Role Reversal

Título: Inversão de Papeis
Prompt: A libido de Chloe aumenta durante a gravidez e pela primeira vez seu desejo sexual ultrapassa o de Oliver. A princípio ele adora, mas com o aumento de trabalho na empresa e na Liga, ele acaba tendo que pedir misericórdia.
Autora: smallvillefics
Classificação: PG-13
Nota da Autora: Escrita para o Chlollie Lovefest 2011 da Comunidade Chlollie do LiveJournal




Ele estava chorando? Cada músculo do seu corpo doía em protesto.

"Agora, onde estávamos?" veio o gemido sedutor de Chloe enquanto voltava para o quarto. A luxúria em sua voz era evidente. Evidente, porque ele ouvia esse tom várias vezes ao dia, ultimamente.

Ele se forçou a abrir os olhos e vê-la chegando pronta para atacar. Um olhar, e um gemido estrangulado rasgou sua garganta. Ela tinha acabado de passar dos quatro meses de gravidez, e ele estava feliz que toda a fase do choro incessante tivesse passado. Apesar do que os livros diziam no entanto, ele duvidava que fosse normal seu atual estado de ninfomania. Eles nunca tinham feito tanto assim... nunca. Nem mesmo no começo quando a razão principal para estarem juntos era o sexo! Ele fechou os olhos com força.

Chloe deu risada. "O que foi isso?" ela perguntou entre risadinhas, a mão no quadril.

Ele agarrou um travesseiro e o jogou sobre o rosto. Ela ouviu as palavras abafadas. O que estava errado com ele? Seu comportamento estava indo do estranho ao peculiar para o 'será que ele precisa de medicação?'.

Ele afrouxou o aperto no travesseiro. "Eu não consigo fazer, Chloe!" ele se forçou a dizer.

"Fazer o quê?" ela parecia confusa.

"Sexo. Com você. O tempo todo."

Seus ombros confiantes caíram em confusão. O que isso significava?? Ela sabia que ele estava sempre afim, sem mencionar o quanto ele estava gostando do aumento em seus seios - e sem falar na obsessão dele com seu traseiro. Ela tinha certeza que ele não desejava que ela chegasse aos duzentos quilos, mas a gravidez estava arredondando suas formas, em todo lugar, de um jeito inesperado, e ele parecia estar gostando muito.

"O tempo todo, Chloe", sua voz foi ficando mais alta. "Eu sou só um homem!"

Ela voltou a rir. "É disso que você está falando? Você não está aguentando?" ela disse, meio orgulhosa.

Ele olhou feio pra ela, atirando flechas com os olhos. "Eu aguento sim. Mas você... você está parecendo um animal. No cio."

"Não faz nem um mês que você estava falando que deveríamos arrumar mais tempo para o sexo."

"Não tanto tempo assim! Você sabe o que um homem precisa depois do sexo, Chlo? Sabe? Ele precisa dormir. Ele biologicamente precisa dormir. Mas eu não consigo. Porque eu tenho que trabalhar e tem a Liga também. É manhã, tarde e noite com você! Eu acordo, e estou cansado. Você me interrompe no trabalho, e eu estou cansado. Você me convence a pular o jantar, e droga, eu estou cansado! Então, depois de tudo isso, eu tenho que patrulhar. Esta noite, eu seriamente considerei a possibilidade de dormir um pouco num telhado só pra poder conseguir fechar os olhos. E quando eu encontrei o lugar perfeito, sabe o que aconteceu? Você. Você me chamou pelo rádio, e me implorou pra vir pra casa. Tudo o que eu queria fazer era esmagar o comunicador e ficar deitado ali. Mas não. Você tinha que me dizer o que estava vestindo, e o que você estava fazendo enquanto sentia minha falta."

Chloe se sentou ao lado dele na cama, e descansou uma mão em seu braço. "Ollie-"

"Não." Ele afastou o braço dela. "Não, esta noite. Não me toque."

Ela bufou e lhe deu um olhar divertidamente incrédulo. "Ollie!" Ela estendeu a mão novamente, e esfregou o braço dele. "Obrigada."

Ele fez um leve bico silenciosamente olhando para o teto, mas deixou o braço dela ficar.

"Você tem sido maravilhoso com tudo, especialmente nas últimas semanas. Nem me ocorreu que minhas... necessidades de você pudessem estar tão fora de controle. Eu tenho um ideia", ela começou devagar, movendo as mãos sobre ele. "Por que eu não te faço uma boa e longa massagem, e apenas dormimos abraçados esta noite? Então depois, eu prometo que você vai ter uma noite inteira de sono."

Ele pesou a oferta. "Eu acho que seria ótimo."

Ela o convenceu a virar de costas e então suas mãos começaram a trabalhar a mágica. O stress e a dor em sua carne começando a relaxar sob seu cuidado.

"Acho que não vou conseguir chegar ao abraço", ele murmurou exausto.

Ela sorriu. "Não tem problema."

Inclinando-se, ela tentou trabalhar um nó em seu ombro. A cabeça abaixando e ela sentiu o cheiro de sua colônia. O desejo surgiu dentro dela e seu nariz encontrou a curva do pescoço dele, sentindo a fragrância.

"Nem pense nisso", ele murmurou o aviso.

Ela se endireitou rapidamente. "Eu não estava. Pensando no quê?"

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