Five Times Oliver Needed a Sidekick and One Time Chloe Needed a Hero (3/6)

Título: Cinco Vezes em que Oliver precisou de uma Sidekick e Uma Vez em que Chloe precisou de um Heroi

Resumo: Sequência de Five Times Chloe Met Oliver and One Time She Met Green Arrow e Five Times Chloe and Oliver Surprised Each Other.

Autoras: chloeas e dl_greenarrow
Classificação: PG-13
Um - Dois

Oliver se pressionou contra a parede do beco, ouvindo o grito abafado vindo da esquina.

"Cala a boca, vadia", uma voz ordenou.

Silenciosamente, ele pegou uma flecha de sua aljava e a colocou no arco, estreitando os olhos sob os óculos escuros. Ele se moveu para a frente sem fazer nenhum som, esticando a linha do arco e chegando até a esquina para encontrar uma jovem no chão por dois homens, e um outro em pé sobre ela.

"Três contra um dificilmente é uma briga justa. Eu digo que devemos igualar as forças", ele disse, observando um dos homens se virar pra ele enquanto ele disparava uma flecha, vendo com satisfação ela penetrar no ombro do homem. Ele gritou de dor, caindo no chão.

"Você", um dos outros disse, olhos arregalados.

"Eu", ele disse com um aceno de cabeça, indo para a frente e chutando um de seus joelhos. Ele nem chegou a ver o terceiro homem pegar uma arma e apontar pra ele antes de ouvi-la sendo engatilhada.

"Manchete de amanhã: Arqueiro Verde Morre." Ele deu um risinho.

***

Clark estava voltando para Smallville depois de visitar Chloe quando ouviu o grito de uma mulher em seu caminho, sem pensar, ele correu na direção do som, surpreso ao encontrar o próprio Arqueiro Verde lá. Quando ele parecia ter a situação sob controle, Clark resolveu ir embora, mas ouviu a arma sendo engatilhada e as palavras de um dos homens, ele sabia que o Arqueiro Verde precisava de ajuda e de acordo com Chloe, ele era um dos caras bons, mesmo que ele não acreditasse muito.

Independente disso, ele não ia deixar ninguém ser ferido, então movendo-se em alta velocidade, ele tirou a arma da mão do homem ao mesmo tempo que empurrava o Arqueiro Verde para longe.

Oliver se sentiu voando pra trás com a força do empurrão, e ou o cara que bateu nele tomava esteroides ou tinha uma super força. Ele se viu caído de costas no chão, olhando um pouco incrédulo para ninguém menos que Clark Kent.

Que diabos?

Clark apenas olhou para o homem com capuz para ter certeza que ele estava bem e então começou a derrubar os outros dois caras, franzindo um pouco a testa quando viu o terceiro sangrando, uma flecha presa em seu ombro. Ele não gostava nenhum pouco do método desse Arqueiro Verde, mas estava aliviado em ver que a mulher atacada tinha se levantado e agora estava correndo para longe do beco.

Assim que os três marginais estavam fora do caminho, ele se virou para o Arqueiro Verde novamente. "Você está bem?" Ele só queria ter certeza.

Oliver lentamente se levantou, não muito certo do que responder naquele momento. "Melhor do que se eu estivesse com uma bala no peito", ele respondeu, tirando os óculos lentamente e olhando para Clark.

"Aquele homem precisa de um hosp-" Ele parou, seus olhos lentamente arregalando quando viu melhor o rosto do homem, tinha achado que ele parecia familiar. "Oliver?" Ele perguntou, abaixando a voz.

"Aparentemente eu não sou o único com uma identidade secreta por aqui", ele disse com um pequeno risinho. Agora entendia o que Chloe quis dizer quando falou que vinha sendo sidekick há algum tempo.

Ele não se preocupava com quem via seu rosto porque Clark não esperava que alguém o reconhecesse, e mais, ele não esperava que o Arqueiro Verde e o... amigo de Chloe fossem a mesma pessoa. "Chloe sabe?"

"Eu perguntaria o mesmo pra você, mas eu tenho certeza que já sei a resposta", Oliver respondeu, estudando-o e imaginando se ele era um dos infectados por meteoro que Chloe costumava investigar quando estava no colégio. "E sim. Ela sabe."

Ele travou a mandíbula e assentiu, mantendo os olhos em Oliver por um momento antes de pegar o homem ferido e facilmente jogá-lo sobre o ombro. "Eu vou levá-lo para o Hospital Geral de Metrópolis, você liga para a polícia?"

"Eu sempre ligo", ele respondeu, sabendo que isso podia piorar ainda mais o que Clark pensava sobre ele.

Clark assentiu novamente, olhando para o outro homem por um segundo antes de desaparecer em alta velocidade.

Oliver arregalou os olhos. "Whoa", ele murmurou.

***

Depois de deixar o homem ferido no hospital, Clark tentou voltar para a fazenda, mas teve que voltar e conversar com Chloe. Ele realmente não achava que ela ficar perto de Oliver era uma boa ideia, não achava isso antes, mas agora que sabia que ele era o Arqueiro Verde, gostava da ideia menos ainda. E então ele voltou para Metrópolis e para o dormitório de Chloe, desta vez parando do lado de fora da porta e batendo. Sabia que ela não ia gostar do assunto, então não precisava irritá-la ainda mais entrando direto no quarto.

Chloe estava dormindo quando ouviu uma insistente batida na porta, depois que Clark tinha ido embora, ela tomou um banho rápido e foi direto para a cama, com as aulas, Clark e Oliver, ela vinha se sentindo exausta, tão exausta que mesmo depois que acordou, demorou um tempo pra perceber que a batida era em sua porta.

Sem se preocupar em trocar de roupa, ela foi abrir a porta de pijama, seu cabelo todo bagunçado e ficou surpresa ao ver Clark do outro lado. "Desde quando você bate?"

"Desde agora", ele disse hesitante, um olhar preocupado no rosto. "Desculpe te acordar, mas precisamos conversar."

Correndo os dedos pelo cabelo, ela franziu a testa e deu um passo para o lado para que ele pudesse entrar enquanto ela acendia a luz. Assim que acendeu a luz, ela arregalou os olhos e de repente se sentiu mais acordada. "Isso é sangue?"

Ele olhou para as mãos, fazendo uma careta. "Sim, é." Ele prendeu a respiração e foi para o banheiro lavá-las.

Chloe o seguiu para dentro do banheiro, testa franzida. "De quem é esse sangue?"

Ele se virou na direção dela, sua expressão séria. "De um cara que foi atingido pelo Arqueiro Verde."

"Ele está bem?" Seu coração estava de repente batendo mais rápido e ela queria correr e ligar para Oliver pra ter certeza que ele não estava ferido.

"Eu acho que ele vai ficar bem. Eu o levei para o hospital."

"E o Arqueiro Verde?" Que era sua pergunta inicial, mas ela não esperava que Clark tivesse entendido.

"Oliver está bem." Ele enxugou as mãos e cruzou os braços sobre o peito.

Ela gelou, suas sobrancelhas erguendo lentamente e tudo que conseguiu fazer foi olhar para Clark por um momento. Sabia que o segredo dele estava seguro com seu melhor amigo, mas não gostou do olhar no rosto dele ou do tom de sua voz, então não pode deixar de ficar na defensiva, mesmo que esse fosse o Clark. "Você descobriu, então?"

"Pode se dizer que sim", ele respondeu, franzindo ainda mais a testa. "Depois que eu o tirei do caminho de uma bala e ele me viu, ele tirou os óculos."

Ela arregalou um pouco mais os olhos. "Tem certeza que ele não está ferido?"

"Ele está bem." Ele suspirou e olhou para o chão por um momento. "Por que você não me contou, Chloe?"

"Pela mesma razão que eu não contei a ele sobre você, Clark", ela disse com a testa franzida, mal acreditando que ele de fato estivesse fazendo essa pergunta. "Por que não é um segredo meu."

"Sim Chloe, mas sou eu", ele franziu ainda mais a testa.

À isso, ela estreitou os olhos. "Você não pode estar falando sério, você realmente esperava que eu revelasse o segredo de alguém? Eu guardo o seu segredo, Clark, por que eu trairia a confiança de meus outros amigos?"

"Ele é um pouco mais que um amigo, não é?" As palavras saíram de sua boca antes que ele pudesse impedir. Ele fez uma careta. "Não era... isso que eu queria dizer."

Foi a vez dela cruzar os braços enquanto erguia as sobrancelhas pra ele. "É com isso que você está preocupado?"

"Eu estou preocupado com tudo, Chloe", ele respondeu, procurando seus olhos. "Olha, eu tenho lido algumas coisas e a reputação de Oliver Queen deixa muito a desejar, sem mencionar que o cara é simplesmente só humano e ele fica por aí atirando nas pessoas durante a noite."

"Primeiro, o que eu te falei sobre acreditar no que os jornais dizem sobre ele, Clark? Você nem o conhece, não o julgue pelo que leu, você deveria saber muito bem disso", ela não estava nem um pouco feliz com ele, e particularmente nada feliz com as acusações que ele estava fazendo. "E segundo, como você se atreve a dizer que ele é 'apenas humano', então, porque você tem suas habilidades, você é melhor que ele? Sim, ele é humano, mas isso não o impede de sair por aí todas as noites e ajudar o máximo de pessoas possível enquanto claramente arrisca a vida por isso. Ele vem fazendo isso há anos, Clark, e ele se machuca e se coloca em perigo e não, não é tão fácil quanto é pra você, mas ele está fazendo o que pode porque assim como você, ele acredita que as pessoas precisam de ajuda e apesar de ser 'apenas humano' ele sai para ajudá-las, para salvá-las."

Clark olhou pra ela. "Melhor que... Chloe, não foi o que eu quis dizer e você sabe disso." Ele franziu a testa, um pouco magoado que ela não tivesse entendido o que ele estava dizendo. "Eu só quis dizer que não é seguro. E ele está lá fora se colocando em perigo deliberadamente, e ele arrastou você para o meio disso. Todo mundo nessa cidade associa o Arqueiro Verde à Chloe Sullivan agora, e quanto tempo vai demorar para alguém vir atrás de você pelo que ele está fazendo? E como você pode saber se ele não está te usando para melhorar a imagem dele e se transformar num heroi?"

"Acredite em mim, eu também não gosto da ideia de Chloe estar em perigo por minha causa." A voz de Oliver era baixa enquanto ele entrava no dormitório e parava. Ele olhou pra ela, dando-lhe um olhar de desculpa. "A porta estava aberta."

Ela ia falar quando ouviu a voz de Oliver, suspirando suavemente antes de se virar pra ele, pelo menos ele realmente não estava ferido, isso já era um começo. Ela se virou para Clark e balançou a cabeça. "Eu não corro mais perigo do que se estivesse escrevendo outra grande história", ela disse aos dois. "E eu certamente não estou mais em perigo do que você", ela disse, olhando para Oliver.

Clark franziu a testa e desviou o olhar, desconfortável que Oliver tivesse ouvido o que ele estava dizendo, mas só por um segundo antes dele se endireitar e cruzar os braços sobre o peito. "Você sabe que não é verdade, Chloe. Todos os criminosos da cidade odeiam o Arqueiro Verde, e você pode ser o jeito mais fácil de chegar até ele."

"E é por isso que não vamos deixar isso acontecer." Oliver encontrou os olhos de Clark.

"Sobre isso, você está certo." Clark disse a Oliver.

Chloe, no entanto, revirou os olhos, olhando para os dois incrédula por um segundo antes de balançar a cabeça e se afastar, indo se sentar na cama.

Oliver olhou pra ela brevemente, então de volta para Clark. "Obrigado. Por ter salvo minha vida." Sua voz era sincera.

Franzindo levemente a testa, ele olhou na direção de Chloe e assentiu para Oliver. "Você não tem que me agradecer, eu não deixaria ninguém ser ferido."

"Mesmo assim." Ele assentiu de volta, "Aquilo foi extraordinário." Ele deu a Clark um pequeno sorriso.

Clark suspirou e encolheu os ombros, olhando pra ele. "Não foi nada", ele olhou na direção de Chloe novamente e de volta para Oliver. "Obrigado por me deixar saber que era você, eu acho."

Oliver assentiu levemente mais uma vez. "Bem, eu acho que podemos dizer que estamos quites." Ele esboçou um sorriso. "Mas não se preocupe. Seu segredo está seguro comigo."

Assentindo um pouco, ele olhou para Oliver por um momento, então relaxando um pouco. "O seu também."

Ele sorriu. "Bom saber."

Clark assentiu desconfortavelmente e esfregou a nuca. "Ainda precisamos garantir a segurança de Chloe", ele disse um pouco mais sério.

"Não tem nada mais importante que isso pra mim", ele informou Clark.

Depois de estudar Oliver por um momento, ele assentiu um pouco, contanto que concordassem nisso, talvez esse cara não fosse tão mal.

Oliver estendeu a mão. "É bom ter um aliado lá fora."

Clark olhou para a mão e depois de um momento, descruzou os braços e estendeu a dele também. "Sim, é", mesmo que ainda não concordasse com os métodos do cara.

Ele sorriu, então olhou para Chloe, não querendo ficar mais do que o necessário ou interromper a conversa dos dois amigos. "Falo com você amanhã?"

Chloe franziu a testa e ergueu as sobrancelhas para Oliver. "Você está indo embora?"

"Bem, eu meio que estou interrompendo", ele disse com um leve dar de ombros.

Suspirando, Clark balançou a cabeça. "Não, está tudo bem, é melhor eu voltar para a fazenda", ele falou baixinho, olhando para Chloe e sentindo que ela preferia estar com Oliver do que com ele, sabia que ela não estava feliz com o que ele tinha dito antes.

Ela franziu um pouco a testa e respirou fundo, olhando de Clark para Oliver enquanto se levantava e caminhava na direção deles. "São três da manhã, que tal se eu conversar com vocês amanhã?"

Oliver se encolheu a isso. Não tinha percebido a hora quando chegou. Tinha apenas seguido seu primeiro instinto. "Certo." Ele assentiu, dando um beijo suave no rosto dela antes de acenar com a cabeça para o outro homem. "Clark." Ele disse e foi para a porta.

Clark respirou fundo e o observou sair. "Boa noite, Chlo", ele disse.

Chloe acenou com a cabeça para Oliver e o observou sair antes de se virar para Clark, observando-o por um momento. "Boa noite, Clark."

Ele sorriu, então foi embora.

Suspirando suavemente, ela trancou a porta e apagou a luz antes de voltar para a cama, lidaria com essa bagunça de manhã.

***

Clark estava parado nervosamente na porta de Chloe na manhã seguinte, segurando um café com leite que tinha comprado na cafeteria da esquina. Quando a porta abriu, ele sorriu e estendeu pra ela. "Bom dia."

Chloe ergueu as sobrancelhas, observando-o, sabia que era um deles, estava feliz que Clark tivesse ao menos esperado até as dez da manhã para aparecer, considerando que normalmente ele acordava às cinco, e sabia que isso tinha sido um grande esforço da parte dele.

Ela pegou o café e sorriu. "Obrigada."

Ao seu sorriso, ele relaxou um pouco. "É uma boa hora?" ele perguntou, resistindo ao desejo de passar por ela e ver se ela estava sozinha.

"Ele não está aqui", ela disse a ele, dando passagem pra ele entrar, ele não era exatamente sutil, mas era o Clark, e não esperava isso dele.

À isso, ele relaxou ainda mais, entrando e expirando devagar, se virando pra ela assim que a porta foi fechada. "Desculpe."

Chloe assentiu lentamente, tomando um gole do café e recostando-se contra a mesa. "Você mudou de ideia sobre ele?"

Clark parou por um momento. "Eu me desculpei por ter te chateado, e deculpe por não ter uma mente mais aberta."

"Já é um começo", ela disse baixinho, sem mágoa na voz, sabia que não era fácil para Clark aceitar as mudanças então isso realmente era um bom começo.

Ele lhe deu um pequeno sorriso. "Você confia nele, certo?"

"Sim, eu confio", Chloe colocou o café na mesa e inclinou a cabeça para o lado. "E eu sei que isso não é fácil pra você, Clark, então eu agradeço pelo que você disse a ele ontem à noite."

Ele assentiu levemente e expirou. "Ele conhece meu segredo. Bem, parte dele pelo menos." Havia um certo mal-estar em sua voz.

Erguendo as sobrancelhas, ela assentiu. "Eu percebi, o que exatamente ele sabe?"

"Que eu posso parar uma bala com minhas mãos e correr mais rápido que qualquer pessoa sobre a Terra." Ele parou, acrescentando, e pensando em Bart.

Assentindo, ela respirou fundo, olhando pra ele. "Eu sei que isso te assusta, mas eu acho que não vai ser um problema, quer dizer, ele se revelou a você porque quis, certo?"

Clark parou. "Sim", ele admitiu com um aceno de cabeça.

Chloe assentiu. "Ele te reconheceu e sabe que eu confio em você, então provavelmente ele pensou que ficaria tudo bem se você soubesse."

Ele assentiu levemente, relaxando com as palavras dela. "Sim, você está provavelmente certa."

"Eu vou falar com ele", ela prometeu. "Mas eu sei que você não tem nada com que se preocupar."

Ele sorriu pra ela. "Obrigado, Chlo." Sua voz era baixa enquanto ele hesitantemente se aproximava e passava os braços ao redor dela num abraço.

Chloe se endireitou e retornou o abraço, suspirando suavemente. "Honestamente, eu estou muito feliz que não tenha que guardar segredos de nenhum de vocês dois."

Clark descansou o queixo no alto da cabeça dela. "Só tome cuidado, ok?" ele disse suavemente.

"Você também", ela disse, descansando o rosto contra o peito dele. "Especialmente se você deixa as pessoas saberem quem você é quando as salva."

"Isso foi meio que um acidente."

"Mesmo assim", ela disse, olhando pra ele. "Que tal todos sermos mais cuidadosos?"

"Não vou discordar disso", ele disse olhando pra ela com um sorriso suave.

Depois de sorrir pra ele, ela assentiu, dando um tapinha em suas costas. "E talvez possamos todos jantar juntos de vez em quando, assim vocês dois podem se conhecer melhor?"

"Claro." Ele não estava animado, mas faria isso por Chloe. "Eu não queria sair correndo, mas ainda tenho muito trabalho na fazenda. Almoçamos amanhã?"

"Almoçamos amanhã", ela concordou, observando-o. "E eu falo com você mais tarde."

Assentindo, Clark olhou pra ela e então foi embora.

***

Ela tinha ido para o trabalho depois que Clark saiu e após algumas trocas de emails com Oliver tinham concordado dele pegá-la depois do trabalho por volta das sete e decidiriam o que fazer. Claro que ela tinha ficado presa no trabalho e recebeu uma ligação dele avisando que já eram sete horas e que ela deveria estar lá fora.

Chloe guardou as coisas rapidamente e saiu pela porta da frente do Planeta, não surpresa em encontrá-lo já ali, esperando por ela.

Ele sorriu, satisfação clara em seus olhos. "Você trabalha muito."

Encolhendo um ombro, ela sorriu um pouco, ajustando o casaco. "As pessoas entram e saem o dia inteiro, é difícil saber que horas são lá dentro, eu te disse isso."

"Então, basicamente, o Planeta Diário, tem seu próprio espaço-tempo contínuo?" ele brincou.

"Exatamente", ela sorriu, aproximando-se e beijando seu rosto. "Desculpe ter te expulsado ontem à noite." Ela queria ter dito antes, mas acabou esquecendo quando respondeu os emails dele.

"Você não me expulsou, eu já estava de saída", ele a relembrou, estendendo o braço para conduzi-la até o carro.

Assentindo, ela tomou o braço dele. "Eu só achei que Clark ia ficar triste se você ficasse."

"Certo", ele murmurou, abrindo a porta do passageiro pra ela. "Então, decidiu o que quer fazer para o jantar?"

Franzindo um pouco a testa, ela entrou no carro e deu de ombros. "Acho que podemos pedir alguma coisa?" Ela perguntou, esperando ele entrar no carro também.

Ele entrou no banco do motorista e apertou o cinto. "Claro, como você quiser", ele disse, ligando o carro.

Depois de fazer o mesmo, ela assentiu e olhou pra ele. "Acho que é mais fácil ficar em casa se vamos conversar."

Oliver não gostou do tom na voz dela, seu peito apertou um pouco. "Certo." Ele assentiu, começando a dirigir, seus dedos se apertando um pouco no volante.

Chloe franziu um pouco a testa com a reação dele, observando-o em silêncio por um momento. "O que foi?"

"Nada", ele disse suavemente. "Você quer ir para a minha casa ou para a sua?" ele perguntou, sua voz baixa.

"A sua é mais perto", ela disse a ele, ainda franzindo a testa, não queria que ele tivesse que dirigir até o campus.

"Ok", ele murmurou, engolindo em seco enquanto dirigia para a Torre do Relógio. Quando chegaram, ele desligou o carro, mas não fez nenhum movimento para sair. "Então, uh, sobre o que você quer conversar?" Ele tentou se preparar para o pior, mas não achava que isso fosse possível.

Virando-se levemente em seu assento, ela só franziu ainda mais a testa enquanto tentava decifrar a expressão no rosto dele. "Sobre o que você acha que é, Oliver?"

Certo. Ele prendeu a respiração e expirou lentamente. "Se eu tivesse que adivinhar? Clark aparentemente conseguiu te fazer raciocinar." Ele não olhou pra ela. Na verdade, não conseguia.

"E?" Seu estômago de repente estava dando nós.

"E eu entendo." Sua voz era baixa. "É perigoso e minha reputação não é das melhores. Você merece coisa melhor." Seu coração estava batendo forte contra o peito. "Então eu entendo."

Prendendo a respiração, ela simplesmente olhou pra ele pelo que pareceu um longo tempo, sabia o que ele estava dizendo, mas o que ela ia dizer estava bem longe disso, mas era difícil superar o choque, sem mencionar o fato de seu coração estar doendo de repente.

"Não era esse o assunto?" ele perguntou incerto, lentamente virando a cabeça para olhar pra ela, uma mistura de emoções em seus olhos.

"Não", ela disse firmemente, seu coração acelerado. "É isso que você quer?" Ela perguntou nervosamente, embora estivesse com medo da resposta.

"Claro que não", ele disse sem hesitar, suas sobrancelhas franzidas.

Respirando fundo, ela olhou de lado balançando a cabeça. "Então o que te fez pensar nisso?"

Oliver parou, recostando-se em seu assento e olhando de volta pra ela. "Medo, eu acho", ele admitiu baixinho.

Balançando a cabeça, ela se mexeu em seu assento, observando-o. "Independente do que Clark pense ou não sobre você, eu me importo com você, gostaria que você acreditasse nisso", ela não podia deixar de se sentir triste que ele tivesse pensado que ela deixaria Clark tomar decisões sobre o relacionamento deles, ou que ela não se importasse com ele o suficiente para abandoná-lo.

Ele hesitantemente pegou a mão dela. "Medo deixa as pessoas irracionais", ele disse suavemente. "Especialmente quando se trata de alguém com quem realmente nos importamos." Ele procurou os olhos dela, recostando a cabeça no assento. "Não aconteceram muitas coisas boas na minha vida, e quando algo ou alguém bom aparece, eu não consigo deixar de ter medo que não vá durar. Porque normalmente não dura." Ele engoliu em seco.

Prendendo a respiração, ela o observou por um momento, mantendo o olhar então olhando para suas mãos quando ela sentiu os olhos se enchendo de lágrimas, ela balançou a cabeça e respirou fundo. "Eu não planejo ir a lugar nenhum", ela disse baixinho.

Normalmente as pessoas não planejam, ele pensou, embora não tenha dito em voz alta. Ele simplesmente assentiu, então levou a mão dela até os lábios e beijou suavemente, fechando os olhos por um longo momento e então relaxando um pouco.

Ela aproveitou a oportunidade em que ele estava com os olhos fechados para enxugar o rosto rapidamente, se odiando por ser uma garotinha e por de repente se sentir tão insegura sobre tudo. E se ele decidisse que era melhor afastá-la porque tinha medo que ela fosse partir? Era o que ela normalmente fazia, mas ela não tinha pensado nisso com Oliver até então, e se fosse melhor terminar tudo antes que ficasse pior? Se ele estava tendo dúvidas, tinha que haver uma razão.

"Você pode me levar de volta se quiser."

Ele abriu os olhos mais uma vez, a respiração ficando presa na garganta tanto com as palavras dela como também com o sinal de lágrimas que viu nos olhos dela. "O quê?" ele sussurrou, apertando a mão um pouco sobre a dela.

Respirando fundo, ela balançou a cabeça, observando-o. "Parece que você tem que resolver algumas coisas e se você está pensando assim deve ter alguma coisa errada." Ela disse baixinho.

Oliver sentiu como se ela tivesse lhe dado um tapa e olhou pra ela por um momento, incapaz de falar. Certo, ele pensou, seu coração afundando. Ela tinha percebido que tinha algo errado com ele, mas ela queria que ele sentisse que era sua decisão para não feri-lo. Ele engoliu em seco, voltando a olhar para o pára-brisa.

Chloe olhou de volta pra ele, observando-o por um segundo então suspirando profundamente, ela estava piorando tudo, ou talvez ela estivesse certa. Não sabia o que pensar, há poucos minutos eles estavam bem e então ela sentiu como se tudo estivesse desmoronando na frente de seus olhos e nem tinha certeza do que havia acontecido.

Depois de um momento, ela estendeu a mão e pegou a bolsa antes de abrir a porta e sair do carro, ela não conseguia pensar claramente, seu peito estava apertado e ela sentiu como se não pudesse respirar, então tinha que sair dali.

Ele estava fora do carro no segundo em que seu cérebro registrou o fato de que ela estava indo embora de sua vida se ele nem ao menos tentasse impedi-la. Ele rapidamente deu a volta no carro e entrou na frente dela, balançando a cabeça. "Eu sei que estraguei tudo, Chloe. Acredite em mim, eu sei. Mas eu me importo muito com você e eu não posso..." Ele engoliu em seco, procurando os olhos dela por um momento, seu peito apertado com o medo. Sem pensar, ele deslizou o braço ao redor dela, puxando-a pra perto e pressionando os lábios nos dela, expressando o que sentia porque as palavras simplesmente lhe faltavam.

Ela paralisou por um momento, seus olhos arregalados enquanto parava o beijo o suficiente para respirar fundo antes de beijá-lo novamente, passando os braços ao redor dele.

Um gemido suave escapou dele enquanto ela respondia, e ele apertou os braços ao redor dela também, beijando-a com urgência enquanto pressionavam seus corpos um contra o outro.

Chloe o beijou com a mesma urgência, não se afastando até absolutamente precisar respirar novamente, arfando, seu coração ainda batendo rápido contra o peito, ela podia sentir os batimentos dele com a mesma força enquanto mantinha os braços ao seu redor, seus olhos no rosto dele enquanto tentava recuperar o fôlego e pensar no que estava acontecendo.

"Eu não quero te perder", ele sussurrou.

"Eu também não quero te perder", ela falou baixinho, levando a mão até o rosto dele.

Oliver se inclinou ao toque, procurando os olhos dela por um momento, então se inclinando e beijando-a novamente. Ele não queria perdê-la. E nunca tinha dito essas palavras antes, nem para Mercy. Também não queria tê-la perdido, mas ele tinha sabotado as coisas entre eles por causa de seus medos. Não ia cometer esse erro com Chloe. Porque por mais que tivesse se importado com Mercy, seus sentimentos por Chloe eram muito mais profundos e vívidos.

Ela o beijou de volta, deslizando a mão atrás do pescoço dele, sua outra mão segurando a camisa dele, ela se afastou depois de um momento. "Vamos subir", disse, seus dedos deslizando pelo cabelo dele.

Ele fechou os olhos ao toque suave, assentindo lentamente. "Acho que é uma boa ideia."

Com um aceno de cabeça, ela se aproximou mais e o beijou novamente, correndo as pontas dos dedos pelo cabelo dele e se inclinando contra ele novamente. Não sabia o que eles estavam fazendo ou que caminho estavam seguindo, mas contanto que não perdessem um ao outro, ela achou que era um bom começo para seja lá o que fosse isso.

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4/6

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