11.11.11

A Fine Line (15/19)

TítuloUma Fina Linha
Resumo: As coisas nem sempre são o que parecem.
Autoras: chloeas e dl_greenarrow
Classificação: NC-17 muito forte
Avisos: Esta fic tem muitos momentos Chlex, é sobre Chlollie, mas tem momentos Chlex. É obscura, madura, violenta, repleta de situações adultas e pode ser bem difícil... este é seu aviso. A história se passa durante a sexta temporada.
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Bart bateu na porta do quarto e entrou em silêncio, surpreso ao ver Oliver acordado, ele ficou sabendo do acidente por meio de Vic e então viu todas as reportagens, ficou surpreso ao saber que ele já estava no quarto e fora da UTI considerando que no dia anterior não tinham certeza nem se ele ia sobreviver.

"Ei, cara", ele disse baixinho.

Oliver virou a cabeça na direção da porta, um pequeno sorriso no rosto. "Ei, Bart."

"Como você está se sentindo?" Ele perguntou, entrando no quarto.

"Como se eu precisasse investir num carro melhor", ele respondeu, expirando lentamente. "AC está vigiando a mansão?"

"Sim, ele acabou de ir pra lá e eu voltei..." Bart parou. "Nem sinal deles ainda."

Seu sorriso sumiu e ele esfregou a mão no rosto cansadamente, ignorando a dor do ferimento em seu rosto. "Temos que encontrá-la." Ele engoliu em seco e começou a se sentar.

"Eu sei, cara, mas precisamos ir devagar, estamos procurando." Ele disse preocupado.

Oliver olhou pra ele. "Lex sabe."

Bart piscou, erguendo a sobrancelha. "O quê?"

"Ele sabe de tudo. Sobre mim, Clark, o time." Ele descansou uma mão sobre o estômago enquanto se sentava, respirando devagar. "Ele está usando isso para ameaçá-la."

Com olhos arregalados, Bart abriu a boca. "Como você sabe?"

"O evento beneficente. Eles estavam lá, eu a segui pra dentro do banheiro." Sua expressão era de dor.

"Cara, pára de se mexer, você está me deixando nervoso", Bart franziu a testa, cruzando os braços sobre o peito. "O que mais ela disse?"

Oliver fechou os olhos por um momento. "Que não podemos ajudá-la. Que ele está muitos passos na nossa frente." Ele travou a mandíbula.

"Sim, mas sabemos que não é verdade."

Ele ficou em silêncio. "Não. Não é verdade", ele disse baixinho. Muito baixinho.

"Sim, vamos encontrar um jeito, eu vou ver se consigo encontrá-la, quer dizer, se ela saiu da cidade ou alguma coisa, Vic saberia, certo?"

Ele assentiu levemente. "É estranho", ele murmurou, olhando pra ele por um momento. "Eu tive a sensação que ela estava aqui, Bart."

"Como assim?" Ele perguntou, preocupado, ele não acreditava em fantasmas ou nada assim, mas... não, ele nem ia pensar nisso.

Na verdade, nem ele sabia o que isso significava. Ele balançou um pouco a cabeça. "Eu não sei. Acho que eu estava apenas sonhando."

"Bem, o que você sonhou? Talvez ela tenha vindo, você perguntou à enfermeira?"

Ele arregalou um pouco os olhos. "Não. Eu nem pensei nisso."

Bart assentiu e sorriu pra ele. "Certo cara, eu vou perguntar, apenas, espera, ok?"

Oliver assentiu pra ele, observando o jovem sair do quarto. Ele olhou para o gesso em suas pernas. Deveria estar agradecido por não ter quebrado nenhum de seus braços, mas as pernas quebradas iam ser um problema. Precisava descobrir onde Chloe estava, onde Lex a estava mantendo, e bolar um plano para salvá-la.

Ele falou com seis pessoas diferentes antes de voltar para o quarto, um sorriso no rosto. "Ela realmente esteve aqui, cara, hoje de manhã, aparentemente, uma das enfermeiras disse que uma loira cheia de atitude veio aqui, tem que ser a Chloe, certo?"

Um sorriso tocou seus lábios. "Parece que sim."

"Ótimo, ela disse que ela veio por volta das nove, então, não deve ter ido longe, talvez esteja voltando para Smallville?"

"Talvez", ele murmurou. "Ou ela e Lex ainda estão em Metrópolis."

Bart franziu a testa e assentiu. "Talvez nas torres da LuthorCorp?" Ele sugeriu.

"Vale dar uma olhada", ele disse.

"Certo", Bart assentiu, endireitando-se. "Eu vou checar, mas sério, cara, pára de se mexer."

"Não se preocupe comigo, Bart. Concentre-se em Chloe."

Bart franziu a testa. "Eu posso fazer os dois, eu volto logo", ele disse a Oliver antes de desaparecer.

Oliver prendeu a respiração e expirou devagar, relutantemente deitando a cabeça contra o travesseiro.

***

Chloe mal conseguia andar quando eles voltaram para Smallville e nunca achou que pudesse se sentir tão aliviada ao ver a mansão Luthor antes. Mas a mansão significava olhos e ouvidos em cima deles e embora soubesse que ele não ia parar com tudo, pelo menos iria diminuir. Além do mais, pelo menos ali, ela tinha sua mãe.

Assim que a limusine parou, ela se mexeu no assento. Não conseguia se sentar direito porque fazia a dor em seu estômago piorar. Então ela deslizou pra frente e esperou a porta ser aberta, aliviada ao ver Joseph. Ele parecia ser a única pessoa da equipe de Lex disposta a ajudar. E ela ia precisar de sua ajuda na manhã seguinte, quando Lex não pudesse puni-lo por ajudá-la.

Respirando fundo, ela se levantou devagar, seus braços doendo, pernas trêmulas, ela se sentia tão fraca e continuava imaginando quando diabos seu poder ia começar a agir.

Havia preocupação nos olhos de Joseph quando ele viu as marcas e machucados na pouca pele que ela estava mostrando. Ela estava usando calça comprida, saltos, e uma camisa de gola. Mas ao ver os passos trêmulos e o machucado em seu rosto, ele sentiu o estômago apertar.

Lex desceu do carro atrás dela, então passou o braço ao redor de sua cintura, apertando-a ao seu lado. "Vamos, Querida."

Chloe não pôde deixar de fazer uma careta quando ele passou o braço ao redor dela, mas se apoiou nele, fazendo o melhor para não encontrar o olhar de Joseph.

Satisfeito com a reação dela, Lex beijou sua têmpora, conduzindo-a para dentro da mansão. "Eu presumo que o jantar vai estar pronto logo. Por que não tomamos um banho primeiro?"

Ela engoliu em seco e caminhou com ele silenciosamente. Não tinha dito nada desde o primeiro round, e isso deixou as coisas piores algumas vezes, mas ela não tinha energia pra falar.

Ele sorriu à sua falta de resposta. "Vou tomar seu silêncio como um sim."

Chloe não estava prestando atenção ao que ele estava dizendo, ela estava olhando vazio para a frente, concentrando-se em mover as pernas e subir as escadas. Ele tomaria seu silêncio ou suas palavras do jeito que quisesse, afinal, pra que discutir?

Lex a conduziu até o quarto principal e então para o banheiro, trancando a porta atrás dele. "Além do mais, eu preciso cuidar de alguns desses ferimentos."

Ela se afastou dele e se apoiou na pia. Desejava que os ferimentos estivessem do mesmo jeito de antes, que nada tivesse se curado porque sabia que ele não hesitaria em repetir as ações anteriores.

Ele sorriu pra ela, estendendo a mão e passando a blusa por sua cabeça antes de abrir a calça dela. "Entra", ele disse, acenando com a cabeça na direção do chuveiro enquanto ele também começava a tirar a roupa.

Chloe engoliu em seco, se segurando na parede enquanto se movia para dentro da banheira, a última coisa que queria era tomar banho com ele, mas água quente seria bom, mesmo sabendo que ele ia arruinar tudo de algum jeito.

Ele esperou até ela abrir a água, então entrou no chuveiro atrás dela, fechando a porta do box. Ele pegou o sabonete e cobriu as mãos com a espuma antes de devolver o sabonete. Então a empurrou um pouco pra frente para que ela ficasse embaixo do spray de água, e começou a deslizar as mãos pelas costas dela, limpando a pele ferida.

Ela choramingou, fechando os olhos com força e colocando as palmas na parede, não fazia ideia de como estavam suas costas, mas tinha certeza que tinha desmaiado em algum momento e mesmo antes disso, não conseguia mais sentir os ferimentos que ele estava lhe causando, já estava muito machucada.

Ele a empurrou pra frente até que o spray lavasse toda a espuma, então pegou o sabonete novamente, cobrindo as mãos com a espuma de novo e a puxando pra trás, deslizando as mãos sobre seus seios e então sua barriga, seus dedos seguindo o comprimento das múltiplas marcas que tinha deixado nela. Ele deu um beijo em seu ombro.

Ela travou a mandíbula e seu corpo ficou tenso, mas ela não abriu os olhos, concentrando-se na água e não nas mãos dele, embora não tivesse certeza se o que estava sentindo em seu rosto eram lágrimas ou a água do chuveiro. Ela não se lembrava de ter chorado, mas se lembrava de sentir o travesseiro ficando molhado em algum momento e imaginou que era o que estava acontecendo.

Lex a sentiu ficando tensa e sorriu um pouco, descendo as mãos por dentro das pernas dela momentaneamente, então as subiu de novo. Ele pressionou a ereção contra sua bunda, movendo as mãos sobre ela lentamente enquanto a água caía sobre eles. Ele encontrou o ponto em seu pescoço onde havia mordido mais cedo, e a beijou levemente.

Chloe estremeceu, um soluço baixinho escapando de sua garganta quando o sentiu se pressionando contra ela. Tinha que se concentrar para que não sentisse nada dessa vez.

Ele a puxou mais perto dele, passando uma mão ao redor de sua cintura e a inclinando pra frente enquanto deslizava dentro dela. Ele beijou seu ombro, e então voltou para seu pescoço, correndo a língua sobre a marca em suas costas enquanto se empurrava dentro dela lentamente.

Ela estava definitivamente chorando, ela decidiu, quando realmente soluçou em voz alta. Tinha que pensar em alguma outra coisa, pensar no que faria sobre isso, como podia acabar com tudo.

"Shh", ele murmurou contra seu ouvido, suas mãos subindo para segurar seus seios enquanto ele se empurrava dentro dela de novo, devagar, movimentos gentis. "Relaxa, Chloe." Ele correu os polegares sobre seus mamilos em lentos círculos, beijando sua nuca novamente.

As palavras a fizeram ficar ainda mais tensa, mas ela conseguiu praticamente apagá-lo. Ela ia conversar com Joseph assim que pudesse, assim que Lex saísse.

Ele pressionou o peito contra as costas dela um pouco mais firmemente enquanto se empurrava um pouco mais rápido, descendo uma mão entre suas pernas e esfregando seu clitóris em círculos lentos e metódicos.

No fundo de sua mente, ela sabia que seu corpo estava respondendo aos toques, mas não importava. Ela esperava que Joseph tivesse uma esposa ou irmã, ela ia precisar de pílulas do dia seguinte.

Puxando gentilmente seus mamilos no ritmo de seus movimentos dentro dela, ele sorriu, pressionando o polegar um pouco mais forte contra ela. "Você acha que já fizemos um bebê?" ele murmurou em seu ouvido.

As palavras a trouxeram de volta novamente, então ela se concentrou ainda mais. Tinha certeza que tinha algum dinheiro, pelo menos cinquenta na carteira. Seria suficiente por enquanto.

À sua falta de resposta, Lex parou, lentamente se retirando dela e virando-a de frente pra ele. Ele pegou sua coxa esquerda e a levantou contra a cintura dele, pressionando as costas dela contra a porta do chuveiro enquanto a erguia o suficiente para penetrá-la mais uma vez. "Assim está melhor", ele disse com um sorriso, olhando dentro dos olhos dela.

Embora ela estivesse olhando pra ele, sua expressão permaneceu vazia. Ela imaginou para quem mais pediria ajuda se não desse certo com Joseph. Talvez uma das mulheres do Planeta, ela podia dizer que estava muito envergonhada para comprá-las.

"Talvez a terceira vez faça a mágica", ele disse enquanto se empurrava dentro dela mais uma vez, apertando as mãos ao redor de seus quadris quando o clímax o atingiu. Ele deitou a testa no peito dela, enquanto fechava os olhos.

Ela não se mexeu, não piscou, apenas ficou exatamente onde estava. Assim que falasse com Joseph, ia ver sua mãe e talvez deitar um pouco com ela. Chloe sentia sua falta, e estava cansada.

À sua expressão vazia, Lex franziu a testa. "O que tem de errado com você?"

Chloe piscou algumas vezes quando ele falou e concentrou o olhar no rosto dele novamente.

"Acorda", ele disse, franzindo ainda mais a testa.

Ela sabia que ele estava falando mas não conseguia se fazer responder. Não ia importar mesmo.

Lex olhou pra ela por um longo momento, então a colocou no chão, dando um leve tapa em seu rosto para fazê-la acordar de seu estado catatônico.

Ela travou um pouco a mandíbula e recostou a cabeça na parede, respirando fundo. Tinha acabado. Ótimo. "Eu estou cansada", ela sussurrou, sua voz rouca, provavelmente de gritar, ela imaginou.

Ele ficou em silêncio por um momento. Então fechou o chuveiro, abrindo a porta. "Vamos enxugar você e ir pra cama."

Ela assentiu e se mexeu, começando a sair. Ir pra cama parecia bom, poderia dormir e esquecer o resto.

Lex pegou uma toalha e começou a enxugá-la, dando um beijo em sua testa e sorrindo um pouco. Então vestiu uma boxer, destrancou a porta do banheiro e a levou de volta para o quarto. Ao invés de vesti-la em pijamas, simplesmente a levou pra cama e puxou os cobertores.

Chloe não se importava que não estivesse vestindo nada, só não queria se levantar novamente. Ela estava sentindo muita dor ainda e sabia que só se machucaria mais quando se deitasse e sua pele tocasse os lençois, mas não importava, ela não ia pedir nada a ele.

Quando suas costas tocaram a cama, ela viu que estava certa, e agora esperava que ele saísse para que ela pudesse tomar alguns analgésicos.

Ele deu um beijo em sua boca, então começou a se vestir. "Tem certeza que não quer jantar?"

Ela assentiu, fechando os olhos, relaxando um pouco por ele realmente estar saindo.

"Certo. Descanse. Eu volto depois que comer", ele disse a ela, seu tom insinuando que ele estava tentando lhe acalmar. Ele saiu.

Assim que a porta se fechou, ela se levantou, pegou o remédio que o médico tinha lhe dado e engoliu, já a caminho da cama, mas então parou, foi até o armário e pegou uma calcinha limpa e uma camiseta, doía vestir a roupa, mas se sentia melhor assim. Agora poderia dormir e com sorte, seu corpo estaria curado pela manhã e ela poderia começar seus planos.

***

Lex se sentou na beira da cama, observando-a atentamente enquanto ela dormia. O ferimento no rosto dela tinha desaparecido completamente, a marca em seu pescoço também tinha sumido. Estava começando a achar que sua habilidade começava a agir quando ela dormia. Ele tirou o cobertor e subiu sua camiseta. Com certeza as marcas em sua barriga e coxas também tinham desaparecido. Sorrindo, ele colocou uma mão em seu braço, chacoalhando-a gentilmente. "Acorda, Dorminhoca."

Chloe franziu a testa em seu sono por um momento e então lentamente abriu os olhos, franzindo a testa pra ele.

"Eu te trouxe café", ele disse.

Ela olhou pra ele por um momento, começando a se virar cuidadosamente pois esperava que seu corpo começasse a doer, mas para sua surpresa isso não aconteceu, ela se virou mas fez o melhor para não se olhar, não queria que ele começasse a cutucá-la.

Ele sorriu e estendeu a mão para o criado-mudo onde havia uma bandeja com um prato de panquecas e bacon, junto com uma jarra de prata e uma rosa vermelha dentro.

Ela se sentou e se recostou contra os travesseiros, mas não disse nada quando ele colocou a bandeja em seu colo. Ela estava faminta.

Lex se inclinou e beijou sua testa. "Aproveite. Eu tenho que ir trabalhar."

Chloe não se incomodou em olhar pra ele e começou a colocar molho sobre as panquecas, ansiosa em não tê-lo mais por perto durante algum tempo.

Ele a observou por um momento, então deu um tapinha em seu joelho e saiu, deixando-a sozinha mais uma vez.

Ela não se apressou em comer, não querendo arriscar encontrar com Lex fora do quarto. Depois do café, quando ela ignorou o bacon que ele havia trazido, se proteína seria bom para ajudá-la a engravidar, então ela ia ser vegetariana por algum tempo, claro, sabia que havia proteína em outras coisas, mas ia evitar se pudesse, ela tomou um longo banho e se surpreendeu ao ver que todos os seus cortes tinham se fechado e todos os hematomas começavam a desaparecer. Talvez dormir acelerasse o processo de cura e se continuasse assim, talvez pudesse aparecer no Planeta no dia seguinte.

Depois de se trocar, ela saiu do quarto e começou a procurar por Joseph pela mansão, desejava que ele estivesse trabalhando naquela manhã.

Ele estava lendo o jornal perto da porta da frente quando ouviu os passos se aproximando e olhou pra cima, olhos um pouco arregalados. "Você está bem o suficiente para estar de pé?" ele perguntou incerto.

"Eu estou bem", ela assegurou, aparentemente ela parecia pior do que imaginava na noite anterior. Ela olhou ao redor casualmente, a voz baixa. "Tem câmeras aqui?"

Ele olhou rapidamente para o teto. "Sim. Mas tem uma sala no final do corredor, terceira porta à direita. Não tem câmera lá."

"Te encontro lá em trinta minutos", ela disse baixinho, virando e voltando sem esperar uma resposta, não queria colocá-lo em apuros, então tinham que ser muito cuidadosos. Ela podia ficar com sua mãe por um tempo e depois encontrar com ele.

Trinta minutos depois, Joseph estava sentado na cadeira dentro da pequena sala, cujo propósito ele ainda tinha que descobrir. Ele imaginou que era apenas alguma coisa que pessoas com muito dinheiro faziam por falta de outra coisa com a qual gastar o dinheiro. Ele olhou pra cima quando ela entrou, e ergueu um dedo, puxando um pequeno dispositivo do bolso e apertando um botão.

Chloe paralisou por um momento, não tinha que perguntar o que era o dispositivo, ele estava garantindo que não fossem grampeados, tudo que o outro lado ouviria era estática. Ela definitivamente gostava deste cara.

"Presente de um amigo seu", ele falou baixinho.

Ela franziu a testa, inclinando a cabeça de lado. "Amigo meu?"

Joseph manteve o olhar. "Sr. Queen."

Ela deu um pequeno sorriso e assentiu levemente. "Eu deveria saber que ele não ia ficar sentado sem fazer nada."

Ele sorriu. "Não parece o estilo dele", ele disse, pensando em como o outro cara tinha lhe feito entrar no elevador do hospital.

Ela respirou fundo e deu um passo a frente, sua expressão séria e um pouco assustada. "Eu preciso te pedir um favor, mas não quero que você se envolva em nenhum problema por minha causa, então sinta-se livre pra dizer não", ela disse a ele baixinho, observando-o atentamente.

Ele franziu um pouco a testa, preocupação em seu rosto. "O que você precisa?"

"Eu preciso do que eles chamam de pílula do dia seguinte, o máximo que você consiga comprar", ela disse, estendendo a nota de cinquenta pra ele. "Se você não puder comprar, eu tenho certeza que Oliver pode conseguir, eu só não posso arriscar que Lex descubra que eu estou comprando senão eu mesma iria atrás", ela sussurrou, seu estômago revirando, se Joseph dissesse não, ela teria que encontrar outro jeito porque não podia arriscar não tomá-las.

Ele ergueu a mão, balançando a cabeça para o dinheiro. "Eu compro. Você pode precisar desse dinheiro pra outra coisa", ele disse baixinho. "Eu vou falar com o Sr. Queen."

"Eu preciso hoje", ela disse, olhando pra ele e guardando o dinheiro no bolso. "Você acha que pode conseguir?"

"Vou dar um jeito", ele prometeu, levantando-se. "Você está... bem?" Havia hesitação em sua voz, preocupação. "Quando vocês dois voltaram ontem..."

"Obrigada", ela disse sinceramente e então assentiu. "Estou me sentindo bem melhor", ela prometeu observando-o por um momento. "Eu não sei qual é o seu acordo com Oliver, mas... diga a ele o mínimo que puder, ele não está muito bem e não quero que ele comece a agir antes de estar pronto." Ela disse baixinho, sua voz também preocupada.

Joseph parou, olhando pra baixo. "Ele é meu verdadeiro patrão", ele confessou. "Pelo menos nas últimas semanas."

Chloe sorriu e então assentiu, respirando fundo. "Uma escolha muito melhor, se você puder sair daqui, não hesite."

"Não vou, assim que meu trabalho estiver terminado", ele disse seriamente.

Ela franziu um pouco a testa. "E eu imagino que seu trabalho seja me manter viva?"

Joseph simplesmente olhou pra ela.

Chloe assentiu um pouco e respirou fundo. "Você", ela parou. "Poderia me dizer como Oliver está depois que você vê-lo?"

"Claro", ele prometeu com um aceno de cabeça. "E só pra constar, mesmo que eu não estivesse trabalhando para o Sr. Queen..." Sua voz falhou.

"Obrigada", ela disse, observando-o por um momento. "Eu não faço ideia do quanto você está arriscando pra me ajudar, mas eu realmente agradeço, Joseph."

"É o certo a se fazer", ele disse em retorno, dando a ela um pequeno sorriso. "Assim que meu turno acabar, eu vou para Metrópolis."

Chloe sorriu. "Você já soa igual ao seu novo chefe", ela disse e assentiu. "Obrigada novamente."

"De nada." Ele assentiu e desligou o aparelho em sua mão, guardando-o no bolso antes de ir para a porta.

Ela suspirou profundamente, relaxando um pouco enquanto o outro homem saía da sala. Ela deveria saber que Oliver teria alguém lá dentro, e se Joseph estivesse falando a verdade, ela imaginava que Oliver o tinha contratado depois que foram para o hospital. Ela imaginou quanto Joseph vinha contando a Oliver e o quanto Joseph o conhecia, mas estava aliviada em saber que tinha um jeito de entrar em contato com a equipe se as coisas saíssem de controle ou se eles estivessem em perigo.

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5 comentários:

  1. Sinto problemas para Joseph...
    É de dar pena a situação em que a Chloe se encontra, já está esgotada, a parte do banho foi deprimente, cruel...

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  2. Gente eu não tô mais aguentando essa situação...coitada da Chloe espero que ela não engravide de jeito nenhum,tora que essa situação acabe logo não suporto nem imaginar a Chloe com o Lex ela é do Oliver...Espero que Oliver consiga faze-la esqueçer de tudo isso...Aguardando pra ver o final...

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  3. Tensão no último!!!!! Ainda bem que faltam só três capítulos... é muito sofrimento, gente...

    Patrícia

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  4. Contando os capítulos que faltam pra terminar... a Chloe é mesmo muito forte, apesar de tudo, outra no lugar dela,não aguentava, não...

    GIL

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  5. A Chloe é louca o Lex é doente e onde esta o Clark ? Alice

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