acredito que ele pudesse me machucar. Ou deixar os kandorianos fazerem isso então..."

Ele olhou incrédulo pra ela. Sim, ele estava começando a entender. "Você não acredita que ele.. você está dizendo que você acha que Clark viria atrás de mim se achasse que eu tinha alguma coisa a ver com aquelas armas?"

"Eu estou dizendo que não posso dizer com cem porcento de certeza como ele vai reagir a qualquer coisa atualmente", ela disse. "Olha, Ollie. Clark ficando nervoso comigo é uma coisa, mas eu posso lidar com ele. Você-- você está fora desse campo com ele. Eu sei que ele não está fazendo muitas missões com o resto da equipe ultimamente, mas você precisou da ajuda dele duas vezes no último mês. E se você pedisse ajuda pra ele e... ele não respondesse? Ou ele não respondesse rápido o suficiente? Poderia nem ser uma decisão consciente da parte dele." Esse era o pesadelo que ela imaginava, o que fazia com que ELA ficasse acordada à noite -- Ollie ferido, morto ou morrendo, e sabendo que Clark poderia prevenir -- e não fizesse nada. "Ou e se ele contasse aos kandorianos, e eles viessem atrás de você? Até onde Tess sabe -- e pode contar a todo mundo -- eu agi sozinha. Assim é melhor."

Ela arriscou olhar pra ele e viu a compreensão. Ela se preparou para a explosão. Não ia demorar.

"Você ficou MALUCA?!" Sua agitação marcava o contraste da atitude fria e reservada que ele estava projetando antes. Ele chegou perto dela tão rápido que ela realmente se encolheu e se recostou contra a mesa. Ele parou a poucos centímetros do seu rosto. "Você está me dizendo", ele estava irritado, "que você deliberadamente se colocou com bode expiatório para ME proteger de nossos amigos alienígenas?"

Ela não falou nada, ficou olhando pra ele com grandes e assustados olhos verdes, mas ele viu sua resposta ali. Frustrado, ele correu a mão pelo cabelo. "Que... que diabos você estava pensando?" Ele a segurou pelos ombros, um pouco forte demais. Ela provavelmente ia ficar machucada ali. "Não é seu trabalho me proteger de malvados superpoderosos. O único jeito de você me proteger é me fornecendo informações durante as missões, entendeu?"

"Entendi", ela respondeu fracamente. De repente os braços dele estavam em volta dela, puxando-a com força contra ele. Ela podia sentir a respiração dele acelerada, e o coração batendo forte.

Ele resmungou. "De todas as coisas mais estúpidas, perigosas..." Ele podia sentir o aperto no peito desde quando tinha descoberto sobre o dinheiro finalmente se soltar. Pela primeira vez em dias, ele sentia que podia respirar de novo. Sim, ela tinha mentido pra ele, mas ela tinha feito isso para protegê-lo. Essa criatura frágil e pequena tinha deliberadamente se colocado na frente dele, do único jeito que sabia, para tentar defendê-lo sem piscar.

Como uma coisa tão pequena podia ser tão corajosa? Como ele poderia NÃO amar essa mulher?

Ele olhou para o rosto dela em suas mãos, dentro de seus olhos. "Me escuta, Chloe. Você e eu, somos um time. Nós medimos riscos e benefícios juntos. Nós tomamos decisões juntos. Nós dividimos a responsabilidade. E se tiver alguma consequência, encaramos juntos. Somos um time", ele repetiu. "Eu não quero NUNCA você se arriscando desse jeito sem mim. E com certeza não por mim. Entendeu?" Ela assentiu, muda.

Incapaz de se segurar mais, ele levou seus lábios até os dela. Havia punição naquele beijo, e súplica, e penitência, e perdão. Os lábios dela, inicialmente, tensos, se suavizaram sob os dele e as mãos dela agarraram seus pulsos. Ele a beijou até sentir a umidade no rosto dela e o gosto salgado nos lábios, então levantou a cabeça e ternamente enxugou as lágrimas. "E precisamos fazer mais isso, porque eu preciso beijar você. Eu senti sua falta, Chloe", ele disse humildemente.

"Eu também senti sua falta", ela sussurrou. Ele a puxou pra perto e a abraçou com força, o rosto dela contra seu peito, ele acariciando o alto de sua cabeça devagar. Eles ficaram ali daquele jeito por um longo tempo.

Depois de um tempo ela falou. "Sabe, você vai ter que pagar direitinho aquela história de rapidinha."

Ele gemeu. "Chloe, você tem que saber eu não quis dizer isso. Eu estava chateado e... eu queria machucar você também. Foi infantil. Além do mais, não é nenhum insulto no que se estende a você. Toda vez que eu tentei dizer que somos mais do que isso, você me cortou."

"Eu sei disso", ela falou baixinho. "Mas isso não significa que eu gostei de você propositadamente ter tentado ferir meus sentimentos. Também não gostei de ser comparada às mulheres de seu passado que te usaram pelo dinheiro."

Ele beijou o alto de sua cabeça. "Eu sinto muito. Me diz o que eu posso fazer pra me desculpar. Qualquer coisa que você quiser. Pegue o jatinho e vá pra Paris, um barista 24 horas só pra você, qualquer coisa."

"Você percebe que ironicamente você está me oferecendo presentes caros para se desculpar por ter me acusado de ser uma prostituta atrás do seu dinheiro, certo?" ela perguntou secamente.

"Eu nunca chamei você de..." Ele parou. Sim, ele não ia ganhar essa. "Me diz o que eu posso fazer para me desculpar", ele falou novamente.

Ela sorriu pra ele. Não era um sorriso legal. "Eu estava pensando mais em coisas na linha da bondage, tortura ou um ritual sexual de humilhação", ela disse docemente. "Deixa eu pensar por alguns dias e eu te respondo."

Ele mordeu a parte interna da bochecha. "Parece justo", ele disse, tentando valentemente suprimir a imagem mental de Chloe indo em sua direção vestida numa roupa de couro e uma bota com salto muito alto, empunhando um chicote. Você é um homem muito, muito doente.

Ele acariciou suas costas, pensando em voz alta. "Talvez... num desses fins de semana, possamos sair daqui. Passar um fim de semana tranquilo no meio do nada onde ninguém nos conheça."

"Assim ninguém pode ouvir seus gritos enquanto é torturado?" ela sugeriu.

Ele sorriu. "Assim podemos ser só... Chloe e Oliver por alguns dias. Nada de Watchtower, nada de Arqueiro Verde, nada de kandorianos. Só nós."

Ela ficou quieta por um momento. "Deixa eu dar uma olhada em alguns lugares na internet e ver se eu encontro algum lugar."

Ele se afastou. "Você já está terminando aqui por hoje? Eu não sei quanto a você, mas eu não tenho conseguido me concentrar em nada a semana inteira."

"Eu corri algumas missões para a equipe",ela disse. "As missões foram bem, mas acho que a maioria deles suspeitou que tinha alguma coisa errada."

Ele gentilmente tirou o cabelo dela do rosto. "Por que não vamos pra minha casa, pedimos comida, assistimos um filme? Só uma noite tranquila."

"O que você está querendo dizer de verdade é, por que não vamos pra minha casa transar?" ela perguntou diretamente.

"Não", ele a corrigiu com exagerada precisão. "O que eu estou dizendo é, por que não vamos para a minha casa, jantamos, assistimos parte de um filme e damos uns amassos, o que pode ou não levar ao sexo? Eu estou totalmente disposto a estipular a parte do amasso. Isso definitivamente vai acontecer."

O pequeno sorriso dela se mexeu um pouco. "Isso provavelmente aconteceria, se ficarmos no sofá", ela disse. "Sua cama não tem sido um lugar muito amigável ultimamente."

Seu próprio sorriso desapareceu. Oh Deus. Ele fechou os olhos com a vergonha lhe invadindo. Ele sabia como ele tinha sido naquela noite. O que ele tinha feito com ela. "Aquela última vez... foi bem ruim, não foi?"

"Foi ruim", ela disse, olhando para o chão.

"Chloe, eu sinto tanto", ele disse miseravelmente. "Eu estava só... eu estava só sentindo..."

"Eu sei", ela disse suavemente.

Ele a puxou pra perto novamente, sentindo o pânico, aquele aperto tão perto de seu coração de novo. "Eu sinto muito, mesmo", ele sussurrou.

A mão dela acariciou seu rosto, o polegar roçando sua bochecha. "Eu sei", ela repetiu. Dessa vez ela começou o beijo, pressionando seus lábios gentilmente sobre os dele.

Ele olhou dentro dos olhos dela. "Vamos ficar bem?"

"Vamos ficar bem", ela prometeu.

Ele expirou tremulamente. "Vamos embora daqui."

Ela assentiu. "Deixa eu pegar meu casaco."

Ela o examinou secretamente enquanto pegava o casaco da cadeira onde tinha jogado naquela manhã. Ele parecia uma pessoa completamente diferente da que tinha entrado na sala mais cedo. Aquele gelo, a distância tinha derretido, e seu rosto novamente estava aberto, esperançoso, vulnerável. Era como se ela estivesse vendo o sol sair depois da tempestade. Ela sabia que seu rosto provavelmente estava do mesmo jeito.

Esse. Era exatamente esse o problema com relacionamentos. Ela não gostava de machucá-lo ou de ser machucada por ele, mas menos ainda ela tinha a consciência de que os dois tinham certo poder um sobre o outro pra começar. Já está tudo muito profundo, ela pensou. Isso está ficando muito relacionamentesco, muito casalzinho. Nenhum de nós deveria estar tão dependente do outro para se sentir feliz ou em paz. Se eu tivesse algum senso, eu terminaria isso agora, antes de ficar mais sério.

Mas ela sabia que não tinha força pra fazer isso, pelo menos não esta noite. Ela não podia suportar colocar a dor e o sofrimento de volta àqueles olhos. Eu vou dar uma de Scarlett O'Hara e pensar nisso amanhã, ela pensou. Eu posso acrescentar isso à minha longa lista de coisas para se preocupar.

Ele estava esperando por ela na porta. Quando ela se aproximou, ele estendeu a mão. Dando sua mão pra ele, ela imediatamente se sentiu engolida pela mão tão maior que ele tinha. Ele a conduziu para o elevador, e não a soltou todo o caminho até embaixo.

Ela sabia que não era particularmente esperto ou discreto sair da Watchtower de mãos dadas, mas ela não podia se importar menos. Não esta noite. Outra coisa para acrescentar à lista de preocupações para amanhã, ela pensou. Mas esta noite, ela ia comer alguma coisa, assistir parte de um filme e se aconchegar no sofá com seu colega de equipe, feliz por estar aquecida novamente.

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SEQUÊNCIA: Warming Trends (parte 1)

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6 comentários:

  1. lindo demais...
    Ansiosa para ver a outra parte

    Li@h

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  2. É incrível como eu nunca me canso de ler as fics sobre esse período - o início do relacionamento deles... acho que serão sempre minhas preferidas...

    Sofia

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  3. Adoro as fics que falam de Warrior e Conspiracy, pois não vimos essa parte na série. O começo e o desenvolvimento. O relacionemtno só começou a ser mais mostrado a partir de escape.

    Sempre imagino a cena do arco e flecha na Watchtower e a situação depois de Conspiracy. Essas sempre são as minhas favoritas, pois a imaginação é livre e os Chlollies fãs dão show.

    Adorei a tradução e esperando a continuação. Queria ver eles conversando sobre a pousada, a desculpa para sumirem no mesmo período sem criarem desconfiança em Lois e Clark.

    Resumindo: Tudo o que não vimos!!!!!!!

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  4. Ansiosa por mais, adoro o Oliver bravo ^^
    Vilm@

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  5. Ahhhh!!!!

    A porcaria de gostar de um casal que não é protagonista é nunca ver uma cena como essa.
    Muita coisa, mais da metade do relacionamento deles não aconteceu diante dos nossos olhos.

    Mas ainda bem que tem gente com imaginação que coloca pra fora. Adorei!!!

    E tem continuação???Maravilha!!!

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  6. Uuuii! Começo tenso... mas um final simplesmente lindo... *-*

    GIL

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