Autora: heartbeatsgreen
Classificação: R
Categoria: Romance
Ela o amava.
Vinha convivendo com um sentimento que não sabia nomear. Preferia assim, era mais fácil do que encarar a verdade: havia sido fisgada pelo Amor mais uma vez.
Mais não importava o quanto negasse esse sentimento, ele se tornava cada vez mais intenso. Jurava que era apenas uma diversão, sem laços e seu coração lhe dizia o contrário. Era amor. Puro, sem limites, o qual nascia de uma bela amizade e não podia mais ser negado.
Ela o amava.
No fundo já sabia disso há tempos, mas nunca esperava que a certeza viesse durante uma conversa com alguém que considerava uma inimiga, Tess. Nunca podia imaginar que aquela conversa mudaria algo dentro de si.
“Esse prédio foi programado pra impedir que qualquer um se aproxime de você.”
A torre de Vigilância, era um reflexo de sua personalidade, tinha criado um muro intransponível ao redor de si. Mas isso não era nenhuma novidade “ Porque acho que também perdi minha fé nas pessoas a muito tempo.”
A verdade era que tinha perdido a fé na humanidade, tinha perdido a fé nos kandorianos, mas nunca, a fé em Oliver. Só havia se dado conta disso agora. Tinha o visto em seus piores momentos, tinha estado ao lado dele em todos os momentos e mesmo quando sua alma atingia um poço fundo, ela conseguia enxergar o herói em seu coração.
“Por isso que você não deixa o Oliver se aproximar.” Tess afirmou ao seu lado.
Era tão visível assim? A barreira que ela colocava entre eles? Começou a se colocar no lugar dele. Como ele devia se sentir? E por que ele insistia em ser o homem perfeito pelo qual ela se apaixonara, se ela nunca lhe dava chances ou esperanças de algo mais?
“E o motivo de não poder culpá-lo quando se for.”
Pronto, tinha dito em voz alta. Tinha desabafado seu maior medo. Esperava por esse dia, o dia em que ele se cansaria e partiria levando consigo a alma dela, sem nem ao menos saber disso. Partiria seu coração.
Esperou o riso, esperou pelo zombamento de Tess e se surpreendeu com suas palavras.
“Ele não vai te deixar. Com você ele tem um propósito.”
E aí foi que ela entendeu. Ele também a amava.
Ele nunca havia feito o menor esforço pra disfarçar o que sentia. Todos sabiam, todos enxergavam, menos ela.
Queria correr pra ele e tentar lhe contar sobre suas descobertas, mas a vida lhe pregou outra peça.
“Chloe, Oliver está no hospital. Zod o feriu.” Ela desligou o telefone tremula.
**** **** ****
Chloe se certificou que Oliver estivesse dormindo para se permitir chorar.
Chorou como uma criança que queria colo. Chorou por razões que desconhecia até aquela noite. Ou pior, por razões que não queria conhecer. Nas palavras de Tess "ela tinha tudo bem na sua frente e não conseguia ver.”
Eles se amavam.
A prova do amor dele estava diante dela, em faixas de esparadrapo. Oliver tinha ido procurar por Zod sozinho para que Chloe não fosse colocada em perigo e acabou com uma queimadura de segundo grau em seu peito.
Estava brava com Clark por tê-lo colocado nessa situação. Mas nesse momento ele era a menor de suas preocupações. Brigaria com ele depois, agora o centro de sua atenção era Oliver.
Entre os soluços altos, ela acabou o despertando, mas não percebeu, chorou ouvindo o coração dele bater calmamente.
E se o pior tivesse acontecido?
Oliver abriu lentamente os olhos e com esforço ergueu sua mão para acariciar seus cabelos. “Ei, você tá me molhando.” Ele brincou tentando acalmá-la, sua voz soou fraca e rouca.
“Oi” Ela ergueu o rosto para olhar pra ele, enxugando as lágrimas que insistiam em cair. “Desculpe por isso.É que você me assustou.” Ela se aproximou e beijou sua testa.
“Eu vou ficar bem. Não precisa se preocupar comigo.”
“Não preciso me preocupar com você?” Chloe não sabia se ria ou chorava “Isso é outra piada?”
Ele entrelaçou seus dedos nos dela, olhando para suas mãos juntas. Havia um poder emanando do toque deles, uma paz, um conforto, a certeza de que tudo ficaria bem, que ele só encontrava nela.
Seus olhos se encontraram, e como se trocassem juras de amor em silêncio, eles permaneceram se olhando.
O peito dela apertou subitamente, queria dizer, queria gritar, queria aproveitar o momento. “Ollie eu...” ela abriu e fechou a boca “Eu...”mas algo a segurou.
Oliver sorriu olhando pra ela. A amava, a aceitava, a entendia. “Eu sei.” Sussurrou baixinho.
Chloe engoliu em seco. Teria ele lido sua mente, sua alma, seu coração?? O olhou com uma expressão de interrogação e ele não lhe deixou nenhuma dúvida. Ele sabia.
“Chloe,eu também.” Estendeu a mão pedindo que ela se aproximasse para poder beijá-la docemente.
“Quando você estiver pronta, ok?” Ela concordou em silêncio.
**** **** ****
Tinha decidido que após a recuperação de Oliver se declararia. Tinha praticado um discurso diante do espelho. Só faltava o momento certo, um momento que o universo conspiraria por eles.
Mas o momento não chegou, ao contrário do que planejava. Chloe ouviu o grito de “eu te amo” em forma de despedida. Oliver acabou sendo capturado durante uma missão. A resposta dela, veio num grito de desespero. “Ollie, eu te amo.”
Não queria que fosse assim, não queria que ele pensasse que ela só havia dito aquilo por medo. Queria que ele tivesse certeza que ela o amava mesmo quando não dizia nada. Que o amava mesmo quando negava e dizia que não eram um casal.
E agora teria que esperar pelo reencontro deles.
E esperou, por seis longos meses.
Depois de um longo beijo Chloe se afastou o suficiente para poder dizer de uma vez por todas “Oliver, eu te amo.”
“Eu sei. Eu também te amo.” Ele se inclinou para beijá-la novamente e ela se afastou. “Espere me deixar continuar. Desculpa por não ter dito antes...”
Ele a interrompeu “Não ter dito antes? Chloe, você me disse eu te amo das maneiras que eu mais precisava ouvir.”
“Do que você tá falando?” ela perguntou curiosa.
“Eu estou falando da vez que você pediu que eu bancasse o civil, porque você não suportava me ver em perigo. Da vez que eu estava numa cama de hospital e te vi recusar café, tamanha era sua preocupação comigo. De todas as vezes em que seu sorriso se iluminava quando eu chegava perto de você. Eu estou falando dos seus sussurros noturnos, quando você achava que eu tinha finalmente adormecido.”
“Você fingia que estava dormindo? Por que você nunca me disse nada antes?” Ela lhe beliscou de leve.
“Eu não terminei. Você disse que me amava quando colocou o capacete do Dr. Destino, mesmo sabendo que podia perder sua sanidade, porque você faria tudo pra me encontrar. E você me disse eu te amo, quando arriscou sua vida trocando de lugar comigo naquele sequestro. Entendeu professora?”
Chloe ficou em silêncio “Eu te amo.” Era isso que ele queria dizer quando lhe comprou um satélite. Era isso que ele lhe dizia em silêncio quando passava horas em claro ao seu lado na Watchtower, mesmo quando não sabia ao certo como ajudá-la. Era isso que ele que dizia quando a achava incrivelmente linda, mesmo ela tendo acabado de acordar despenteada e sem nenhuma maquiagem. Era isso que ele dizia quando a beijava sem motivo, até deixá-la sem fôlego.
“Entendi.” Ela concordou mordendo um sorriso travesso. “Ainda assim... eu te amo. Eu gosto de dizer.”
Tinha acabado de aprender mais uma lição do amor, o eu te amo nem sempre precisava ser verbalizado pra ser ouvido. O amor podia até ser cego, mas ele escutava além das palavras.
Fim*
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Ela o amava.
Vinha convivendo com um sentimento que não sabia nomear. Preferia assim, era mais fácil do que encarar a verdade: havia sido fisgada pelo Amor mais uma vez.
Mais não importava o quanto negasse esse sentimento, ele se tornava cada vez mais intenso. Jurava que era apenas uma diversão, sem laços e seu coração lhe dizia o contrário. Era amor. Puro, sem limites, o qual nascia de uma bela amizade e não podia mais ser negado.
Ela o amava.
No fundo já sabia disso há tempos, mas nunca esperava que a certeza viesse durante uma conversa com alguém que considerava uma inimiga, Tess. Nunca podia imaginar que aquela conversa mudaria algo dentro de si.
“Esse prédio foi programado pra impedir que qualquer um se aproxime de você.”
A torre de Vigilância, era um reflexo de sua personalidade, tinha criado um muro intransponível ao redor de si. Mas isso não era nenhuma novidade “ Porque acho que também perdi minha fé nas pessoas a muito tempo.”
A verdade era que tinha perdido a fé na humanidade, tinha perdido a fé nos kandorianos, mas nunca, a fé em Oliver. Só havia se dado conta disso agora. Tinha o visto em seus piores momentos, tinha estado ao lado dele em todos os momentos e mesmo quando sua alma atingia um poço fundo, ela conseguia enxergar o herói em seu coração.
“Por isso que você não deixa o Oliver se aproximar.” Tess afirmou ao seu lado.
Era tão visível assim? A barreira que ela colocava entre eles? Começou a se colocar no lugar dele. Como ele devia se sentir? E por que ele insistia em ser o homem perfeito pelo qual ela se apaixonara, se ela nunca lhe dava chances ou esperanças de algo mais?
“E o motivo de não poder culpá-lo quando se for.”
Pronto, tinha dito em voz alta. Tinha desabafado seu maior medo. Esperava por esse dia, o dia em que ele se cansaria e partiria levando consigo a alma dela, sem nem ao menos saber disso. Partiria seu coração.
Esperou o riso, esperou pelo zombamento de Tess e se surpreendeu com suas palavras.
“Ele não vai te deixar. Com você ele tem um propósito.”
E aí foi que ela entendeu. Ele também a amava.
Ele nunca havia feito o menor esforço pra disfarçar o que sentia. Todos sabiam, todos enxergavam, menos ela.
Queria correr pra ele e tentar lhe contar sobre suas descobertas, mas a vida lhe pregou outra peça.
“Chloe, Oliver está no hospital. Zod o feriu.” Ela desligou o telefone tremula.
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Chloe se certificou que Oliver estivesse dormindo para se permitir chorar.
Chorou como uma criança que queria colo. Chorou por razões que desconhecia até aquela noite. Ou pior, por razões que não queria conhecer. Nas palavras de Tess "ela tinha tudo bem na sua frente e não conseguia ver.”
Eles se amavam.
A prova do amor dele estava diante dela, em faixas de esparadrapo. Oliver tinha ido procurar por Zod sozinho para que Chloe não fosse colocada em perigo e acabou com uma queimadura de segundo grau em seu peito.
Estava brava com Clark por tê-lo colocado nessa situação. Mas nesse momento ele era a menor de suas preocupações. Brigaria com ele depois, agora o centro de sua atenção era Oliver.
Entre os soluços altos, ela acabou o despertando, mas não percebeu, chorou ouvindo o coração dele bater calmamente.
E se o pior tivesse acontecido?
Oliver abriu lentamente os olhos e com esforço ergueu sua mão para acariciar seus cabelos. “Ei, você tá me molhando.” Ele brincou tentando acalmá-la, sua voz soou fraca e rouca.
“Oi” Ela ergueu o rosto para olhar pra ele, enxugando as lágrimas que insistiam em cair. “Desculpe por isso.É que você me assustou.” Ela se aproximou e beijou sua testa.
“Eu vou ficar bem. Não precisa se preocupar comigo.”
“Não preciso me preocupar com você?” Chloe não sabia se ria ou chorava “Isso é outra piada?”
Ele entrelaçou seus dedos nos dela, olhando para suas mãos juntas. Havia um poder emanando do toque deles, uma paz, um conforto, a certeza de que tudo ficaria bem, que ele só encontrava nela.
Seus olhos se encontraram, e como se trocassem juras de amor em silêncio, eles permaneceram se olhando.
O peito dela apertou subitamente, queria dizer, queria gritar, queria aproveitar o momento. “Ollie eu...” ela abriu e fechou a boca “Eu...”mas algo a segurou.
Oliver sorriu olhando pra ela. A amava, a aceitava, a entendia. “Eu sei.” Sussurrou baixinho.
Chloe engoliu em seco. Teria ele lido sua mente, sua alma, seu coração?? O olhou com uma expressão de interrogação e ele não lhe deixou nenhuma dúvida. Ele sabia.
“Chloe,eu também.” Estendeu a mão pedindo que ela se aproximasse para poder beijá-la docemente.
“Quando você estiver pronta, ok?” Ela concordou em silêncio.
**** **** ****
Tinha decidido que após a recuperação de Oliver se declararia. Tinha praticado um discurso diante do espelho. Só faltava o momento certo, um momento que o universo conspiraria por eles.
Mas o momento não chegou, ao contrário do que planejava. Chloe ouviu o grito de “eu te amo” em forma de despedida. Oliver acabou sendo capturado durante uma missão. A resposta dela, veio num grito de desespero. “Ollie, eu te amo.”
Não queria que fosse assim, não queria que ele pensasse que ela só havia dito aquilo por medo. Queria que ele tivesse certeza que ela o amava mesmo quando não dizia nada. Que o amava mesmo quando negava e dizia que não eram um casal.
E agora teria que esperar pelo reencontro deles.
E esperou, por seis longos meses.
Depois de um longo beijo Chloe se afastou o suficiente para poder dizer de uma vez por todas “Oliver, eu te amo.”
“Eu sei. Eu também te amo.” Ele se inclinou para beijá-la novamente e ela se afastou. “Espere me deixar continuar. Desculpa por não ter dito antes...”
Ele a interrompeu “Não ter dito antes? Chloe, você me disse eu te amo das maneiras que eu mais precisava ouvir.”
“Do que você tá falando?” ela perguntou curiosa.
“Eu estou falando da vez que você pediu que eu bancasse o civil, porque você não suportava me ver em perigo. Da vez que eu estava numa cama de hospital e te vi recusar café, tamanha era sua preocupação comigo. De todas as vezes em que seu sorriso se iluminava quando eu chegava perto de você. Eu estou falando dos seus sussurros noturnos, quando você achava que eu tinha finalmente adormecido.”
“Você fingia que estava dormindo? Por que você nunca me disse nada antes?” Ela lhe beliscou de leve.
“Eu não terminei. Você disse que me amava quando colocou o capacete do Dr. Destino, mesmo sabendo que podia perder sua sanidade, porque você faria tudo pra me encontrar. E você me disse eu te amo, quando arriscou sua vida trocando de lugar comigo naquele sequestro. Entendeu professora?”
Chloe ficou em silêncio “Eu te amo.” Era isso que ele queria dizer quando lhe comprou um satélite. Era isso que ele lhe dizia em silêncio quando passava horas em claro ao seu lado na Watchtower, mesmo quando não sabia ao certo como ajudá-la. Era isso que ele que dizia quando a achava incrivelmente linda, mesmo ela tendo acabado de acordar despenteada e sem nenhuma maquiagem. Era isso que ele dizia quando a beijava sem motivo, até deixá-la sem fôlego.
“Entendi.” Ela concordou mordendo um sorriso travesso. “Ainda assim... eu te amo. Eu gosto de dizer.”
Tinha acabado de aprender mais uma lição do amor, o eu te amo nem sempre precisava ser verbalizado pra ser ouvido. O amor podia até ser cego, mas ele escutava além das palavras.
Fim*
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*.*
ResponderExcluirNossa, que fic linda!! Adoreiiiii!!
"O amor podia até ser cego, mas ele escutava além das palavras." _ Perfeito... *.*
São nestes momentos que chego a gostar da Tess... um pouco: “Ele não vai te deixar. Com você ele tem um propósito.”
GIL
AH QUE LINDA!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
ResponderExcluirParabéns Vilm@, amei!!!!!!!!
Fê
Vilm@, que texto mais poético, que história mais linda, acho que essa é a primeira história que se passa com Oliver no hospital depois da queimadura que eu realmente gosto.... você ARRASOU!!!!
ResponderExcluirNossa, quando ela tenta dizer 'eu te amo' e não consegue e ele diz 'eu também' e que espera quando ela estiver pronta... ai meu Deus, que lindo!!!! que fofo!!!! que perfeito!!!! que tudo!!!!
E o último trecho então, quando ele começa a enumerar todas as vezes que ela demonstrou o amor que sentia por ele, sabe tipo aquela música 'more than words', então... bem isso... estou 'sem palavras' pra dizer o quanto essa fic é LINDA!!!!
Sabe aquelas fics que você vai não vai está lendo de novo, eu tenho algumas: she smiled, all the things she said, strings e com certeza essa também entrou pra lista daquelas que a gente sente necessidade de ler...
Parabéns Vilm@, parabéns mesmo!!!!!!!
Nossa, que fic maravilhosa... li umas quatro vezes seguidas... parabéns Vilma... demais!!!
ResponderExcluirUau.... que lindo... mesmo... apaixonei...
ResponderExcluirEdicleia
Que lindo Vi!!!!!
ResponderExcluirAmo seus textos!!!
Ain, e como eu queria ter vist uma cena Chloe e Oliver depois de Sacrifice...obrigada!!!
Gil
ResponderExcluirque bom que gostou! Obrigada. Eu também passei a gostar da Tess depois desse momento. Acredito que ela tenha ajudado a derrubar a última muralha do coração da Chloe.
FÊ!!
Obrigada!!
Sofia
Obrigada, seus comentários são sempre bem vindos, são motivadores de verdade.
Luciana
Feliz que tenha gostado! =)
Edileia
Que bom que gostou!
Betinha
Ah que honra ler isso vindo de vc! Obrigada =D
VALEU MENINAS!!
Vilm@
Eu JURO que não tô na TPM, mas quase chorei com o texto. Lindo demais!
ResponderExcluirParabéns, Vilm@!!!!!!!!!
Vilm@, esse texto é uma OBRA-PRIMA!!!!! Lindo demais... PARABÉNS!!!!
ResponderExcluirCiça e Dri
ResponderExcluirFeliz de verdade, que tenham gostado. Obrigada!!
Vilm@
Ai que romântico!!! Que lindo!!!
ResponderExcluirTou torcendo mto pra vc voltar a se inspirar
haha quem sabe
ResponderExcluirValeu Malu!
Vilm@
Que fic fofa! É de ler suspirando!
ResponderExcluirParabéns Vilm@
Liliane