Friends With Benefits (16 - parte 2/26)

Resumo: História baseada no vídeo Friends With Benefits feito pela DiabeticDude202TVS.
Autoras: sxymami0909 e slytherinpunk
Classificação: NC-17
Pares: Chloe/Oliver - Lois/Clark
Banner: dandiandi22

Nota das autoras: Então... decidimos que essa história precisava de um aviso. Há descrição sexual gráfica... porque podemos ter exagerando um pouco no erotismo. Nada maluco, ou você sabe, malvado, apenas... explícito e muito descritivo LOL... Então este foi seu aviso. Se você não gosta desse tipo de descrição é melhor desistir, ou ler apenas os primeiros capítulos LOL.

Original
Nota: Essa fic foi sugerida pela Sam :D

(Um) (Dois) (Três) (Quatro) (Cinco) (Seis) (Sete) (Oito) (Nove) (Dez) (Onze) (Doze) (Treze) (Catorze) (Quinze - parte 1) (Quinze - parte 2) (Dezesseis - parte 1)


Algumas horas depois Chloe gemeu e esfregou a nuca. Olhou para o relógio e arregalou os olhos. Passava das seis. Tinha planejado sair do escritório às cinco, mas acabou perdendo a noção do tempo. Ela se levantou e se espreguiçou antes de começar a juntar suas coisas.

Amanhã não ia ficar até tarde -- estava começando a achar que Oliver estava certo sobre ela exagerar no trabalho. Vestiu a jaqueta, era final de outubro e estava começando a ficar realmente frio, e arrepios eram a última coisa que queria sentir. Pegando a bolsa, ela desligou o computador e foi para a porta.

A viagem no elevador pareceu mais longa que o normal e quando as portas se abriram, ela saiu para o corredor e em direção a rua. Fechou o casaco ao redor do corpo enquanto caminhava. Eram só dois quarteirões até um ponto de táxi.

Os cabelos em sua nuca se arrepiaram enquanto ela virava a esquina e parava brevemente, olhando por sobre o ombro, mas não havia nada. Ela aumentou o passo e se convenceu que estava imaginando coisas quando sentiu uma arma ser pressionada em sua cintura e ela ser jogada contra a parede.

Chloe fez uma careta, olhos encontrando o homem enorme em sua frente que lhe dava um sorriso idiota. Ela abriu a boca pra gritar pelo Super Homem mas ele lhe deu um tapa e cobriu sua boca com uma das mãos.

"Não me dê trabalho sua cadela, eu não tenho problema nenhum em te bater."

Ela lutou contra ele enquanto era arrastada na direção de uma van estacionada na rua, o motorista gritando para o homem se apressar. Ela deu um chute no homem que a carregava e ele xingou, soltando o aperto nela. Sem perder a oportunidade, ela lhe deu uma cotovelada fazendo ele cair e então aproveitou para correr.

Chloe estava tentando recuperar o fôlego para chamar Clark, mas suas costelas estavam protestando audivelmente. Tinha acabado de abrir a boca quando um corpo enorme a atirou no chão. Ela gemeu e eles giraram até ela ficar presa embaixo dele.

Ela lutou, chutando e se debatendo enquanto gritava. "Sai de cima de mim seu lixo."

Ele prendeu seus pulsos, sua mão larga agarrando seus pulsos com força e tirando o ar de seus pulmões. Ele sorriu. "Que importa, eu achei que ia gostar de te matar, vadia." Ele a puxou do chão e ela fez uma careta.

Chloe continuou a lutar enquanto era arrastada na direção da van, sua voz rouca enquanto gritava. "Você não tem ideia do que está fazendo seu imbecil. Eu vou---"

"Você vai fazer o quê? Falar até morrer?" Ele abriu a porta de trás no exato momento que uma flecha cruzou o céu e se enterrou na traseira da van.

Ele estava parado a poucos metros, todo de verde, com um capuz e óculos escuros, arco e flecha prontos na mão enquanto ele posicionava outra flecha.

"Se afasta dela antes que eu solte essa flecha", ele avisou, sua voz distorcida. "Porque eu prometo que não vou errar desta vez", o desgosto profundo em sua voz que estava tranquila, mas que não conseguia esconder a fúria do arqueiro.

O homem parou olhando para a traseira da van incerto do que fazer. Chloe percebeu a distração e deu um chute na perna dele fazendo com que ele gritasse de dor e soltasse seus pulsos antes dela correr na direção do vigilante em couro verde.

Quando ele se levantou havia fúria em seu olhar e ele foi na direção da loira, ignorando o heroi de roupas apertadas.

O arqueiro soltou a flecha que voou antes e se enterrou no ombro do bandido, prendendo-o na porta da van branca, fazendo com que um grito ecoasse pela rua.

Ele apertou um pequeno botão em seu arco, fechando-o antes de guardá-lo e correr na direção da van. "Não se mexa", ele falou para Chloe enquanto passava por ela, erguendo um braço na frente dele antes de agarrar o pescoço do bandido. "Quem está atrás dela?"

A van se mexeu levemente com a porta do motorista se abrindo e ele foi até o motorista dando um soco nele. Ele tirou o arco, soltando uma flecha na perna do segundo bandido, efetivamente impedindo-o de atacá-lo novamente.

Com um grunhido escapando de sua garganta, ele agarrou o segundo homem pelo colarinho, jogando-o contra a van enquanto ele gritava de dor.

"Você tem dez segundos pra me dizer por que você está atrás dela antes de eu decidir brincar de William Tell", O Arqueiro ameaçou enquanto aplicava mais pressão na perna do motorista, deduzindo que ele tivesse menos tolerância a dor que o primeiro, devido a sua baixa estatura comparada ao homem preso a van.

O cara ficou com medo e começou a balançar a cabeça freneticamente. "Eu não sei... Eu sou apenas o motorista. Nos disseram para levá-la viva, eu não sei porque, eu juro!"

Ele tentou se soltar da figura intimidadora em sua frente, mas ele o segurava com força. Ele engoliu em seco e o grito da garota chamou sua atenção e a do Arqueiro Verde.

Chloe sentiu uma onda gelada subir por sua espinha quando viu o homem maior apontar uma arma para o Arqueiro Verde.

Havia pânico em sua voz enquanto ela gritava. "Cuidado!"

O Arqueiro se virou rapidamente ao aviso, chutando a arma da mão do homem, e com seu arco ainda na mão atirou uma flecha de titânio na mão do homem, prendendo-a a van.

"Parabéns", ele disse entredentes. "Agora você vai sentir ainda mais dor quando os policiais e a ambulância chegarem aqui pra tirar as flechas." Ele se virou para o segundo homem. "Quem te contratou?"

Ele balançou a cabeça fazendo uma careta. "Eu não sei. Recebemos o telefonema de um cara nos oferecendo meio milhão pra observar e pegar a loirinha. Nós... só pensamos que era dinheiro fácil."

Ele olhou feio na direção de Chloe. "Não tínhamos ideia que a cadela atraía super heróis."

Rosnando, o Arqueiro Verde guardou o arco e pegou outra flecha de titânio de sua aljava antes de enfiá-la na mão do homem.

"Você não fala assim dela, você nem sequer olha pra ela."

Ele soltou o colarinho do homem, dando um passo pra trás e pegando o arco mais uma vez, sorrindo para os dois homens encolhidos de dor antes de atirar flechas em cada pneu da van.

"Se um de vocês respirar a menos de cem metros dela, eu vou transformar o corpo de vocês numa alfineteira." Ele se virou e foi na direção de Chloe, examinando-a com seus próprios olhos. "Você está bem?"

Chloe olhou para o arqueiro esmeralda, tentando esconder um sorriso. "Muito bem... Então, finalmente eu posso conhecer o misterioso Arqueiro Verde, huh?" Ela ergueu uma sobrancelha enquanto esfregava os pulsos distraidamente. "Eu estava começando a achar que você não gostava de mim... Afinal, você é o único super amigo que eu não tinha conhecido."

Ela se abaixou com uma careta e pegou a bolsa, se levantando devagar, os olhos retornando para a figura em sua frente.

Ele deu um passo mais perto dela, sua preocupação evidente apesar de seus melhores esforços pra manter a expressão neutra. "Você está ferida." Era uma observação, não uma pergunta.

Ela ergueu a mão para pará-lo. "Eu vou viver." Ela abriu a bolsa e pegou o pequeno drive que tinha estragado seus computadores e estendeu para ele. "Você e seu time têm que tomar mais cuidado ao explodir instalações. Duvido que eu seja a única pessoa a ter uma cópia disso."

Sua mão enluvada roçou na dela enquanto ele pegava o drive e ela deu um passo para mais perto dele. "Obrigada... por me salvar."

Ele fechou os dedos ao redor do drive, assentindo antes de guardá-lo num bolso seguro em seu cinto. "Sinto muito por não ter sido rápido o suficiente da última vez que alguém tentou acabar com sua vida."

Ela sorriu e pressionou a mão no peito dele, a voz divertida. "Você está me seguindo Arqueiro?"

Ele sorriu. "Apenas cuidando da sua segurança... Já que você é tão teimosa e um imã de problemas." Ele brevemente imaginou se ela conseguia sentir seu coração acelerar. Não só pela adrenalina, mas pelas horas antes ao ataque.

Ele vinha tentando falar com ela há uma hora, pelo telefone do escritório e pelo celular, então imaginou o pior. Não demorou muito para ele entrar em pânico, ir pra casa, pegar seu equipamento e sair imediatamente.

"Mmm, e todos os cidadãos de Metrópolis têm esse tipo de tratamento? Ou eu sou especial?" Ela se aproximou um pouco mais, seu corpo roçando contra o dele. O brilho no fundo de seus olhos não deixando dúvidas de que ela estava flertando com ele.

Ele deu um passo pra trás, embora tudo o que quisesse era puxá-la contra ele. "Eu tento cuidar de todo mundo que precisa de ajuda", ele não tinha certeza do que ela estava fazendo, mas a conhecia bem o suficiente pra saber que ela estava preparando alguma coisa, e ele tinha que ser muito cuidadoso para não vacilar como tinha feito no passado.

"Mas considerando que esses bandidos iam receber meio milhão por você, sim, eu diria que você é especial."

Ela apertou os lábios quando ele se afastou dela e inclinou a cabeça para o lado, olhando pra ele atentamente. "O que foi? Eu não mordo... a não ser que você peça com jeitinho."

Ela não deu a ele chance de dizer nada antes de diminuir a distância entre eles. "Então herói... eu acho que você merece um obrigada..."

Ela estava com a boca perto de seu ouvido, a voz baixa. "O que você acha?"

"Não é necessário", ele colocou as mãos nos ombros dela, afastando-se. Não sabia porque ela estava flertando com um estranho, mas algo o estava incomodando. "Eu estou num relacionamento... exclusivo", ele tomou a iniciativa, desejando relembrá-la que esse também era o status dela.

Ela sorriu. "Wow... o Arqueiro Verde em um relacionamento... Deve ser uma mulher especial pra segurar um homem como você." Ela mordeu a parte interna da bochecha pra se impedir de dar risada. Ela sabia que sua teoria estava certa.

Seus olhos correram o corpo dele e ela sabia sem dúvida que o Arqueiro Verde era Oliver. Ela conheceria esse corpo em qualquer lugar.

Ele não conseguia impedir um sorriso de deixar seus lábios. "Ela tem uma grande resistência..." Ele relaxou suavemente, sentindo que ela não mais lhe agradeceria com um beijo e descobriria sua verdadeira identidade. Não havia dúvida em sua mente que se os lábios dela tocassem os seus ela descobriria instantaneamente.

Ele tinha passado tantas horas e tantos dias a beijando, de jeito nenhum ela não conseguiria saber quem ele era.

As sirenes distantes o tiraram de sua postura relaxada. "Deve ser a polícia que eu avisei antes de entrar em ação." Ele sorriu pra ela. "Eles precisam de uma equipe mais rápida."

Ela balançou a cabeça quando percebeu que teria que ser mais clara, já que ele obviamente não estava entendendo a indireta.

Ela se aproximou e segurou seu braço. "Mmm eles precisam. Bem, acho que você deveria ir pra casa, eu não quero que sua tal garota fique preocupada."

Chloe começou a se afastar e parou olhando por sobre o ombro com a voz suave. "Oh, e quando você chegar em casa estou achando que vou precisar daquela bolsa de gelo... Nosso jogo favorito vai ter que esperar", ela sorriu e se virou.

Ele ficou paralisado por um momento, antes de se recuperar da surpresa e virá-la de volta pra ele.

"Eu beijaria você agora, mas não preciso que esses idiotas tenham outra razão pra vir atrás de você", ele acenou com a cabeça para os dois bandidos na van. "Isso significa que podemos transar nos telhados agora?" Ele sorriu antes de pegar o arco atrás dele.

Chloe deu risada. "Eu nunca disse que não poderíamos Romeu, mas você e eu vamos conversar sobre isso quando estivermos em casa. Agora vai... Se troca e volta porque eu vou precisar de uma carona."

Quando ele ouviu as sirenes ficarem mais altas, se afastou dela, correndo, atirando uma flecha assim que virou a esquina. Ela o observou com um pequeno sorriso no rosto até ouvir alguém a chamando. Ela se virou para a polícia e a ambulância que tinham chegado.

Vinte e cinco minutos depois ela estava sentada dentro da ambulância com as portas abertas, enquanto a polícia investigava e os jogava dentro da viatura. Chloe apertou o cobertor que tinham lhe dado ao redor do corpo e quando olhou pra cima foi surpreendida por um rosto familiar.

George caminhou até ela lentamente e lhe deu um sorriso caloroso. "Temos que evitar encontros nessas circunstâncias."

Chloe sorriu e então fez uma careta colocando a mão na lateral do corpo.

Ele se moveu com a expressão preocupada enquanto colocava uma mão gentilmente em seu braço. "Você está bem?"

Ela assentiu. "Sim... só minhas costelas. Sabemos o que está acontecendo e quem são esses caras?"

Ele balançou a cabeça e se recostou contra a ambulância ao lado dela. "Não, ainda não, mas eu preciso de sua declaração. Você está bem pra falar agora?"

Ela olhou ao redor procurando por algum sinal de Oliver, mas não encontrou nada. Ela assentiu e respirou fundo. "Eu estava saindo do meu escritório e descendo a rua pra pegar um táxi quando o grandão apareceu do nada e me agarrou. Ele me bateu e tentou me jogar na van."

George viu o machucado na bochecha dela e ia estender a mão para acariciá-la quando Oliver Queen apareceu na ambulância.

Oliver mordeu a parte interna da bochecha quando chegou e viu a cena na frente dele com o Oficial Dean estendendo a mão para tocar Chloe e estreitou os olhos.

"Chloe", sua voz a assustou e ela olhou pra cima.

George voltou o olhar na direção de Oliver e recolheu a mão.

Uma expressão de alívio surgiu em seu rosto quando ela se levantou. "Ollie, graças a Deus." Ela deu alguns passos enquanto ele ia para o lado dela.

Oliver segurou sua nuca, seu polegar indo para a bochecha dela, mas com medo de tocar. "Como estão as costelas? Você está bem?" Embora ele soubesse o que tinha acontecido, seus olhos ainda estavam repletos de preocupação.

Ela se inclinou ao toque e assentiu. "Eu estou bem, um pouco dolorida, mas nada muito ruim." Ela olhou pra ele, o rosto se suavizando. "Estou feliz que você esteja aqui."

"Desculpe não ter chegado mais cedo..." Sua outra mão esfregou as costas dela em círculos. "Eu queria beijar você", seus olhos deram uma olhada rápida em George, percebendo que aparentemente ele não conseguia parar de olhar pra eles, antes de seus olhos se voltarem para Chloe. "Mas eu sei que você disse que o Oficial Dean conhece Lois..."

Chloe o interrompeu com seus lábios. Ela não se importava que George conhecesse Lois, diabos, ela não se importava se a rua inteira conhecesse Lois.

Estava feliz que Oliver estivesse ali, estava feliz que ele finalmente soubesse que ela sabia seu segredo e estava cansada de George dando em cima dela. Ela segurou seu rosto enquanto ficava na ponta dos pés para ficar mais perto do corpo dele.

Oliver apertou os dedos nos cabelos dela enquanto aprofundava o beijo, sua língua acariciando a dela. Ele manteve o olhar enquanto tentava desvendar a expressão dela.

"Oficial, ela já terminou o depoimento? - Eu queria levá-la pra casa agora", ele se dirigiu a George sem tirar os olhos de Chloe e de seu sorriso.

Chloe deu um beijo na mandíbula de Oliver e George ficou tenso, o tom profissional quando falou. "Por agora, ligaremos se tivermos mais perguntas."

Ele assentiu, caminhando até George, pegando um cartão e dando a ele. "Esse é meu telefone, você pode falar com Chloe até comprarmos um novo telefone pra ela."

Assim que George pegou o cartão, Oliver se virou para Chloe, passando um braço em seus ombros e a levando na direção de seu carro. "Então, comida chinesa está proibida... que tal uma sopa?"

Ela gemeu e inclinou a cabeça para o lado enquanto se virava e andava de costas na frente dele enquanto falava. "Sopa parece péssimo e eu me recuso a comer alguma coisa até você e eu chegarmos em casa e tivermos uma longa conversa sobre seu discurso sobre honestidade, e ainda assim alguém tem sido levemente menos honesto comigo."

"Ei", Oliver segurou a mão dela. "Você quase me matou de susto..." sua voz virou um sussurro. "A honestidade ficou no banco de trás."

O rosto dela se suavizou, diversão dançando em seus olhos, voz suave. "É melhor tomar cuidado Ollie... eu vou achar que você está se apaixonando por mim..." Um sorriso iluminou o rosto dela enquanto o puxava.

Quando chegaram no carro, ela balançou a cabeça com a expressão divertida enquanto falava e ele abria a porta pra ela. "Eu não acredito que você achou que eu estava dando em cima de um cara qualquer. Eu deveria estar brava", ela entrou no carro e ele fechou a porta antes de dar a volta.

Ele sentou no banco do motorista, fechando a porta e ligando o carro. "Sério? Eu fiquei três dias longe para atender a um leilão de caridade, cheguei em casa mais cedo e você estava toda vestida para um encontro com o Oficial Dean." Oliver passou o cinto de segurança sobre o peito. "Não, como eu pude pensar que você estaria dando em cima de um cara qualquer", ele brincou.

Ela revirou os olhos. "Aquilo foi diferente... Eu não esperava que você chegasse mais cedo e George não é tão qualquer assim. Você acha que eu daria em cima de um herói qualquer usando couro? - Qual é? Mas eu achei você incrivelmente fofo e estou desapontada comigo mesma. Normalmente sou mais rápida. Tudo faz sentido agora."

Ela suspirou e se recostou contra o assento fazendo bico. "Eu deveria ter percebido na noite que jantamos na casa do Clark. Estou perdendo o jeito."

O canto da boca de Oliver tremeu, tentando sorrir. "Bem, seu jeito estava... preocupado."

Ela assentiu. "Você é tão mimado que provavelmente esse sempre foi seu plano. Me distrair pra eu não descobrir. Bem, adivinha, no segundo que você me deixou ficar na sua casa, foi seu fim. Eu suspeitei antes disso, mas você foi ficando relaxado. Sério Ollie, a essa altura eu vou ter que escrever um livro sobre como manter uma identidade secreta. Porque vocês todos são péssimos nisso", ela se mexeu no assento para se recostar nele, a mão encontrando o caminho até o braço dele.

Ele deu uma risada suave. "Eu fiquei relaxado porque fiquei confortável com você ao redor..." Ele parou no sinal vermelho, aproveitando a chance para se virar pra ela. "Mas você precisa comer, então o que vai ser?"

Ela suprimiu um bocejo. "O que você escolher está bom pra mim... Obrigada por cuidar de mim essa noite... E por seu meu perseguidor pessoal desde antes do carro explodir..." Um sorriso apareceu em seus lábios com a surpresa no rosto dele.

A luz ficou verde e ele se concentrou na estrada. "Eu quero que você saiba que confio em você." Ele olhou pra ela por um breve momento. "Não te contar nunca teve a ver com confiança. Tinha a ver com sua segurança."

Chloe engoliu em seco e encolheu os ombros. "Eu não achei que fosse sobre confiança. Você é amigo do Clark e eu sei que ele deixou bem claro que eu sou de confiança, mas honestamente... você não pode mesmo achar que afetaria mais a minha segurança."

Ela deu uma leve risada. "Olha ao redor Ollie... Alguém está tentando me matar há duas semanas. Não é a primeira vez e não vai ser a última. Jogar você nessa mistura não vai mudar nada. Só acrescenta outro herói na lista dos que salvaram minha vida."

Ela virou a cabeça pra ele e deu um beijo em sua mandíbula, antes de dar outro em sua bochecha e então suspirar. "Bem vindo ao clube. Acho que todo mundo no seu time já me salvou pelo menos uma vez... com exceção talvez do Victor."

Ele entrou na garagem um momento depois, estacionando o carro e o desligando, tirando o cinto e se virando pra ela. "Eu acho que vou pedir pizza e pedir para o Hal ir buscar enquanto colocamos gelo nas suas costelas."

Oliver correu os dedos no cabelo dela carinhosamente. "Claro, isso significa que vou te levar ao médico de manhã para outro check up, pra garantir que não piorou os ferimentos." Seu rosto virou uma careta com o pensamento. "Ótimo... O médico vai achar que eu te quebrei durante o sexo..."

Chloe deu risada. "Ouch... Ai meu Deus... isso é hilário... Coitado do médico. Acho que agora é uma boa hora pra te dizer que ele pode ter me dito pra esperar um pouco mais antes de transar, então que tal não mencionarmos isso?"

Ela balançou a cabeça pra ele. "Não me olha desse jeito. Ele me liberou para atividades leves... Aquilo foi leve pra gente. E eu estava cem porcento bem quando saí do escritório. O médico não conhece meu corpo melhor que eu."

Chloe fez bico e deu uma olhar manhoso enquanto falava. "Não fica bravo... Eu quase fui sequestrada... Você não pode ficar bravo comigo."

Ele segurou sua nuca, lábios a poucos centímetros dos dela enquanto dava um sorriso. "Você sabe que agora vou ter que ir em todas as suas consultas pra garantir que você siga as orientações, certo?"

Ela fez uma cara feia. "Ahhh, mas Ollie... Você também queria transar e foi só uma mentirinha boa, grande coisa, nos divertimos e eu estava bem."

Ela apontou o dedo pra ele. "E sabe do que mais, se esse pequeno episódio com aqueles dois idiotas me fazer não poder transar por mais duas semanas, eu pessoalmente vou acabar com eles."

Chloe se recostou no assento observando a diversão no rosto dele. Ela tirou o cinto e franziu o nariz antes de se virar com a voz suave. "Sabe... eu até vou deixar você me carregar porque estou com sono... ou com preguiça..." Ela encolheu um ombro. "De qualquer jeito... Que tal ajudar uma garota, Romeu?"

"Como se você tivesse que pedir", Oliver sorriu antes de sair do carro e dar a volta até o lado dela. Ele abriu a porta, estendendo a mão e ajudando-a a lentamente descer do carro.

Ele fechou a porta, abaixando-se para pegá-la no colo. "Acho que você sabe disso, mas seu bico é muito adorável", ele riu enquanto a carregava até o elevador.

Ela sorriu e se inclinou beijando o pescoço dele suavemente. "Ótimo, esse era o plano. Esse meu bico é tão adorável que você nem consegue dizer não pra mim."

Ele entrou no elevador e ela digitou o código, apertando o botão da cobertura.

As portas se fecharam e ela se recostou nele, dando pequenos beijos em seu rosto enquanto falava, voz suave. "...Então, algum outro segredo obscuro que eu deva saber ou só o fetiche por couro? E eu acho que agora que o Arqueiro Verde pegou aqueles caras não tem razão pra eu não voltar para o Talon... Além do mais sobre George... Há uma boa chance de se ele ver Lois, mencionar... A gente. Você está bem com isso?"

Ela não queria ir embora, mas teve que mencionar isso porque era o motivo deles terem ficado juntos. A ameaça que ainda estava no ar... nenhuma outra razão.

O estômago dela despencou ao pensar em deixá-lo e ela apertou o braço ao redor dele inconscientemente enquanto deixava as palavras pairando no ar, esperando a resposta dele.

"Hm... Tem um outro fetiche que você precisa saber..." Oliver sorriu. "Eu tenho uma queda por loiras pervertidas que atraem o perigo como o mel atrai abelhas."

Ele tentou encobrir a ansiedade aumentando em seu estômago ao pensar nela voltando para o Talon. "Eu acho que o Oficial Dean ficou um pouco desorientado com seu novo status pra falar sobre isso com alguém."

Ele ergueu um ombro indiferente. "Eu não me importo com quem sabe... Só me avise pra eu poder me preparar caso o Super Homem resolva me atirar de uma janela."

Chloe deu risada quando a porta do elevador se abriu e ele entrou no apartamento. "Eu não sou pervertida, você sim. E ele jamais faria isso..." Ela mordeu o lábio. "Bem... não, ele não faria porque isso me deixaria triste e o Super Homem sabe que não deve despertar meu lado malvado."

Hal olhou com a expressão divertida quando os dois entraram. Ele jogou a revista que estava lendo de lado quando os olhos de Chloe encontraram os dele. Estava sentado no sofá com os pés pra cima, mãos atrás da cabeça.

"Ora, se não é o rei e sua rainha... Finalmente decidiram voltar? Pelo menos um de nós está realmente com fome. Você está ferida ou meu amigo está apenas sendo um cavalheiro?"

Oliver assentiu deixando alguns dos comentários de Hal de lado. "Ela foi atacada quando saiu do trabalho." Ainda a segurando nos braços, ele foi na direção do quarto. "Me faz um favor e pede duas pizzas daquela pizzaria que fica a dois quarteirões."

Ele sabia que Hal sabia qual era. Bart os tinha levado lá em sua primeira visita a Metrópolis. "Eu vou aplicar gelo e fazer um curativo nas costelas dela, será que você pode ir buscar também?"

Hal se levantou, o rosto ficando sério. "Claro." Ele balançou a cabeça e olhou para Chloe. "Alguém já te disse que você é um imã para o perigo, docinho?"

Ela sorriu. "Sabe, eu já ouvi isso e Hal... Se você me chamar de docinho mais uma vez..."

Ele levantou uma mão para se defender interrompendo suas palavras, mas com um sorriso genuíno no rosto. "Chloe... desculpe. Você é uma mulher difícil, mas eu entendo. Nada de docinho, entendi. Mais alguma regra?"

Ela lhe deu um olhar pensativo, dedo batendo no queixo. "Hmmm, vamos ver... Se você trouxer comida enquanto está aqui tem que trazer o suficiente pra todo mundo... Porque somos pessoas famintas..."

Ela se inclinou um pouco mais perto de Hal, a voz baixa e conspiratória. "E você precisa me ensinar a bater o Oliver no pôquer... Está realmente me irritando o fato de eu não ganhar. E eu sou uma péssima perdedora."

Hal sorriu. Ele ia gostar dessa garota. "Feito. Você quer pizza do quê?"

Chloe deu de ombros. "Tanto faz, desde que não tenha cogumelos ou anchovas... eca."

Hal deu risada enquanto Oliver os observava com um sorriso no rosto.

"Obrigado Hal", Oliver disse depois que Hal foi para o telefone fazer o pedido, deixando Oliver olhando para Chloe.

"Agora, vamos cuidar de você", ele a carregou de volta para o quarto, sentindo-se agradecido e aliviado que ela estivesse bem, e que não houvesse mais segredos entre eles. Era a primeira vez em anos que Oliver era totalmente aberto com uma mulher, e enquanto a sentava gentilmente na cama, seus grandes olhos esmeralda nunca deixando os dele, ele não pôde deixar de pensar que poderia se acostumar com isso. Com tudo isso.

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Capítulo 17/26

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