Five Times Oliver Queen Knew He Was In Love With Chloe Sullivan

Título: Cinco Vezes em que Oliver Soube que Estava Apaixonado por Chloe Sullivan

Resumo: Essa fic foi escrita para a campanha Help Japan e faz par com Five Times Oliver Queen Gave Chloe Sullivan Butterflies

Autora: sxymami0909

Classificação: PG-13

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A primeira vez que ele sentiu o peito apertar e o pulso acelerar pode ter sido por coincidência, mas ele duvidava. Cada sentimento que Chloe Sullivan havia despertado nele havia sido honesto e inesperado. Então quando ele entrou na varanda do McDougal Inn para encontrá-la virando a pequena caixa que ele havia lhe dado nas mãos, ele não pôde evitar a esperança que cresceu dentro dele.

Quando ele viu os dedos pequenos puxarem o laço, seu estômago apertou imaginando se ela estava pensando na pequena lembrança de sua viagem como estúpida ou se ela secretamente ia guardar aquilo como sinal das lembranças que trazia.

Quando ela parou, balançando levemente a cabeça e colocando a caixa na bolsa ele não pôde impedir o desapontamento que o preencheu. O desejo de dizer alguma coisa borbulhou dentro dele e pela primeira vez ele resolveu não deixar de lado.

"É uma colher..." Ela olhou pra ele confusa e então ele se aproximou explicando o que ele estava falando. "Eu comprei uma colher, uma daquelas pequenas... as pessoas colecionam. Eu pensei em comprar um ah... um daqueles sabonetes decorados... mas ultimamente você não está realmente precisando de nenhum, dos dois, está?"

Ele a viu se levantar, mãos no bolso enquanto falava. "Ah eu não sei, quer dizer, eu prefiro garfos, mas uma garota nunca tem... colheres suficientes?" Ele a conhecia bem o suficiente para saber que ela estava desviando o assunto... tentando deixar o clima mais leve, como sempre fazia quando as coisas ficavam muito sérias.

"É bem, eu não deveria ter aberto aquela caixa de Pandora pra começar e ter duvidado das minhas ações... de agora em diante eu não vou." Ele a observou atentamente percebendo a sutil mudança em seu corpo enquanto ela abria mais o sorriso, seu coração se aquecendo com essa visão.

"Vamos combinar que da próxima vez você não vai aceitar conselhos de Clark Kent." Uma brisa leve passou por eles enquanto ele encurtava a distância e o perfume dela o invadiu enquanto ele falava.

"Sabe, falando em Clark, para futuras referências e sabe, estritamente por questões ambientais, da próxima vez que você quiser tomar banho com alguém, Chloe, você pode pedir pra mim." O embaraço dela ficou óbvio, mas por alguma razão ele precisava mencionar isso, deixá-la saber que ele sabia o que havia acontecido.

"Eu não me lembro de nada e queria esquecer o momento que eu acordei." Suas palavras mexeram com alguma coisa dentro dele e de repente ele precisava saber, então ele fez o melhor e se escondeu atrás do humor e da indiferença. "Sério? Bem, não foi tão ruim assim certo, quer dizer, não houve um tempo em que você daria tudo para olhar pra toda a glória do fazendeiro?"

O olhar no rosto dela foi suave, quase como se por um momento ela soubesse que ele precisava ouvir que ele não era uma segunda opção. "Isso foi há muito tempo atrás, numa Smallville muito, muito distante."

Ele inclinou a cabeça, observando-a enquanto a brisa soprava e ela deve ter tomado seu silêncio como incerteza porque ela continuou falando.

"Quer dizer, sim, eu amei Clark, muito e esperei durante anos que ele visse que... que ele visse... a mim, mas nem com a visão de raio-x ele conseguiu. E mais do que isso, acho que eu só queria alguém que me entendesse... e por mais que Clark seja um bom amigo, ele nunca será essa pessoa, e está tudo bem... de verdade, o que eu quero dizer é que essas feridas se curaram há mil salvamentos atrás. Agora são só cicatrizes."

Ele sorriu, o alívio preenchendo seu corpo enquanto fazia uma cara e continuava falando. "A perda foi do Clark." Ela desviou o olhar e falou alguma coisa sobre as perdas dele e Lois antes de se sentar no alpendre. Ele só conseguia pensar no jeito que o sol brilhava no cabelo dela naquela tarde enquanto ele falava.

"Ah... sim, uma coisa engraçada sobre as cicatrizes, sabe... é que elas estão sempre presentes... o que não significa que não sararam." Eles falaram por mais um minuto antes dela puxá-lo em sua direção e capturar seus lábios num áspero, mas rápido beijo.

Enquanto ela se afastava dele levemente e ele olhava pra ela, considerando tudo, o sol se pondo, o brilho dos olhos verdes dela, o sorriso em seu rosto, ele sentiu. Naquele momento ele sabia sem dúvida nenhuma que amava Chloe Sullivan.

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A segunda vez que ele sentiu o peito apertar e o pulso acelerar definitivamente não foi coincidência. Ele estava se afastando da cafeteria, ainda com a adrenalina dos acontecimentos da noite correndo em suas veias quando a viu e um sorriso caloroso imediatamente tomou conta de seu rosto.

"Oi." Seus olhos a observaram maravilhado enquanto ela se aproximava. "Ei." Era tarde e estava um pouco frio, mas isso não o incomodou enquanto ele lhe fazia companhia aliviado que o dia tivesse finalmente terminado e que ela estivesse bem. "Obrigada por manter meu lugar aquecido na Watchtower."

Ele não pôde deixar de abrir mais o sorriso por ela saber que foi ele quem cortou a energia da instalação onde ela estava presa. "Bem, não precisa agradecer... não se acostume com isso." Se sentir incapaz de fazer alguma coisa era algo que ele não gostava, e foi exatamente isso que ele sentiu naquela noite.

O choque dela ter sido levada e o medo de não tê-la de volta, o fez se concentrar

em uma única coisa, trazê-la de volta a salvo pra casa. "Ah, mas seu timing é tão bom. Quer dizer, se você não tivesse desligado o interruptor do castelo na hora certa eu estaria..."

Ele fez uma cara feia com a testa franzida. "Chloe..." Ele podia ver o brilho nos olhos dela e ele teve que segurar o sorriso enquanto ela continuava a brincar. "Mas sabe, eu gostei de estar em ação sabendo que tinha uma cama quente pra onde voltar..."

Ele parou seus passos com a brincadeira, incapaz de fingir mais, não quando ele quase a tinha perdido. Ela ainda estava andando e ele a puxou fazendo-a girar e olhar pra ele com uma expressão curiosa enquanto ele falava. "Bem, isso é muito engraçado, mas... você me deu um susto enorme..."

Ele não pôde deixar de suavizar seu tom e seu olhar e ele tinha quase certeza que ela havia percebido, mas mais uma vez Chloe sendo Chloe, fez de conta que não percebeu e optou contra a seriedade. "É melhor você tomar cuidado, Ollie. Eu vou começar a achar que você está se apaixonando por mim."

Enquanto ela sorria puxando sua mão e o conduzindo pela rua ele sorriu olhando pra ela, considerando tudo, o brilho da lua iluminando o caminho, os suaves passos que ela dava, e ele sentiu. Naquele momento ele sabia sem dúvida nenhuma que amava Chloe Sullivan.

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A terceira vez que ele sentiu o peito apertar e o pulso acelerar foi quando ele estava fora da cidade. Ele mal estava fora há três dias e sim, sentia falta dela. Não era só o sexo, embora ele não fosse mentir que essa era uma parte também. Era a presença dela. O jeito que ela o fazia sorrir depois de um dia difícil no trabalho. Ou o jeito que ela sempre cheirava a café com um pouco de baunilha ou lavanda.

O jeito que ela sempre o tocava, fazendo tudo ao redor desaparecer. Isso soava muito sentimental até para seus próprios ouvidos, mas ele não se importava. Então, ele caminhou até a janela de vidro e olhou para a cidade pensando no quanto a mulher da sua vida apreciaria a vista.

E de repente ele precisava falar com ela. Ouvir a suave melodia de sua voz através do telefone direto para seus ouvidos. Chloe tinha a voz mais expressiva que ele já tinha ouvido. Ela dizia tanto com uma simples palavra e isso o maravilhava.

Uma batida na porta de seu escritório interrompeu seus pensamentos e ele se virou com as mãos no bolso e com uma sobrancelha erguida para sua secretária. "Sim Clarissa?" Ela lhe deu um sorriso e apontou atrás dela. "Sua reunião das cinco já chegou, posso mandá-los entrar?"

Ele balançou a cabeça. "Não, eu vou fazer essa reunião na sala de conferência, você pode por favor levá-los até lá e dizer que vou em um momento?" Ela assentiu. "Claro", e então ela saiu do escritório fechando a porta silenciosamente.

Ele olhou mais uma vez para a janela e embora não tivesse tempo para ligar pra ela como queria, seus dedos coçaram para fazer alguma coisa. Então, ele pegou o telefone, tirou uma foto do sol se pondo e digitou uma mensagem rápida pra ela.

Ele leu o que havia escrito 'Você deveria ver a cidade aqui de cima...' pressionando o botão enviar e o devolveu ao bolso com um sorriso no rosto. Só uma pequena coisa para deixá-la saber que ele estava pensando nela mesmo quando não estava por perto.

Enquanto ele saía do escritório e caminhava pelo corredor com um sorriso no rosto, seu peito se enchendo ao pensar no rosto dela se iluminando quando lesse, ele sentiu. Naquele momento ele sabia sem dúvida nenhuma que amava Chloe Sullivan.

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A quarta vez que ele sentiu o peito apertar e o pulso acelerar foi totalmente culpa dela. Ele sentia os toques suaves dos dedos em seu rosto tirando-o de um sono doloroso. Seus olhos se abriram piscando algumas vezes para ajustar a visão e o que ele viu em sua frente fez seu coração disparar.

Ela estava parada olhando pra ele como se ele fosse a coisa mais importante da vida dela. Ele conseguia ver a preocupação nos olhos dela e quando tentou se mexer, movendo seu corpo na cama, um sibilar de dor deixou sua garganta com a sensação da pele de seu peito sendo puxada e partida.

Ela ficou ao lado dele o tempo todo, chamando os médicos, exigindo remédios para aliviar a dor, garantindo que cada centavo do dinheiro que ele doava ao Hospital Geral de Metrópolis valesse à pena. Durante aqueles três dias ela leu o jornal, contou histórias da infância e derrubou o último muro que existia entre eles, finalmente deixando-o entrar em um lugar que ele vinha tentando invadir há semanas... seu coração.

Enquanto ele saía do hospital com a ajuda dela no quarto dia, um sorriso cansado no rosto, mas um novo nível de contentamento em seu coração, ele sentiu. Naquele momento ele sabia sem dúvida nenhuma que amava Chloe Sullivan.

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A quinta vez que ele sentiu o peito apertar e o pulso acelerar ele sabia que tinha que dizer a ela. Ele tinha acabado de desligar a chamada de vídeo, se afundando no assento macio de seu jatinho, a testa franzida. Banco de dados... ele não dava a mínima para o banco de dados e sabia que ela sabia disso.

Se Zod e seus seguidores alienígenas estavam se preparando para atacar o mundo, ele queria estar ao lado dela o tempo todo. De jeito nenhum ele ia deixar a pessoa mais importante de sua vida enfrentar essa ameaça sozinha. De jeito nenhum...

Então porque ela não aceitava? Era tão horrível assim que ele quisesse ficar com ela? Que se, Deus me livre, o mundo acabasse hoje, que se eles não pudessem evitar como das outras vezes, eles deveriam estar juntos no final? Ele sabia que ela se preocupava com ele, isso era bem óbvio.

Os sorrisos ternos, as carícias gentis, os longos olhares... as ações dela falavam mais alto que qualquer palavra que ela pudesse dizer, mas ele não queria continuar sem ouvi-las. O relacionamento deles era a coisa mais real que ele havia experimentado e não era algo que ele quisesse deixar pra lá.

Ele olhou as nuvens pela janela enquanto o jatinho ia para Metrópolis. A vida era como aquelas nuvens... momentos, pedaços de algo maior que passavam muito rapidamente e precisavam ser aproveitados... vividos, compartilhados porque tudo acabava muito rápido, mas novos momentos nunca deixavam de vir.

Ele sentiu uma nova onda de determinação invadir seu corpo. Ele não ia deixar seus medos ou os dela impedi-lo de compartilhar isso com ela. Enquanto estava sentado ali, um sorriso começando a surgir em seu rosto, ele sentiu. Naquele momento ele sabia sem dúvida nenhuma que ele amava Chloe Sullivan e ele ia dizer a ela hoje quer ela gostasse ou não.

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