Título: Caminhos Obscuros
Autoras: chloeas e dl_greenarrow
Classificação: NC-17
Capítulos anteriores: prólogo - um - dois - três - quatro - cinco - seis - sete - oito - nove - dez - onze - doze - treze
Classificação: NC-17
Nota das autoras: Essa fic é um universo bem alternativo da terceira temporada em diante, o último evento da série usado é a explosão do esconderijo para onde Chloe e Gabe foram levados após o julgamento de Lionel, embora tenhamos utilizado alguns eventos de outras temporadas.
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Oliver raramente teve uma mulher em seus braços apenas para que ela dormisse.
Ele nunca teria realmente imaginado que Chloe Sullivan seria a mulher com quem ele faria isso. Ela dormia em seus braços, o rosto enterrado em seu peito enquanto ele olhava atentamente pra ela, não se mexendo muito porque não queria perturbá-la. Com tudo que tinha acontecido e a quantidade de álcool que ela tinha consumido, ela precisava dormir, francamente.
Suspirando suavemente, ele pressionou um beijo suave no alto de sua cabeça, então olhou para a janela onde a luz estava começando a brilhar.
De sua parte, Chloe nunca tinha dormido com um homem antes, tinha compartilhado a cama com duas pessoas na vida: seu pai, e sua prima Lois e isso fazia muito tempo, então quando sentiu o movimento e então os braços ao seu redor, ela acordou. Sua cabeça estava latejando, mas seu corpo estava relaxado, mais do que estivera em muito tempo.
"Calma", ele murmurou. "Está tudo bem."
Ela paralisou e em seguida relaxou um pouco mais quando reconheceu a voz dele, aparentemente ela tinha adormecido em seus braços, e ele tinha ficado ali com ela mesmo depois disso. Suspirando profundamente, ela fechou os olhos de novo.
"Você pode voltar a dormir", Oliver disse suavemente.
"Ela está acordada?" Ela sussurrou.
"Está tudo em silêncio", ele murmurou.
Chloe se mexeu levemente e ergueu a cabeça para olhar pra ele, abrindo os olhos lentamente. "Obrigada por ter ficado."
"Não precisa agradecer", ele garantiu, encontrando seus olhos.
Ela olhou pra ele, engolindo em seco. "Eu sinto muito ter surtado com você daquele jeito."
"Desculpas aceitas", Oliver disse a ela, dando-lhe um pequeno e fraco sorriso.
Chloe olhou pra ele por um momento, então se mexeu e pressionou os lábios suavemente no canto da boca dele.
Ele paralisou por um momento, então levou uma mão até o rosto dela, balançando um pouco a cabeça. "Você não precisa fazer isso, Chloe."
Ela apertou os lábios e olhou pra ele por um momento. "Você não quer?"
Ele prendeu a respiração e expirou lentamente. "Se eu disser que não estou atraído por você, estaria mentindo e nós dois sabemos." Ele parou. "Mas eu não quero que você me beije porque acha que me deve alguma coisa."
Chloe respirou fundo e olhou pra ele por um momento, então apertou os lábios, seus olhos procurando os dele e então, um segundo depois ela se inclinou e o beijou suavemente nos lábios.
Oliver fechou os olhos e a beijou de volta suavemente, deslizando uma mão em seu cabelo.
Ela se aproximou mais, o braço ainda ao redor dele. Ela tinha ficado assustada com o quanto gostaria de beijá-lo lentamente assim, mas agora tinha desistido de tentar afastá-lo, então podia muito bem aproveitar.
Ele deixou a mão deslizar levemente até a base da coluna dela, roçando seu nariz levemente contra o dela e então beijando-a mais uma vez, suavemente.
Chloe estremeceu um pouco e virou a cabeça, roçando os lábios do lado da boca dele, seu coração batendo forte contra o peito, sua cabeça ainda estava doendo, mas ela não estava realmente prestando atenção a isso.
Ele inclinou a testa contra a dela e suspirou muito suavemente. "Por que você não se deita?" ele sugeriu. "E eu vou pegar uma aspirina pra você e um copo com água, e fechar as cortinas."
Ela piscou e ergueu um pouco as sobrancelhas. "Você não precisa fazer isso."
Oliver ergueu as sobrancelhas também. "Então você não está com dor de cabeça?"
Parando, ela olhou pra ele por um momento e então respirou fundo, assentindo. "Sim, mas você não precisa cuidar de mim desse jeito."
"Não é nada demais, Chloe", ele disse suavemente. "Confie em mim, eu já tive minha cota de ressacas."
"Mas você já fez muito", ela sussurrou, abaixando a testa no ombro dele.
Ele hesitou por apenas alguns segundos antes de deslizar um braço ao redor dela num abraço. Ele deu um beijo em sua têmpora. "Eu te disse isso antes, eu gosto de você", ele murmurou.
Chloe fechou os olhos com força e engoliu em seco enquanto também apertava o braço ao redor dele. "Por quê?" Ela murmurou, sem levantar a cabeça. "Eu não fui nada além de uma vaca com você."
Oliver ficou quieto por um momento e gentilmente acariciou o cabelo dela. "Na segunda noite que nos encontramos. No baile?"
"Sim?" Ela sussurrou, suspirando profundamente e virando a cabeça de modo que seu rosto estivesse pressionado no ombro dele.
"Houve um momento", ele disse suavemente. "Você viu sua prima, e sua expressão mudou completamente. Só por um segundo, mas estava ali. E eu sabia que tinha mais em você do que a máscara que você estava vestindo."
Ela ficou quieta por um momento e levantou a cabeça para olhar pra ele. "Achei que ninguém tivesse notado."
Ele assentiu um pouco, observando-a. "Eu sei."
"Você já estava conversando com Lois?" Ela perguntou baixinho, procurando seus olhos.
"Não", ele disse suavemente. "Na verdade foi por causa daquele momento que eu fui falar com ela." Ele olhou pra ela atentamente.
"Por que você ficou curioso?" Ela perguntou, mantendo o olhar.
"Porque eu sabia que estava perdendo alguma coisa. E eu tinha a sensação que ela podia me ajudar a descobrir o que era", ele disse, estendendo a mão e colocando o cabelo atrás da orelha dela.
"Como você soube que ela era minha prima?"
Oliver a observou por um momento. "Temos conhecidos em comum", ele disse.
Chloe olhou pra ele por um longo momento e então apertou os lábios desviando o olhar, concentrando-se no rosto dele. "Ela me odeia?"
Ele sentiu o peito apertar com a pergunta. "Não, Chloe. Nem perto disso. Ela sente sua falta."
"O quanto ela sabe?" Ela perguntou, seu próprio peito apertado.
Oliver procurou seus olhos. "Não sabe dos últimos acontecimentos. Mas sabe muita coisa."
Ela respirou fundo. "Você acha que ela vai querer conversar comigo? Quando Lex estiver derrotado."
"Eu sei que ela vai. Ela está morrendo de vontade de conversar com você, Chloe."
"Ainda não", ela prendeu a respiração. "Eu não posso colocá-la em risco."
"Eu entendo", ele falou baixinho, assentindo um pouco. "Depois. Quando tudo estiver terminado."
Ela assentiu levemente, prendendo a respiração por um segundo e então expirando bem devagar e deitando a cabeça novamente. Ver sua prima e poder explicar tudo era o que ela mais queria, contanto que Lois continuasse em segurança.
"Você não está mais sozinha", ele sussurrou, uma enorme vontade de protegê-la o invadindo enquanto a segurava.
Ela sentiu os olhos queimarem com as lágrimas instantaneamente com as palavras dele e ela escondeu o rosto em seu pescoço enquanto fechava os olhos com força, um braço firme ao redor dele. "Ele não pode machucar você", ela sussurrou, sua voz falhando.
"Shh", ele murmurou, esfregando as costas dela. "Ele não vai. Eu tenho uma boa equipe, Chloe. Vai ficar tudo bem."
"Quando vamos atrás dele?" Ela perguntou, erguendo a cabeça novamente, sem se preocupar com as lágrimas dessa vez, ele a tinha visto pior na noite anterior.
"Logo", ele assegurou, estendendo a mão para enxugar uma lágrima do rosto dela com o polegar. "Eu tenho que fazer algumas ligações antes, mas dentro de dois dias."
"Eu posso ser a isca", ela disse baixinho, mantendo o olhar.
Oliver procurou seus olhos. "Talvez precisemos que você faça isso", ele disse também baixinho. "Mas você tem que estar em segurança o tempo todo."
"Eu só quero ter certeza que ele não vai machucar mais ninguém", ela disse, sua voz firme agora.
"Eu sei. E nós vamos. Todos nós." Ele assentiu levemente.
"Obrigada", ela sussurrou. "Eu vou fazer tudo que for preciso."
"Eu também", ele falou baixinho, mantendo o olhar.
Chloe respirou fundo e assentiu um pouco, mantendo olhar também. "Dois dias."
"Dois dias", ele repetiu, observando-a. "Que tal eu pegar a aspirina e começar a fazer aquelas ligações?"
"Ok", ela arfou, se mexendo e se endireitando. "Eu vou dar uma olhada nela."
"Certo." Ele deu um beijo suave no rosto dela, então deslizou as pernas pra fora da cama e se levantou.
Chloe passou as mãos pelo rosto e respirou fundo enquanto se preparava para se levantar, sua cabeça ainda estava doendo, mas ela se sentiu melhor com todas as perguntas e dúvidas e coisas que ainda precisava resolver.
***
Mais tarde, Chloe decidiu ir até o apartamento dela, queria pegar os arquivos que tinha decifrado, no caso de ter perdido alguma coisa, especialmente sobre sua mãe. Ela foi até lá sozinha, apesar dos protestos de Oliver, sabia que Lex não ia tentar nada em público, ou pelo menos era o que esperava. Não era possível saber o quanto ele estava nervoso ou o quanto ele já sabia, mas com as torres da LuthorCorp destruídas, imaginou que ele tinha coisas mais importantes pra lidar do que ela no momento.
Ainda assim, ela não ia demorar, então caminhou o mais rápido que pôde na direção de seu apartamento.
E então lá estava ele, de repente caminhando ao lado dela na calçada. "Chloe."
Chloe paralisou de repente, prendendo a respiração quando ouviu a voz suave dele. Ela se virou para olhar pra ele e usou todo seu talento para fingir, soltando o ar aliviada. "Lex, você está bem."
"Estou tocado pela sua preocupação com minha saúde no dia que minha empresa foi explodida por terroristas."
"Claro que eu estou preocupada com você, Lex. Eu queria garantir que você não tinha se ferido na explosão."
"Claro", ele repetiu, estendendo a mão para segurar o braço dela - não com muita força, mas com firmeza suficiente.
Ela fez o melhor para não engolir em seco quando ele tocou seu braço. "O que eu posso fazer pra te ajudar?"
"Eu preciso que você venha comigo pra esclarecer algumas coisas", ele a informou, acenando com a cabeça na direção do carro dele.
"Ir aonde?" Ela perguntou, tentando soar normal mesmo com seu coração acelerado contra o peito.
Lex ergueu uma sobrancelha a isso. "Para a mansão", ele disse a ela.
"Tem certeza que é seguro lá? Deveríamos ir para o meu apartamento, quem quer que tenha feito isso pode estar atrás de você e a mansão seria obviamente o próximo alvo", mesmo que ela estivesse nervosa e assustada, mentir pra ela ainda era muito fácil.
"Acho que estaríamos mais seguros em Smallville do que em Metrópolis, considerando tudo", ele murmurou, olhando pra ela com a expressão de quem tinha certeza do que estava falando.
"Considerando o quê?" Ela repetiu, não desistindo ainda.
"Considerando que Oliver Queen é um dos terroristas", ele respondeu, observando-a. "Mas você já sabia disso, não sabia, Chloe?"
Chloe olhou pra ele por um momento. "Eu não faço ideia do que você está falando, Lex."
Um risinho surgiu na boca dele. "Claro que não faz." Ele a levou até a limusine que estava esperando.
Ela prendeu a respiração e caminhou com ele, queria avisar Oliver, de algum jeito, mas não podia arriscar trazendo-o até ela.
"É bom que você esteja vindo sem reclamar", Lex a informou, abrindo a porta de trás da limusine e gesticulando para ela entrar.
"Você está tentando me intimidar?" Ela deu um risinho, erguendo as sobrancelhas.
"Claro que não. Mas eu odiaria ver alguma coisa acontecer com sua mãe por causa das suas idiotices", ele disse suavemente.
Chloe olhou pra ele por um momento, sua mandíbula travando. "Você não está com ela." Ela disse a ele, entrando no carro.
"Não tenha tanta certeza", ele murmurou, entrando no carro atrás dela e fechando a porta, trancando-a.
"Há quanto tempo você estava com ela?" Ela perguntou, sua expressão vazia enquanto olhava pra ele.
"Em qual vez?" ele perguntou, simplesmente erguendo uma sobrancelha.
"O que você quer com ela, Lex?" Ela perguntou, endireitando-se.
"Ela é uma infectada por meteoro, Chloe."
"Que habilidade ela tem?" Sua voz tensa.
"Ela pode controlar outras aberrações", ele a informou. "Ou qualquer pessoa com quem ela tenha algum tipo de conexão." Ele ergueu uma sobrancelha pra ela.
"Ela pode me controlar?" Chloe perguntou, estreitando os olhos.
"Ela pode", Lex confirmou. "Mas eu não vou deixar isso acontecer."
"O que você está fazendo para impedi-la?" Ela perguntou.
Ele se virou para olhar pra ela, erguendo a outra sobrancelha. "Mantendo-a num lugar seguro, bem longe de você."
"Ela é minha mãe, Lex. Eu não quero que ela fique longe de mim, e você não tinha o direito de ficar com ela durante esse tempo todo." Ela disse a ele.
"Ela é um perigo para a sociedade, Chloe", ele disse, observando-a atentamente. "Uma ameaça."
"Ela é minha mãe, eu deveria ter o direito de decidir se ela é ou não mais perigosa do que você seria. Eu deveria ao menos ter o direito de vê-la quando você estava com ela bem aqui por sei lá quanto tempo."
"Três anos", ele a informou. "E considerando o quanto você está ficando emocional, esconder essa informação de você foi a coisa certa a fazer. Você não consegue enxergar as coisas claramente."
Chloe olhou pra ele por um momento, sua mandíbula travada enquanto o observava, e então, sem aviso, ela levantou a mão e deu um tapa no rosto dele. "Você não tinha esse direito."
Lex ficou em silêncio por um momento e então estendeu a mão, segurando-a pela garganta e a puxando para perto dele. "E você não tinha o direito de me trair", ele disse secamente.
Ela levantou um pouco a cabeça, aliviando um pouco a pressão, sua mandíbula travada. "Pelo menos você já imaginava", ela disse a ele. "Ou você colocou as câmeras em meu apartamento por pura diversão?"
Ele deu um risinho. "Quanto a isso, você só pode confiar em si mesmo." Ele a jogou pra trás com força, marcas dos dedos dele visíveis na pele dela.
Chloe passou a mão no pescoço e respirou fundo. "Uma lição que eu aprendi há muito tempo atrás graças a você e seu pai."
"Eu salvei sua vida", ele a relembrou, sua mandíbula travando. "Mas não se preocupe. Eu vou corrigir esse erro de julgamento o mais breve possível.
"Eu sempre soube que você faria isso eventualmente", ela disse a ele, dando um risinho. "Por que você acha que me certifiquei que ninguém fosse sentir minha falta quando você fizesse isso?"
"Oh, eu não diria ninguém." Ele sorriu. "No minimo Oliver vai ficar deprimido por não ter conseguido salvar você e sua prima antes que eu o mate."
"Se você vai matar todos nós, por que isso importaria?" Chloe perguntou, seu peito apertando dolorosamente, mas ela fez o possível para manter a expressão neutra.
Lex sorriu a isso. "Eu não disse que ia te matar rapidamente, Chloe."
"Eu nunca esperaria isso de você, Lex." Ela disse a ele, recostando-se em seu assento e olhando para a janela.
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Aaaaaaaaaaaaaaaaai ai ai ai ai ai ai ai!
ResponderExcluirPronto, agora sim começa a tensão de verdade!!!!!!!
E agora, pra controlar a ansiedade de saber o que que vai acontecer???? Chloe, não faça nenhuma besteira!
;~~~
OMG
ResponderExcluirkdddddd continua....
ai-meu-deus!!!!!
ResponderExcluiracho que vou morrer de ansiedade pra saber o que vai acontecer agora...
Fê
"Se eu disser que não estou atraído por você, estaria mentindo e nós dois sabemos." Ele parou. "Mas eu não quero que você me beije porque acha que me deve alguma coisa."
ResponderExcluirChloe respirou fundo e olhou pra ele por um momento, então apertou os lábios, seus olhos procurando os dele e então, um segundo depois ela se inclinou e o beijou suavemente nos lábios.
Fiquei com dó dele, ele realmente achava que ela não gostava dele. E ele PQP vai ser perfeito assim aqui em casa =D
Vilm@