Marking Territory

Título: Marcando Território

Resumo: Oliver está se sentindo um pouco possessivo.

Autora: smallvillefics

Classificação: R

Nota: Essa tradução foi sugerida pela Lêh. :D

"Você ainda está pensando nele, não está?", o comentário veio da pequena loira, deitada de lado, os lençois ao redor do corpo.

Deitado de costas, Oliver cruza os braços atrás da cabeça e franze a testa. "Eu não gosto do jeito que ele estava olhando pra você."

"E que jeito era esse?" ela pergunta irritada, a cabeça ainda enterrada no travesseiro numa tentativa de acabar com a paranoia dele.

"Como se tivesse tirando sua roupa com os olhos. Como se soubesse exatamente o que havia embaixo do vestido."

Ela se sentou, confusa e nervosa. "Espera, de quem você está falando?"

"Bruce", ele declarou como se fosse a coisa mais óbvia do mundo.

"Certo. claro", ela acenou com a mão antes de voltar a se deitar, agradecida pela oportunidade de esconder o rosto.

"De quem você achou que eu estava falando?" ele perguntou desconfiado.

"Bruce, eu estava certa. Era Bruce."

"Você está mentindo", ele detectou. "Eu sempre sei quando você está mentindo."

Ela se deitou de barriga, derrotada. "Qualquer dia desses você vai me contar como faz isso."

"De quem você achou que eu estava falando?"

"Umm... Jimmy?" ela sugeriu hesitante.

"Jimmy?" ele soou perplexo. "Que Jimmy?"

"Você sabe... do jornal... o fotógrafo."

"Por que diabos eu me preocuparia com um fotógrafo? Espera. O que você quer dizer com 'do jornal'?"

Ela podia ouvir a mente dele trabalhando.

"Você conhece ele?" Ela mordeu o lábio, dando a ele a resposta que ele precisava. "Você dormiu com o fotógrafo?!" ele exclamou.

"Foi só uma vez! Há muito, muito tempo."

"Ele parece um cara que a mãe ainda prepara o lanche, que diabos você pode ter visto nele?"

"Ele era legal. E gentil."

Ele levantou um dedo, claramente a ponto de compartilhar uma grande sabedoria. "Quando um cara pergunta 'o que você viu nele', você supostamente não faz uma lista das razões, Chloe! Você deveria dizer, 'Santo Deus, não faço ideia. Comparado a você ele é quase feminino'."

"Santo Deus?" ela disse com um sorriso.

"Você entendeu", ele balançou a cabeça. "Então basicamente, enquanto eu estou ocupado com alguns bilionários e efetivamente causando a falência da minha empresa, você está tirando fotos nua com um garoto de doze anos."

Ela deu risada, começando a gostar disso. Seu lado ciumento não aparecia normalmente. Ele era um homem confiante e ela era uma mulher confiável que não lhe dava razão para duvidar dela. Mesmo assim, o desconforto dele era engraçado. Ela se ajoelhou ao seu lado, segurando seu rosto com uma mão antes de beijá-lo. "Agora, você sabe que eu não faço fotos nua", ela disse, piscando pra ele. Afastando-se um pouco ela jogou a cabeça pra trás, uma nova revelação a preenchendo. "Era nisso que você estava pensando antes?" ela soou insatisfeita.

"Quando?"

"Você sabe quando." Ela estava usando sua voz severa. "Primeiro você insistiu em vir embora mais cedo. Depois você mal conseguiu deixar suas mãos paradas na limusine, e então teve isso", ela gesticulou para os lençois bagunçados. "O que na verdade começou lá", ela apontou para a escada. "Esse tempo todo você estava pensando numa competição que você não tem!" Sua postura havia mudado e ela não estava mais deitada na cama, na verdade ela parecia a ponto de sair dali.

"Isso não é verdade", ele protestou fracamente.

"Sério?" ela perguntou cética. "No que você estava pensando?"

"Eu estava pensando que ele não vai tocar você aqui", sua mão roçou seu tornozelo. "Ou aqui", ele subiu até suas coxas. "E definitivamente ele não vai tocar aqui", suas mãos segurando sua bunda puxando-a para perto.

"Você é ainda pior que eu para responder perguntas", ela o informou secamente.

"Ganhar 'Quem quer ser um milionário' não pode ser tão importante pra você. Você já ganhou 'Quem quer casar com um bilionário'."

"Ouvi dizer que 'Pra Dizer A Verdade' está dando fotógrafos lindos e jovens como prêmio", ela disse, fazendo cara de impressionada. Ele olhou feio pra ela. "Você não vai matá-lo, vai?"

"Não. Você não está atraída por ex-fotógrafos cegos e desempregados."

Uma risada lhe escapou. "Eu não estou atraída por ele, ponto final. Agora, podemos por favor voltar a dormir? Eu tenho uma boa razão pra estar exausta, se você se lembra."

"Certo", ele concordou, deitando-os de lado, o braço envolvendo possessivamente a cintura dela e uma de suas pernas prendendo as dela.

"Por mais que seja divertido ver você com ciúmes, perde a graça depois dos primeiros quinze minutos. Eu gostaria de ter meu marido - meu confiante, sexy, e seguro marido - de volta de manhã, por favor."

Ela fechou os olhos enquanto ele traçava sua pele com o dedo indicador, observando o subir e descer de sua respiração. Certo de que ela estava dormindo, ele começou um pequeno jogo que ele adorava. Ela dormia tão profundamente que não acordaria tão fácil. Ele fingia escrever sentimentos ou frases na pele dela. Um sorriso curvou seus lábios enquanto ele saía da cama.

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Ele estava arrumando a gravata na frente do espelho quando ela acordou. O sol brilhando, quente em seu corpo. Ela se espreguiçou e esfregou os olhos, ainda zonza com o sono. Ele lhe deu um sorriso fácil, charmoso.

"Bom dia, esposa", ele a cumprimentou, arrumando a gola da camisa.

Ela correu a mão pelo cabelo, um meio sorriso no rosto. "Você fica muito bonito nessa roupa, é quase insuportável acordar com você vestido assim."

Ele suprimiu uma risada. "Acredite em mim Chloe, você está maravilhosa."

"Você sempre diz isso quando eu estou nua", ela desceu da cama e foi para o banheiro.

Ele ouviu a porta se fechar e esperou. Um grito.

"Oliver..." ele ouviu atrás da porta. Observando a maçaneta girar, ela apareceu diante dele, mãos sobre os quadris pronta para uma briga. "Por que está escrito na minha barriga 'Propriedade de Oliver J. Queen'?"

"Porque aí é o mais longe que qualquer cara vai chegar sem aviso", ele respondeu, bem satisfeito com o que havia feito.

Ela olhou para a mesinha ao lado da cama e pegou a caneta. "Você usou caneta permanente? Isso vai demorar um século pra sair", ela reclamou.

"Esse é o objetivo", ele a relembrou.

"Você poderia ao menos parecer arrependido", ela jogou a caneta na cabeça dele.

"Eu poderia, mas não estou. Só achei que precisávamos deixar claro em que nível está nosso relacionamento."

"Isso não era suficiente?" ela mostrou o anel de casamento. "Se isso não serve, eu posso tirá-lo. Vamos ver o que acontece então."

"Você disse que me queria relaxado e confiante. Eu não pareço tranquilo? O que é uma pequena quantidade de tinta comparada à minha segurança?"

"Eu vou esfregar essa tinta. Quando eu voltar pra casa essa noite, é melhor você estar me esperando com uma garrafa de algo mágico ou tóxico que remova isso imediatamente."

Ele passou um braço ao redor da cintura dela. Abaixando a cabeça até a dela, ele mordeu seu lábio. Era melhor ele aproveitar ao máximo esse momento, pois não sabia quanto tempo ia durar.

"Sabe, se eu não tivesse uma reunião em uma hora..." sua voz falhou sugestivamente.

Ela deixou as mãos correrem pelo corpo dele e se pressionou contra ele. "Você não ia conseguir nada." Ela se afastou de seu abraço e deu alguns passos pra trás, onde ele não pudesse tocá-la. "Você esperou a chegada do século 21 pra marcar seu território! Você podia muito bem ter feito xixi em mim. Até você resolver isso que você fez", ela apontou para a barriga, "você não vai chegar perto disso", ela disse apontando para a região abaixo da barriga.

Ela voltou para o banheiro e ele continuou a arrumar a gravata na frente do espelho e pegou o cinto. Então ele ouviu. Um grito. Algumas palavras que ele não ouviu claramente mas que imaginava quais seriam. A porta se abriu, acertando a parede com força.

"Você está brincando?" ela gritou incrédula. "Você escreveu nas minhas costas também? Sem falar que é quatro vezes maior! Eu nem consigo alcançar pra esfregar."

Dessa vez ele não conteve a risada. "É, eu imaginei. Por que você acha que eu escolhi suas costas?" ele sorriu.

"Aposto que eu sei o que você adoraria", ela falou com a voz sussurrada e tão sexy que ele sabia que havia algo errado, "uma foto disso. Você preso em reuniões o dia inteiro. Acho que vou ver se outro cara tem tempo de... apertar o botão."

Ele abriu a boca. "Ah, qual é? Não fica brava. Eu volto pra casa mais cedo e limpo tudo, ok?"

"Você me deve muito."

"Você vai me fazer assistir Crepúsculo de novo, não vai?"

"E Eternamente Amigas."

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