21.4.11

Beauty In The Breakdown V - Feeling Good (parte 2)

Resumo da série: Com Oliver ao seu lado, Chloe aprende a se libertar, encontrar a paz e se apaixonar. 
Resumo da história: A confiança de Chloe aumenta quando seu relacionamento com Oliver se torna público.
Autorababydee1
Classificação: NC-17
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Pássaros voando alto, você sabe como eu me sinto
Sol no céu, você sabe como eu me sinto
Brisa passando, você sabe como eu me sinto

É um novo amanhecer
É um novo dia
É uma nova vida
Pra mim...

...E eu estou me sentindo bem
-Feeling Goood – Muse

--

"Wow", Lois falou enquanto, pela janela, via o carro sair. "Chloe e Oliver... como eu não percebi? Seis semanas, e eu nem desconfiei!"

"É, ela sabe como manter um segredo", Clark resmungou enquanto fechava a cortina e voltava para o quarto. "Oliver Queen, de todas as pessoas..."

"Eu nem imaginava que eles fossem próximos!" Lois disse impressionada, cruzando os braços. "Quer dizer, eu sei que eles interagem em círculos sociais uma ou duas vezes por causa dos conhecidos em comum como eu ou sua mãe - mas quando foi que eles se tornaram amigos? Quando começaram a se ver regularmente o suficiente para até...?" ela deu risada e balançou a cabeça. "Ainda não consigo acreditar!"

"Nem eu", Clark respondeu azedamente. "Ela não demorou muito pra superar, não é?"

Lois franziu a testa. "Isso não é justo, Clark. Ela e Jimmy tinham terminado muito antes dele morrer, e mesmo isso foi há quase uma ano atrás."

Clark piscou. "Jimmy?"

Ela deu de ombros. "De quem mais você poderia estar falando?"

Clark abriu a boca para responder mas ficou em silêncio, suas bochechas ficando levemente vermelhas. Lois arregalou os olhos.

"Clark... você e Chloe nunca tiveram nada", ela disse suavemente. "Você nunca teve os mesmos sentimentos que ela. É egoista da sua parte achar que ela ia ficar apaixonada por você pra sempre;"

"Ei, eu nunca disse que era eu", ele se defendeu.

Lois o encarou por um longo tempo antes de lhe dar um triste sorriso. "Não; não precisa dizer."

***

O suave som do motor da Ferrari era calmante. Chloe e Oliver ficaram em silêncio enquanto ele dirigia até Metrópolis, concentrado na estrada em sua frente. Embora o carro fosse equipado com piloto automático, Oliver nunca usava, preferia depender de seu próprio julgamento e permanecia no controle do veículo.

Chloe olhou pra ela, agradecendo sua sorte em ter encontrado um homem tão maravilhoso na hora certa. Sentindo os olhos dela ele olhou pra ela e ergueu uma sobrancelha numa pergunta silenciosa. Ela lhe deu um grande sorriso e descansou uma mão na coxa dele. Oliver retribuiu o sorriso e colocou a mão em cima da dela, apertando levemente seus dedos.

Ela olhou para a mão dele e sentiu as bochechas esquentarem. Ah, aquelas mãos. As coisas que ele podia fazer com aquelas mãos...

***

"Então, como eu devo me comportar nessa coisa, afinal?" ela perguntou pra ele enquanto saía do chuveiro, secando o cabelo com a toalha vigorosamente.

Oliver olhou pra ela brevemente e passou a lâmina cuidadosamente pelo queixo. "Seja você mesma, Chloe. Vai dar tudo certo."

"Ha. Fácil falar, você passa por isso o tempo todo", ela respondeu. "Sem mencionar o fato de que você provavelmente foi ensinado a socializar com o público naquela escola chique que você frequentou..."

"É só uma reunião de pessoas com os bolsos cheios que querem fazer um pouco de caridade", ele disse pacientemente. "Só isso. E eu não sei porque você está tão apreensiva; você enfrenta criminosos e luta contra aliens sem piscar os olhos. Tudo o que temos que fazer é sorrir e engolir um jantar absurdamente caro."

"É, e provavelmente deve haver seis diferentes tipos de colher só pra começar!" ela protestou.

Oliver sorriu compreensivamente. "Você está nervosa sem razão, Chloe. Acredite em mim."

Ela fez uma cara séria. "Bem, contanto que ninguém me peça pra fazer discurso, acho que vai ficar tudo bem." Ela terminou de tirar o excesso de água do cabelo e se enxugou rapidamente, abaixando-se para enxugar as pernas e pés.

Talvez por todos aqueles meses tendo apenas computadores como companhia, mas ela estava se sentindo extremamente nervosa em interagir com pessoas reais esta noite. Ela franziu a testa enquanto enxugava os dedos dos pés, desejando que pudessem faltar ao evento.

No meio de seus pensamentos, ela sentiu o inconfundível toque de Oliver; um único dedo, descendo lentamente pela linha de sua coluna até a lombar.

"Você esqueceu de um lugar", ele disse, a voz baixa e grave de desejo. "Você se enxuga rápido todo dia e sempre... esquece... este... lugar."

Um sorriso surgiu no canto de sua boca enquanto as mãos dele seguravam seus quadris com firmeza e a puxava contra ele, suas costas na frente dele. Ela já podia sentir a evidência do desejo dele pressinado contra suas costas, e jogou os quadris pra trás contra a toalha que estava em sua cintura, pressionando-se contra seu grosso comprimento.

"Nós precisamos estar no Curbishley Hall em exatamente três horas e meia", ela murmurou, observando o reflexo deles no espelho de corpo inteiro enquanto a mão dele envolvia sua barriga.

"Eu só preciso da meia hora", ele sussurrou, a voz rouca cheia de promessa enquanto seus dedos começavam a fazer cócegas em sua barriga.

"Acho que tudo bem", ela riu, e começou a se virar de frente pra ele.

Para sua supresa, ele a segurou onde estava. "Não; desse jeito", ele disse suavemente, seus olhos escuros brilhando enquanto observava o corpo dela no espelho.

Havia algo infinitamente erótico em observar Oliver olhar pra ela; sempre havia. Uma mão espalhada em sua cintura e viajando para segurar seu seio, os dedos se fechando ao redor de seu mamilo endurecido.

***

Ele não havia planejado fazer amor com ela até mais tarde naquela noite. Mesmo. Mas enquanto estava terminando de se barbear, ela saiu do chuveiro e começou a se enxugar... e pronto, ali estava. Aquela linha de gotas descendo a espinha onde ela não conseguia alcançar.

Naturalmente seu corpo respondeu a ela como sempre, e ele sabia que não ia conseguir sair daquela banheiro sem algo mais íntimo. Felizmente, eles ainda tinham muito tempo antes de irem para o centro da cidade; na pior das hipóteses, estariam elegantemente atrasados.

De algum jeito, meio que por acidente, eles acabaram de frente para o espelho, e assim que ele viu o reflexo de seus corpos juntos, a viu maravilhosamente nua da cabeça aos pés, ele sabia o que queria fazer. Sua mente voltou rapidamente para o tempo antes de se tornarem íntimos; quando ela usava toneladas de roupas, e ele imaginava porquê. E então na primeira vez que havia tirado completamente a roupa dela, ela havia ficado tão desconfortável em sua própria pele que tentou esconder o corpo.

E agora aqui estava ela, observando enquanto ele a tocava, a respiração acelerando enquanto ele acariciava seus seios. Um dos braços dela envolveu seu pescoço e ela se equilibrou contra ele, observando intensamente enquanto uma mão deslizava entre suas coxas. Ele flexionou os dedos contra seu monte e ela tremeu, respirando tremulamente enquanto ele girava os dedos sobre sua pele sensível, a outra mão ainda trabalhando seu seio.

A cabeça de Chloe caiu pra trás e ela sussurrou seu nome, pedindo que ele aumentasse o doce tormento. Ela colocou a outra mão sobre a dele e o guiou em movimentos mais firmes que a fizeram gemer, a fizeram arregalar os olhos de prazer enquanto observava o jeito que ele a tocava.

Oliver sorriu e roçou os lábios na pele macia de seu pescoço. Para alguém que antes era incrivelmente tímida e insegura com o próprio corpo, Chloe tinha percorrido um longo, longo caminho.

"Eu amo tocar você", ele sussurrou roucamente enquanto descia a mão e empurrava dois dedos dentro de seu calor escorregadio, num ritmo constante. "Você é maravilhosa."

***

Ela se sentia incrivelmente maravilhosa. Oliver sempre lhe dava prazer com uma habilidade natural, mas realmente vê-lo enquanto ele a acariciava tão intimamente era intensamente erótico. Ele bateu os quadris contra ela por trás, fazendo-a ferver enquanto sua língua viajava lentamente em seu pescoço. Ela estremeceu, a pele ardendo onde ele colocava os lábios e onde suas mãos viajavam.

"Oliver", ela gemeu baixinho, as pernas fraquejando enquanto ela focava o olhar nos movimentos da mão dele, seus dedos brilhando com sua umidade enquanto se moviam para dentro e fora dela. Muito excitante.

Outra onda de calor passou por ela e seus gemidos aumentaram. Chloe se apoiou nele, os joelhos tremendo violentamente enquanto a mão de Oliver continuava a lhe dar prazer, levando-a cada vez mais longe com firmes investidas. Ele pressionou o polegar com força em seu clitóris e ela explodiu num turbilhão de sensações prazerosas, sua voz mais alta numa série de gritos suaves enquanto sua carne íntima pulsava ao redor dos dedos dele em pequenos espasmos.

Oliver a soltou levemente e a desceu gentilmente no chão em cima da toalha que ela havia deixado cair ali. Ele se abaixou sobre ela, sua ponta larga cutucando sua carne úmida por trás. Chloe descansou o peso nas mãos e empurrou os quadris pra trás enquanto ele lentamente se pressionava para frente. Ela suspirou profundamente enquanto ele entrava, preenchendo-a completamente.

"Oh Deus, sim", ele sibilou, agarrando os quadris dela e se empurrando com investidas fortes. Chloe se moveu contra seus investidas, erguendo o olhar para o espelho para assisti-lo enquanto ele fazia amor com ela em abandono total. Ele tirou uma mão de seu quadril e envolveu sua cintura se movimentando mais rápido, seu rosto repleto de prazer enquanto explodia dentro dela.

O último pensamento de Chloe antes de seu segundo orgasmo a atingir foi que ela definitivamente gostava de assistir.

"Trinta minutos, o caramba", ela murmurou fraquinho enquanto os dois estavam deitados no chão do banheiro.

Oliver sorriu e apertou sua bunda com carinho. "Você sabe que eu não posso fazer amor com você com pressa", ele respondeu. "Você é como uma obra de arte preciosa pra mim; eu preciso de tempo para apreciá-la completamente."

"Oliver, precisamos estar em um lugar logo", ela o relembrou. "Para uma rapidinha, você demorou muito tempo."

"Uma rapidinha devagar", ele murmurou pensativo. "Como podemos chamar isso, uma devagarzinha?"

Ela fez uma careta. "Ugh. Isso nem parece divertido."

Ele parou. "Uma meio rapidinha, então?"

Ele a ouviu suspirar profundamente. Insira um revirar de olhos obrigatório aqui, ele pensou divertindo-se.

"Precisa ter um nome?" ela perguntou secamente.

Ele deu de ombros. "Na verdade não, só estou lutando por um tempo para ficarmos abraçados."

Ela arfou. "Ollie! Eu deveria ter imaginado."

"Você sabe como eu fico irritado quando não ganho abraço", ele resmungou, abraçando-a mais perto enquanto fechava os olhos. "Cinco minutos, é tudo o que eu peço."

"Oliver, você está adormecendo! Ainda não nos vestimos, precisamos de outro banho, e isso sem falar no meu cabelo e maquiagem!"

"A gente pode não ir..." ele começou.

"Ah, não senhor", ela disse séria, se levantando e puxando a mão dele. "Vamos, levanta. Estamos atrasados."

"Ei, você nem queria ir", ele resmungou.

"Temos obrigações!" ela argumentou, puxando-o com mais força. "É para caridade, e precisamos ser responsáveis. Vamos, meu bem, levanta. Eu vou fazer valer a pena depois..."

Ele abriu os olhos, e se sentou de repente. "O que você disse?" ele sussurrou.

Chloe sorriu triunfante. "Ha! Eu sabia que isso ia ganhar sua atenção." Ela o fez se levantar rapidamente. "Vamos - banho rápido, e sair. E sem brincadeiras dessa vez!"

Oliver abriu o sorriso enquanto entravam no chuveiro e a água caía sobre eles. Não foi a oferta de favores sexuais de Chloe que o tirou do sono pós-orgásmico; foi o carinho casual, falado tão naturalmente que ele sabia que ela não tinha percebido.

Meu bem. Ela o tinha chamado de meu bem. Ele gostava disso. Era definitivamente um passo na direção certa.

***

"Um dólar por eles?" ela perguntou enquanto iam em direção a Metrópolis.

Ele sorriu e apertou seus dedos novamente. "Eu estava pensando sobre essa tarde."

Ela sorriu. "Eu também", disse timidamente.

"Ah é? Fala mais", ele repondeu com um sorriso.

Ela ficou vermelha. "Nada de mais; só refletindo sobre o fato de que agora eu sou oficialmente uma voyeur, graças a você."

"Sempre um prazer", ele sorriu. "Isso significa que agora eu posso colocar os espelhos no teto do nosso quarto?"

"Oliver Jonas Queen, você é um doente!" ela exclamou, ficando absurdamente vermelha.

Oliver apenas deu risada e passou o braço ao redor do ombro dela. "Sim, eu sou. Promete que não vai contar pra ninguém."

"E se eu decidir te entregar?" ela desafiou.

O rosto dele se iluminou num sorriso. "Então um vídeo vai surgir misteriosamente, e o público vai decidir quem de nós dois é mais doente."

Chloe deu um grito horrorizada. "Oliver, você não fez isso!"

"Claro que não", ele disse petulante. "Mas é tão fácil te enganar."

"Você não tem jeito", ela resmungou, cruzando os braços.

"Verdade", ele disse, apertando seu ombro. "E você não me queria de outro jeito."

***


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6 comentários:

  1. Lembra a conversa sobre fetiches nas fics chlollie? haha... mais um pra lista...

    Obrigada, babydee :D

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  2. Verdade Sofia!!hahaha
    Chloe danadinha!!!

    E Clark com ciúmes?HÁ

    Depois comento melhor!!

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  3. Num guento esse homem, putz se o Oliver fosse de verdade eu sequestrava ele sério.

    Babydee arrasando!!
    Vilm@

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  4. muito HOOOOOOOTTTTTTT

    Qualquer dia a babydee me mata... sério...

    rs...

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  5. Ah Clark, vai te catar, imbecil!!!!!!!

    UHU mais um fetiche pra nossa lista!!!!!

    Thank you Dee!!!!!

    AMO!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

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  6. Sofia, também me lembrei da conversa sobre fetiche quando tava lendo, espelhos definitivamente está na lista, e a 2° que eu leio a respeito disso.

    Aliás muito bom esse cápitulo, louca pelo próximo

    Sam

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