29.4.11

The First Night At Oliver's

TítuloA Primeira Noite No Apartamento De Oliver
Resumo: Sequência de The First (Purely Personal) Phone Call. Chloe está um pouco nervosa com seu relacionamento com Oliver; Ollie tenta fazê-la relaxar com um jantar.
Autora: fickery
Classificação: NC-17
Spoiler: Warrior




Ela estava tentando não hiperventilar dentro do elevador, tentando ignorar a estranha sensação em seu peito. Era ridículo estar tão nervosa. Ela conhecia Oliver desde sempre, já esteve em seu apartamento antes, sabia exatamente porque estava ali esta noite e ele também, e não era pra jantar. E nem ia ser a primeira vez deles juntos.

Algumas vezes quando começou a se sentir muito impaciente com pessoas que não sabiam que de fato havia aliens na terra, e meta-humanos e o bem e o mal, e poderosas sociedades secretas e bilionários corruptos que construíam laboratórios apenas para prender e fazer experiências em pessoas, se viu diante disso. Coisas que a lembravam que apesar da Watchtower, apesar de seu time de super-herois e amigos, apesar de tudo que havia vivido e visto e experimentado, ela ainda era uma garota do interior do Kansas muito inexperiente para lidar com coisas normais como relacionamentos.

A coisa do amigos-com-benefícios parecia uma solução perfeita em teoria, um jeito de ter seu bolo e comer também: toda a diversão sexual de um relacionamento sem nenhum risco ou investimento, nenhuma das típicas complicações. Tudo isso podia ser verdade para alguém mais sofisticada e mundana, mas neste exato minuto ela estava seriamente repensando sua habilidade de lidar com isso.

Ela saiu do elevador para encontrá-lo sorrindo e lhe estendendo a mão, levando-a para dentro de seu apartamento. "Oi."

"Oi", ela disse, sorrindo de volta, então olhou ao redor, tentando se reorientar à casa dele, vendo-a com novos olhos.

Ele a ajudou a tirar o casaco e o pendurou. "Deixa sua bolsa em algum lugar." Ele usava uma camiseta cinza e um jeans desbotado que estava fazendo todos os favores a sua bunda. O homem parecia ótimo. Ela tentou respirar fundo.

Ele percebeu ela olhando ao redor. "Você já esteve aqui antes, certo?"

"Aham", ela disse, tentando parecer casual.

Ele suprimiu um sorriso. "Deixa eu te levar para uma turnê, refrescar sua memória."

"Ollie..."

Ele tocou o dedo em seus lábios. "Chloe, eu espero que você passe muito tempo aqui, e eu quero que você se sinta em casa." Ele pegou sua mão e mostrou o apartamento, apontando os dois banheiros, os quartos de hóspedes, a sala de ginástica, o quarto principal, seu escritório. "Você lembra da sala de armas e da sala de controle. E isso nos leva de volta a cozinha. Quer uma taça de vinho?"

"Com certeza." Ela o seguiu, sentindo o cheiro. "O que você está fazendo? O cheiro é maravilhoso."

Ele lhe deu um sorriso. "Eu decidi fazer crepes." Havia algumas panelas no forno e ele mexeu o conteúdo em uma delas. "Senta."

Ela se sentou em uma das cadeiras, observando-o. Ele parecia saber o que estava fazendo. Ela gostava de assistir pessoas cozinhando pra ela, e gostava de observar qualquer um fazendo qualquer coisa em que fosse bom. E ela gostava de observar Oliver fazer coisas com suas mãos, as quais -- e aqui ela podia falar por experiência pessoal -- eram incrivelmente talentosas.

"Sabe, eu teria ficado feliz com carne ou macarrão", ela disse. "De todas as coisas que conversamos ontem que você podia cozinhar, crepes eram provavelmente os mais difíceis, então...?"

Ele deu aquela inclinada de cabeça ofendida, e sorriu pra ela. "Eu queria impressionar você."

De repente aquela sensação estranha voltou ao seu peito. Ela sorriu um pouco incrédula em resposta e desviou o olhar. "Você não precisava fazer uma comida complicada para me impressionar", ela disse.

"Não?" Ele parou de mexer a panela, descansou a colher e olhou diretamente pra ela. "O que exatamente eu preciso fazer?"

Surpresa, ela voltou os olhos para os dele. As palavras poderiam ser uma brincadeira, mas não eram; ela podia garantir que ele estava falando sério. Ela balançou a cabeça, gentilmente reprovando. "Nada." Ele não se moveu. Sentindo que ele precisava de mais, ela acrescentou suavemente, relutante, como se estivesse sendo obrigada. "Você já me impressionou bastante."

"Impressionei?" Havia um olhar vulnerável naqueles olhos castanhos.

"Sim", ela disse baixinho mas com segurança. "Você me impressionou." O tom na voz dela deixando claro que não tinha intenção de dizer mais nada.

Ele se voltou para o fogão. "Já que minhas mãos estão ocupadas aqui, você se importa em abrir o vinho?" Ele acenou na direção do outro balcão. "Eu tirei uma garrafa de Bordeaux branco da geladeira há alguns minutos."

"Certo", ela disse, levantando-se e dando a volta ao lado dele para o bar.

"O saca-rolhas está na segunda gaveta, copos no armário de cima." Ela se ocupou abrindo a garrafa e enchendo os copos, feliz em ter alguma coisa pra fazer. Passou uma taça pra ele e ele sorriu. "Espero que você goste do vinho, porque é o mesmo tipo que eu usei pra fazer os crepes."

Ela sorriu de volta e tomou um gole de sua taça. "Eu gosto."

"Ufa", ele disse. "Senão seria um desastre." Ela riu. "Falando nisso, você quer provar isso pra mim? Não tenho certeza se o tempero está bom."

Ela deixou a taça no balcão e deu alguns passos na direção dele. Deslizando um braço na cintura dela, ele a puxou contra seu quadril, fazendo-a prender a respiração. Mergulhando a colher de madeira no molho, ele a levou até sua boca. Seus olhos nela, ele gentilmente assoprou para esfriar o conteúdo antes de levar até os lábios dela.

Engraçado, porque parecia que o calor havia se transferido diretamente pra ela. O que ele está fazendo comigo?

Ela colocou a mão na cintura dele para se equilibrar e provou, fechando os olhos por um momento para se concentrar no sabor. Ela sentia o gosto de galinha e alho e outros temperos que não conseguia identificar. "Mmmm." Ela mastigou, engoliu, levou o dedo até os lábios.

Ela olhou pra ele. "Deus, está incrível. Você realmente..." Os lábios dele a interromperam no meio da frase, mexendo-se sobre os dela sensualmente, saboreando o que ela havia acabado de provar. De repente cada uma das zonas erógenas dela estavam despertas e pedindo mais.

Lentamente ele levantou a cabeça. "...sabe cozinhar", ela finalizou sem fôlego, sem ao menos saber o que estava dizendo. Cada vez que ele a beijava era como aquela coisa no filme Homens de Preto, aquele aparelho que os agentes federais apontavam para as pessoas para apagar suas memórias de terem visto aliens. Os lábios de Oliver Queen nos dela tinham o mesmo efeito. Toda vez. Era preocupante. Ela esperava que não sofresse de perda de memória permanente.

"Isso foi uma má ideia", ele disse. Ela olhou pra ele confusa, ainda um pouco zonza. Ele a levou de volta para o bar, de volta para a cadeira. "Você precisa ficar aqui, fora de alcance ou não vamos conseguir terminar o jantar." Ele lhe devolveu a taça de vinho. Ela olhou pra baixo, tentando se recompor.

Ele colocou a comida deles num prato, levou até a mesa, e se sentou para comer. "Nada que tem um sabor tão bom assim pode ser saudável", ela disse.

Satisfeito, ele lhe deu um olhar cético. "Oh, porque você só se alimenta com coisas saudáveis normalmente, certo?"

"Ei", ela protestou. "Eu tento. Às vezes."

A conversa era leve; ele terminou contando a ela sobre algumas dificuldades culturais que enfrentou em suas viagens, fazendo-a dar risada. Ocasionalmente ele a tocava -- sua mão, seu joelho, roçando a perna dele na dela -- e ela fez o melhor para fingir que isso não estava lhe afetando.

A sobremesa também era crepe. "Espero que você não se importe. Como eu já estava fazendo crepe para o jantar, eu achei que o tema era bom."

"Carboidratos?" ela sorriu pra ele. Ela levantou a mão, impedindo-o de continuar. "Não que tenha algo errado com isso. Carboidratos e eu nos damos bem. Mas eu não acho que posso comer mais um inteiro."

Eles decidiram dividir. Ele pegou um pedaço com seu garfo, garantindo que houvesse crepe, creme de morangos, e a alimentou cuidadosamente, olhando para sua boca enquanto o fazia. Ela tentou pensar em outro homem que tivesse namorado, incluindo Jimmy, que a tivesse feito se sentir tão desejada, tão irresistível, e não conseguia. Não que isso fosse um namoro, ela pensou. É um... um encontro, uma reunião, ou qualquer coisa que amigos com benefícios façam.

Era divertido, no entanto, porque parecia exatamente como um namoro. Um namoro quente.

Ele pegou creme de seu prato com o dedo e provocou o lábio inferior dela com ele. Ela lambeu o creme de seu lábio e então o dedo dele, levando o olhar até o dele enquanto gentilmente pegava a ponta e chupava.

É possível as calcinhas derreterem enquanto você as está usando? Porque acho que a minha acabou de derreter.

"Bom?" ele perguntou com a voz rouca. Ele parecia estar seriamente pensando em ir pra cima dela sobre a mesa e tomá-la bem ali.

Ela saboreou os lábios novamente. "Delicioso." O que eu estou fazendo? O olhar nos olhos dele, e seu próprio nível de excitação a estavam avisando que esse jogo estava indo longe demais.

Rapidamente ela pediu licença para usar o banheiro. Na verdade, precisava de um tempo e privacidade para se recompor mais do que precisava usar o banheiro. Se apoiando no balcão, ela respirou fundo algumas vezes, permitindo que seu coração se acalmasse, e levemente tocou os seios. Eles estavam quentes e pesados e... bem, como se quisessem ser tocados. Por ele. Você pode fazer isso. Você já fez isso antes. É só o Ollie. Ela realmente não sabia porque estava tão nervosa dessa vez -- provavelmente porque ela havia tido mais tempo para entrar em pânico. E porque dessa vez ela sabia exatamente o quanto seria bom.

Ela tinha quase medo de se olhar no espelho, mas descobriu que ela parecia com ela mesma. Bem, uma vermelha, obviamente excitada versão de si mesma, mas ainda ela. Ela respirou fundo outra vez, se abraçando, e abrindo a porta.

Ele tinha quase terminado de limpar tudo quando ela voltou para a cozinha. "Posso ajudar?"

"Não, eu termino. Por que você não fica a vontade e espera no sofá? Eu já vou pra lá."

Ela se sentou no sofá enquanto ele terminava a louça por mais alguns minutos. Então ele diminuiu as luzes e se juntou a ela, sentando muito, muito perto mas sem tocá-la. "Por que você não tira os sapatos e fica confortável?"

"Ah certo", ela disse. "Você só está tentando ver meus dedos."

Ele sorriu. "Com certeza eu estou."

Sorrindo, ela tirou os sapatos. Ele colocou o pé embaixo das pernas dela, levando-as até a mesinha de centro. Os dois olharam para os pés dela.

"Você usou um esmalte muito sexy, Sidekick."

"É uma cor clássica", ela declarou.

Ele balançou a cabeça. "Não foi por isso que você o escolheu."

"Oh, mesmo?" ela perguntou, divertindo-se.

"Mesmo", ele disse com uma certeza irritante. "Você não escolheu a cor pensando 'Oh, vou pintar minhas unhas com um clássico vermelho profundo.' Não, você estava se sentindo sexy quando usou a cor. Admita."

"E se eu estivesse?"

Ele balançou a cabeça. "Nada. Eu gosto." Ele pegou o controle remoto, ligando a tv, mantendo o volume baixo. "O que você quer assistir? Eu tenho alguns filmes, muitos DVDs e Blu-rays pra escolher."

Ela lhe deu um olhar de lado. "Quais são as chances de eu conseguir assistir o filme até o final?"

Ele se aproximou e correu um dedo pela mandíbula dela. "Não muito boas, eu receio."

Ela tentou suprimir um sorriso. "Por que não assistimos TV, então?"

"Vamos procurar um documentário?" Ele apontou o remoto para a TV. "Ou uma propaganda de cuidados com a pele. Eu ouvi de uma autoridade que é bem relaxante." Ela deu risada. "Opa, eu esqueci uma coisa. Aqui, procura alguma coisa pra assistir." Ele passou o controle pra ela e foi para a cozinha.

Ela foi mudando os canais até encontrar o filme Stardust - O Mistério da Estrela aproximadamente na metade e parou ali, mantendo o volume baixo. Ele voltou com duas taças de vinho e passou uma pra ela antes de se sentar ao seu lado, mais perto dessa vez, de modo que seu quadril e perna a tocassem. Ela podia sentir o calor do corpo dele mesmo através do jeans. "Sobremesa parte dois."

Ela olhou pra ele confusa. "É um Sauternes, um vinho sobremesa. Eu achei que você ia gostar."

Ela sentiu o cheiro do líquido e tomou um pequeno gole. Era profundamente doce e tinha o sabor de damasco e mel, aquecendo sua garganta enquanto engolia. Ela disse, inexpressiva. "Vinho com o jantar, vinho NO jantar, vinho depois do jantar -- sabe, eu vim aqui por vontade própria. Não é necessário me deixar bêbada."

Os dois olharam para o vinho em suas taças. "Bem, se é isso o que eu estou fazendo, eu estou agindo muito mal." Ele correu a mão pela coxa dela. "Além do mais, você não precisa me dizer que não é necessário te deixar bêbada para te seduzir. Você tomou, o quê? Três goles de uísque na outra noite antes de cair nos meus braços."

Ela olhou pra ele indignada. "Eu não caí em seus--" Ela bateu no braço dele enquanto ele sorria pra ela. "Cala a boca."

Ele mudou o sentido de sua mão, subindo a coxa dela e levando a saia junto. Ela não achou que seu arrepio involuntário era apenas por causa da onda de ar frio em suas pernas nuas. Ela olhou para a mão dele e seus dedos traçando suavemente sua pele. Ele se inclinou para a frente e colocou a taça na mesa.

Ele mergulhou um dedo no vinho e o correu no lábio inferior dela, então se aproximou. "Talvez eu só quisesse saboreá-lo em você." Ele a beijou, tocando seus lábios levemente nos dela, concentrado em seu lábio inferior, chupando-o gentilmente. Ela fez um pequeno barulho, e ele pegou a taça da mão dela e a colocou na mesa também antes de continuar a beijá-la mais profundamente.

Ela estava se movendo embaixo dele, beijando-o de volta. Ele a pressionou contra as costas do sofá, aprofundando o beijo, sua língua acariciando levemente a dela. Ela não conseguia encontrar um lugar para suas mãos: queria tocá-lo em todos os lugares, em tudo agora, e não sabia por onde começar. Ela colocou as mãos no peito dele e então as deslizou até a cintura, agarrando sua camisa, tentando puxá-lo para perto.

Ele mordiscou embaixo da orelha dela e então fez o caminho de volta até seu pescoço, fazendo-a tremer novamente. "Corre um boato que você é uma mulher muito bonita e inteligente procurando por um gostosão pra te ajudar a se divertir", ele sussurrou. "Com quem eu preciso conversar pra me oferecer para o emprego?" Ele estava beijando sua clavícula e garganta. Ela se pressionou contra ele, querendo mais contato, mais toque. Mais. Deus, ela estava tão excitada.

"Existe um... processo muito... rigoroso", ela conseguiu dizer. "O exame prático é..." -- ela puxou o ar-- "lento e difícil." Ela respondeu às suas dicas não-verbais e abriu as coxas para que pudesse se posicionar, permitindo-se ficar mais perto.

Ele voltou para sua boca, aumentando a pressão, fazendo a cabeça dela cair pra trás em rendição. "Eu acredito que eu sou o homem para o trabalho", ele murmurou contra seus lábios, seu doce hálito de damasco misturando-se ao dela. "Na verdade, eu espero poder te mostrar minha flexibilidade em múltiplas posições." Ela se contorceu embaixo dele. Se ele não tocasse seus seios logo ela ia gritar. Ela o beijou, soltando sua camisa para correr as mãos por baixo dela em suas costas. Agora era ele quem estava tendo dificuldade em respirar.

"Eu estou disposta a te dar um período de experiência", ela disse perto de seu ouvido. Ela pegou a mão dele e a deslizou sobre seu seio. "Claro, você vai ter que me mostrar se está apto a seguir orientações."

Ele olhou em seus olhos. "Desculpe, eu estava negligenciando esses seios lindos, maravilhosos e lascivos?" Ele pontuou cada adjetivo com um beijo suave, então abaixou-se para pressionar seus lábios no V do decote da blusa dela, onde seu colo começava. "Eu posso fazer melhor. Deixe-me compensar." Ele desabotoou a blusa com menos velocidade do que ela esperava, sabendo o quanto ele era bom com as mãos. Ele voltou o olhar para o dela e lhe deu um pequeno sorriso.

Ele está brincando comigo. Seu idiota.

Finalmente ele abriu todos os botões e afastou as partes da blusa, afastando-se e avidamente admirando a vista de seus atributos emoldurados pela seda verde. Ele estendeu a mão e gentilmente acariciou um mamilo com o polegar. Ela tentou não gemer alto. "Verde, huh?"

Ela levantou um ombro no que esperava ser um dar de ombros. "Eu achei que seria -- apropriado."

"Você estava certa", ele disse numa voz rouca. Ele levou as duas mãos para provocar a pele através da seda e se inclinou para beijar cada seio.

"Ollie..." ela gemeu. Deus, ela já estava tremendo de necessidade.

Ele tirou a blusa dela, então deslizou as alças do sutiã antes de beijar e mordiscar seus ombros nus, o que era maravilhoso, mas longe do que ela queria agora. Finalmente ele tirou seu sutiã e novamente se afastou para olhar pra ela. "Eu já te disse", ele falou usando um dedo para traçar círculos suaves nela, "que você tem os seios mais perfeitos que eu já vi?"

Certo. Ela zombou internamente. O homem namorou modelos, socialites, atrizes e rainhas da beleza que eram TODAS perfeitas.

Talvez ele goste de seios reais, sem ganhos cirúrgicos, uma pequena voz interior lhe disse. Ele está com você metade nua e totalmente excitada agora; não é como se ele precisasse mentir pra você transar com ele.

Ele continuou a torturá-la com suaves carícias. Quando ela estava a ponto de agarrar as mãos dele novamente, ele se afastou e mergulhou os dedos em uma das taças de vinho, dessa vez molhando seus mamilos e auréolas com ele. Ele segurou seus seios gentilmente e chupou primeiro um, depois o outro. A sensação fria do vinho foi embora com o calor de sua boca, a lenta, deliciosa fricção de sua língua.

Calcinha derretendo. De novo.

Ela gemeu embaixo dele, incapaz de segurar seus gemidos a essa altura. Seus dedos envolveram o cabelo dele, segurando-o com força, a perna dela presa em seu quadril. Oh, Deus. Tão bom. Ela conseguia sentir alguma coisa...

Não. Não pode ser...

Ela se bateu embaixo dele, a cabeça caindo pra trás. "Oh, Deus." Dessa vez em voz alta. Ela agarrou o cabelo dele, o ombro. Depois de um breve momento, sua boca estava de volta em seu seio enquanto ela enterrava as unhas nos braços dele e deixava as sensações tomarem conta. Finalmente ela se jogou contra o sofá, respirando com dificuldade, olhos fechados, com medo de olhar pra ele.

Eu nunca gozei só com isso. Ele mal me tocou abaixo da cintura. Deus, isso é tão embaraçoso. Ela estava tão excitada desde que ele a beijou na cozinha, e toda a provocação que ele estava fazendo...

Ela abriu os olhos para encontrá-lo olhando pra ela maravilhado. "Isso foi muito sexy", ele arfou. Ele segurou o rosto dela com as mãos e a beijou ardentemente. "Você é incrível", ele disse contra seus lábios, entre os beijos. Ele olhou pra ela por mais um momento. Então a pegou no colo e se levantou, parando para beijá-la antes de irem para seu quarto. "Por mais que o sofá tenha sido divertido na outra noite, hoje você merece uma cama de verdade."

Parado ao lado da cama, ele a colocou sentada. Ele ainda a estava segurando com força, apoiando-a pois ela ainda estava tremendo. Ele tirou o cabelo de seu rosto. "Eu não vou ter pressa com você hoje, Chloe." Ela quase gemeu. Ela estava racionalmente certa que isso significava que ele iria atormentá-la fazendo tudo, muito, muito devagar, como tinha acabado de fazer no sofá.

Por outro lado, se ele consegue me fazer gozar quando eu estou completamente vestida da cintura pra baixo, talvez ele mereça um crédito.

Por falar nisso... "Sabe", ela disse, ainda tentando recuperar o fôlego, "considerando que você ainda está no período de experiência, até agora sua performance não foi completamente satisfatória." Ele ergueu uma sobrancelha para ela confuso. "Por exemplo, você não está seguindo o código de vestimenta. Para um gostosão você está usando muitas roupas."

Ele assentiu seriamente. "Talvez você possa me ajudar com isso." Ela tirou a camiseta dele, jogando-a no chão.

"Assim está bem melhor", ela disse. Reviravolta é jogo justo. Ela correu as mãos pelo peito dele até seus ombros, traçando os músculos de seus braços. Ela colocou a boca em seu peito, mordiscando seu mamilo, beijando e lambendo-o. Encorajada pela súbita aceleração da respiração dele, ela foi para o outro lado.

Ele estava olhando pra ela como se estivesse considerando empurrá-la de volta na cama, mas ela ainda não tinha terminado. Ela correu um dedo levemente pelo peito dele até o jeans e brincou correndo um dedo dentro da cintura. Ela não pôde deixar de perceber os músculos da barriga dele ficando tensos.
Ela olhou pra ele inocentemente. "Não estou indo muito... devagar pra você, estou?"

Ele suprimiu um sorriso. "Eu te aviso. Acredite em mim."

Ela esfregou as costas da mão na frente do jeans, roçando seu agora considerável volume. A respiração dele acelerou um pouco. Ela virou a mão, segurando-o com mais firmeza. Levando o rosto até o dele, ela o apertou suavemente. O olhar dele suavemente predador a avisando que ela estava brincando com fogo.

Ela ficou na ponta dos pés e o beijou suavemente, roçando os seios contra seu peito nu enquanto abria o botão da calça dele e brincava com o zíper. Então ela se virou de costas pra ele. "Me ajuda a tirar a saia?" ela perguntou por sobre o ombro.

O sorriso dele aumentou. "Com prazer." Ele abriu o zíper e a desceu até os tornozelos, junto com sua extremamente molhada calcinha, antes que ela pudesse perceber. Ela saiu das roupas e as chutou para o lado antes de se virar pra ele e retribuir o favor.

A visão dele em toda sua glória esculpida não era menos impressionante que a outra noite na Watchtower. Ela decidiu que queria tentar algo que não tinham feito naquela noite.

Caindo de joelhos, ela segurou seu mastro ereto levemente em uma mão, suavemente o acariciando e correndo o polegar sobre a ponta aveludada. Então ela seguiu com a língua.

Os joelhos dele quase se dobraram quando sentiu o primeiro toque da língua dela sobre ele. "Chloe..." ele disse com a voz rouca. Jesus. Claramente ela não era muito prática nisso, o que francamente deixava tudo melhor, mas seus instintos estavam certos. Algumas mulheres faziam um show, aparentemente imitando vídeos pornôs que tinham visto, se colocando aos pés dele e quase o atacando para provar o quanto estava dispostas. Chloe estava agindo como se estivesse num fascinante projeto de pesquisa que ela inesperadamente se percebeu gostando.

Ele sabia que não era politicamente correto estar tão excitado por isso, mas quando ela passava a maior parte dos dias mandando nele e no time de super-herois que possuíam, vê-la ajoelhada na frente dele era... Ela o colocou na boca e ele não pôde suprimir um gemido, cerrando os punhos. Mais do que a subserviência da posição, ele estava excitado pelo fato ela estar confortável o suficiente com ele, confiar nele o suficiente para explorar algo com o qual ela não era muito familiar.

Ela começou a mover a boca lentamente para cima e para baixo nele e era isso. Ele deu um passo pra trás, retirando-se de sua boca, ele se abaixou e a ergueu segurando seus cotovelos fazendo-a ficar de pé. "Ok, não. Eu ia durar talvez mais uns vinte segundos se você continuasse. Nós definitivamente vamos voltar nisso em algum momento." Ele a colocou de volta na cama e a fez se deitar, fazendo-a dar risada. Ele sorriu pra ela. "Minha vez."

Antes que ela pudesse se recompor, ele tinha as pernas dela sobre os ombros e a boca nela. Quando ele lentamente acariciou seu clitóris com a língua, ela quase pulou da cama, arfando. "Shhh. Está tudo bem. Eu vou devagar." Ele acariciou a coxa dela acalmando-a. Ele tinha dito a verdade, mas ela estava tão sensível do orgasmo de alguns minutos antes que não demorou muito para ele lhe dar outro.

Ele se deitou ao lado de onde ela estava gemendo com os olhos fechados, parando para beijar seus seios no caminho. "Você está bem, Sidekick?"

Ela abriu os olhos e levantou uma mão se desculpando. "Eu só... não consigo fazer nada por mais um minuto. Eu... eu preciso de uns dois minutos pra me recuperar."

Ele sorriu pra ela afetuosamente. "Tudo bem." Ele começou a beijar seu ombro, descendo pelo seu braço até o cotovelo. "Eu vou só explorar seu corpo um pouco mais." Ela não pôde deixar de sorrir com isso.

Ele desceu até sua mão, brincando com os dedos e beijando o interior de seu pulso e sua palma, então foi para seu quadril. Nesse momento ela levou os dedos até o cabelo dele e acariciou sua nuca. Ele olhou pra ela. "Pronta pra brincar de novo?" Ela assentiu, sua boca curvando-se levemente.

Ele se juntou a ela novamente, a mão dela ainda em seu cabelo. Ele olhou nos olhos delas por um longo momento antes de tocar os lábios dela levemente com os seus, provocando-a, roçando a boca novamente antes de beijá-la de verdade, levando as mãos até seu rosto. Ela podia sentir sua mente começando a ficar vazia novamente, sentia a capacidade racional desaparecer -- ela deveria dar um nome a esse fenômeno, como O Efeito Ollie; realmente deveria ser estudado -- ocorreu a ela se a maioria dos relacionamentos amigos-com-benefícios incluíam toda essa beijação, ou se só eles eram assim.

Ele levantou a cabeça quando ela sentiu os dedos dele deslizarem entre suas pernas, forçando um pequeno choramingo dela. Ele abriu as pernas dela lentamente, levando os joelhos ao lado dele. Ela podia sentir a ponta dele bruscamente cutucar sua entrada e fechou os olhos involuntariamente. "Olha pra mim, Chloe", ele sussurrou.

Ela abriu os olhos, olhando dentro dos olhos dele, enquanto ele começava se mover lentamente dentro dela. Apesar de toda sua umidade, ela ainda estava apertada. Ele amava observar aquela expressão de realização e maravilha no rosto dela enquanto se abria pra ele.

"Ooohhh", ela arfou enquanto ele a preenchia. Ela sabia que ele iria devagar para lhe dar tempo para se ajustar, mas ele tinha uma sensação tão boa que ela não conseguia evitar de erguer os quadris, fazendo-o começar a se mover dentro dela. Ele não parecia ter entendido.

"Eu disse que vou devagar com você hoje", ele sussurrou. A cabeça dela caiu pra trás frustrada. Ela ia matá-lo.

"Por quanto tempo você acha que eu posso foder você, Chloe?" ele disse contra seus lábios.

"Tempo suficiente para acabar com a minha paciência?"

Ele deu risada. "Eu não acho que ninguém tomou tanto tempo com você antes. Pelo menos não tanto tempo quanto você merece." Ele moveu a boca para seus seios novamente, onde começou a trabalhá-los preguiçosamente.

"Oh, Deus", ela gemeu. Ele olhou pra ela com o que podia ser descrito como um sorriso malvado, e então ela estava sendo atingida novamente por alguns daqueles momentos surreais que ela havia experimentado naquela noite na Watchtower. Ela já tinha passado do Oh Deus eu estou transando com o bilionário playboy Oliver Queen, mas ainda estava presa na reação Oh Deus estou transando com meu chefe/amigo Ollie. Ela realmente não tinha nem começado a lidar com a questão Arqueiro Verde; já tinha muito com o que lidar no momento.

Ele finalmente começou a se mover dentro dela, lentamente, muito lentamente. Era a mais maravilhosa tortura imaginável. Ela gemeu embaixo dele, novamente empurrando seus quadris contra os dele, mas ele não mudou o ritmo. Ok, dois podem participar desse jogo, ela pensou. Ela correu as mãos nas costas dele, aproveitando a sensação dos músculos em seus dedos, e começou a beijar seu peito, movendo-se para seu pescoço. Ela foi agraciada com ele sibilando e respirando mais rápido e um quase imperceptível aumento no ritmo de seus quadris. Ela sorriu em seu pescoço, movendo-se para o lóbulo de sua orelha e chupou gentilmente roçando os dentes. Ela podia sentir os músculos das costas dele tensionarem.

Ele olhou pra ela. "Sabe, você banca essa doce e inocente garota do interior", ele disse , "mas na verdade você é uma grande indecente."

"Deve ser a companhia", ela disse.

Ele envolveu as mãos no cabelo dela. "Por mais que eu adorasse receber o crédito por isso, não acho que eu posso." Ele levou os lábios até os dela, beijando-a lentamente, com vontade, sua língua provocando a dela no mesmo ritmo de suas investidas. Ela gemeu profundamente, envolvendo as pernas nele, batendo os quadris. "Deus. Chloe", ele disse entre os dentes cerrados.

"Por favor, Ollie. Oh, Deus. Por favor." Incapaz de se segurar mais, ele começou a fodê-la com vontade, empurrando-se dentro dela com força e profundidade, enquanto ela o encontrava a cada investida. Ele estava tão perto que tinha medo que não conseguisse esperá-la, mas ela também estava perto; ela cravou as unhas em seus ombros e costas e arqueou contra ele, seus choramingos quase o afogando enquanto ele se empurrava dentro dela uma última vez.

Eles se deitaram juntos, respirando com dificuldade. Normalmente ele gostava de se afastar depois do sexo, ter um pouco de espaço para respirar. Ele tinha descoberto na outra noite que com Chloe ele queria exatamente o contrário, segurá-la perto, beijá-la e acariciá-la, e ela parecia querer isso também, envolvendo os braços com força ao redor dele.

Depois de alguns minutos, ele falou em seu cabelo. "Então a coisa de 'ir devagar' não funcionou do jeito que eu planejei."

Ele podia ouvir o sorriso na voz dela. "Talvez devêssemos tentar mais tarde. Não tenho certeza que foi verdade pela primeira vez em quatro dias."

Ele assentiu. "Você tem razão." Ele acariciou as costas dela por alguns minutos. "Sobre aquele cargo. Quando eu terei uma decisão?"

Ela se afastou para olhar pra ele, ainda sorrindo, e o beijou. "Acho que é seguro dizer que você ganhou o emprego."

"Que bom." Ele sorriu pra ela. "Porque eu tenho muito mais coisa pra te mostrar."

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Sequência: The First Morning At Oliver's
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8 comentários:

  1. Chloe tem a sorte dupla.Além de ter o Ollie ela é mulher e se diverte mais.

    hehehehe

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  2. hehehehe

    Roberta, faço das suas minhas palavras... rs...

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  3. Ai meu Deus, super hot e ainda tem a primeira manhã no Oliver... uhu...

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  4. MORRRRRRIIIIIIIIIIIIIIIII

    Vilm@

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  5. Essa série realmente promete e algo me diz que ficará com certeza entre as minhas preferidas...

    Só tenho a agradecer tanta dedicação de vcs com o blog, trazendo pra gente traduções tão maravilhosas...

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  6. Já li essa série em inglês, mas lê-la em português é muito melhor!
    Quero um desses pra mim, como faz?
    Ótima tradução.
    Parabéns!

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  7. haha Roberta realmente disse tudo...

    Que bom que gostaram, as histórias dessa série são maravilhosas, fofas, cute, hottttttt

    Izabelli que bom que gostou... agora, como faz pra ter um desses? Pois é, a pergunta de dez entre dez mulheres da atualidade rs... Queria tanto ter uma resposta pra isso, ainda mais depois de ver toda a saúde desse homem em Dominion... minha mente está assim... dando um jeito de colocar Dominion em praticamente todas as frases do meu dia... :DDDD

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  8. eu
    adoroooooooo
    esta fic!!
    perfeita!!
    LêH

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