26.6.11

Friends With Benefits (15 - parte 1/26)

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Resumo: História baseada no vídeo Friends With Benefits feito pela DiabeticDude202TVS.
Autoras: sxymami0909 e slytherinpunk
Classificação: NC-17
Pares: Chloe/Oliver - Lois/Clark
Banner: dandiandi22
Nota das autoras: Então... decidimos que essa história precisava de um aviso. Há descrição sexual gráfica... porque podemos ter exagerando um pouco no erotismo. Nada maluco, ou você sabe, malvado, apenas... explícito e muito descritivo LOL... Então este foi seu aviso. Se você não gosta desse tipo de descrição é melhor desistir, ou ler apenas os primeiros capítulos LOL.
Original
Nota: Essa fic foi sugerida pela Sam :D



(Um) (Dois) (Três) (Quatro) (Cinco) (Seis) (Sete) (Oito) (Nove) (Dez) (Onze) (Doze) (Treze) (Catorze)


Clark estava andando de um lado para o outro na pequena sala enquanto esperava os médicos pra saber como Chloe estava. Lois estava quase pronta pra sair e ia levá-la pra fazenda. Ele tinha recebido a mensagem de Chloe e correu para a Ísis há tempo de ver os médicos colocando Lois na ambulância e Chloe desmaiando no chão.

Havia muita gente e a polícia estava investigando. Definitivamente uma bomba foi disparada quando Chloe desarmou o alarme. Graças a Deus elas não estavam no carro.

Ele olhou para o relógio e correu a mão pelo cabelo. Tinha ligado para Oliver há vinte minutos perguntando se ele sabia o que tinha acontecido, ou se tinha visto alguma coisa. Antes de desligarem, Oliver insistiu em ir até o hospital, então Clark estava esperando ele chegar.

Oliver olhou ao redor do hospital lotado. Assim que viu Chloe sendo colocada na ambulância, ele correu de volta para a Torre do Relógio, trocou de roupa o mais rápido que pode. Finalmente viu Clark a alguns metros no que parecia ser uma sala de espera.

Ele quase correu até ele, evitando a equipe do hospital que corria ao redor. "Desculpe por não ter chegado mais rápido, eu tive que trocar de roupa..." Sabia que não tinha que explicar porque não tinha chegado antes. "Elas estão bem? - Eu não vi ninguém se aproximar do carro, eu não fazia ideia---"

Clark ergueu uma mão para interromper as palavras de Oliver. "Está tudo bem. Pelo menos você sabia que elas estavam em Metrópolis. Eu nem sabia que Chloe tinha voltado para Smallville."

Ele balançou a cabeça. "Ninguém é culpado. Eles enfaixaram as costelas de Lois, ela teve uma leve concussão, alguns cortes e arranhões, mas vai ficar bem. O médico me disse que ela estará liberada em alguns minutos. Ainda estou esperando por notícias da Chloe. Quando ela entrou ainda estava inconsciente."

Oliver arfou, seu estômago revirando e se enchendo de culpa. "Eles não disseram nada?"

Clark jogou as mãos pra cima frustrado e olhou feio para as enfermeiras no balcão central, a voz um pouco mais alta que o normal. "Não me dizem nada. Eu fico perguntando, mas tudo o que ouço é 'por favor, espere pelo médico, ele virá logo'. É irritante."

Oliver mordeu o canto do lábio, antes de assentir e ir para a mesa onde havia uma enfermeira sentada. "Com licença." Ele a encantou com seu branquíssimo sorriso. "Oi, eu sou Oliver Queen, eu fiz uma doação para a área de tratamento do câncer há alguns meses."

Ele a observou piscar, hesitantemente olhando por sobre o ombro para outra colega de trabalho antes de se voltar pra ele. "Eu preciso saber como Chloe Sullivan está, ela deu entrada há mais ou menos uns vinte minutos."

Ela mordeu levemente o lábio, a voz baixa. "Eu realmente não deveria fornecer informações pra ninguém além da família... Você é da família?"

Ele franziu a testa. "Não..." Ele apontou para Clark. "Mas aquele homem ali é primo dela." Ou ia ser, era como ele justificava.

A jovem olhou ao redor para ter certeza que ninguém estava ouvindo e suspirou. "Como é mesmo o sobrenome dela?"

O sorriso de Oliver retornou. "Sullivan."

Ela apertou algumas teclas e esperou as informações aparecerem. Ela franziu a testa. "Ela foi trazida há vinte e cinco minutos. Ainda está inconsciente. Parece que machucou algumas costelas... Ela está no oxigênio, deve ter inalado muita fumaça da explosão... Ela estava desidratada então está com soro. E ela tem alguns pontos na cabeça."

Ela estreitou os olhos enquanto subia a tela. "Ela teve uma concussão e algumas contusões, mas vai ficar bem. Os médicos estão apenas esperando que ela termine o oxigênio e o soro antes dela ser liberada. A prima dela, Lois deve sair nos próximos minutos."

Ela olhou pra ele e sorriu. "E diz aqui que elas devem ficar sob o cuidado de alguém durante os próximos dias."

Oliver assentiu. "Obrigado."

Ele foi até Clark para compartilhar o que havia descoberto. Depois de informar os detalhes, cerrou os punhos ao lado do corpo. "Temos que parar esse maluco antes que ele consiga machucá-la da próxima vez, e as pessoas que ela gosta."

Clark assentiu. "Eu sei que temos, eu só não entendo porque estão indo atrás dela. Não faz sentido." Ele franziu a testa e abriu a boca, mas antes que pudesse falar, ouviu a voz de Lois vindo pelo corredor enquanto as enfermeiras tentavam fazer com que ela se sentasse na cadeira de rodas.

Clark foi até ela rapidamente, a abraçando enquanto ela tropeçava levemente, a testa franzida. "Lois, o que você está fazendo aqui? Eles já te liberaram?"

Ele podia garantir que ela estava sob efeito de algum tipo de medicação e as mãos dela se fecharam nos braços dele enquanto olhava pra ele. A preocupação clara em seu rosto enquanto erguia uma sobrancelha pra ela.

"Eu não estou quebrada, eu sou uma sobrevivente", ela implorou com os olhos, nem sequer percebendo a presença de Oliver. "Não se preocupe comigo, Chloe era o alvo, como ela está?"

Clark segurou seu rosto, polegar acariciando-a suavemente. "Chloe vai ficar bem. Ela ainda não acordou", ele hesitou enquanto olhava para Oliver e de volta para Lois.

"Por que não vamos pra casa Lo' - não, não diz nada, eu sei que você quer ter certeza que Chloe está bem. Porque você não vê se eles deixam você dar uma olhada nela bem rápido e depois me deixa te levar pra casa pra descansar." Ele acenou na direção de Oliver. "Tenho certeza que Oliver não se importaria em ficar."

Ele se virou para o outro homem. "Você acha que poderia?"

"Eu fico, não tem problema", Oliver respondeu antes de olhar para uma exausta Lois. "Ela vai ficar em segurança comigo."

Tanto o rosto quanto o corpo de Lois relaxaram com as palavras de Oliver. "Eu sei que ela vai, obrigada." Ela olhou de volta para Clark. "Mas eu não vou embora enquanto ela não acordar."

Clark assentiu e a enfermeira que estava parada atrás de Lois falou, a voz cansada enquanto olhava exasperada para a jovem. "Eu acho que ela está acordada, era o que eu estava tentando dizer quando você estava vindo pra cá. Se você quiser, posso levá-la pra vê-la."

Lois deu um olhar duvidoso a enfermeira mas não queria que ela mudasse de ideia e não a deixasse ver sua prima. "Oh é mesmo? Eu devo ter entendido errado."

A enfermeira não disse nada, mas sua expressão dizia que lidar com Lois não era uma experiência agradável. Ela gesticulou para Lois segui-la e desapareceram no corredor.

Clark olhou para Oliver e deu um tapinha em suas costas. "Obrigado, eu agradeço que você possa ficar. Eu sei que você tem coisas melhores pra fazer, mas eu preciso levar Lois pra casa. Ela precisa descansar e não pode ser deixada sozinha."

"Não tem problema", Oliver garantiu. "Você acha que vão deixá-la sair esta noite?"

Clark deu de ombros. "Não vejo porque não. Estão deixando Lois ir pra casa."

"Sim", Oliver seguiu Lois enquanto ela desaparecia pelo corredor entrando no quarto de Chloe.

Chloe olhou pra cima e se sentou ao som da porta se abrindo. A enfermeira franziu a testa. "O que você pensa que está fazendo fora da cama senhorita Sullivan? Você ainda não foi liberada. E onde está seu soro?"

Ela ignorou a enfermeira e ficou aliviada quando viu Lois. "Graças a Deus você está bem." Ela fez uma careta e caminhou até Lois dando-lhe um abraço. Afastando-se, as sobrancelhas franzidas. "Como você está se sentindo?"

A agitação de Lois diminuiu. "Eu estou bem... Como você está?" Ela escaneou a prima com os olhos, observando seus ferimentos. "Você deveria voltar a se deitar", ela tentou levar sua prima de volta para a cama.

Chloe afastou as mãos de sua prima. Ela ficava agradecida pela preocupação, mas o que precisava agora era ser forte. Já tinha tido um momento de fraqueza essa noite, não ia acontecer de novo.

"Pode parar Lois, eu estou bem. Você deveria se deitar. Eu... estou indo pra casa."

A mulher mais velha entrou no meio das duas com um olhar preocupado. "Sinto muito senhorita Sullivan, mas você não vai a lugar nenhum. Você ainda não foi liberada e eu não acho que isso vai acontecer esta noite. Agora, por favor volte para a cama para que eu possa colocar outro soro."

Chloe franziu a testa, cruzando os braços sobre o peito enquanto olhava feio para a enfermeira. "Não quero ser rude, mas vocês não podem me deixar aqui contra minha vontade."

A enfermeira suspirou e olhou para Lois. "Se eu fosse você a convencia a voltar pra cama antes que eu volte com o médico." Ela abriu a porta e saiu deixando as duas sozinhas.

"Chloe", Lois tentou levá-la para a cama. "Eu tenho certeza que eles virão te examinar e te mandar pra casa." Ela sorriu. "Você parece melhor que eu, e eles estão me mandando pra casa."

Ela franziu levemente as sobrancelhas, lembrando da carta que tinha encontrado na porta endereçada a Chloe. "Pensando bem... Talvez você esteja mais segura aqui."

"Lois, eu não vou ficar aqui... Eu odeio hospitais. Você sabe disso. E eu duvido que ficarei mais segura num lugar público do que em casa."

Lois deu um olhar a Chloe antes de se sentar na cama. "Bem, então me encontre um médico que possa me examinar e me mandar pra casa... por favor."

Lois suspirou. "Eu tenho certeza que vamos ter que esperar uns trinta minutos antes de vir alguém." Ela deu um olhar curioso a sua prima. "Se bem que... eu aposto que se Oliver usar o nome dele, ele pode conseguir que você seja liberada em menos de vinte minutos."

Chloe olhou assustada para Lois enquanto falava. "Oliver está aqui?"

"Sim, ele está na sala de espera com Clark, provavelmente porque não é da família." Ela tentou lutar contra o sorriso ao ver a reação de Chloe, e por sorte, a pequena dor que estava sentindo ajudou. "Clark pediu pra ele ficar com você, enquanto ele me leva pra fazenda."

Chloe engoliu em seco com o desejo repentino de vê-lo. Ela olhou ao redor do quarto fingindo procurar por alguma coisa enquanto falava, a voz completamente calma. "Você acha que pode pedir a ele pra vir aqui? Eu quero ver se ele consegue mandar o cara da Tecnologia da empresa dele substituir meu computador."

Lois fingiu estar confusa. "Claro..." Ela foi para a porta. "Qualquer coisa que te mantenha nesse quarto."

Lois se virou, se afastando do quarto de volta para a sala de espera, dando as orientações a um Oliver um pouco surpreso sobre como chegar ao quarto de Chloe.

Clark olhou para Lois e ergueu as sobrancelhas. "Isso significa que podemos ir embora? Eu já peguei suas receitas." Ele ergueu as mãos com os papeis. "Vamos, você deveria estar descansando, Lois."

Ela assentiu, cedendo aos desejos de Clark antes de exigir novamente que Oliver cuidasse de Chloe.

"Você tem minha palavra. Eu vou até levá-la para a fazenda se ela quiser", Oliver olhou de Clark para Lois. "Porque ela não vai ficar no Talon sozinha."

Clark assentiu. "Eu concordo. Nenhuma de vocês vai voltar pra lá. Não até esse problema ser resolvido." Ele encontrou o olhar de Clark. "Eu vou até lá e vou fazer duas malas depois que levar Lois para a fazenda. Quando Chloe for liberada, se você puder levá-la até a fazenda será ótimo."

Oliver manteve o olhar e deu um curto aceno de cabeça concordando. "Sem problema." Ele se virou para o corredor na direção que Lois havia lhe dado antes deles assinarem a liberação de Lois. "Eu espero que você se sinta melhor, Lois", ele acrescentou sinceramente.

"Obrigada", ela olhou pra ele, um sorriso no rosto. "Mas não se preocupe comigo, eu me recupero rápido. Apenas, cuide da Chloe", ela pediu mais uma vez.

Sem dizer mais nada, ele foi em direção ao quarto de Chloe. Seus olhos a viram instantaneamente, percebendo sua expressão cansada e que ela não deveria estar de pé.

"O que você está fazendo fora da cama?"

Ela ergueu a cabeça com um sorriso. "Tentando fugir... Mas aquela enfermeira... Ela é má. Ela ameaçou trazer um médico para me sedar... Você acredita nisso?" Ela bufou e fez bico enquanto se mexia e tentava encontrar um jeito mais confortável para se sentar observando Oliver entrar no quarto.

Oliver não pode deixar de sorrir, seu sofrimento diminuindo um pouco. "Bem, se você fosse minha paciente, eu ia garantir que você ficasse na cama de um jeito ou de outro."

Ele ficou aliviado ao vê-la fazendo bico, sentindo que ela estava realmente bem, assim ele podia finalmente relaxar.

Ele já ia dizer o quanto ela havia tido sorte quando a viu fazer uma careta de dor enquanto tentava se sentar confortavelmente na cama, fazendo com que ele se sentasse na cadeira ao lado da cama, a preocupação voltando.

"Você está bem? Precisa que eu chame uma enfermeira? Lois disse que você queria me ver...?"

Ela arregalou os olhos e balançou a cabeça rapidamente. "Eu estou bem, por favor, não chame aquela enfermeira cruel aqui... Ela vai continuar me furando e me cutucando. Lois disse que você estava aqui, eu não sabia. Clark te ligou?"

Chloe ficava cada vez mais confortável perto de Oliver nas últimas semanas, mas definitivamente não confortável o suficiente pra dizer que depois dos acontecimentos da noite queria estar perto dele porque estava se sentido cansada e levemente abalada.

Ela achava que não podia mais se surpreender com todas as ameaças e ataques que tinha sofrido no passar dos anos, mas aparentemente as pessoas estavam ficando cada vez mais criativas. Ela evitou os olhos dele e segurou alguns fiapos da calça, uma dor latejante atrás da cabeça.

Sua mandíbula tremeu levemente. "É..." Ele a observou desviar o olhar para a calça, e sentiu o estômago dar nós novamente e a culpa tomar conta. Oliver colocou a mão sobre as dela. "Você não faz ideia do quanto estou aliviado que você esteja bem."

Ele tentou seu melhor sorriso, mas não conseguiu, ainda estava muito preocupado e sentindo muito remorso por deixar que ela fosse atacada novamente.

"Clark quer que eu te leve para a fazenda quando você for liberada, você não vai ficar no Talon até esses bandidos estarem atrás das grades."

Ela assentiu, dando a ele um meio sorriso. Ela não ia tentar discutir. "Tudo bem... eu estou bem e sim, eu preciso que alguém vá mudar as fechaduras do Talon... Eu vou ligar de manhã."

Ela não queria voltar para o Talon sozinha esta noite, mas realmente não queria ir para a fazenda. Queria ficar com Oliver, mas não ia deixá-lo desconfortável fazendo esse pedido.

Ela sabia que ele era um cara legal e não queria que ele se sentisse obrigado a deixá-la ir pra casa com ele porque tinha sido ferida.

Chloe lambeu os lábios enquanto sentia as emoções do longo dia voltarem. Ela encontrou os olhos deles, a voz suave. "Você acha que consegue fazer um médico vir aqui em liberar?"

Ela respirou fundo e passou os braços ao redor de si mesma. Sentiu os olhos se enchendo de lágirmas e desviou o olhar dele rapidamente. "Por favor.... eu não gosto de hospitais."

Os ombros dele ficaram tensos enquanto se aproximava da cama. "Essas pessoas são profissionais, independente de você trocar as fechaduras ou não, você não está segura enquanto eles não estiverem atrás das grades." Ou presos numa cama de hospital com uma flecha de titânio neles, ele pensou.

Ele olhou pra ela por mais um momento, provando o quanto estava falando sério sobre a segurança dela. Quando ela não protestou como ele estava esperando, ele se levantou. "Eu vou encontrar um médico, tenta descansar."

Ele passou pela porta, mas antes olhou pra ela por sobre o ombro. "Grita se alguém entrar nesse quarto sem mim."

Em sua linha de trabalho, Oliver sabia que as pessoas podiam se passar facilmente por médicos, e ele não ia dar chance para as pessoas que a atacaram só porque ela estava num hospital.

As palavras dele a fizeram rir levemente, mas sabia que ele estava falando sério. Ela esfregou os olhos e respirou fundo tentando se acalmar. Odiava se sentir fraca e vulnerável. Eram duas emoções que ela tentava manter distantes.

Mas talvez só dessa vez ela pudesse abrir mão do controle e deixar que outra pessoa cuidasse dela pra variar... Se Oliver a queria por perto, então só dessa vez ela não ia afastá-lo. Ela ia deixar ele ficar perto.

Ela levantou a cabeça quando a porta abriu, o corpo ficando tenso até ver Oliver seguir um senhor para dentro do quarto. Ela relaxou e murmurou um 'obrigada' a ele.

Oliver deu um meio sorriso pra ela, voltando para sua cadeira ao lado da cama, aproximando-se o suficiente para que ela pudesse segurar seu braço enquanto esperava o médico examiná-la. Ele correu o polegar sobre a mão dela, tentando fazê-la relaxar um pouco, já que ela tinha dito que odiava hospitais.

Ela inconscientemente virou o corpo na direção dele enquanto o médico checava seus sinais vitais e escrevia alguma coisa em sua prancheta. Ele franziu levemente a testa antes de olhar para a jovem impaciente e Oliver Queen, que ele tinha visto uma ou duas vezes em eventos do hospital.

"Senhorita Sullivan... Eu gostaria que você passasse a noite aqui, apenas em observação... Você inalou uma quantidade grande de fumaça e eu não estou muito contente com o corte atrás de sua cabeça."

Ele olhou na direção de Oliver, sobrancelhas erguidas. "E embora você seja uma adulta e não tenhamos o hábito de liberar pacientes machucados com pessoas que não são da família, o Sr. Queen disse que você não quer ficar no hospital. É verdade?"

Chloe assentiu. "Eu quero ir pra casa."

Ele lhe deu um curto aceno de cabeça e então olhou de novo na direção de Oliver. "Venha comigo, vou pegar os papeis da liberação dela, e algumas instruções do que deve ser observado durante a noite, e sobre os medicamentos."

Oliver se levantou, apertando gentilmente a mão de Chloe antes de seguir o médico. Uma figura bloqueou a saída, fazendo com que Oliver instintivamente ficasse tenso novamente.

"Com licença doutor", veio uma voz familiar. "Eu estou com a Polícia de Metrópolis, nos disseram que poderíamos falar com a senhorita Sullivan quando ela estivesse consciente para que possamos coletar uma declaração sobre o que aconteceu."

"Claro", o médico deu um curto aceno e saiu do caminho do policial. "Ela inalou muita fumaça, então eu prefiro que você não a force a falar muito, só o essencial e talvez ela possa dar mais detalhes depois."

Oliver estreitou os olhos enquanto George entrava no quarto, em seu uniforme policial e distintivo, tirando o chapéu com um curto aceno de cabeça.

"Certamente", o oficial respondeu antes de perceber a presença de Oliver. Ele ficou surpreso ao vê-lo ali.

"Sr. Queen... Não sabia que o senhor estava aqui", e porque ele estava ali era a pergunta na ponta de sua língua.

Oliver ia responder o mesmo quando o médico o chamou. "Vamos Sr. Queen, você pode assinar os papeis enquanto o oficial interroga a senhorita Sullivan."

Olhando de volta para Chloe, seus olhos castanhos se suavizaram. "Eu volto logo." Ele passou por George, seguindo o médico.

Os olhos de George não deixaram Oliver até ele desaparecer. Ele se voltou para Chloe. "Eu sinto muito que você tenha sido ferida, mas feliz que você esteja bem."

Ele se aproximou um pouco da cama. "Meu parceiro interrogou Lois antes dela sair, e já temos uma declaração de Clark, então não vai demorar muito."

Ele pegou um bloco de papel, e clicou a caneta. "Você se lembra do que aconteceu, ou sabe quem poderia ter tentado de machucar?"

Ela deu um pequeno sorriso a George, e de repente se sentiu mal por não ter ligado de volta pra ele, ele era realmente um cara legal.

"Eu estou bem. Lois e eu estávamos saindo da Ísis depois de passarmos algumas horas lá trabalhando -- ela estava me fazendo companhia. E quando saímos e eu apertei o alarme do carro, ele simplesmente... Foi engolido pelas chamas."

Ela se mexeu rapidamente sentindo um pouco de dor. Continuava se esquecendo de se mexer devagar. Ela olhou de volta para George e lhe deu um olhar envergonhado. "Eu esqueço que estou ferida."

Ela deu risada. "Não tenho certeza de quem poderia fazer isso... até onde sei não tenho nenhum inimigo."

Ela sabia que deveria dizer a verdade, mas se essas pessoas estavam indo atrás dela por causa de Lex, a verdade só traria mais problemas e possivelmente exporia mais pessoas ao perigo.

George fez algumas anotações, mas parou quando ela disse que não tinha inimigos.

"Sério?" Ele leu os depoimentos anteriores. "Clark disse que você recebeu uma carta ameaçando você ontem à noite."

Chloe acenou com as mãos e revirou os olhos dando a George um olhar carinhoso. "Era uma brincadeira, eu sei quem mandou aquilo e eu expliquei isso ao Clark, mas ele exagera na proteção. Eu tenho certeza absoluta que os dois incidentes não estão relacionados."

Ela suspirou profundamente, estendeu a mão e segurou o braço dele para se equilibrar embora estivesse sedada. Chloe franziu a testa. "Desculpa, eu estou me sentindo um pouco tonta, você acha que pode chamar um médico pra mim?"

George abriu a boca pra responder quando Oliver voltou com o médico, os olhos castanhos vendo o contato físico da mão dela no braço de George, e ele mordeu a parte interna na bochecha para se impedir de dizer alguma coisa.

"Ok, senhorita Sullivan, você está livre pra ir embora quando o oficial tiver terminado", o médico declarou.

"Na verdade", George ergueu a mão livre para parar o médico. "Chloe está se sentindo um pouco tonta e estava pedindo pra eu buscar um médico."

Ela arregalou levemente os olhos quando ele olhou pra ela, mas se controlou antes do médico se virar, não rápido o suficiente para Oliver não perceber, no entanto. Ela soltou o braço de George e lhe deu um sorriso caloroso.

"Eu acho que passou", ela inclinou a cabeça para o lado enquanto olhava para o homem em sua frente. "Provavelmente foi por causa do machucado na minha cabeça. Eu estou me sentindo cansada e acho que estou pronta pra ir pra casa. Se você precisar de mais alguma informação tem meu número."

Chloe olhou para Oliver enquanto o médico erguia uma sobrancelha. "Pronto?"

George piscou, erguendo uma mão para interromper Oliver de responder. "Se você quiser, eu te levo pra casa. Tenho certeza que a escolta policial é bem mais segura, dadas as últimas circunstâncias."

Chloe abriu a boca enquanto tentava encontrar uma desculpa educada para recusar, quando Oliver a interrompeu. "Na verdade, ela vai pra casa comigo, então a carona não é necessária", ele disse entredentes e depois forçou um sorriso.

Ela olhou para Oliver ao ouvir seu tom abrupto e podia ver seu corpo tenso enquanto falava. Ele realmente não gostava do George. Ela imaginou o que o jovem tinha feito para deixá-lo tão nervoso.

O médico ficou parado, prancheta na mão enquanto suprimia um sorriso diante da situação enquanto Chloe dava um sorriso de desculpas a George.

"Clark estava preocupado comigo ficando no Talon e já que ele e Oliver são amigos, Oliver vai me deixar ficar com ele em Metrópolis esta noite, mas obrigada pela oferta George. Eu agradeço muito."

Ela se levantou devagar e George passou um braço em sua cintura para ajudá-la. "Sem problema, eu estou realmente feliz que você esteja bem... Quando eu recebi a ligação..." Ele engoliu em seco e lhe deu um pequeno sorriso. "Bem, eu fiquei preocupado."

George colocou o cabelo dela atrás da orelha e o médico clareou a garganta informando os procedimentos antes de deixar o quarto. Chloe deu um sorriso amigável a George, estendendo a mão para Oliver, esperando que ele a ajudasse e ela pudesse parar de se apoiar em George.

"Isso é muito doce, e eu sinto muito por ter preocupado você."

Oliver segurou a mão dela, se controlando para não afastá-la de George. Ele não estava muito feliz com ela também, oferecendo ao policial uma explicação quando não era necessário.

Ele estava bem contente em deixar a mente de George divagar sobre Chloe ficar com ele em sua casa. Sozinhos.

Mas as palavras dela só encorajaram a atenção de George, enquanto o jovem oficial expressava sua preocupação e colocava seu cabelo atrás da orelha quando ela estava em seus braços.

George ainda estava com o braço ao redor da cintura de Chloe quando Oliver segurou sua mão, e não parecia que ia soltar. "É muito legal da sua parte cuidar dela."

Oliver travou a mandíbula. "Sim, claro, Clark é um grande amigo."

Chloe encolheu com as palavras e suspirou. Ele estava chateado e agora ela se sentia mal, mas o que ela deveria fazer? George conhecia sua prima e a última coisa que ela precisava era que ele soubesse que estava acontecendo alguma coisa entre eles e então fosse contar a Lois.

Ela se afastou de George, sua mão encontrando o braço de Oliver enquanto roçava o polegar em sua pele para diminuir sua irritação. "Oliver e eu temos que ir. Foi muito bom ver você novamente, George."

Antes que George pudesse responder, Oliver estava tirando Chloe do quarto, colocando uma mão em suas costas enquanto a conduzia para a saída e na direção de seu carro.

Ele não disse nenhuma palavra, simplesmente a levou até o lado do passageiro, abrindo a porta e a ajudando a se sentar antes de fechar a porta e ir para o assento do motorista.

Entrando no carro, ele colocou o cinto e ligou o carro, saindo do estacionamento, indo para a estrada principal que precisava pegar para ir para Smallville.

"O médico disse que você precisa tomar muito líquido e descansar bastante", ele a informou com os olhos na estrada, as mãos apertando o voltante, deixando os nós dos dedos brancos.

Ela o observou pegar a estrada para Smallville e seu estômago despencou. Ele a estava levando para a fazenda. Ela olhou pela janela e mordeu o lábio. Ele estava bravo com ela. Ela tinha planejado ignorá-lo durante todo o caminho, mas não conseguiu.

Havia frustração em sua voz enquanto ela falava. "O que você queria que eu dissesse? Ele conhece Lois, Oliver. Ele ia contar a ela sobre nós."

"Dinah conhece o Clark", ele disse alto antes que pudesse evitar. Ele suspirou um momento depois. "Desculpe, eu não deveria estar estressando você ainda mais, logo após sair de um hospital."

Ele olhou pra ela pelo canto dos olhos antes de voltar a atenção para a estrada. "Você está certa, e está tudo bem. Eu não vou agir desse jeito de novo."

Chloe parou e escolheu as próximas palavras cuidadosamente. "Eu não sabia que Dinah conhecia o Clark... se eu soubesse eu jamais teria..." Ela respirou fundo e fez um esforço para explicar o que estava passando em sua cabeça.

"Clark não entenderia o que estamos fazendo. Ele não ficaria feliz com esse... arranjo que temos. E embora não seja da conta dele -- ele ia encher o saco porque é assim que ele é. Eu não quero ele ficando nervoso com você e eu realmente não quero um sermão."

Ela umedeceu os lábios enquanto clareava a garganta. "E quanto a Lois, eu realmente acho que ela não ia conseguir se controlar, o que é uma das razões pra eu não ter contado a ela. Eu não quis te chatear."

Ela podia ver um pouco da tensão deixando o corpo dele e isso a encorajou a continuar falando. Ela desviou o olhar para a janela, suas próximas palavras baixinhas. "Na próxima vez que eu encontrar com ele, vou deixar bem claro que estou vendo alguém."

"Eu beijei você na frente de Dinah porque eu não queria que você pensasse--" Oliver suspirou devagar, incerto do que estava tentando dizer exatamente. "Enfim, não tinha nada a ver com Clark saber ou não... Eu sei que Clark não entenderia... Por isso eu não disse nada a ele."

Os ombros dele relaxaram enquanto estudava as palavras dela silenciosamente, e livre de sua frustração, percebeu que não podia ficar bravo com ela.

"Você não tem que dizer ao George que está vendo alguém... eu entendo." Os lábios dele se curvaram num pequeno sorriso. "Por que você não relaxa e dorme o resto da viagem? Eu sei que você está com sono e ainda tem mais de uma hora até chegar lá."

Chloe sabia porque ele a tinha beijado. Era para lhe dar segurança. Ele estava mostrando a ela que Dinah não era uma ameaça e ela sabia que ele tinha um problema com George. Então deveria ter feito o mesmo por ele.

Ela deu de ombros sem olhar pra ele. "Mesmo assim ele precisa saber que suas investidas são indesejadas. Eu só encontrei com ele uma ou duas vezes e me incomoda que ele se sinta livre pra me tocar."

Ela respirou fundo e expirou devagar. "Eu não sou o tipo de pessoa abertamente carinhosa com a maioria das pessoas..."

Ela abriu um pouco a janela para deixar a brisa entrar. Quando ela falou em seguida sua voz trazia um pouco de humor embora ainda não estivesse olhando para Oliver. "Mais de uma hora de viagem, huh? Eu achei que ia pra casa com você."

Foi dito como brincadeira mas Chloe podia sentir suas entranhas se contorcendo enquanto esperava que ele dissesse alguma coisa.

Oliver engoliu em seco. "Clark perguntou se eu poderia levar você pra fazenda quando você fosse liberada." Ele podia sentir o coração acelerando dentro do peito. "Se você preferir ficar comigo, eu ligo pra ele e digo que você está muito cansada pra viagem..."

Ele olhou pra ela por um breve momento, tentando prever a resposta enquanto umedecia os lábios com a língua. "De qualquer forma, eu preferia que você ficasse comigo."

Ela finalmente se virou pra ele e assentiu. "Eu também. Eu não quero ir para a fazenda. Eu quero ficar com você..." Ela hesitou e se aproximou dele. "Se a oferta ainda estiver de pé."

"Chloe... eu te dei o código da minha cobertura", ele segurou a mão dela, entrelaçando seus dedos. "Você tem um convite aberto pra sempre que você quiser."

Ela sorriu e deitou a cabeça no braço dele. "Eu nunca vou aparecer sem avisar. Mas obrigada. E obrigada por me deixar invadir seu espaço... Serão alguns dias. Eu não sei quanto tempo vai levar pra encontrarem essas pessoas."

Ela levantou a cabeça para olhar pra ele. "... Está tudo bem pra você?"

"Está mais do que tudo bem pra mim", e honestamente, uma parte dele se odiava, sentindo-se com se estivesse se aproveitando da situação. Ele trouxe a mão dela até os lábios, beijando-a suavemente antes de pegar o celular.

Ele ligou para Clark, ouvindo o telefone tocar algumas vezes.

"Clark, ei... Chloe foi liberada, mas ela está realmente cansada. Eu vou levá-la pra minha casa e deixá-la dormir no quarto de hóspedes. Eu odiaria deixá-la dormir só pra ter que acordá-la quando chegarmos a fazenda", e isso era verdade.

"Tudo bem. Lois dormiu há alguns minutos, então eu vou ir até o Talon fazer as malas."

Clark hesitou brevemente antes de falar. "Escuta, eu realmente agradeço que você esteja ajudando tanto. Eu estou feliz que você e Chloe sejam amigos. Ela passou por muita coisa e ela não confia em muitas pessoas, então é ótimo saber que eu não tenho com o que me preocupar quando ela está com você."

Oliver abriu a boca para dizer alguma coisa, mas antes ele ouviu a voz de Clark novamente. "Eu acho que estou ouvindo Lois se mexer, eu vou dar uma olhada nela e então depois passo aí pra deixar a mala de Chloe. Falo com você depois."

A ligação foi encerrada e Chloe olhou pra ele com uma expressão curiosa. "Alguma coisa errada?"

Oliver balançou a cabeça. "Clark disse que vai passar pra deixar sua mala..." Ele guardou o telefone no bolso, pegando a saída seguinte para voltar para sua cobertura. "Mas ele está feliz que você confie em mim."

Uma leve dor de culpa o atingiu com as palavras de Clark. Sabia que se seu amigo soubesse a verdade sobre o arranjo que tinham, Clark imediatamente sentiria como se Oliver estivesse se aproveitando de Chloe.

Ele segurou o volante com uma mão, segurando a mão dela com a outra. "Você pode descansar se quiser, eu te carrego quando chegarmos lá."

Chloe deu risada, mas balançou a cabeça enquanto brincava com os dedos dele. "Acredite ou não, eu não estou tão cansada... Acho que estou em estado de semi choque."

Ela podia perceber a tensão nos ombros dele e imaginou no que ele estaria pensando. Ela acariciou o braço dele num gesto de conforto enquanto falava suavemente. "Eu fiquei apavorada... Mas o engraçado é, não foi a explosão do carro... foi Lois. Quando eu apertei o botão e o carro explodiu... eu não conseguia encontrá-la... Eu achei..."

Ela respirou fundo, lágrimas surgindo em seus olhos. "Ela é mais do que uma prima -- Ela é minha melhor amiga. Eu não acho que senti tanto medo quanto no momento que a vi deitada sem se mover... Isso faz sentido?"

Ele assentiu, fazia sentido pra ele - foi como se sentiu quando não conseguia encontrá-las depois da explosão. Ele se lembrou de finalmente conseguir respirar quando Chloe se levantou do chão para ir até Lois.

"Eu fiquei com medo por você..." Quando ela lhe deu um olhar curioso, ele continuou. "Quando Clark me ligou e explicou o que tinha acontecido, tudo o que eu conseguia pensar era que não deveria ter deixado você entrar no elevador e ir embora."

Chloe sorriu, seu tom levemente brincalhão. "Você estava preocupado comigo."

Antes que ele pudesse ficar irritado pela brincadeira dela, ela deu um beijo em seu rosto e então recostou a cabeça nele.

"Quando Lois me disse que você estava lá, eu fiquei... aliviada." Ela mordeu o lábio inferior incerta se deveria ou não falar. Ela virou a cabeça para pressionar o rosto contra ele, o cheiro dele a rodeando enquanto ela respirava.

Sua voz mal era um sussurro, mas ela estava tão perto dele que não tinha como não ser compreendida. "Quando estou com você... eu me sinto segura. Como se nada pudesse me tocar... Como se você não fosse deixar." Ela parou, sua mão o apertando levemente antes de continuar. "Isso te deixa... desconfortável?"

"Isso me deixa aliviado", ele apertou a mão dela de volta, um sorriso relaxado nos lábios. "Eu quero que você se sinta segura comigo - que você saiba que eu não vou deixar ninguém te machucar."

Ele prometeu que não ia falhar de novo. Ninguém ia chegar perto dela de novo como fizeram essa noite. Nenhum manifestante, bandido ou maluco. Ele ia garantir que estivesse no caminho deles.

Seu polegar acariciou as costas da mão dela enquanto continuava a segurá-la. "Você quer tomar banho na banheira quando chegarmos?"

A ideia de um banho quente era maravilhosa. Ela amava a banheira de Oliver. Era grande e luxuosa. Na verdade, nunca tinha de fato tomado banho ali, mas parecia uma daquelas banheiras onde você poderia dormir.

"Mmm isso depende. Você vai entrar na banheira comigo?"

Ela sabia que estava fora de ação por alguns dias, mas queria ficar perto dele. Não podia acreditar que não o via desde apenas de manhã, parecia muito mais tempo.

Oliver sorriu. "Eu duvido que poderia resistir a uma banheira com você dentro." Ele mordeu o lábio, lembrando das ordens médicas. "Precisamos colocar gelo nas suas costelas machucadas no entanto, então talvez não seja bom tomar um banho muito quente."

Ela fez uma careta e inclinou a cabeça para olhar pra ele. "Você realmente prestou atenção no que ele falou? Se colocarmos gelo em tudo essa noite, isso significa que posso voltar ao trabalho na segunda?" Ela lhe deu um grande sorriso.

"Definitivamente não", ele olhou pra ela pelo canto do olho, com um sorriso puxando sua boca. "E por sorte, eu não tenho nenhuma reunião na segunda, então posso trabalhar do escritório de casa e manter os olhos em você."

Chloe fez bico enquanto suspirava dramaticamente. "Essa estadia não vai ser divertida pra mim... não é?"

Oliver entrou na garagem e estacionou o carro, tirando a chave da ignição enquanto se aproximava de Chloe. Ele sorriu e deu um beijo em seu pescoço, traçando os lábios em sua mandíbula e então em seus lábios.

"Se você for boazinha", ele a beijou gentilmente de novo. "E seguir as ordens médicas", ele disse entre cada beijo. "Eu vou te recompensar quando você for liberada pelo médico", ele deu um beijo de esquimó antes de se afastar sorrindo pra ela.

Ela grunhiu, mãos cruzadas sobre o peito, o bico em seu rosto ficando maior enquanto olhava pra ele. "Sim, e quanto tempo isso vai demorar? Eu não gosto de todas essas regras. Acho que o médico está errado. Eu estou perfeitamente bem. Foi só uma pequena explosão e eu nem estava tão perto..."

Ela franziu o nariz e desviou dele enquanto tossia e fazia uma careta com a dor em seu peito. Chloe olhou de volta pra ele esboçando um sorriso. "Viu, boa como nova."

"Aham..." Ele olhou não muito convencido. "Vamos, melhor subirmos." Ele abriu a porta do carro, saindo e dando a volta pra abrir a porta pra ela, estendendo a mão para ajudá-la.

Ela segurou a mão dele e sibilou de dor quando se levantou muito rápido. Ela mordeu o lábio inferior enquanto se endireitava e se virava para fechar a porta. Ela olhou para Oliver e lhe deu um sorriso enquanto entrelaçava os dedos nos dele. "Obrigada."

"Aham, eu acho que você não deve andar." Ele se abaixou, passando a mão dela ao redor de seu pescoço, um braço em suas costas enquanto deslizava o outro atrás de seus joelhos. Antes que ela pudesse protestar, ele a pegou no colo enquanto ia para o elevador. "Só me faz um favor e digita o código."

Uma sensação esvoaçante muito familiar tomou conta de seu estômago enquanto uma onda de nervosismo surgia de repente. Ela colocou a mão no peito dele. "Ollie, eu posso andar... honestamente."

Mas ela não lutou em seus braços, ao invés, se inclinou um pouco para a frente, dando um beijo em sua têmpora, e então em seu rosto antes de seus lábios encontrarem o canto da boca dele e a outra mão segurar seu rosto.

Oliver se inclinou, se virando o suficiente para seus lábios se encontrarem. Quando se afastou, ele suspirou, descansando a testa na dela. "Serão longas duas semanas..."

Ela virou a cabeça com os olhos arregalados, a voz um pouco estridente. "Duas semanas?"

Oliver olhou sério pra ela. "E vai ser ainda mais se você tentar apressar a recuperação." As portas do elevador se abriram e ele entrou, se virando pra ela ficar de frente para os botões. "Aperta o andar da cobertura e digita o código que eu te dei."

Demorou um segundo para ela se concentrar em suas palavras enquanto estendia a mão, apertando o botão e digitando o código. As portas se fecharam e o elevador começou a subir.

"Duas semanas é muito tempo... Eu não posso não trabalhar durante duas semanas. O que o médico disse exatamente?" Ela franziu o nariz e se afastou levemente para ver seu rosto. "E por que ele disse tudo isso pra você e não pra mim? O que aconteceu com a relação médico-paciente?"

Oliver franziu o nariz. "Ele não confiou em você para segui-las, e sabia que eu ia garantir que você seguisse as ordens médicas."

Ele beijou sua testa. "Se sua cura fizer progresso, ele disse que você pode voltar ao trabalho." Ele a observou estreitar os olhos pra ele. "Mas você tem que saber que não é seguro pra você voltar ferida, especialmente sendo seguida por um predador."

Ela inclinou a cabeça pra trás e gemeu antes de bufar. Ela se inclinou pra frente de novo e beijou seu pescoço antes de se recostar nele, seu hálito quente roçando a pele dele enquanto falava. "Ah droga... eu achei que seria mais fácil com você do que com Clark... Agora estou começando a achar que você é ainda pior que ele... Mudei de ideia, quero ir pra casa."

Oliver deu risada. "Eu quero você completamente curada para que eu não quebre nada ou cause alguma dor desnecessária." Ele ergueu um ombro. "Mas eu acho que posso te levar para a fazenda onde Lois e Clark estarão grudados ao seu lado e conferindo se você está respirando."

Ela olhou pra ele. "Eu decidi que não gosto mais de você. Você Sr. Queen é um espertinho. Se você me confinar em seu apartamento eu vou precisar de algumas coisas do meu escritório para que eu possa trabalhar aqui e não quero ouvir 'Chloe você tem que dormir' blá, blá, blá. A única chance de eu ficar na cama é tenho minhas exigências atendidas..."

O elevador soou, portas se abrindo enquanto ele entrava no apartamento. Ele quase deu risada de novo, mas simplesmente sorriu e continuou a carregá-la até o quarto dele.

"Eu vou trazer algumas coisas da Ísis... se você descansar durante dois dias sem absolutamente nenhum trabalho."

Ela apertou os lábios e então de repente um sorriso surgiu em seu rosto com um pouco de malícia nos olhos. "Eu vou atender suas exigências se e apenas se você fizer o mesmo. Dois dias, domingo e segunda. Sem trabalho, sem distrações, só você e eu. E depois disso eu quero meus computadores..."

Ele balançou a cabeça enquanto abria a porta do quarto. "Nada de excesso de atividades..."

Ela ergueu uma sobrancelha. "Eu não falei nada sobre excesso de atividades... Mas se você acha que eu vou ficar sentada sozinha por dois dias nesse apartamento você enlouqueceu. Poderíamos... dormir. Nunca conseguimos fazer isso quando estamos juntos. E poderíamos comer, porque você sabe o quanto eu gosto de comer... E você sabe, fazer coisas normais", ela encolheu o ombro enquanto ele a colocava cuidadosamente na cama.

Ele espalhou a mão no estômago dela, os dedos deslizando dentro da roupa do hospital antes de lentamente a passar pela cabeça dela.

"Chloe... Com você aqui, como você acha que eu vou passar os próximos dias?"

Ela levantou um braço, cobrindo seu seio nu da visão dele enquanto encolhia os ombros, a expressão confusa. "Eu imaginei que você ia trabalhar."

Oliver ficou de joelhos e beijou seu ombro. "Se eles precisarem de mim, posso entrar em contato por meio de uma conferência via internet ou telefone, ou ler os relatórios."

Ele roçou o nariz no pescoço dela. "Eu prefiro ficar com você, e se você se lembra, estou tentando fazer você tirar folga do trabalho há alguns meses." Ele sorriu antes de se levantar e ir até a cômoda. "Agora, você quer vestir alguma coisa, ou prefere dormir nua?"

Ela bufou. "Não, não vai ter nenhuma Chloe nua pra você... Pra dizer a verdade vou vestir uma jaqueta pra ir pra cama. Você não vai ver nada já que eu estou sentindo que você vai me fazer ficar de cama por dois dias."

Os olhos dele brilharam com malícia. "Certo, que seja do seu jeito." Ele abriu a gaveta do meio, pegando uma grande camiseta da faculdade que tinha o nome dele atrás.

"Ganhei essa camiseta na minha reunião, provavelmente pra garantir que eu fizesse uma doação, mas independente disso, eu visto quando consigo ir a algum dos jogos de futebol deles." Ele jogou a camiseta na cama, que caiu ao lado dela. "É a maior camiseta que eu tenho, então isso é o mais perto de uma... jaqueta que você vai conseguir chegar."

Ela olhou para a camiseta e sorriu. "Essa camiseta vai me engolir... Você não disse que o Clark ia trazer minha mala? Está aqui? Porque se estiver eu preciso de calcinha também e não ache que você sempre tem alguma coisa que me serve."

Oliver zombou. "Eu tenho que discordar sobre a calcinha, mas foi você que disse que queria uma jaqueta, então essa tem o tamanho certo."

Chloe ergueu uma sobrancelha e se mexeu na cama, o braço ainda cobrindo os seios, humor evidente em seu rosto. "Você está me dizendo que tem calcinha que serve em mim? Tem alguma coisa que você está me escondendo Oliver?"

Ele sorriu ao desafio dela. "Talvez eu tenha comprado mais uma lingerie verde pra você?"

Ela balançou a cabeça. "Homem teimoso. Eu já não disse pra você parar de ficar me comprando coisas?" Ela pegou a camiseta e a jogou cuidadosamente sobre a cabeça.

Ela se levantou devagar e tirou a calça. A calça ficou no chão e ela olhou pra si mesma. A camiseta passava dos joelhos e as mangas passavam dos cotovelos.

Ela olhou pra ele e franziu o nariz. "É tão grande?"

Ficava realmente grande nela, mas ele não podia negar que ela estava adorável. Ele tirou os sapatos e tirou a camisa e a calça, sem o mínimo de modéstia que ela havia tido. Quando ele estava só com a boxer, diminuiu a distância entre eles, olhando pra ela curiosamente. "Direto pra cama sem banho então?"

Ela ergueu a cabeça e deu risada enquanto estendia a mão pra ele inconscientemente. "Eu esqueci do banho." Ela olhou pra si mesma antes de olhar pra ele. "Eu deveria tomar um banho, estou suja."

"Eu me juntaria a você... Mas você parece tímida que eu te veja nua de repente", havia uma mistura de dor e confusão em seu rosto.

Chloe revirou os olhos e deu um tapa em seu estômago enquanto as bochechas ficavam quentes. "Alguns de nós não são naturalmente exibicionistas como os outros." Ela desviou o olhar dele enquanto continuava falando. "Além do mais, eu normalmente não ando nua se você não percebeu."

Oliver assentiu. "Ok, eu vou preparar o banho, vou ver se Clark deixou sua mala no quarto de hóspedes, e volto em um momento pra te ajudar na banheira."

Ele foi para o corredor quando voltou de repente. "Quer dizer... Se você colocar um pé lá dentro sem minha ajuda, eu vou pedir para o meu amigo Victor apagar todos os seus bancos de dados até você estar completamente curada."

Chloe franziu a testa. "Esquece a mala, eu vou dormir com isso mesmo... Você conhece o Victor?"

Oliver parou, sentindo que tinha cometido um erro. "Uh... você conhece o Victor?" Ele balançou a cabeça antes que ela pudesse responder. "Vamos, deixa eu te ajudar na banheira."

Ele pegou a mão dela e a levou até o banheiro, inclinando-se sobre a banheira para abrir as torneiras. Ele colocou a mão na água corrente. "Que temperatura você quer?"

Ela estava pensando em como Oliver conhecia Victor. Ela ouviu a água começar enquanto ele falava mas ignorou a pergunta e repetiu a sua própria. "Como você conhece o Victor?"

Ela estava começando a ter a sensação que ela já sabia a resposta para essa pergunta, mas não conseguia perceber exatamente qual era.

Ele a estudou por um momento, percebendo que o assunto não seria evitado. "Eu o encontrei nas ruas... Ofereci ajuda, dei um trabalho pra ele, e agora ele trabalha para a Tecnologia da Queen Industries e o Laboratório de Software."

Ele sorriu pra ela. "Ele comanda e cria tudo, e garante que esteja tudo bem protegido." Estendendo a mão ele a correu pelo braço dela. "Foi ele quem criou o sistema de segurança que eu instalei na Ísis."

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Capítulo 15 (parte 2)/26

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6 comentários:

  1. Ai, sabia que o Ollie ia tomar conta dela!!!! Ollie fofoooooooooooooooo!!!!!!!!!!!!!

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  2. Ahhhhhhhhhhhh... o Ollie é muito, muito, muito cute mesmo... quem não ia querer ficar doente?

    Louca pra ler o resto desse capítulo...

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  3. Já desconfio quem esteja perseguindo a Chloe!

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  4. Também acho que já faço uma ideia de quem seja Vinicius...

    E o Ollie hein gente? Hiper mega fofo...

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  5. hummmmmm, esse George tá me cheirando a maníaco, psicopata. sei não... pode tá obcecado pela Chloe... mistério... Esse jeito de bomzinho não me engana

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  6. hahahaha George irmão do Davis???

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