Irresistível Sedução

Resumo:  E se a Chloe  descobrisse que seu amigo Oliver era o Arqueiro verde, e decidisse seduzi-lo, para que ele confessasse sua verdadeira identidade?

Autora: heartbeatsgreen

Classificação:  AU

O arqueiro verde parecia voar sobre os telhados tamanha era sua velocidade. A donzela em perigo era conhecida, era sua amiga, era especial pra ele. Sabia que os gritos de socorro vinham de seu apartamento. A vigiava quase todas as noites, “apenas como um bom amigo” era o que repetia a si mesmo. 

Pensava em lhe contar sobre seu segredo e recuava sempre. Não por não confiar nela, mas por medo de colocá-la em mais problemas. E agora se sentia ainda mais seguro de sua decisão, nunca suportaria ser aquele que a colocasse em perigo. 

Não demorou muito até chegar à casa de Chloe, sentiu seu coração pular uma batida pelo silêncio no local. Invadiu o lugar pela janela, como uma sombra na escuridão. 

Congelou com a visão a sua frente. Tinha enfrentado muitos inimigos, tinha visto de tudo. Mas a isso... A isso era totalmente indefeso. 

No outro canto da sala estava Chloe com um robe de seda rosa aberto revelando uma camisola com um decote provocante. Se esforçou para que seu cérebro voltasse a funcionar e depois de gaguejar finalmente conseguiu dizer algo. 

“Vv...Você está bem senhorita?” sem perceber deu um passo em sua direção. 

“Eu estou me sentindo maravilhosamente bem essa noite.” Talvez fosse o visual dela, mas ele podia jurar que sua voz soava mais sexy do que nunca. Ela passou as mãos pelos cabelos, escorregando as mãos pelos ombros, fazendo o tecido baixar um pouco e revelar a pele branca. 

E os gritos que tinha ouvido, estaria enlouquecendo?? Ele sacudiu a cabeça, tentando entender o que estava acontecendo. “Você tem certeza? Eu ouvi gritos vindo daqui.” Ele olhou ao redor procurando invasores. 

Ela caminhou em sua direção com passos lentos. A luz do luar que entrava pela janela, a fazia parecer uma visão vinha direto de seus sonhos, ela quase parecia flutuar em sua direção. Podia ver o leve balançar de seu quadril e a camisola dançando em seu corpo a cada passo que dava. 

Sem perceber deu um passo pra trás, firmando sua postura. A fenda na lateral da peça brincava com sua imaginação, jurava ter visto uma cinta liga na coxa dela. 

“É eu sei que você ouviu.” Ela sorriu enquanto inclinava o rosto tentando ver entre a penumbra da noite o rosto daquele herói. “Faz alguns dias que você tem me espionado certo?” 

Ele deu mais um passo pra trás, e seu corpo encostou-se à parede. “Não. Eu estava apenas protegendo você.” 

Ela parou percebendo a tensão no corpo dele, não queria ver com seus olhos quem ele era. Queria fazê-lo confessar. Esse era o plano. Atrair Oliver até ali e ver até onde ele resistiria a sua sedução. 

“Oh, claro você estava me protegendo. Você tem toda razão. É por isso que eu te chamei aqui.” Ela parou observando cada centímetro do corpo dele grudado naquela roupa de couro. Seria ela capaz de resistir a ele? 

Ele podia ver a fome em seus olhos e engoliu em seco “Então você fingiu que estava em perigo pra que eu viesse até aqui? E se alguém decidisse chamar a polícia?” 

“Não eu ainda não gritei essa noite.” Ela brincou com o decote em V de sua camisola. Sua mão quase no vale entre seus seios. Como se aquilo fosse o gesto mais natural do mundo. 

“Ainda não gritou essa noite. Ela tá tentando me matar.” 

Ela continuou explicando enquanto ele se movia mais pra direita fugindo da figura dela. “Aquilo foi uma onda mecânica, enviada do meu computador diretamente ao seu comunicador.” 

Como diabos ela sabia do seu comunicador? E como diabos ela tinha conseguido entrar em contado com ele. Ela era tão esperta, e isso aumentou ainda mais o desejo dele de tomá-la em seus braços e beijá-la. 

Ela o viu abrir e fechar a boca surpreso “Não foi nada.” Ela falou ainda mais baixo “Como você disse, se eu gritasse alguém podia chamar a polícia.” Ela segurou o robe e o baixou com uma lentidão torturante . “E essa noite seremos apenas eu e você.” 

Ele estava em apuros. Demorou um momento para conseguir voltar a se mexer depois das palavras dela e da cena da peça indo de encontro ao chão. Precisava sair dali. 

Para chegar até a janela teria que passar por ela e não sabia dizer se conseguiria fazer isso. Chloe era sexy até nas coisas mais simples. E aquela a sua frente era uma mulher selvagem pronta para agarrar sua presa. Melhor dizendo pronta pra fazê-lo à agarrar. 

E antes que ele pudesse decidir o que fazer. As mãos dela o alcançaram subindo pelas laterais do corpo dele. 

“Você não está com medo de mim, certo Arqueiro?” Ela parou as mãos sobre o abdome dele e mesmo com o couro pode sentir como aquele músculo era tonificado. 

“Desculpe, senhora eu tenho que ir embora.” Ela fez sinal negativo com a cabeça, mantendo o corpo dele preso entre os braços dela. 

“Por que? Estamos apenas começando.” Ela deu um beijo em sua nuca, fazendo o corpo dele tremer. 1,91 de altura estremecendo com o simples toque de seus lábios. Ela continuou o beijando, roçando os dentes sobre a linha de sua mandíbula até chegar ao seu queixo. 

No escuro do apartamento ela não podia ver o furo em seu queixo, mas o tocou primeiro com os dedos . Depois com a língua. Nem se lembrava mais do porque tinha começado aquilo. Só sabia que nada no mundo a faria parar. 

O desejava à tempos, só precisava de um empurrãozinho. Precisava tomar coragem e acreditar que os olhares dele pra ela não eram de alguém que queria apenas sua amizade. 

E agora o tinha ali, ao alcance de suas mãos, de sua boca. Se perguntava se podia finalmente realizar tudo que queria. 

Ele mal se movia, estava com os punhos cerrados, estava se segurando. Mas ele não parecia querer sair dali. Queria mais dela. Queria mesmo era tirar aquele uniforme e sentir o calor do corpo dela. 

Ela roçou seus lábios sobre os dele, mordendo o canto de seu lábio inferior. “E só você dizer que quer que eu pare...” ela passou a língua sobre os lábios dele. “E eu paro” 

Ele nem tinha certeza se ainda estava respirando. “Eu... eu...” Ele desistiu de tentar falar qualquer coisa . Seu corpo se inclinou instintamente sobre o dela. “O que você tá fazendo?” 

“Te agradecendo.” Ela respondeu contornando os lábios dele com os dedos. Os lábios dele se abriram e ela ficou na ponta dos pés para encontrar sua boca. 

Sentiu o calor do hálito dele quente e úmido quando sua língua invadiu sua boca. Acariciou sua língua maliciosamente. Ouviu o gemido que ele deixou escapar, antes de suas línguas começarem uma dança sensual. 

Ela desceu as mãos pelas costas dele, o corpo dele finalmente relaxando, pressionando-se contra ela. As mãos dele se abriram e ele a abraçou pela cintura, como se a única distância entre seus corpos fosse o uniforme de couro. 

Moveu as mãos enluvadas sobre o tecido fino da seda, e a viu estremecer. Separou sua boca da dela, para recuperar o fôlego “ Chl... Sra. Sullivan não posso fazer isso.” 

Chloe o perdoaria se soubesse que estava a ponto de fazer amor com ela, ali mesmo na sala de seu apartamento? Ela respirou ofegante, se recordando por um instante de seu plano. “Como você sabe meu nome?” 

Mas ela não lhe deu chance de responder, já tinha imaginado como seria beijar Oliver Queen. Mas agora provocando a boca dele, era melhor do que podia imaginar. 

Ela desceu as mãos sobre seu colete, abrindo o zíper da peça, revelando uma regata preta. Subiu as mãos por baixo da regata, suas unhas arranhando cada gomo de seu abdômen. O fazendo gemer. “Gezz...” 

Desceu aos mãos pelo cós da calça de couro, e as parou sobre sua masculinidade acariciando-o sobre a calça. Ele mordeu o próprio lábio, e num movimento brusco a virou deixando a presa contra a parede. 

Se ele quisesse fugir esse era o momento perfeito. Difícil era desgrudar seu corpo das curvas perfeitas que se encaixavam no dele. Suas mãos foram ainda mais ágeis que ele e antes que se desse conta ela tinha achado a abertura de sua calça, e ele podia sentir o calor do toque dela sobre seu membro nu. 

“Chloe...” um tom de aviso em seu gemido, a voz distorcida arrepiando os pelos sobre sua nuca. Ela achou que ele ia mandá-la parar. Ele segurou a pelos pulsos virando o rosto pra sussurrar baixinho em seu ouvido “Sem mãos.” 

“Sem mãos” ela repetiu concordando mordendo o lóbulo da orelha dele, movendo-se de maneira que uma de suas pernas estivesse entre as dele. Ela subiu propositalmente sua perna, de modo que agora sua coxa roçava sobre o volume no centro de sua calça. “Sem mãos ela repetiu.” Beijando- lhe com mais paixão. 

“Side..kick...vo.cê ...” Sua voz entrecortada enquanto ele gemia . Sidekick? Só havia uma pessoa no mundo que a chamava assim. Ela sorriu entrelaçando suas pernas nas cintura dele. 

Empurrou os quadris contra sua ereção. E só voltou a apoiar as pernas bambas no chão, depois de ouvir os gemidos dele se intensificarem. “Sem mãos.” Sussurrou vitoriosa. 

Faltava pouco pra ele confessar quem era. Mas nesse momento em que a mantinha em seus braços ela não dava a mínima pra isso. Ela podia baixar seu capuz revelar seu rosto, ele não parecia nem um pouco preocupado. Estava confiando nela. Se entregando a ela. 

“Minha vez.” Ele sussurou descendo a boca sobre o queixo dela rumo a seus seios. Ela sentiu a combinação perfeita do roçar da seda fria e do furor dos lábios quentes dele. 

Ele subiu seus lábios fazendo o caminho inverso. Usou eles para descer cada alça de sua camisola. O tecido escorregou sobre seu corpo, parando abaixo de seu busto. Baixou o restante da peça com os dentes. Ficando de joelhos a seus pés. Se deliciando com a visão dela usando apenas uma lingerei preta e verde. 

Seus lábios subiram novamente dessa vez pela parte interna de suas coxas. Ela sentiu-se desequilibrar quando ele depositou beijos sobre sua peça íntima. Brincou com sua língua em seu umbigo a fazendo querer implorar. 

Entre os gemidos o nome dele escapou de seus lábios “Ollie...” 

Ele parou e se levantou “Há quanto tempo você sabe que sou eu?” Ele desceu o capuz e aproveitou pra se livrar do colete. 

“Desde sempre.” Ele a ouviu responder enquanto ele tirava os óculos. “ Você não achou que eu ia seduzir um desconhecido só porque ele estava vestindo couro.” Ela segurou a barra de sua regata e o ajudou a tirar a peça. 

“Então isso quer dizer que...” ele sabe, sente o mesmo. Mas quer ouvi-la dizendo. 

Ela desceu as unhas sobre a linha horizontal nas costas larga dele. “ que eu quero você.” ela disse provocante, quase arrancando a calça dele. 

“Hm... Eu ou o Arqueiro?” ele brincou fazendo cara de sério. 

Ela olhou firmemente para ele e viu dentro daqueles olhos cor de calda de chocolate: respeito, admiração, desejo e algo ainda mais forte que não sabia nomear. Amor talvez? “Quero você de playboy em smoking, loiro sexy no couro brilhante à herói nu na minha cama.” 

Ele sorriu, ouvi-la dizendo que queria ambos o mito e o homem, lhe trazia uma sensação de segurança, de redenção como se se finalmente achasse seu lugar no mundo. Ali nos braços dela. Ele a carregou em seu colo até sua cama “Professora... você é minha heroína.”

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