Título: Caminhos Obscuros
Autoras: chloeas e dl_greenarrow
Classificação: NC-17
Capítulos anteriores: prólogo - um - dois - três - quatro - cinco - seis - sete - oito - nove - dez - onze - doze
Classificação: NC-17
Nota das autoras: Essa fic é um universo bem alternativo da terceira temporada em diante, o último evento da série usado é a explosão do esconderijo para onde Chloe e Gabe foram levados após o julgamento de Lionel, embora tenhamos utilizado alguns eventos de outras temporadas.
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O médico de Oliver veio checar Moira, ele chegou menos de duas horas depois e Chloe ficou feliz em saber que ela estava, até onde ele podia dizer, saudável. Ela procurou no braço da mãe sinais de agulha ou outras cicatrizes e ficou aliviada quando não encontrou nada. Se Lex estava realizando experimentos, ela não parecia apresentar nenhum efeito além do fato do médico não saber explicar porque ela estava inconsciente.
O homem tinha coletado amostras de sangue para que pudesse fazer alguns testes, mas não tinha muito que ele pudesse fazer sem saber mais nada, e já que Chloe não tinha conseguido encontrar nenhum arquivo sobre sua mãe ainda, eles não tinham como saber porque Lex estava com ela pra começar.
Não havia muita pesquisa que Chloe pudesse fazer do apartamento de Oliver, mas sair do lado de sua mãe não era uma opção. O médico tinha acabado de ir embora, Oliver tinha ido conversar com ele, Chloe achava, mas ela não ia a lugar nenhum. Ela tinha que encontrar um lugar mais seguro para levar sua mãe, mas um lugar que Lex não tivesse acesso era quase impossível de encontrar.
Oliver voltou para o apartamento alguns momentos depois, olhando para Chloe da porta. Pouco antes de Emil chegar, ele cuidadosamente moveu a mãe dela para um dos quartos de hóspede onde achou que ela ficaria mais confortável. Respirando fundo, ele estendeu uma mão e esfregou a nuca.
"Ele disse mais alguma coisa?" Chloe perguntou, sentindo a presença dele sem precisar olhar.
"Ele vai apressar o resultado dos exames", ele disse baixinho.
"Obrigada", ela falou. Ela tinha os braços envoltos em si mesma e estava observando sua mãe atentamente, ainda tentando acreditar no fato de que ela estava ali. Um momento depois, ela se virou para Oliver. "E obrigada por deixá-la ficar aqui, eu vou tentar arrumar um lugar amanhã."
"Não tem problema, Chloe", ele disse, olhando pra ela atentamente e balançando um pouco a cabeça.
"Eu não quero ficar atrapalhando", ela disse sinceramente. "Você já fez o suficiente."
Oliver se forçou a respirar fundo. "Precisamos conversar."
Ela respirou fundo e assentiu levemente, não podia discutir, não depois de tudo.
"Eu vou fazer um chá", ele disse, oferecendo a ela um pequeno sorriso e então foi para o corredor.
Chloe suspirou assim que ele saiu e soltou os braços ao lado do corpo antes de ir até sua mãe e pressionar os lábios em sua testa. Olhou pra ela por mais um momento e então hesitantemente saiu do quarto na direção da cozinha.
Ele tinha acabado de colocar a chaleira no fogão antes dela entrar. Ele se virou, olhando pra ela atentamente por um momento, então apontando para a pequena mesa e as cadeiras que estavam ali.
Ela olhou pra ele por um momento, seu olhar não tão intenso quanto o dele, na verdade, ela quase evitou encontrar os olhos dele antes de ir se sentar.
Oliver se sentou de frente pra ela, expirando e descansando as mãos na mesa. "Tenho certeza que você quer fazer algumas perguntas." Sua voz era suave.
"Sobre você?" Ela perguntou, surpresa.
"Sobre muitas coisas." Ele esboçou um sorriso.
"Pode-se dizer que sim", ela falou baixinho, então deu de ombros. "Mas a maior parte delas são coisas que eu preciso descobrir sozinha."
Ele olhou para a mesa. "As coisas que não são no entanto... acho que você podia conseguir as respostas para algumas e eu estou aqui pra ajudar."
"Eu não tenho certeza de quais seriam essas", ela admitiu, apertando os lábios. "Eu só quero mantê-la a salvo e destruí-lo."
"Eu posso ajudar com as duas coisas", ele disse.
"Eu não posso te pedir isso e não posso aceitar ajuda de você." Chloe disse a ele, olhando pra baixo novamente. Na verdade ela não achava que tivesse muita escolha, tanto porque Oliver iria insistir, e também porque ela não achava que conseguiria fazer nenhum dos dois sozinha. Ela podia ter até algum poder, mas estava tudo conectado ao Lex.
Oliver parou, observando-a. "Chloe, olha pra mim." Sua voz permaneceu suave.
Chloe respirou fundo e relutantemente ergueu a cabeça.
"Sua mãe estava num 33.1", ele disse baixinho. "O que significa que ou ela é uma infectada por meteoro, ou ela tinha algum tipo de habilidade por outros meios." Ele parou novamente. "Eu tenho uma instalação em Star City. É pra onde movemos todas as pessoas dos laboratórios do Lex que não conseguiram se recuperar sozinhas. É seguro. Muito seguro."
"Eu não quero ela presa em outro lugar novamente a não ser que seja necessário pra saúde dela", ela disse baixinho mas com a mandíbula um pouco travada.
Oliver fez uma pequena careta. "Eu jamais faria isso", ele disse, sua própria mandíbula travando.
"Não foi o que eu quis dizer", Chloe disse sinceramente, então suspirou. "Eu só não quero aquilo pra ela, ficar em hospitais ou instalações ou... enfim, sozinha." Sua mandíbula travou ainda mais e ela desviou o olhar.
Ele correu a mão pelo rosto cansadamente, olhando pra ela. "Eu sei", ele disse muito suavemente. "Eu não culpo você."
Ela balançou a cabeça e então deu de ombros. "Se seu médico precisa de um lugar onde possa fazer mais testes, eu posso até pensar, mas primeiro eu quero tentar encontrar outra coisa."
"Você que sabe." Sua voz era baixa e ele se levantou quando a chaleira chiou.
"Na verdade", Chloe disse quando ele se levantou e olhou pra ele. "Você tem alguma coisa mais forte?"
Ele olhou pra ela por sobre o ombro. "Diga o nome do seu veneno."
"Uísque se você tiver, mas qualquer coisa seria bom." Ela disse, olhando de volta pra ele.
Assentindo um pouco, ele abriu os armários embaixo da pia e pegou uma garrafa de uísque, desligou o fogo e pegou dois copos. Ele carregou tudo até a mesa e serviu dois copos, empurrando um pra ela.
"Obrigada", ela disse, pegando o copo e dando um longo gole instantaneamente.
"De nada", ele respondeu, dando um gole em sua bebida.
Ela ficou em silêncio por um momento e então respirou fundo. "Por que você está me ajudando?" Ela perguntou, olhos no copo.
"Porque é o que eu faço", ele disse dando de ombros, sem realmente pensar.
"Mesmo depois de tudo que eu disse e fiz pra você." Ela disse, não era uma pergunta.
"Não é como se eu estivesse sendo muito legal com você", ele respondeu.
"Não, mas você tentou", ela disse, tomando outro longo gole de seu copo.
Oliver ficou em silêncio por um momento. "Lex é um mestre na manipulação. Você não pode se culpar por ter se iludido. Não quando o cara salvou sua vida."
"Eu nunca me iludi, Oliver. Eu sabia do que Lex era capaz o tempo todo e sabia no que eu estava me metendo, eu só nunca achei que ele estivesse machucando tantas pessoas."
"Eu estava me referindo à sua mãe", ele disse suavemente.
Chloe parou e então assentiu um pouco. "Certo", ela concordou, finalizando sua bebida.
Oliver tomou um gole de seu uísque também então serviu a ela outro copo sem falar nada.
Ela assentiu levemente e pegou o copo, tomando outro longo gole, depois dos últimos dois dias, ela precisava. "E ele?"
"Vamos destruí-lo. Todos nós, juntos. E vamos garantir que ele não volte." Sua mandíbula travou um pouco.
"Matem ele", ela disse simplesmente, olhando para o copo. Lex tinha feito muito por ela, mesmo que ela sempre soubesse que havia um preço por isso, e de um jeito estranho, ainda sentia como se lhe devesse alguma coisa, mas ela também o conhecia muito bem pra saber que não importa o que fizessem, nada o deteria, não quando ele estava ficando igual ao pai.
Oliver arregalou os olhos. "O quê? Não, Chloe, nós não... nós não matamos as pessoas", ele disse, balançando a cabeça. "Temos outros planos."
Ela respirou fundo e balançou a cabeça, levantando-se com o copo na mão. "Não tem outro jeito, não importa o que você faça, ele vai encontrar um jeito de se livrar, como Lionel fez."
"Não. Não desta vez", ele disse baixinho, observando-a.
"Qual é o plano?" Chloe perguntou, embora ainda acreditasse que nada pudesse deter Lex.
"Vamos apenas dizer que existem umas duas pessoas extremamente poderosas com quem trabalho que podem arranjar um tempo indeterminado para Lex ficar em Arkham."
"A prisão de Gotham para criminosos loucos?" Ela perguntou, franzindo um pouco a testa e balançando a cabeça. "No segundo que os psiquiatras começarem a conversar com ele, ele vai ser liberado, Oliver. Ele é esperto, ele vai brincar com eles e vai conseguir sair, e quando ele fizer isso, vai vir atrás de todos nós."
Oliver apertou os lábios e olhou pra ela. "Como eu disse, eu trabalho com algumas pessoas extremamente poderosas."
Chloe suspirou profundamente e então tomou sua bebida novamente. "Eu imagino que seja um começo até encontrarmos algo mais permanente", ou até ela conseguir destruí-lo sozinha. "Como vocês planejam pegá-lo?"
"Vamos alterar a memória dele", ele a informou, servindo-se de outra bebida.
Ela parou e inclinou a cabeça, erguendo uma sobrancelha enquanto olhava curiosa pra ele, esperando que ele explicasse.
Ele não explicou, no entanto. Simplesmente colocou a garrafa de uísque na mesa e tomou um gole, recostando-se contra a cadeira.
"Como isso é possível?" Chloe perguntou quando ele não continuou. "O que vocês vão alterar?"
"Eu não conheço os planos de alteração, já que não tenho esse tipo de habilidade." Ele deu de ombros.
"Mas alguém que você conhece tem?" Ela perguntou, olhos arregalando enquanto se sentava, isso era muito maior do que ela esperava que fosse, e embora soubesse que infectados por meteoros pudessem ter habilidades, nunca tinha ouvido falar deles usando-as para o bem antes, mas isso dava a ela a esperança de que talvez, se sua mãe fosse infectada, ela pudesse ficar bem.
"Na verdade eu conheço duas pessoas com esse tipo de poder", Oliver a informou.
"Como isso funciona?" Ela perguntou, observando-o curiosamente.
Ele a estudou em retorno. "Um é com magia", ele disse. "O outro é na forma de telepatia."
"Certo, e quanto tempo dura?" Coisas como essas ainda a intrigavam muito, ela quase esqueceu a razão de estarem falando sobre isso por um segundo, era uma boa distração de todo o resto.
"Permanentemente", ele disse com um leve dar de ombros, relembrando que a bela loira um dia queria ser jornalista e não se sentiu surpreso com todas as perguntas.
Chloe o observou por um segundo então assentiu um pouco e respirou fundo. "Você vai ter alguém pra ficar de olho nele caso isso não funcione?" Ela perguntou enquanto terminava sua bebida e instantaneamente pegava a garrafa novamente, já se sentindo um pouco zonza graças ao álcool.
"Bem, é por isso que ele vai estar no Arkham."
"Eu quero ter acesso à cela dele antes dele entrar, eu quero instalar câmeras", não era um pedido.
Oliver ergueu uma sobrancelha pra ela. "Tudo bem."
"Ele tinha colocado câmeras em meu apartamento desde que me mudei, é justo que eu mantenha um olho nele agora", ela disse, pegando seu copo e tomando todo o conteúdo em um longo gole.
Ele gelou a isso, olhando pra ela. "O que você falou?"
"Não se preocupe, ele não tem nenhum áudio, ele não ouviu nada da noite em que eu descobri sobre seu alter-ego", ela disse, encolhendo os ombros, enquanto se servia de mais bebida.
"Tem certeza disso?"
"Sim, eu sempre checo as gravações", ela disse, olhando para o copo.
Oliver piscou, olhando pra ela por um momento. "Entendo."
Ela permaneceu em silêncio, sentindo-se pesada enquanto erguia o copo para mais um gole.
"Como você pode estar bem com tudo isso?" ele sussurrou, balançando um pouco a cabeça.
"Com o quê?" Ela perguntou, erguendo a cabeça levemente para olhar pra ele.
"Com tudo que ele fez pra você."
"Ele é Lex Luthor, Oliver", ela disse, olhando novamente para o copo. "Eu seria incrivelmente estúpida se não esperasse esse tipo de coisa vindo dele."
Oliver olhou pra ela. "Eu não me importo quem ele é, Chloe. Ele não tem o direito de fazer esse tipo de coisa."
"Não, mas eu entrei nessa sabendo o que ele podia fazer, eu esperava que elas acontecessem." Ela disse, tomando outro gole.
"Você deveria ir se deitar", ele disse baixinho depois de um momento. "Esses últimos dias foram longos."
"Eu estou bem", ela disse teimosamente, tomando sua bebida novamente.
"O diabo que você está."
À isso, ela parou e ergueu a cabeça, olhando pra ele, um risinho aparecendo em seus lábios, embora sua expressão estivesse cansada. "Como é?"
"Você não está bem, Chloe. É impossível que você esteja bem." Ele se levantou, olhando pra ela.
Chloe sorriu lentamente a isso, recostando-se na cadeira e olhando pra ele. "Você vai me dizer como eu me sinto agora também?"
Oliver travou a mandíbula. "Vamos voltar nisso agora? Sério?"
"É você que está começando", ela disse, inclinando a cabeça enquanto olhava pra ele. "Então, você é o cara bonzinho que salvou minha mãe, ajudou um monte de gente e vai se livrar de Lex", Chloe ergueu o copo na direção dele e sorriu. "Vamos brindar a você", ela tomou um longo gole. "Isso não significa que você me conheça melhor além de saber que minha vida não é perfeita e que eu estou ferrada."
Ele se abaixou de modo que seu rosto estivesse a poucos centímetros do dela. "Bem, Chloe, adivinha? Você também não me conhece", ele disse, sua voz baixa, mas um pouco irritada. Ele olhou feio pra ela por um momento, então se afastou, balançando a cabeça e saindo da cozinha, em direção ao corredor.
Ela o observou sair e suspirou profundamente, olhando para seu copo e terminando a bebida, ela tinha perdido a conta de quantos copos tinha bebido, mas pelo menos não estava mais pensando.
***
Algumas horas depois Oliver voltou para a cozinha, não se surpreendendo ao ver Chloe deitada na mesa, praticamente desmaiada, a garrafa de uísque agora vazia. Ele suspirou e correu as mãos pelo rosto cansadamente. Tinha tentado dormir, mas o sentimento de culpa o manteve acordado. Ele foi até o lado dela, deslizando os braços embaixo de suas pernas e a pegando no colo, lentamente voltando pelo corredor na direção de um dos quartos de hóspedes. Ele abriu a porta rapidamente, mexendo-a em seus braços para poder puxar os cobertores. Gentilmente ele a deitou no colchão, sentando-se na beira da cama e tirando os sapatos dela e os colocando ao lado da cama. Ele a cobriu gentilmente, olhando pra ela por um momento, em seguida indo para a porta.
"Oliver?" Ela gemeu baixinho, sua cabeça girando enquanto tentava se sentar.
Ele parou, mas não se virou. "Só descanse um pouco, Chloe." Sua voz era baixa, cansada.
"Não", ela falou, empurrando os cobertores e se mexendo na cama.
"Tudo tem que ser uma briga com você?" ele perguntou irritado.
"Ela pode acordar", Chloe disse a ele, se virando e jogando as pernas pra fora da cama.
"Certo", ele respondeu. "Quarto ao lado, à direita." Correndo uma mão pelo cabelo, ele saiu do caminho dela.
"Oliver?" Ela chamou novamente enquanto se levantava e instantaneamente se recostava na cama.
Suspirando baixinho, ele se virou para olhar pra ela, seu rosto escondido pelas sombras do quarto. "Sim?"
"Você acha que ela vai me reconhecer?" Ela perguntou, virando o rosto para olhar pra ele.
Ele prendeu a respiração por um momento. "Eu não sei", disse, não querendo dar a ela falsas esperanças.
"Você acha que seus pais te reconheceriam? Se eles te vissem agora?" Ela perguntou, sua voz mais seca que antes.
"Chloe", ele suspirou, balançando um pouco a cabeça e sentindo o peito apertar. Ele deu um passo hesitante na direção dela.
"Talvez você devesse levá-la para Star City", ela falou baixinho. "Acho que é melhor se ela não souber."
Ele franziu as sobrancelhas a isso. "Você bebeu muito, Chloe. Então não tome decisões precipitadas", ele disse.
"Me ajudou a pensar", ela disse a ele, ainda recostada na cama enquanto sua pernas não pareciam suportá-la no momento. Abaixando a cabeça, ela deu de ombros. "Você estava certo quando disse que meu pai não ficaria orgulhoso de mim agora", ela sussurrou, sua voz falhando. "Ela foi embora porque eu não era uma filha boa o suficiente, ela também não vai querer estar perto de mim agora."
Oliver fez uma careta, desviando o olhar. "O que eu disse... aquilo foi... eu exagerei, Chloe."
"Era a verdade", ela disse, balançando um pouco a cabeça, fazendo-a girar um pouco mais, então ela se segurou melhor na cama. "Eu não quero pensar que posso tê-la de volta na minha vida só pra ela ir embora de novo."
Ele estendeu as mãos, colocando-as em seus ombros para equilibrá-la. "Ok", ele sussurrou. "Vamos conversar sobre isso depois. Você quer ficar com ela, ou você quer dormir aqui?"
"Eu não sei", ela sussurrou, seus olhos grandes enquanto olhava pra ele.
Respirando fundo, ele encontrou seus olhos por um momento, então deu um beijo em sua testa sem pensar. "Por que você não dorme um pouco? Eu vou ficar com ela até você acordar."
Chloe suspirou um pouco e se inclinou nele, fechando os olhos. "Eu não sei", ela repetiu.
"Eu sei", ele murmurou, um pouco surpreso que ela realmente estivesse se apoiando nele.
"Eu tinha tudo planejado", ela murmurou. "Eu não sei de mais nada."
Oliver hesitantemente deslizou os braços ao redor dela. "Eu sei", ele murmurou.
Chloe ficou em silêncio por um momento, então fungou baixinho, levando uma mão até sua camisa e segurando suas laterais. "Eu deveria destruir você."
Ele olhou pra ela, assentindo um pouco. "Eu imaginei", ele disse suavemente.
"E então você começou a agir como se se preocupasse e você mudou tudo", ela sussurrou, sua voz leve novamente enquanto levantava a cabeça. "Eu sabia que não ia conseguir fazer, então eu tinha que me livrar de você, colocar uma distância entre você e ele."
Seu peito apertou com a admissão dela. "Chloe", ele sussurrou, balançando a cabeça. "Shhh."
Chloe fungou e olhou pra baixo, balançando um pouco a cabeça. "Eu sinto muito."
Ele hesitou, então a abraçou um pouco mais forte. "Está tudo bem."
Ela virou a cabeça em seu peito e hesitantemente passou os braços ao redor dele também. "Por que você tem que ser tão bom?" Ela murmurou, fungando baixinho de novo.
Oliver sorriu a isso, descansando o queixo no alto de sua cabeça. "Acho que é porque eu sou mesmo maravilhoso", ele brincou, acariciando as costas dela.
Chloe suspirou profundamente, recostando-se nele um pouco mais e fechando os olhos, lágrimas descendo por seu rosto.
"Vai ficar tudo bem", ele murmurou, fechando os olhos. "Vamos resolver tudo."
Ela assentiu um pouco e sem pensar, apertou os braços ao redor dele. Sua cabeça ainda estava girando e seu cérebro zonzo, ela não estava certa se ela estava fazendo algum sentido ou não, mas sabia o que estava dizendo. Era mais fácil dizer tudo a ele quando estava bêbada, e estava feliz por ter feito isso mesmo se sentindo completamente perdida, pelo menos com ele ali, ela não se sentia tão sozinha como se sentiu nos últimos quatro anos.
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Adorei a Chloe bêbada, revelando ao Oliver o que estava realmente sentindo, que estava afastando ele porque queria protegê-lo... agora, não vejo a hora deles irem enfrentar e acabar com o Lex.
ResponderExcluirhaha... Chloe bêbada, praticamente se declarando... :D cute...
ResponderExcluirCoitada da Chloe vendo a mãe dela nessa situação e que bom que o Oliver está lá pra ajudar... também estou ansiosa pelo embate com o Lex
ResponderExcluirai ai ai
ResponderExcluirnem o que dizer!!
esta fic só fica melhor!!