Resumo: Sequência de Five Times Chloe Met Oliver and One Time She Met Green Arrow
Autoras: chloeas e dl_greenarrow
Classificação: PG-13
Um
Passava das oito e Oliver estava faminto. Não tinha comido nada desde o café da manhã porque esteve muito ocupado com reuniões na Queen Industries o dia inteiro. O escritório de Metrópolis estava uma bagunça, o que era parte de sua decisão de ficar em Metrópolis alguns meses. A outra parte tinha a ver com a Quinta Negra. Ele ainda estava tentando descobrir o que tinha acontecido.
Mas hoje seu foco era somente sua companhia porque não tinha percebido como as coisas estavam uma bagunça. Se soubesse teria vindo antes.
Suspirando suavemente enquanto caminhava do escritório até o restaurante do outro lado da rua, ele esfregou a nuca. Ia ser uma longa noite. Desde a Quinta Negra, o crime em Metrópolis tinha aumentado muito e apesar do quão estava cansado com seu trabalho, ele sabia que era necessário nas ruas durante a noite. E durante o futuro próximo.
Com esses pensamentos em mente, ele abriu a porta do restaurante e entrou, olhando ao redor procurando a hostess.
Quando ouviu a porta sendo aberta, Chloe olhou por sobre o ombro de onde estava no bar. Estava certa a essa altura que tinha levado um bolo, e claro, a pessoa entrando no restaurante não era Jimmy Olsen, era Oliver Queen.
Embora estivesse silenciosamente contente que as coisas não tivessem dado certo entre ele e Lois, ela realmente esperou que ele ligasse pra ela em algum momento, tinha sido bom conversar com ele aquela noite e achou que ele também tivesse gostado.
Claro, ela estava errada.
Mas o que mais ela podia esperar? Se Jimmy Olsen estava lhe dando o bolo, de jeito nenhum Oliver Queen ia ligar pra ela.
Com um suspiro, ela se voltou para o drinque, não ia nem se incomodar em cumprimentá-lo, toda a situação já era humilhante como estava, ela ia apenas esperar que ele fosse para uma mesa e ia sair antes que ele pudesse vê-la.
Exceto que ele já a tinha visto, então quando a hostess o acompanhou, ele disse a ela que se sentaria no bar e atravessou o restaurante indo se sentar ao lado dela. "Há quanto tempo", ele disse com um sorriso verdadeiro enquanto olhava pra ela.
Suprimindo um suspiro quando ouviu a voz dele, ela virou levemente a cabeça para olhar pra ele, incapaz de não sorrir quando viu o sorriso dele. "Realmente muito tempo."
Embora, na verdade, o 'longo tempo' fosse de apenas duas semanas, que era o tempo que se passou desde o encontro desastroso dele com sua prima. Ele correu os olhos por ela, vendo o suéter verde e preto que ela estava vestindo. "Eu tenho que dizer, acho que verde é definitivamente sua cor." Havia um brilho diferente nos olhos dele, como se escondesse algum segredo.
Chloe ergueu as sobrancelhas pra ele e então olhou pra si mesma, tinha esquecido completamente o que estava vestindo até ele mencionar. "Supostamente, destaca a cor dos meus olhos, mas obrigada", ela disse, um pouco envergonhada.
Ele se inclinou um pouco mais perto, estudando-a, arregalando um pouco os olhos. "É verdade. Muito bom. De nada." Ele ficou em silêncio por um momento. "Você está sozinha?"
"Aparentemente", ela disse novamente checando a hora no celular. "Depois de quarenta e cinco minutos você oficialmente levou um bolo, certo?"
Ele fez uma careta, imaginando que idiota tomaria essa decisão. "Neste caso, acho que você não estaria interessada em jantar comigo, estaria?"
Isso a fez parar e erguer as sobrancelhas lentamente, observando-o. "Tem certeza?" Ela olhou ao redor por um segundo. "Você não está esperando ninguém?"
Oliver balançou a cabeça. "Não. Estou sozinho", ele disse, oferecendo-lhe um pequeno sorriso. "Eu sei que não sou a pessoa com quem você queria jantar obviamente, mas com sorte sou aceitável como prêmio de consolação."
Ela sorriu pra ele e se levantou do banco, encolhendo os ombros. "Melhor do que comer sozinha, além do mais, isso foi uma péssima ideia, então provavelmente é melhor que ele não tenha aparecido."
Ele desceu do banco também e sorriu pra ela. "Bem, quem é ele? Espero que seja alguém que perceba o que perdeu e eu ganhei."
Dando um pequeno sorriso, ela assentiu. "Vou dizer isso a ele."
Oliver sorriu, conduzindo-a até uma mesa atrás deles e puxando uma cadeira pra ela antes de se sentar. "Você já veio aqui antes?" ele perguntou curioso.
Chloe colocou a bolsa em uma das cadeiras vazias e assentiu. "Uma vez, mas só pra beber, nunca comi aqui, e você?"
Ele balançou a cabeça. "Nunca vim aqui. Sou meio novo em Metrópolis."
"Você tem estado muito na cidade." Ela falou curiosa.
Oliver olhou pra ela. "Bem, eu meio que me mudei pra cá por um tempo", ele disse. "Há umas três semanas. Não muito antes daquele encontro inesquecível com sua prima."
"Bem, que bom que ela não te assustou a ponto de você ir embora da cidade", Chloe sorriu. "Nunca ouvi a história inteira sobre aquele dia, mas você deve ter feito alguma coisa boa."
"Então ela não contou que cuspiu todo o vinho em mim ou que falou sem parar sobre uma porta de celeiro voadora que aparentemente indica uma vida alienígena aqui na Terra?" Ele sorriu.
Fazendo uma cara, ela balançou a cabeça. "Eu sabia que tinha uma razão pra eu não ter ouvido nada, a obsessão da minha prima com a porta de celeiro voadora faz ela parecer uma louca, certo? Eu disse que esse assunto não era bom para o primeiro encontro."
Ele sorriu. "Parecia um pouco exagerado", ele admitiu. "Mas eu não chamaria de loucura." Oliver se recostou em sua cadeira. "Lois foi muito legal, assim que parou de me chamar de garoto bilionário maravilhoso." Ele sorriu. "Mas..." Ele deu de ombros. "Realmente não combinamos."
Chloe deu risada e assentiu. "Isso soa como Lois." Ela o observou por um momento e então deu de ombros. "Então por que você se mudou pra Metrópolis?"
Ele sorriu ao som da risada dela. "A divisão da Queen Industries daqui precisa de um pouco de organização." Ele parou. "Há três meses atrás, a pessoa que estava na direção faleceu. Então depois de receber uma ligação do vice, que me alertou sobre alguns problemas, eu decidi que era melhor vir pessoalmente e ficar um tempo pra resolver algumas coisas eu mesmo."
Franzindo um pouco a testa, ela assentiu pra ele. "Sinto muito em saber", ela disse sinceramente. "O que você está achando da cidade? Não é o melhor momento pra estar andando por aqui, normalmente é mais segura que isso."
Ele parou, assentindo. "Sim, eu tenho lido no Planeta sobre os crimes." Havia um tom de preocupação em sua voz. "Alguma ideia do que causou a repentina mudança?"
"A Quinta Negra", ela disse a ele, tomando a água quando o garçom trouxe pra eles. "As pessoas acharam que era o fim do mundo e agora está difícil fazê-las perceber que vai ficar tudo bem e que não precisam se desesperar tanto."
"Bem, do jeito que as coisas aconteceram, realmente parecia o fim do mundo", ele murmurou.
"Nem me fale", ela murmurou, fazendo uma cara, se ao menos ele soubesse o quanto o mundo realmente esteve perto de acabar.
Ele a estudou por um momento, sentindo que tinha alguma coisa errada, mas não tinha certeza do quê. "Onde você estava quando tudo aconteceu?" ele perguntou.
"No Planeta", durante uma parte do tempo. "Se Lionel não tivesse me ajudado, não sei onde estaria agora."
Ele parou, estreitando os olhos. "Lionel Luthor?" ele repetiu
Chloe assentiu. "Eu tive a brilhante ideia de sair do Planeta e estava insano lá fora, um monte de caras me agarraram, mas o Sr. Luthor me ajudou a entrar na limusine dele e me deu uma arma." Claro que Oliver não precisava saber com detalhes sobre como ela conheceu Lionel, já era informação suficiente.
Oliver a estudou, a testa levemente franzida. "Não quero ser intrometido, mas Lionel Luthor não tentou te matar por estar disposta a testemunhar contra ele na corte?" Havia um tom de confusão em sua voz.
Ela arregalou os olhos e tudo o que conseguiu fazer foi olhar pra ele. "Andou me investigando, Sr. Queen?"
Ele piscou, tomado de surpresa pela pergunta. "Não, mas eu me lembro de ter lido sobre sua morte antes de ficar preso naquela ilha por dois anos", ele disse. "Quando eu voltei das minhas longas férias, eu quis saber como as coisas tinham acontecido com Lionel."
"Oh", ficando vermelha, ela assentiu, lembrando que ele havia mencionado saber sobre isso em uma das outras vezes que o tinha encontrado. "Bem, acho que ele percebeu que não sou importante o suficiente pra tentar me matar, afinal?"
Oliver assentiu. "Fico feliz que ele tenha te ajudado, mas eu tomaria cuidado quando se trata da família Luthor." Sua voz era baixa, séria. Ele olhou para o cardápio que o garçom tinha colocado na frente deles.
"Eu aprendi isso do jeito mais difícil", ela disse enquanto abria o cardápio. "Acho que sua experiência com os Luthors também não foi das melhores?"
"Bem longe disso", ele disse.
"Negócios ou outra coisa?" Sem nem pensar que quem estava se intrometendo agora era ela.
Ele não hesitou. "Os dois, na verdade." Ele olhou pra ela e encontrou seus olhos.
Franzindo a testa suavemente, ela manteve o olhar. "Fique o mais longe possível dos Luthors, foi o que eu aprendi."
"Parece que aprendemos a mesma lição então", ele falou. "Embora pelo menos nenhum deles tenha tentado me matar." Ele procurou seus olhos, imaginando como exatamente ela tinha conseguido sobreviver à fúria do Luthor mais velho quando ela era tão jovem. Ele se encontrou querendo não só saber porque ele queria manter os olhos nos Luthors, mas também porque ela o intrigava. Ele genuinamente gostava dela e queria conhecê-la melhor. E o fato de ela ter conseguido escapar de uma tentativa de acabar com sua vida por um dos homens mais poderosos do país, se não do mundo, sinalizava que ela era engenhosa.
"Deveríamos nos considerar sortudos, então", ela disse. "Muitas pessoas não vivem pra aprender essa lição."
"Acredite em mim, eu sei." Sua voz foi quase inaudível.
Chloe franziu um pouco a testa, observando-o. "Foi muito ruim o que eles fizeram pra você?" ela perguntou.
Oliver ficou em silêncio por um momento. Então respirou fundo e expirou lentamente. "Foi ruim o suficiente pra mudar o rumo da minha vida", ele falou sério, olhando vazio para o cardápio. "Não que isso seja uma coisa ruim por si só, considerando tudo."
Sentindo que ele não queria falar, não que o culpasse, Chloe assentiu, se mexendo e se recostando contra a cadeira, tentando dar a ele algum espaço. "Fico feliz que você tenha sobrevivido. Acho que é isso que importa."
"E você também", ele falou baixinho, estudando-a mais uma vez. Ele lhe deu um pequeno sorriso, e olhou para o cardápio por um momento. "Eu quase passei no seu dormitório semana passada."
"Você? Por quê? E por que não foi?" Ela quase se chutou pela terceira pergunta, fazendo parecer que ela não tinha nada melhor pra fazer.
Ele sorriu um pouco e olhou pra ela. "Bem, eu perdi meu telefone pouco depois do meu encontro com Lois. Então eu não tinha seu número pra ligar." Era parte da verdade. Ele o deixou cair quando estava lutando com um assaltante, e o celular acabou se quebrando na luta.
Isso a fez parar, observando-o por um momento. "Isso explica o porquê, mas não porque você não passou", ela repetiu, ignorando as borboletas em seu estômago, o fato de ele talvez estar interessado em ligar pra ela a fez se sentir com quinze anos novamente e com sorte isso, seja lá o que fosse, não era só da parte dela.
Ele hesitou por um momento, olhando para a mesa. "Honestamente? Eu não queria te incomodar, Chloe. Você tem a faculdade e o trabalho e tenho certeza que você já tem um monte de amigos." E eu não sou exatamente uma pessoa fácil pra estar por perto, ele acrescentou silenciosamente.
"Você deveria ter ido", Chloe parou e fez uma cara. "Quer dizer, você não teria me incomodado, mesmo eu preciso parar um pouco e honestamente, meus amigos podem ser bem exigentes."
Ele esboçou um sorriso e encontrou novamente seus olhos. "Vou me lembrar disso na próxima vez."
Chloe olhou pra ele por um segundo e então pegou a bolsa, abrindo pra procurar uma caneta e estendendo a mão pra ele. "Me dá sua mão."
Erguendo uma sobrancelha, ele estendeu a mão sem falar nada.
Ela levantou a camisa dele e escreveu o número de seu telefone no braço dele, mais porque sempre quis fazer isso. "Pronto, desta vez você não vai perder."
Oliver sorriu com a ação dela. "Eu posso honestamente dizer que você é a primeira mulher que escreveu no meu braço."
Observando-o, ela inclinou a cabeça, dando um sorriso desconfiado. "Qual é, Oliver, você foi pra escola, aposto que havia um monte de garotas escrevendo em você pra ganhar sua atenção."
Ele se inclinou um pouco pra frente. "Eu fui pra um internado só com meninos", ele disse com um risinho. "E depois que eu me formei, fiquei preso numa ilha por dois anos."
"Oh, neste caso, eu acredito em você", ela sorriu pra ele, tomando sua água.
Ele lhe deu um sorriso, assentindo. "Achei que isso ia te fazer mudar de ideia."
Eles fizeram os pedidos e Chloe voltou a olhar pra ele depois que o garçom saiu. "Acho que você deveria me contar mais algumas curiosidades sobre Oliver Queen, quanto tempo você está pensando em ficar em Metrópolis?"
"Alguns meses? Um ano?" Ele deu de ombros. "Eu não sei na verdade", ele admitiu. "Até eu ter certeza que as coisas aqui foram resolvidas." E até que ele tivesse certeza que a onda de crimes tinha diminuído.
Erguendo as sobrancelhas, ela assentiu um pouco. "É um longo tempo, o quanto Metrópolis é diferente de Star City?"
Oliver parou. "O quanto as cidades são diferentes? Ou como as divisões da companhia são diferentes?"
"As cidades", ela sorriu. "Não me entenda mal, mas se eu quisesse ouvir sobre os detalhes da sua companhia, eu leria a seção de negócios com mais frequência."
Um sorriso surgiu nos lábios dele. "Bem, além do clima muito melhor de Star City, lá tem menos tráfego. É um pouco menor que Metrópolis. Tem menos crimes." Ele encolheu um pouco os ombros.
"Parece ser mais calma e mais quente, eu nunca estive na Costa Oeste antes."
"Você deveria mudar isso", ele falou baixinho. "Acho que você ia gostar."
Chloe assentiu, encolhendo um pouco os ombros. "Talvez depois que eu me formar eu tenha tempo pra pensar em umas férias", ela disse com um sorriso.
Oliver também sorriu. "Sim, acho que você tem bastante coisa pra fazer no momento."
Ela acenou com a cabeça concordando. "Minha própria escolha, mas sim, quanto mais cedo eu me formar, mais cedo vou ter um pagamento decente, sem mencionar, um trabalho decente e sim, agora minhas prioridades estão meio que uma bagunça", ela acrescentou com um sorriso.
Ele estreitou um pouco os olhos. "Quantas aulas você pegou neste semestre?" ele perguntou.
"Quinze horas", ela fez uma cara, recostando-se no assento. "Cinco aulas, duas delas online, assim não vou demorar muito."
Oliver fez uma careta. "Parece bem puxado."
"Me mantém ocupada", ela sorriu. "Mas tenho certeza que você entende, Sr. Diretor Administrativo."
"Culpado", ele admitiu com um pequeno sorriso. "Talvez possamos nos ajudar a dar uma parada de vez em quando antes de termos um colapso."
"Supondo que já não tenhamos exagerado", ela brincou. "Mas eu gosto da ideia."
Ele estendeu a mão e segurou a dela, apertando suavemente. "Combinado."
Chloe o observou por um segundo e então olhou para suas mãos e assentiu. "Combinado."
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"Chloe olhou pra ele por um segundo e então pegou a bolsa, abrindo pra procurar uma caneta e estendendo a mão pra ele. "Me dá sua mão."
ResponderExcluirErguendo uma sobrancelha, ele estendeu a mão sem falar nada.
Ela levantou a camisa dele e escreveu o número de seu telefone no braço dele, mais porque sempre quis fazer isso. "Pronto, desta vez você não vai perder."
Oliver sorriu com a ação dela. "Eu posso honestamente dizer que você é a primeira mulher que escreveu no meu braço." "
aaaaaaaaaaaaaaaaahhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh
Adorei esse pedaço!!!!!!!
Louca pra ler os demais!
"Chloe olhou pra ele por um segundo e então pegou a bolsa, abrindo pra procurar uma caneta e estendendo a mão pra ele. "Me dá sua mão."
ResponderExcluirErguendo uma sobrancelha, ele estendeu a mão sem falar nada.
Ela levantou a camisa dele e escreveu o número de seu telefone no braço dele, mais porque sempre quis fazer isso. "Pronto, desta vez você não vai perder."
Oliver sorriu com a ação dela. "Eu posso honestamente dizer que você é a primeira mulher que escreveu no meu braço." "
CONCORDO AMEI ESSA PARTE!!
Vilm@