Darkness (5/6)

Título: Escuridão
Resumo: Começa logo após Dominion.
Autoras: chloeas e dl_greenarrow
Classificação: R
Capítulo 1 - Capítulo 2 - Capítulo 3 - Capítulo 4

Clark correu até a Torre do Relógio um momento depois levando Emil e assim que colocou o médico no chão, congelou, seus olhos arregalando enquanto via a cena em sua frente. Chloe estava parada com um taser em cada mão enquanto chorava e olhava para Oliver, que J'onn estava deitando no chão. Ele não estava se mexendo, não estava respirando e Clark não conseguia ouvir seu coração. Ele se aproximou, olhando incrédulo para Chloe.

"Você... matou ele?" Ele arfou.

"Dá licença", Emil ordenou, passando por ele e abrindo sua bolsa, ajoelhando-se ao lado de Oliver.

Chloe ignorou Clark e mexeu na bolsa de onde havia tirado os tasers, passando uma enorme seringa para o médico enquanto se ajoelhava ao lado de Oliver. Seus olhos arregalados, mãos trêmulas mas ela sabia que era melhor deixar ele fazer. Ele não erraria seu coração.

"Você estava realmente preparada", ele comentou enquanto pegava a seringa cheia de adrenalina de suas mãos. Sem hesitar ele a esvaziou no coração de Oliver.

Ela prendeu a respiração e se concentrou em seu marido, segurando sua cabeça e a colocando em seu colo enquanto olhava pra ele. "Vamos, Ollie", ela murmurou.

Clark permaneceu imóvel a alguns passos, olhos arregalados de choque e horror.

E então Oliver se sentou de repente, resfolegando.

"Ollie!" Chloe falou ajoelhando-se ao lado dele no segundo que ele se sentou, seus olhos também arregalados.

Ele gemeu, olhando para a seringa ainda em seu peito, o rosto confuso. "Que diabos aconteceu?" ele perguntou, a voz aflita.

Emil tirou a seringa de seu peito um momento depois e checou seu pulso.

"Chloe matou você", Clark disse.

Ele fez uma careta, esfregando o peito onde a agulha havia entrado. "O quê?" Ele franziu as sobrancelhas.

Chloe respirou fundo e olhou feio para Clark e então para J'onn. "Você pode dar uma olhada pra ter certeza se foi embora?" Ela perguntou, colocando as mãos nos ombros de Ollie.

Assentindo, J'onn usou seus poderes para ouvir e olhar dentro da mente de Oliver, encontrando mais confusão e incerteza do que qualquer outra coisa. "É ele", ele garantiu.

Clark estreitou os olhos e usou sua visão de raio-x ao mesmo tempo, franzindo a testa. "O símbolo se foi", ele disse, confuso.

Ela soltou o ar e sorriu aliviada, se levantando para que pudesse olhar para Oliver, então se abaixou. "Você foi infectado. Mas agora acabou", ela disse, segurando seu rosto.

Inclinando-se ao toque involuntariamente, ele olhou pra ela. "A última coisa que eu me lembro é de estar dançando com você", ele murmurou.

Chloe assentiu e engoliu em seco, segurando a mão dele para ajudá-lo a se levantar. "Eu vou explicar tudo", ela prometeu. "Mas acho que você precisa descansar."

Ele fez uma careta enquanto tentava se levantar, seu corpo doendo enquanto fechava a mão ao redor da dela. "Parece ótimo."

Ela segurou sua mão com força e assentiu um pouco, em seguida olhando para J'onn e Emil. "Obrigada", ela disse a eles baixinho antes de olhar para Clark. "Diga a Lois que sinto muito."

O estômago de Oliver apertou ao ouvir isso, enquanto imaginava o que tinha feito exatamente. Se havia machucado alguém. Ele sentiu o peito apertar e engoliu com dificuldade, evitando o olhar de Clark. "Idem", murmurou.

"Você não era você mesmo", Clark disse, ainda parecendo um pouco confuso antes de desaparecer.

J'onn olhou para Emil. "Por que não damos a vocês um tempo para descansar?" ele sugeriu. "Eu sei que eu ainda preciso jantar."

Emil assentiu um pouco. "Me avisem se precisarem de alguma coisa", ele disse a eles, sorrindo antes de ir para o elevador com J'onn.

Ela assentiu com a cabeça pra eles. "Obrigada", disse novamente e então soltou a mão de Oliver e passou o braço ao redor dele. "Vamos", falou baixinho. "Você passou por muita coisa."

"O que eu fiz?" ele sussurrou, sem se mover.

"Você não machucou ninguém", ela assegurou, olhando pra ele. "Você só ficou com os olhos escuros e eu..." ela respirou fundo. "Eu imaginei que se você morresse, deixaria seu corpo."

"Oh." Ele ficou em silêncio por um momento. "Eu não entendo", ele sussurrou. "O arco deveria ter funcionado."

"Eu não sei o que é o arco", ela admitiu, balançando levemente a cabeça. "Mas quando você chegou na igreja, você me disse que tinha funcionado e então durante a recepção, você ficou zonzo, sua cabeça começou a doer e então seus olhos escureceram e ele tomou o controle."

Ele fechou os olhos, expirando devagar. "Eu senti como se tivesse funcionado. Eu me senti diferente."

"Talvez te deixou mais fraco", ela sugeriu, esfregando a mão nas costas dele gentilmente.

Oliver tentou sorrir, mas não conseguiu. "É."

"Deita?" Ela perguntou, empurrando-o na direção da cama. "Você está muito pálido."

"Eu preciso tomar um banho", ele murmurou.

"Ok", ela concordou baixinho, mantendo os olhos nele. Ela queria perguntar o que tinha acontecido, o que ele tinha passado, mas não queria forçá-lo agora.

Ele engoliu em seco, sem olhar pra ela. "Tem certeza que foi embora?"

"Clark usou a visão de raio-x em você, o símbolo se foi", ela sussurrou. "Ollie, olha pra mim."

"Não", ele disse com firmeza. "Por favor. Eu só... preciso de um banho. Conversamos depois."

Ela sentiu o peito apertar e assentiu um pouco, relutantemente se afastando dele. "Ok."

"Obrigado", ele sussurrou, conseguindo esboçar um sorriso que não alcançou seus olhos e ele foi para o quarto e em seguida entrou no banheiro. Ele passou as mãos pelo rosto enquanto tirava a roupa e entrava no chuveiro. Ele poderia tê-la matado. Poderia ter matado a todos. Ele fechou os olhos e deixou a água escaldante cair em sua pele.

Chloe respirou fundo e esfregou as mãos no rosto, por mais que quisesse ficar sentada do lado de fora da porta do banheiro pra ter certeza que ele não ia desaparecer, ela sabia que também precisava de um banho. Estava suja e sua mão ainda estava coberta de... sangue. Droga. Deveria ter pedido para Emil dar uma olhada nos pontos de Oliver antes de ir embora. Mas ela pediria pra Oliver deixá-la dar uma olhada quando ele estivesse limpo e tivesse tido um tempo sozinho.

Tempo de se culpar por tudo que tinha acontecido, sem dúvida. Ela suspirou profundamente e foi até um dos quartos de hóspedes e então entrou no banheiro para que também pudesse tomar banho.

***

Quarenta e cinco minutos depois Oliver estava novamente vestido - dessa vez com uma calça moletom e uma camiseta preta - sentado na beira da cama. Ele sabia que deveria ir atrás de Chloe, pra começar a se desculpar e tentar explicar as coisas, mas não conseguiu se fazer levantar. Fechando os olhos, ele expirou lentamente, seu corpo inteiro doendo enquanto se deitava, fazendo uma careta quando ergueu as pernas até o colchão e o movimento mexeu com seu ferimento. Ele abriu os olhos novamente e ficou com o olhar vidrado no teto.

Ela não queria demorar tanto no banho, mas considerando a quantidade de produto que tinha no cabelo e mais o calor e conforto da água quente, acabou ficando no banho praticamente o mesmo tempo que ele. Ela vestiu um robe, a única coisa que tinha no banheiro, além do vestido que estava usando no casamento e lentamente voltou para o quarto principal.

Chloe soltou o ar quando o viu deitado ali, olhando para o teto e seu coração apertou. Ele estava de volta e livre daquela coisa, mas se ela tivesse que adivinhar, ele estava longe de estar bem. "Está com fome?" Ela perguntou baixinho enquanto se aproximava hesitante da cama.

"Na verdade não", ele disse também baixinho. "Você está?"

Balançando a cabeça, ela foi até a cama. "Se importa se eu der uma olhada naqueles pontos que estouraram?" Ela perguntou, inclinando a cabeça um pouco para o lado enquanto olhava pra ele.

Oliver olhou pra ela. "Sinto muito." Sua voz praticamente inaudível.

Seu peito apertou e ela se sentou ao lado dele, com cuidado para não movimentar muito o colchão. "Não faz isso com você, Oliver. Você já passou por coisas suficientes nesse último mês."

"E eu cometi erros suficientes pra uma vida inteira." Ele fechou os olhos.

"Todos nós cometemos", ela disse, a voz mais firme. "O que aconteceu não é culpa sua."

Ele ficou em silêncio por um momento. "Você não foi infectada, Chloe", ele murmurou. "Clark não foi, Lois não foi, nem a Tess foi infectada. Mas eu?" Ele abriu os olhos pra olhar pra ela. "Eu era a parte fraca."

"Eu tive experiência com esse tipo de coisa antes, Oliver." Ela disse. "Não sabemos se Clark pode ser infectado e tenho certeza que Lois e Tess não foram expostas do mesmo jeito que nós."

"Talvez", ele disse baixinho.

"Você não é fraco", ela falou com firmeza, olhando pra ele e mantendo o olhar. "Você foi infectado, tomou conta de você e você não machucou ninguém. Você tentou resistir, Oliver, você me avisou pra correr, você me mandou tirar todo mundo de lá."

"Eu fiz isso?" Ele prendeu a respiração por um momento, balançando a cabeça. "Eu não me lembro."

"Você fez", ela disse, sorrindo.

Oliver apertou os lábios, observando-a. "Quando eu estava na Zona Fantasma com Clark... Zod estava lá." Sua voz ficou ainda mais baixa.

Ela inclinou a cabeça para o lado. "Ele estava?"

Ele assentiu. "Sim. Ele organizava as lutas entre os gladiadores." Ele parou por alguns segundos. "Clark e eu lutamos um com o outro."

"O que aconteceu?" Ela perguntou, não gostando de como aquilo soava. Nada que envolvia Zod poderia ser bom.

"Ele queria que eu matasse o Clark. Que ficasse ao lado dele." Sua mandíbula travou. "Que eu ficasse lá e comandasse do jeito que Clark jamais faria."

"Por que ele queria você? Ele sempre quis que Clark liderasse seu povo quando estava aqui."

Oliver não encontrou seus olhos. "Porque Clark jamais abraçaria seu lado negro", ele disse baixinho.

"E ele achou que você abraçaria", Chloe disse, estreitando os olhos. "Ele sabia que você estava infectado?"

"Sim. Eu não sei como, mas ele sabia." Ele olhou para o teto novamente.

"Acho que isso explica tudo..." ela disse a ele. "O que aconteceu depois?"

"Nós lutamos", ele falou baixinho. "Eu quase o matei." Havia culpa em sua voz. "Mas Zod quis terminar o serviço ele mesmo. Quando ele chegou perto, eu agarrei o braço dele. O cristal estava pendurado no pescoço dele e Clark pegou. E então estávamos de volta à Watchtower."

Chloe respirou fundo. "Só vocês dois, Zod ainda está lá, certo?"

"Sim. Pra sempre agora, eu acho. Clark destruiu o cristal." Ele esfregou as mãos no rosto.

"Ótimo", ela disse a ele baixinho e então gentilmente tocou sua camisa mas sem acrescentar qualquer pressão. "Como isso aconteceu?" Ela perguntou. Ainda não tinha visto o ferimento, mas sabia que ele estava ali.

"Eu meio que... caí em cima de uma clava", ele admitiu.

Ela arregalou os olhos e se encolheu. "Enquanto estava na Zona Fantasma?" Ela perguntou, levantando a camiseta dele para que pudesse olhar.

"Sim." Oliver se mexeu um pouco, fazendo uma careta. "Enquanto Clark e eu estávamos lutando."

O estômago de Chloe apertou quando viu a ferida. Não parecia muito profunda e estava limpa mas, "eu vou precisar refazer os pontos", ela disse, apontado para o corte. "E você realmente precisa cobrir, Oliver, ou vai infeccionar."

Ele esboçou um sorriso. "Como nos velhos tempos", ele brincou, vendo a preocupação no rosto dela e querendo acalmá-la.

"Sim, eu na verdade não sinto falta disso", ela disse, olhando pra ele. "Deita de lado e eu vou pegar tudo."

"Eu sinto falta." Ele lhe deu um sorriso enquanto se virava de lado como ela havia pedido. "Foi a única vez que você colocou sua mãos em mim antes daquela noite em que você me seduziu na Watchtower."

Ela se levantou e ergueu as sobrancelhas pra ele. "Existem tantos erros nessa frase. Primeiro, por que você sentiria falta agora que minhas mãos estão sempre em você? E segundo, foi você quem me seduziu com seus truques baratos de arco-e-flecha e sua conversa mole", ela pontuou e então foi para o banheiro, pegando uma toalha e o kit de primeiros socorros.

"... truques baratos de arco-e-flecha?" Ele estava boquiaberto. "Dificilmente. E foi você quem fez toda a sedução, Professora, falando sobre como não se divertia há muito tempo e usando aquela blusa verde e a saia apertada." Oliver ergueu as sobrancelhas. "E talvez sentir falta não foi o termo certo. São... lembranças que eu gosto. Lembranças que eu gosto muito..."

"Lembranças?" Ela inclinou a cabeça para o lado enquanto se sentava na cama. "De você choramingando e reclamando enquanto eu tentava fazer os curativos?" Ela brincou, feliz que ele tivesse melhorado o humor. Ela tinha sentido tanta falta dele. De tudo. Sua voz, seu toque, seu cheiro, seus olhos. Ela sentiu falta de sua presença. E tinha tanta coisa que ainda não havia contado a ele, mas primeiro, precisava garantir que ele estava bem.

"Talvez essas sejam as suas lembranças", ele disse, erguendo uma sobrancelha. "Eu lembro das coisas de um jeito um pouco diferente."

"De que jeito?" Ela perguntou, olhando pra ele antes de limpar a ferida mais uma vez, só pra garantir. Ela tinha se acostumado a fazer isso desde que ela e Oliver ficaram mais próximos.

Ele sorriu um pouco. "Eu me lembro de você parada muito perto, olhando meus ferimentos... suas mãos eram quentes." Ele olhou pra ela por sobre o ombro. "Eu me lembro de pensar como você é bonita." Ele parou. "Mas isso nunca muda."

Ela sentiu o peito aquecer, como acontecia sempre que ele dizia coisas assim. Ninguém nunca a tinha feito se sentir desse jeito antes dele, ela nem sabia que era possível se sentir desse jeito. Mas quando ele dizia coisas assim, sabia que ele era sincero em cada palavra. Respirando fundo, ela se inclinou e beijou o canto de sua boca. "Eu senti sua falta." Ela falou baixinho, se afastando mais uma vez e voltando-se para o ferimento dele.

Ele prendeu a respiração por um momento. "Eu também", ele sussurrou.

"Relaxa", ela disse baixinho, se preparando pra começar a dar os pontos. "E aguenta firme", ela disse, mantendo o olhar por um segundo antes de olhar pra baixo.

Oliver fechou os olhos, fazendo uma careta quando a agulha entrou em sua pele, e ele descansou a cabeça no braço. "Eu arruinei a recepção." Sua voz era baixa.

"Não arruinou", ela disse, olhando pra ele e então se concentrando no ferimento enquanto terminava o mais rápido e cuidadosamente possível. Felizmente não era muito grande, mas parecia um pouco profundo. "A recepção já estava quase acabando quando aconteceu e Clark disparou o alarme de incêndio. Ninguém percebeu o que estava acontecendo e mais importante, ninguém se feriu."

Ele relaxou enquanto ela terminava. "É?" ele perguntou.

"É", ela disse a ele, limpando o ferimento mais uma vez antes de cobri-lo com uma gaze. "Até onde todo mundo sabe, foi só um mal funcionamento do alarme. Com seu aviso, eu consegui alertar o Clark e todo mundo saiu sem problemas."

Ele fechou os olhos, assentindo e engolindo em seco. "Ótimo. Isso é ótimo."

"Pronto", ela disse, abaixando a camiseta e então se levantando para guardar tudo de volta no banheiro.

Oliver esperou em silêncio que ela retornasse, e quanto ela voltou, ele deu uma batidinha na cama ao lado dele.

Chloe respirou fundo e o observou por um momento, sorrindo antes de dar a volta na cama e se deitar.

Ele abriu os olhos pra olhar pra ela, hesitantemente estendendo a mão e descansando-a em seu rosto.

Ela se virou e ficou de lado, olhando pra ele, e segurou sua mão, virando levemente a cabeça e beijando sua palma. "Eu estou feliz que você esteja bem." Ela murmurou.

"E eu estou feliz por não ter machucado ninguém", ele falou baixinho, seu peito apertando.

"Eu sabia que você não ia machucar ninguém", ela falou sinceramente, mantendo o olhar.

"Você tem muita fé em mim", ele murmurou. "Eu não entendo, Chloe."

"É claro que eu tenho fé em você, eu conheço você, Ollie. E eu estava certa, não estava? Você não deixou ninguém se ferir. Talvez você só precise ter mais fé em si mesmo", ela sussurrou, aproximando-se mais dele.

Oliver procurou seus olhos, então segurou sua mão, apertando-a contra seus lábios gentilmente.

"Eu sei que não é fácil", ela disse, roçando os dedos na mão dele. "E pra ser sincera, eu acho que você tem mais fé em mim do que eu mesma", ela sorriu um pouco e encostou a testa na dele. "E é por isso que trabalhamos tão bem juntos."

Ele a beijou suavemente. "Eu amo você", ele murmurou.

"Eu também amo você", ela falou, roçando o nariz no dele. "Você precisa de alguma coisa?"

"Só de você." Ele se aproximou, passando o braço ao redor dela.

Ela passou o braço ao redor dele, longe do ferimento e também ficou mais perto. "Eu sei que foram só três ou quatro dias pra você", ela murmurou. "Mas eu realmente senti falta de dormir com você", ela disse baixinho.

"Pareceu uma vida inteira", ele sussurrou. "E eu também senti falta."

Sua expressão se suavizou e ela assentiu um pouco. "E agora acabou tudo."

Ele expirou lentamente, enterrando seu rosto no pescoço dela e fechando os olhos. "Eu amo você."

Chloe fechou os olhos e apagou a lâmpada ao lado da cama antes de abraçá-lo com força, seu peito apertando um pouco. Ela realmente acreditou que não estaria assim com ele novamente e estava incrivelmente agradecida por isso mais uma vez, eles tinham conseguido. "Eu também amo você", ela sussurrou, dando um beijo em sua cabeça. "E eu nunca vou desistir de você."

"Eu nunca vou desistir de você também", ele sussurrou de volta, mesmo enquanto o sono o envolvia.

Ela sorriu suavemente, roçando o nariz no ouvido dele enquanto seus olhos se enchiam de lágrimas e ela continuava segurando-o mesmo quando o sentiu relaxar em seus braços. Ele estava vivo, ele estava bem e ele parecia estar bem mais calmo que antes. Isso era mais do que ela esperava. O resto podia esperar até amanhã.

[CONTINUA]

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