21.7.11

A Not-So Ordinary Night At The Queens

Título: Uma Noite Não Tão Comum Na Casa dos Queen
Resumo: Pequena oneshot daquela noite sete anos no futuro que vimos em Finale. Porque Ollie não estava lá, e mais. Parte do universo 'Not As Tough As Mom'. Não é necessário ler essa primeiro.
Autora: passionate_sun
Classificação: PG
Spoiler: Finale




Não é nenhuma surpresa que Connor Queen, quatro anos, seja por natureza, agitado. E teimoso. (Oliver acha que ele puxou a Chloe. Ela, claro, pensa diferente).

Ele se contorce e se mexe e implora por "mais uma história, Mamãe!". Até o último momento possível, quando seus olhos se fecham sozinhos, ele luta contra o sono. O que significa, normalmente, que quando tiverem Connor completamentea adormecido e conseguirem sair na ponta dos pés do quarto de seu filho, já passou meia hora (no mínimo) da hora de Katie dormir.

E Chloe teimosamente se recusa a deixar isso se tornar rotina.

Então eles criaram um sistema.

Colocar Tessa na cama primeiro, então um deles lê para Connor enquanto o outro apronta Katie, e (três histórias depois) quando Connor está apagado, os dois vão dar o beijo de boa noite em Katie e checar pela última vez se tem algum monstro embaixo da cama quando ela enfim fecha os olhos.

Funciona muito bem, Oliver pensa. Pelo menos, até fazerem para Connor aquele gibi sobre Clark e tudo o que Connor quer é ler infinitas vezes. Por mais que ele ame seu único filho, ele firmemente se recusa a fazer as leituras do gibi, que eles limitaram a duas vezes por semana.

Além do mais, Katie está com catapora, e Oliver não consegue não estar lá passando um calmante nos braços dela pra distraí-la com vozes engraçadas quando ela decide coçar com muita força. Ela é uma garotinha do papai e o tem na palma da mão, e ele honestamente não queria que fosse de outro jeito.

Ele fica com Katie até que ela esteja pronta pra dormir, e então silenciosamente sai e fecha a porta, deixando uma pequena brecha para o caso dela decidir chamá-los. No final do corredor, a luz no quarto de Connor ainda está acesa e ele não resiste ao desejo de parar do lado de fora da porta e ouvir as últimas linhas da história.

"E esse foi o dia em que o garoto se tornou o Super Homem", ele ouve Chloe dizer.

"Wow. Lê de novo, por favor."

"Oh", ela diz. "Sempre teremos mais aventuras para outro dia."

Ela abre a porta alguns segundos depois e sai, o telefone tocando nas mãos. Ela não o vê, mas imediatamente atende o telefone, começando uma conversa com quem ele imagina que seja Lois sem dizer 'alô'. "Então, você recebeu? Achei que você ia precisar de alguma coisa azul."

Ele sabe que ela está sorrindo mesmo estando de costas pra ele, e antes que ela perceba, ele dá um passo a frente e a envolve em seus braços. Ela desliga o telefone e se vira, passando os braços ao redor do pescoço dele. "Você me assustou."

Ele sorri de volta, erguendo uma sobrancelha. "Eu não acredito, Sidekick, você nem pulou. Você anda por aí deixando qualquer um te tocar do jeito que eu faço?"

Ela arregalou os olhos, e bateu nele. "Ollie!"

Oliver dá de ombros. "Eu tenho o direito de me preocupar." Quando ela revira os olhos, ele se inclina e a beija.

"Sabe", ela diz. "Você não deveria ter dado a ele outro jogo de arco e flecha."

"Qual é, Sidekick. Eu não tive escolha, você sabe o quanto ele está obcecado com o Super ultimamente! Eu não posso deixar Clark ser o heroi número um do meu filho também. Isso não vai acontecer."

"Você é um crianção", ela ri.

"Isso pode ou não ser verdade, mas admita", ele gesticula na direção do quarto de seu filho. "Ele ama."

"Ollie, você é o pai dele. Super Homem ou não, ele sempre vai te amar mais do que Clark."

"Ele amar Clark já é um problema", ele resmunga baixinho.

Chloe abre a boca para responder, mas Katie, Deus a abençoe, chama por eles. "Papai! Mamãe!"

"Vamos", Chloe se afasta. "Temos que dar o beijo de boa noite nela."

"Eu não gosto disso", ele resmunga, se endireitando. "Como ela pegou catapora, afinal?"

"Ela é uma criança, é o que as crianças fazem."

"Não nossas crianças."

"Ollie."

"Nós os vacinamos, Chlo!"

"E algumas vezes a vacina não funciona, Ollie, não há garantia de cem porcento."

"Por que pagamos para nossos filhos serem vacinados se vamos ter que vê-los doentes de qualquer jeito, desejando que as gargantas deles parem de doer ou que a pele pare de coçar, e incapazes de fazer alguma coisa?"

"Eu sinto muito. Eu também odeio. Mas agora não podemos fazer nada, então para com isso, deixa pra lá, e dá um beijo de boa noite na sua filha." Chloe abre a porta devagar, e vai direto para a cama. Ela se senta e corre a mão sobre a testa de sua filha. "Oi, bebê. Como você está se sentindo?"

"Nada bem", Katie resmunga. "Está coçando."

Oliver suprime uma risada ao ver sua filha estreitando os olhos e franzindo a boca. O coração dele derrete por ela, mas é um pouco engraçado ver sua filha, a que chama Connor de rainha do drama quando ele está doente, gemendo e resmungando e reclamando.

Sua mulher não vê desse jeito. Chloe olha feio pra ele como que dizendo 'o que está errado com você? Nossa filha está doente!' e ele entende e arranca o sorriso do rosto.

"Ei Katie, quando você estiver melhor, vamos ao zoológico, ok?"

"Qual?" ela pergunta. "San Diego ou Philadelphia?"

"Philadelphia. Vamos de jatinho. Você pode até ir na cabine", ele oferece.

Ela é, afinal, um Queen. Nasceu com todo o conforto, e não importa os esforços de seus pais para a manterem com os pés no chão, ela sempre terá oportunidades que outros não terão. Há muito tempo eles tinham decidido que seus filhos não iam se esconder do público. Eles tinham o poder de fazer alguma coisa boa, e ao invés de mantê-los isolados e ignorantes, iam usar isso para as razões certas.

"Ok", ela suspira contente, aconchegando-se em seu travesseiro do Scooby-Doo. "Obrigada. Eu amo você, Papai. Amo você, Mamãe."

"Também amamos você, docinho."

Ele atravessa o quarto e se abaixa para beijar sua testa. Chloe faz o mesmo. Eles não podem fazer nada quanto a coceira, mas quando chegam na porta e se viram pra dar uma última olhada, não importa mais, Katie está apagada, seu cabelo loiro espalhado ao redor dela, brilhando sob a luz da lua.

--

Tessa vem andando até o quarto deles algumas horas depois, o polegar na boca e o lençol sendo arrastado atrás dela.

Ollie nem percebe a princípio, já que ele está do lado da cama perto do banheiro, longe da porta, e além do mais, ele está com o laptop aberto, trabalhando para a QI, já que ele passou o dia inteiro brincando de polícia e ladrão com os filhos. Chloe percebe, no entanto. Ela coloca o livro de lado e olha para a porta, sua garotinha sorri, nem sinal de sono em seu rosto. "Sem sono", ela diz, se aproximando.

Ollie olha pra cima ao som da voz dela, automaticamente sorrindo. "Ei princesinha."

Sua mulher grávida, por outro lado, não está tão feliz ao ver a pequena de dois anos de idade fora da cama às dez e meia da noite. "Tessa, docinho, por que você não está com sono?"

Tessa encolhe os ombros, as mãos fazendo um exagerado sinal de 'eu não sei' no ar. "Connor ronca", ela oferece, olhos arregalados.

Chloe suspira. "Connor ronca? Vocês nem dividem - esquece. Vem cá, Tessa." Ela estende os braços, um convite para a pequena subir na cama com eles. "Você vai dormir se deitar com a Mamãe e o Papai?"

A garota acena que sim com a cabeça, claramente feliz com o convite. "Posso dormir no meio?"

Oliver olha para sua mulher, uma sobrancelha erguida, esperando por sua resposta. Quando ela percebe que ele não vai dizer nada, ela suspira e se vira para sua filha. "Claro, docinho, o que você quiser."

Tessa se afunda nos lençois, se aconchegando ao lado de sua mãe, a mão em seu irmão não nascido. Dentro de cinco minutos, ela está dormindo.

E foi assim que eles dormiram naquela noite.

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11 comentários:

  1. Oh meu Deus quanto menino ahsuahsua

    leh

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  2. Nossa... adorei essa história, na minha opinião perfeita como continuação daquela noite do episódio... estou adorando essa série, aliás todas com os fofinhos filhinhos deles são ótimas...

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  3. kkkkkkkkkkkkkkk

    Nossa senhora...
    Menino que só a poxa!

    Mas a história é bonita, parabéns!

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  4. A filha Katie é insuportável! rsrsrs Chlollie não merece isso kkkk

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  5. kkkkkkkkkkk kah, vou confessar que as únicas crianças Queen adoráveis são a Maddie, e o Carter...

    Esses aí são difíceis de engolir!

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  6. Kah e Manu, eu gostei desses Chlollie kids... :) Achei eles fofinhos e filhos são assim mesmo, dão trabalho... Estou gostando dessa série e concordo com a Luciana de que é uma continuação perfeita para aquela cena final... Haha, Amanda e Leh... e bota criança nessa panela kkkkkkkkkkkkk

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  7. huahuahauahauhauahauahauah
    Caramba, deve ser complicado ser super-heroi e pai, hein? Ao menos nas fics a Chloe e o Ollie se viram super bem...

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  8. Ahhhhhhhhhhh que linda e grande família Chlollie.
    O Ollie de pai é muito MUITO MUITO MUITO FOFO! Me derreto imaginando as cenas *suspira


    "Sabe", ela diz. "Você não deveria ter dado a ele outro jogo de arco e flecha."

    "Qual é, Sidekick. Eu não tive escolha, você sabe o quanto ele está obcecado com o Super ultimamente! Eu não posso deixar Clark ser o heroi número um do meu filho também. Isso não vai acontecer."

    To com Ollie ^^
    Vilm@

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  9. Maddie e Carter são especiais!!! *.*
    Mas eu gostos desses também.
    Agora, é muito baby pra uma fic só!!!!! hahahahaha

    Minha nossa!!!

    GIL

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  10. Tem mais fic nova dessa série?
    Lili

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    1. Então, Lili, eu lembro que ela postou uma que seria multi-chapter, porém não encontro na página da autora, e já vasculhei o LiveJournal, mas não encontrei. Pensei em entrar em contato com ela pra pedir o link pra história, porém, sei que ela não continuou escrevendo, então acho que não vale muito a pena...

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