Resumo: Sequência de Five Times Chloe Met Oliver and One Time She Met Green Arrow
Autoras: chloeas e dl_greenarrow
Classificação: PG-13
Um :: Dois
Ele tinha que estar ali em algum lugar.
Chloe estava parada no telhado do Planeta, olhando ao redor da cidade com binóculos, tinha lido vários artigos sobre o suposto vigilante de Metrópolis, mas só quando Clark disse tê-lo visto outra noite foi que ela acreditou que tinha alguém, além de Clark, protegendo a cidade. Novamente.
Ela conhecia o vigilante bem o suficiente pra saber onde procurá-lo e telhados definitivamente eram seus lugares preferidos. Claro, ela não sabia muita coisa sobre esse cara, mas tinha confiança de que se alguém ia encontrá-lo, esse alguém seria ela.
Chloe não tinha como saber com certeza que esse cara era o mesmo que a tinha salvo há uns dois meses atrás depois que ela saiu do Planeta Diário, mas desejava que tivesse sido ele, ela vinha pensando sobre seu heroi em couro verde desde aquela noite. Alguma coisa sobre ele chamou sua atenção e se ela tivesse razão, embora não pudesse ter cem porcento de certeza, tinha a sensação de que era o fato de ele ser completamente humano.
Ele não fazia ideia de que ela o estava observando a alguns prédios de distância. Ele estava muito ocupado em observar a cidade, como fazia quase toda noite desde que tinha se mudado pra Metrópolis. E não teve que esperar muito. Ele ouviu um grito assustado e foi até a beira do prédio, ouvindo atentamente pra descobrir de onde ele vinha. E foi quando ele viu.
Bem abaixo, num beco perto do prédio do outro lado da rua, um homem com uma arma segurando uma jovem, e estava apontando a arma para o homem que a acompanhava. Estreitando os olhos, ele pegou uma flecha de sua aljava e a soltou sem hesitar, observando satisfeito enquanto ela ia direto para a mão do homem, a arma caindo enquanto ele gritava de dor.
Ótimo, ele pensou. Talvez da próxima vez você não ataque civis inocentes.
Foi quando ela o viu. Ele estava se movendo a menos de um quarteirão, tocando alguma coisa em suas costas. Daquela distância, à noite, ela não conseguia dizer se as roupas dele eram verdes ou não, mas definitivamente ele era o homem do qual os artigos falavam.
Ele atirou uma linha, ancorando-a no telhado do outro lado da rua, agarrou-a com uma mão e desceu sem esforço até o chão e entrou no beco. O casal olhou pra ele com um pouco de medo.
"Vão pra casa", ele disse, sua voz distorcida enquanto ele avançava na direção do homem em que tinha atirado a flecha e o agarrou pelo colarinho, fazendo-o se levantar. "Eu vou deixá-lo na delegacia."
Com os olhos arregalados, eles correram e ele balançou um pouco a cabeça, suspirando suavemente. Só pra constar, ele vinha fazendo isso em Star City há um tempo, e as pessoas da cidade não pareciam temê-lo - exceto os criminosos. Recomeçar em Metrópolis, no entanto, era bem diferente. E um pouco desencorajador. Mas não ia desistir.
Ela chegou no beco sem ar e não ficou muito surpresa ao encontrá-lo completamente vazio. Ela tinha ao menos visto o heroi, o homem que tinha sido ferido e o casal do telhado um segundo antes de descer.
Mas ela encontrou alguma coisa. Ou melhor. Pisou em alguma coisa.
Enquanto entrava no beco, ela acidentalmente pisou em alguma coisa dura e usou o celular como lanterna, iluminando o chão e vendo uma flecha. Havia sangue então ela pegou uma sacola plástica do chão e pegou a flecha.
Não havia dúvida em sua mente que esse homem e o que a tinha salvo eram o mesmo.
***
Na manhã seguinte, Oliver entrou no Planeta Diário, carregando um copo de café de uma cafeteria na esquina. Ele nunca tinha visitado Chloe no Planeta antes então, era desnecessário dizer, algumas pessoas que o viram ficaram paralisadas olhando. Ele as ignorou o melhor que pode, percebendo tarde demais que iria transformar Chloe na última fofoca e fez uma careta enquanto atravessava o local quando a viu parada. Ela era difícil de não se ver. Estava vestindo uma blusa verde - de seda ao que parecia - e calça. Fofocas de trabalho esquecidas, ele não pode deixar de sorrir.
Eles não estavam namorando exatamente. Eles não tinham se beijado.
Mas nas últimas semanas, tinham passado muito tempo juntos. Ele esperava que pudesse roubá-la para o almoço mais tarde.
Ela nem o ouviu chegando por trás dela, mas sabia que tinha alguma coisa acontecendo porque Jimmy, com quem estava conversando sobre algumas fotos, tinha parado de falar e estava olhando, boca aberta, para alguma coisa por sobre seu ombro.
"O quê?" Ela perguntou, observando seu colega por um momento, mas quando ele não disse nada, ela se virou, seus próprios olhos arregalando um pouco quando viu Oliver parado ali, café na mão e um sorriso no rosto.
Ela teve certeza que estava sonhando por todo um segundo e então decidiu que era melhor dizer alguma coisa.
"Oliver? O que você está fazendo aqui?"
"Bem, um especialista me disse que aquela cafeteria na esquina tinha um bom café, então eu decidi experimentar e vi que você estava certa, então acho que te devo um café como agradecimento." Ele estendeu o copo pra ela.
Pegando o copo, ela se aproximou e sem pensar, colocou a mão em seu braço, levando-o na direção da sala de cópia. "Agradecer pelo quê?" ela perguntou curiosa.
"Por compartilhar sua cafeteria secreta." Ele sorriu.
Chloe sorriu e assentiu, olhando para o copo que ele tinha lhe dado. "Eu achei que você precisava tanto quanto eu."
Oliver assentiu levemente, recostando-se contra a parede enquanto observava. "Eu admito, eu tenho uma segunda intenção."
"Oh?" Ela ergueu as sobrancelhas. "Logo vi", ela disse, olhando pra ele enquanto tomava o café.
"Bem, eu tenho um intervalo entre as reuniões esta tarde e estava imaginando se consigo te convencer a almoçar comigo." Ele a estudou.
Chloe arregalou um pouco os olhos com as palavras e estava feliz que já tivesse engolido seu café ou teria engasgado. "Almoço?" Ela vinha esperando, bem, na verdade desejando que ele a convidasse pra sair desde que se encontraram no restaurante e isso foi provavelmente o mais perto de um encontro que tiveram.
Um risinho surgiu nos lábios dele. "Sim, sabe, aquela refeição no meio do dia que fica entre o café e o jantar?" ele brincou.
"Você e seus conceitos californianos", ela brincou de volta. "Acho que posso tentar..."
Oliver deu risada. "Meio-dia está bom pra você?" ele perguntou com um sorriso.
"Meio-dia está bom", ela disse. "Mas só pra você saber, se eu não estiver te esperando lá fora, eu talvez precise de uma ligação me avisando que é meio-dia, o Planeta é meio que um buraco negro, perdemos a noção do tempo aqui."
Ele sorriu. "Eu mando uma mensagem", ele prometeu com um aceno de cabeça.
Chloe sorriu de volta pra ele. "Obrigada pelo café, é meu favorito."
"Eu sei que é", ele admitiu com um sorriso malicioso.
Estreitando os olhos, ela o estudou. "Eu te contei isso?"
Parecendo um pouco orgulhoso de si mesmo, ele balançou a cabeça. "Não."
Fingindo surpresa, ela ergueu as sobrancelhas. "Perseguidor!"
"Não sou." Ele sorriu. "Eu só sei a quem fazer as perguntas certas."
Ela parou e sorriu lentamente enquanto o observava. "Eu não acho que a pessoa certa seria um dos baristas?"
Seu sorriso brilhou ainda mais. "Nunca vou contar."
Chloe sorriu e balançou a cabeça. "Eu vou descobrir."
"Não duvido." Oliver olhou pra ela por um momento. "Bem, eu deveria voltar. As próximas reuniões começam em vinte em minutos."
Olhando por sobre o ombro, ela viu que os colegas fingiam trabalhar, mas obviamente estavam mais interessados no que Oliver estava fazendo ali. "Eu vou ignorar os olhares curiosos e voltar a trabalhar na minha história."
À isso, ele encolheu, olhando para o chão por um momento. "Desculpe, Chloe. Eu nem pensei nisso até chegar aqui. Eu só queria ver você."
Dando de ombros, ela apenas sorriu pra ele. "Não se preocupe", ela o observou por um momento, feliz em ouvir que ele queria vê-la. "Fico feliz que você tenha vindo, além do mais, você trouxe café."
Ele levantou o olhar até encontrar o dela e viu que ela não estava preocupada com a situação, o que o fez sorrir. "Está certo. Eu te vejo ao meio-dia. Boa sorte com a sua história."
"Boa sorte com a sua reunião, te vejo mais tarde", ela disse a ele com um sorriso, desejando que já fosse meio-dia.
Ele sorriu de volta pra ela, então foi para a porta, passando por Lois no caminho.
Ela estreitou os olhos. "O que você está fazendo aqui?" ela perguntou.
"Só vim trazer café para uma amiga", ele disse com um sorriso. "Até mais, Lois."
Ela franziu a testa, observando-o sair e então se virou para sua prima.
Chloe voltou para a mesa, tomando seu café e voltando para sua pesquisa, ela vinha tentando encontrar as pessoas que o vigilante tinha ajudado na noite anterior, mas até agora, sem sorte.
"Ok, você vai me dizer porque o bilionário com um ego infinito veio visitar minha prima?" Lois se sentou na mesa de Chloe.
Piscando, Chloe rapidamente minimizou as janelas antes de se virar para sua prima. "Sabe, ele não é tão ruim assim, Lo..." Não havia razão em negar que ele tinha passado lá para vê-la já que ele tinha acabado de sair.
Lois fez uma cara feia, então estendeu a mão e pegou o café, tomando um gole antes de devolver. "Você fez sua pesquisa sobre ele, ao menos, certo? Porque o cara é um mulherengo. Eu não quero ter que recolher os cacos do seu coração partido novamente. Já fizemos isso o suficiente com Smallville."
Com um revirar de olhos, Chloe se recostou na cadeira e olhou para Lois, tomando o café. "Não haverá corações partidos, Oliver e eu somos apenas amigos, além do mais, ele vai voltar para Star City eventualmente e isso vai ser o fim da nossa amizade, então você não tem com o que se preocupar."
Ela a estudou por um momento, franzindo a testa. "Ótimo." Ela parou por um momento. "Se bem que pelo menos ele é um bilionário." Ela inclinou a cabeça para o lado e então a balançou. "Enfim, o que corre no Inquisitor é que existe um novo super heroi na cidade, então vou sair esta noite e tentar encontrá-lo. Quer vir?"
Chloe considerou por um momento, observando sua prima, sabia que Lois iria de qualquer jeito e ela sabia que era um pouco perigoso lá fora, além do mais, não havia razão para que não trabalhassem juntas. "Sim, na verdade eu fui procurá-lo ontem à noite."
Lois ergueu as sobrancelhas. "Sério? Porque eu estou pensando que é uma grande farsa e que vamos provavelmente ficar entediadas e congelar. Mas vou levar uma garrafa térmica de café e talvez alguma pipoca. Oh, e balas de goma. E talvez donuts. Roupas quentes. Eu vou sair às oito e te pego." Ela desceu da mesa de Chloe, sorrindo enquanto beijava seu rosto e saía sem esperar por uma resposta.
Ela observou enquanto sua prima saía e respirou fundo, ela não sabia bem porque, mas parte dela sentia que deveria tomar cuidado com o que Lois descobrisse sobre o novo vigilante. O que era a razão pra ela manter aquela flecha escondida numa gaveta trancada.
***
Algumas horas depois Oliver estava sentado na frente de Chloe em um restaurante que ela escolheu para almoçarem. Eles tinham feito seus pedidos e estavam apenas aproveitando o curto intervalo do trabalho.
"Então no que você está trabalhando?" ele perguntou com um sorriso. Não tinha tido boas experiências com repórteres em sua vida, mas Chloe era uma exceção. Mesmo antes de se conhecerem bem o suficiente para se chamarem de amigos, ele sabia que ela era diferente dos outros jornalistas. Ela não gostava de fofocas ou tabloides, e ela parecia ter o mínimo interesse em sua empresa - ou seu status de celebridade. E só isso já era animador e a fazia única aos seus olhos. O que ela realmente era, por inúmeras razões.
Chloe parou e tomou sua água antes de responder a ele, imaginando se deveria contar a ele sobre o vigilante que vinha procurando, mas dessa vez não era como Lois, que ela se preocupava que fosse se envolver em algum problema ao tentar encontrá-lo sozinha, mas mais porque ela não queria que ele pensasse que ela era louca.
"Bem... você ouviu alguma coisa sobre o novo vigilante de Metrópolis?" Ela perguntou cuidadosamente.
Ele parou, o estômago apertando um pouco. "Não posso dizer que não ouvi", ele disse, a estudando.
Ela ergueu um pouco as sobrancelhas. "Esse cara vem salvando pessoas pela cidade inteira há alguns meses já", ele não precisava saber que ela era uma das pessoas que ele tinha ajudado. "E eu estou tentando descobrir porque ou mesmo como ele tem feito isso."
Oliver ficou em silêncio. "Huh. Salvando pessoas? Então literalmente um vigilante." Ele procurou seus olhos. "O que você acha dele?"
"Ele definitivamente é um dos caras bons." Chloe disse, inclinando-se mais perto para que pudesse abaixar o tom de voz. "Eu acho que ele impediu um roubo na esquina ontem à noite, eu não vi todo o acontecimento, mas ele estava por aqui."
Ele teve que se esforçar muito para não expressar sua surpresa. Ela tinha visto ele? Não, ela tinha visto seu alter ego. Ela não fazia ideia que era ele. Ele ergueu as sobrancelhas. "Mas você não sabe como ele está fazendo?"
"Bom, até onde eu sei, ele é humano", as palavras saíram de sua boca antes que pudesse pensar. Ele já achava que Lois era louca por causa da história da porta do celeiro, não precisava de Oliver pensando o mesmo dela.
"Quer dizer, é claro que ele é humano, mas o cara pula de um telhado para o outro, eu não sei como ele está fazendo isso."
A fala sobre ele ser humano o fez parar momentaneamente, mas ele deixou pra lá. "Talvez ele seja como aquele cara em Nova Iorque", ele disse recostando-se na cadeira.
Chloe pensou por um momento, e em seguida balançou a cabeça. "Não, o cara em Nova Iorque usa um material que parece uma teia, esse cara usa flechas."
Ele não estava inteiramente surpreso que ela soubesse disso, considerando que ele a tinha salvo com uma dessas flechas há algumas semanas. "Como o Robin Hood?" Havia um tom de diversão em seus olhos.
Sorrindo, ela ergueu as sobrancelhas. "Huh, acho que sim, ele inclusive veste muito verde." Ela disse a ele.
Ele deu um risinho. "Então você vai escrever uma história sobre esse cara?" ele perguntou, a estudando.
"Vou tentar", ela disse, tomando seu refrigerante. "Quer dizer, é o Planeta, então eles não vão publicar nada a não ser que eu tenha provas e acho que esse cara não vai exatamente posar para fotos."
Oliver encolheu um pouco os ombros. "Talvez se você pedir com jeitinho", ele brincou.
"Se eu vê-lo esta noite, vou tentar seguir sua sugestão", ela disse com um sorriso. "Lois e eu vamos tentar encontrá-lo."
Mais uma vez, ele precisou se esforçar para não esboçar nenhuma reação. "Chloe, tem certeza que é uma boa ideia?" Ele franziu a testa, inclinando-se um pouco na direção dela. "Quer dizer, são as ruas de Metrópolis, afinal."
"Tomaremos cuidado", ela disse. "Além do mais, eu estava procurando por ele sozinha ontem e estou bem."
Ele assentiu lentamente. "Vai ser interessante ver que apelidos graciosos sua prima vai dar ao Robin Hood verde."
"Por quê? Todo vigilante precisa de um nome, se eu vou escrever uma história sobre ele, eu também vou precisar dar um nome a ele."
"Sim, bem, por alguma razão acho que esse vigilante vai ganhar apelidos mais carinhosos de você do que da Lois." Ele sorriu.
Apertando os lábios, ela deu de ombros, assentindo. "Você está certo sobre isso."
"Só estou dizendo, 'Garoto Bilionário Maravilhoso'." Ele deu de ombros, os olhos divertidos.
"Você deveria provocá-la de volta quando ela faz essas coisas ou ela nunca vai parar, você deveria vê-la perto do meu melhor amigo, pobre Clark..."
"Que apelido carinhoso ela deu a ele?"
"Os que ela usa mais são Smallville e Fazendeiro, mas tenho certeza que existem outros", ela disse enquanto se recostava novamente. "Mas eu tenho certeza que ela tem uma quedinha por ele e isso justifica todo o sarcasmo e apelidos e provocações."
Oliver deu risada. "Óbvio."
Ao invés de responder, Chloe apenas sorriu. "E o vigilante de Star City? Existem vários rumores de que tem um naquela área."
"Ás vezes rumores são apenas rumores", ele disse com um dar de ombros, apesar do nó que havia se formado em seu estômago. Ele não tinha considerado que alguém realmente pudesse conectar os dois. Bem, não era exatamente verdade. Ele tinha pensado nisso, mas não parecia se importar porque não era como se alguém fosse pensar em acusar Oliver Queen de ser um vigilante e esperar que isso fosse levado a sério. Mas Chloe? Ela era esperta. E ela o conhecia.
Chloe seria capaz de descobrir.
Droga.
"Mas você ouviu falar sobre ele? Ou talvez seja ela, quem disse que mulheres não podem salvar o mundo, certo?" Ela brincou, tomando o refrigerante.
"Pode ser", ele disse com um leve aceno de cabeça. "Em se tratando das mulheres, ela são tão capazes de dar um show como vigilantes como os homens. E sim, eu ouvi rumores. Todo mundo ouviu. Mas nunca vi pessoalmente." Ele deu de ombros novamente.
Chloe assentiu, observando-o cuidadosamente por um segundo e então encolheu os ombros, a postura dele obviamente mostrando que ele não estava exatamente interessado no assunto. "Desculpe te cansar com esse assunto de vigilantes, podemos falar sobre outra coisa."
Ele franziu um pouco a testa. "Está tudo bem, Chloe. Você não está me cansando."
Isso a fez parar e erguer um pouco as sobrancelhas. "Tem certeza? Porque podemos conversar sobre minha outra história sobre os semáforos do centro de Metrópolis, tenho certeza que seria uma discussão muito interessante", ela brincou.
Ele deu risada. "Eu acredito. E realmente não importa sobre o que vamos conversar. Eu simplesmente gosto de conversar com você", ele falou baixinho, oferecendo a ela um pequeno sorriso. E pra variar ele não estava tentando jogar seu charme em uma mulher dizendo que gostava de ouvi-la. De fato ele gostava de conversar com ela - muito. Ela era inteligente e espirituosa e tinha algo nela que o prendia.
Ela sorriu um pouco com as palavras dele e balançou a cabeça. "Sabe, Lois me alertou sobre o perigo do seu charme."
O rosto dele desanimou um pouco - só um pouco. Ele esperava que ela não tivesse percebido. "Tenho certeza que Lois teve muito o que dizer."
Ela tinha percebido e ergueu as sobrancelhas. "Não se preocupe, ela não falou nada de ruim, é só Lois sendo super protetora , houve uma pausa e ela o observou atentamente enquanto falava. "Mas eu assegurei a ela que somos apenas amigos e ela não tem com o que se preocupar."
Oliver olhou pra ela por um longo momento. "É bom que ela seja super protetora " Ele olhou para a mesa. "Porque ela está certa. Eu não sou alguém com quem você queira se envolver."
Erguendo um pouco as sobrancelhas, ela o observou por um momento, essa era dificilmente a reação que ela esperava, mas realmente não deveria ter esperado a resposta que queria. "E por quê?"
"Porque quer eu goste ou não, muito do que os tabloides dizem é verdade. Eu não sou realmente uma boa pessoa." Ele deu de ombros, recostando-se na cadeira.
Fazendo uma cara, ela balançou a cabeça. "Eu sei que não te conheço muito bem, mas até agora, não vi nenhuma das qualidades que os tabloides usam pra te descrever."
"Tenho estado quieto essas últimas semanas." Ele ofereceu a ela um pequeno sorriso.
Chloe se inclinou pra frente e colocou os cotovelos sobre a mesa e manteve o olhar. "Você pode dizer o que quiser, mas eu não vou acreditar em você ou nos tabloides." Ela sorriu. "Eu vou acreditar no que eu vejo, e o que vejo é um cara realmente legal com quem gosto de passar meu tempo."
Oliver não pode deixar de sorrir. "Acho que isso é novidade pra mim", ele disse. "Mas só pra constar, eu também gosto da sua companhia."
Ela sorriu e deu de ombros, observando o rosto dele, era a primeira vez que tinha um vislumbre de alguma coisa que lhe dizia que seu ego era muito mais frágil do que ele demonstrava. "Viu? Então não temos nada com o que nos preocupar."
Ele relaxou com as palavras dela. "Ótimo." Porque a última coisa que queria era perder a única amiga real que tinha.
Chloe sorriu e o observou, ela podia dizer que ele estava mais relaxado. "Então, o que você vai fazer depois do almoço? Mais reuniões?"
Ele fez uma careta. "Infelizmente. Reunião com acionistas, com o conselho, com investidores. Essa manhã passei duas horas numa teleconferência com a Wayne Industries pra tentar reduzir nossa taxa de carbono."
Fazendo uma cara, ela assentiu um pouco. "Parece doloroso, você e o Sr. Wayne são amigos ou só associados?"
"Nós frequentamos o Excelsior juntos", ele disse. "Éramos colegas. Atualmente somos mais associados do que amigos."
"Ah", ela assentiu um pouco, sorrindo. "Eu estava curiosa se você sabia o quanto do que dizem sobre ele é verdade, porque as histórias dele são muito piores que as suas."
Oliver deu risada. "Bem, se ele é como era na escola? Provavelmente é tudo verdade."
Chloe inclinou a cabeça para o lado. "Ele realmente colocaria fogo na mansão durante uma festa?"
Ele ergueu uma sobrancelha. "Ele sempre foi um cara dramático."
Erguendo as sobrancelhas, ela assentiu. "Eu diria que dramático é dizer o mínimo."
"Eu prefiro subestimar do que exagerar", ele brincou.
Dando um risinho, ela balançou a cabeça. "Não se você precisa vender uma história."
Oliver deu risada. "Então é bom que eu não tenha seguido sua carreira, não é?"
Chloe sorriu e o observou por um segundo. "Eu não sei, eu acho que você seria um bom repórter, você tem a energia certa."
"Sim, mas então haveria uma competição embaraçosa entre nós dois."
"Isso seria muito legal, na verdade. Competir é divertido."
"Aprendemos algo novo todo dia", Oliver respondeu com satisfação.
Sorrindo, ela deu de ombros. "Lois e eu somos muito competitivas, num nível saudável, mas mesmo assim. Eu gosto, contanto que saibamos quando desistir, ou melhor, quando ela sabe que tem que desistir." Ela brincou.
Ele sorriu de volta pra ela, seus olhos brilhando. "Acho que esse vigilante - ou essa - tem que tomar cuidado ou vai acabar no meio de uma briga de família."
"Oh, o vigilante de Metrópolis definitivamente é homem", ela disse, sorrindo enquanto se lembrava do encontro que teve com o homem misterioso.
Oliver ergueu uma sobrancelha. "Oh?"
Ela apenas deu de ombros, não querendo lhe dar nenhum detalhe. "E enfim, Lois vai publicar a história primeiro, ela trabalha para o Inquisitor, mas se eu conseguir uma história, as pessoas vão realmente acreditar."
E isso rendeu a ela um genuíno sorriso. "Mal posso esperar pra ler", ele disse com um aceno de cabeça.
"Espero que você leia", ela disse, animada com a possibilidade. "Isso seria o máximo, eu poderia ganhar minha primeira manchete na primeira página."
O jeito que o rosto dela se iluminou fez o ar ficar preso na garganta dele. E lhe ocorreu que ele queria ser a pessoa a dar isso a ela. "Estou torcendo."
Chloe sorriu brilhantemente, então balançou a cabeça, respirando fundo e parando de sonhar acordada. "Mas vai ser difícil, vamos ver como as coisas vão acontecer."
Ele sorriu de volta pra ela, um novo objetivo em mente. Um que ajudaria a carreira dela e com sorte faria as pessoas de Metrópolis confiarem em seu alter-ego. E um plano começava a se formar.
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Ahhhhhhhh, a química entre eles é inegável... Essa fic é muito gostosa de se ler!
ResponderExcluirO jeito que o rosto dela se iluminou fez o ar ficar preso na garganta dele. E lhe ocorreu que ele queria ser a pessoa a dar isso a ela. "Estou torcendo."
ResponderExcluirOliver fofo em todas as fics!!
Vilm@