Resumo: Sequência de A Fine Line. Chloe e Oliver tentam seguir em frente.
Autoras: chloeas e dl_greenarrow
Classificação: R
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Chloe sentia que as coisas estavam andando mais rápido que antes. Com tudo que vinha sendo publicado depois da entrevista com Lois, as notícias sobre que tipo de homem Lex realmente era, as poucas pistas que 'Lex' vinha deixando depois das retiradas de dinheiro de várias partes do mundo, graças a Bart, as coisas não estavam indo bem na LuthorCorp e todas as suas subsidiárias.
Apesar de seus melhores esforços, Lionel Luthor não conseguiu mais assumir o controle das empresas, desde que Lex tinha tirado todos os poderes de seu pai antes de morrer. O que significava que os investidores e acionistas não estavam nada satisfeitos, o que também significava que estavam desesperados. E era por isso que Lex tinha sido declarado morto para o mundo dos negócios, apenas três meses depois de seu desaparecimento.
E foi por isso, e a pedido de Chloe que Oliver tinha ido para a leitura do testamento dele, o que aconteceu a portas fechadas, mas Chloe sabia que tudo estaria na mídia muito em breve. Lex tinha removido seu pai completamente, e no evento de sua morte, ele desejava que o conselho tomasse conta da LuthorCorp e de todos os seus negócios. No entanto, já que não havia nenhum acordo pré-nupcial e Chloe não havia anulado o casamento, pela lei, a Sra. Luthor agora era dona de tudo que Lex Luthor possuía, ou tinha roubado dos outros.
Essas eram as melhores notícias que ela ouviu desde a confirmação de Bart de que Lex estava, de fato, morto.
Com sua mão segurando a de Oliver, eles saíram do prédio e entraram no carro, óculos escuros protegendo para se proteger dos flashes das câmeras ao redor, seguranças os protegendo dos repórteres que gritavam, mas Chloe não falou com nenhum deles, assim que entraram no carro, ela suspirou profundamente e sorriu pra si mesma. Um pouco de justiça havia sido feita afinal.
Oliver se sentou ao lado dela, observando-a. Ele podia dizer que ela estava aliviada com as notícias que tinham recebido, e verdadeiramente, ele também estava. Tinha medo que Lex tivesse deixado tudo ou para Lionel ou algum outro beneficiário. Mas aparentemente o bastardo tinha sido muito confiante que se alguém acabaria morto, seria Chloe e não ele.
"Então me fala sobre a nova casa", ele disse baixinho depois que o motorista começou a atravessar a massa de pessoas tentando chegar até o carro.
Ela tirou os óculos e correu a mão pelo rosto, antes de se virar para olhar pra ele, ela e Lois tinham encontrado um lugar há uns dias, tinha demorado um pouco, mas ela queria alguma coisa com espaço suficiente para todos eles, incluindo Oliver, mas quando receberam a ligação sobre a leitura do testamento, não tiveram tempo para se concentrar em mais nada. "É grande", ela sorriu. "Eu quero que você veja, é naquele prédio novo perto do Planeta, o que tem janelas de vidro, e é uma cobertura de dois andares, então Lo pode ter seu próprio andar e eu posso ter o meu."
Ele sorriu, assentindo. "Parece legal", ele disse. Ele sabia que seria bom pra ela ter seu próprio lugar, e ter Lois por perto também. As duas primas tinham ficado ainda mais próximas nos últimos meses, e Lois tinha começado a trabalhar no Planeta Diário. As duas mulheres até trabalhavam juntas em algumas histórias, e ele sabia que Chloe estava mostrando a Lois o verdadeiro jornalismo.
Chloe estava ansiosa para ter seu próprio lugar. O prédio era novinho e junto com Lois, possuíam duas camas, um sofá e uma mesinha de centro, que ainda estavam no apartamento do Talon, exceto pela cama de Lois, que estava na casa do General em Metrópolis, então ainda tinham que comprar muitas coisas e decoração, mas Chloe assinaria a compra do apartamento muito em breve. Depois de ser prisioneira na mansão Luthor durante todos aqueles meses e agora tendo que se esconder na Torre do Relógio por causa da imprensa, ter seu próprio lugar e liberdade pra fazer o que quisesse era um grande passo.
A única coisa que a preocupava nisso tudo era que Oliver pudesse não estar sempre por perto, graças a ele, os pesadelos tinham parado e ela vinha dormindo a noite inteira na maioria das vezes, mas ainda estava dormindo com ele, seus braços protetores toda noite e ela não sabia como ia fazer se tivesse que dormir sozinha de novo.
Percebendo a expressão no rosto dela, ele colocou a mão em seu braço. "O que foi?" perguntou, balançando um pouco a cabeça. Estava acostumado a tê-la por perto, e não estava ansioso pela repentina separação quando ela e Lois se mudassem da Torre do Relógio, embora soubesse que era necessário para ela se curar. Ela precisava de seu próprio espaço, de ser capaz de fazer o que quisesse quando quisesse sem ele em cima dela e em seu caminho. Mas por enquanto ela ainda estava lá com ele e seu constante estado de vigilância em relação a ela estava em alerta total.
Ela não ficou surpresa que ele tivesse percebido, ele parecia perceber cada pequena mudança em seu humor ultimamente, considerando que vinham passando tanto tempo juntos, não deveria ser nenhuma surpresa. "Você vai ficar por perto, certo? Depois que nos mudarmos..." ela perguntou baixinho, olhando para o colo e depois pra ele.
Por alguma razão ele não estava terrivelmente surpreso que estivessem pensando na mesma coisa ao mesmo tempo. Isso parecia acontecer muito ultimamente. "Sempre que você precisar de mim", ele prometeu.
Chloe assentiu um pouco e se virou, beijando o rosto dele. "Você pode ter seu próprio quarto lá, se quiser", ela tinha escolhido um lugar com cinco quartos porque queria que ele tivesse o dele, porque queria que ele estivesse por perto, porque precisava que ele estivesse por perto.
Ele sorriu com as palavras e a beijou. "Eu posso morar com você enquanto estiver em Metrópolis e deixar a Torre do Relógio para os rapazes quando eles estiverem na cidade", ele brincou. Bart, AC e Vic tinham ficado mais perto de Metrópolis nos últimos meses, e estavam sempre por perto. Ele vinha pagando um hotel pra eles simplesmente porque não havia quartos suficientes na Torre com Chloe, Lois, a mãe de Chloe e ele mesmo já estando ali.
"Seria ótimo", ela se afastou e olhou pra ele.
O olhar de Oliver se suavizou com a sinceridade no tom dela. "Eu sei", ele admitiu, beijando sua testa.
Ela suspirou e se aproximou, passando o braço ao redor do dele e assentindo um pouco. "Se estiver tudo bem pra você", ela disse, apertando os lábios e olhando pela janela, ele já tinha feito tanta coisa, ela se sentia mal em pedir mais, mas não podia evitar, não tinha que se preocupar com o que Oliver estava pensando ou se ele ia julgá-la, ele já a tinha visto em seu pior momento e ela seria capaz de dizer se estivesse pedindo uma coisa que ele não queria fazer.
Ele encostou a testa na dela por um momento. "Está sempre tudo bem ficar perto de você", ele disse. Francamente ele estava feliz que ela estivesse pedindo o que precisava. Ele sabia que pedir ajuda era difícil pra ela, mas tinham construído um nível de confiança que a permitia fazer isso. E isso era algo que ele considerava importante para que ela melhorasse e também era precioso pra ele porque confiar em alguém tinha sido uma dificuldade para os dois.
Apertando os lábios, Chloe sorriu um pouco e abraçou o braço dele. Enquanto ele estivesse por perto, ela se sentiria melhor, sempre que começava a surtar ou quando alguma coisa começava a aborrecê-la, ela se sentava perto dele e segurava sua mão e embora parte dela soubesse que isso não era saudável, ser tão dependente dele, era o que ajudava e era o que ela precisava enquanto ele parecesse não se incomodar, ela não ia pensar muito sobre isso.
Houve um longo e confortável silêncio, como muitos que havia entre eles, mas eventualmente, ela olhou pra ele. "Eu vou precisar de ajuda, com toda... essa coisa de LuthorCorp." Ela não fazia ideia do que aconteceria depois, mas tinha a sensação que os membros do conselho a procurariam depois de ouvirem sobre o testamento.
Oliver sorriu um pouco a isso. "Sem problema", ele assegurou. "Considere-me seu novo conselheiro de negócios particular enquanto precisar. E o que eu não puder resolver sozinho, ou resolvemos juntos ou podemos chamar o meu conselheiro particular de negócios."
Ela assentiu levemente e respirou fundo, endireitando-se. "Eu quero ir até a LuthorCorp logo, ir até o escritório dele, ver se consigo encontrar alguma coisa sobre os projetos 33.1 e fechar todos imediatamente." Era algo que ela vinha querendo fazer desde que descobriu a possibilidade de ter herdado tudo que era de Lex. "E eu quero todos os responsáveis demitidos e se tivermos provas suficientes contra eles, quero todos na prisão."
Ele não estava nem um pouco surpreso pelo anúncio. "Vamos cuidar disso", ele assegurou.
Chloe assentiu um pouco e respirou fundo. "E se ele tinha alguém preso em alguma dessas instalações, eu quero criar algum sistema de ajuda se eles precisarem. Talvez algum tipo de centro de reabilitação para aberrações", ela disse baixinho, virando-se para olhar pra ele.
"Infectados", ele a corrigiu, sua voz suave. "Infectados por meteoro. Eles não são aberrações. E nem você é."
Ela olhou pra ele e assentiu, apertando os lábios. "Sim", ela concordou. Ainda não estava confortável com o fato de ter uma habilidade e ainda tinha medo que pudesse ser uma coisa ruim, mas considerando que o poder tinha lhe ajudado tanto enquanto estava passando por tudo com Lex, vinha aceitando melhor.
Oliver levou a mão até o rosto dela, olhando-a atentamente. "A ideia de um centro de reabilitação é muito boa", ele disse, procurando seus olhos.
Chloe manteve o olhar e assentiu um pouco, olhar preocupado. "Eu só não quero que eles pensem que não tem ninguém disposto a ajudar, se Lex os mantinha em uma das instalações, eles estarão nervosos e eu quero pelo menos tentar ajudá-los antes que eles machuquem alguém."
Ele assentiu levemente, entendendo o que ela queria dizer. "Eu vou ajudar do jeito que eu puder." Ele imaginava que esse seria um bom projeto pra ela se concentrar, algo positivo e fortalecedor.
Ela mordeu o lábio inferior e assentiu um pouco, observando-o por um longo momento e então sorrindo suavemente. "Eu sei."
Ele olhou de volta pra ela, inclinando-se e beijando sua testa mais uma vez, fechando os olhos por um momento.
Chloe também fechou os olhos e se inclinou ao beijo, suspirando profundamente e relaxando um pouco. Ela seria capaz de consertar pelo menos alguns dos erros de Lex, isso parecia um bom começo.
***
"Chloe? Essa caixa não está identificada. Alguma ideia do que tem aqui dentro?" AC perguntou enquanto pegava uma caixa média do carro.
Ela estreitou um pouco os olhos e foi até a caixa, franzindo a testa por um segundo e então sorrindo suavemente. "Sim, pode deixar no escritório, eu encontro um lugar pra ela depois."
"Tudo bem", ele disse com um sorriso, indo para o prédio com a caixa.
"Quer que eu configure seu computador?" Victor perguntou enquanto pegava uma caixa de equipamentos.
"Não existe pessoa melhor pra fazer isso", Chloe disse a ele, sem piscar quando uma corrente de ar, que era Bart, pegando algumas caixas e a colocando dentro do prédio a atingiu. Tê-los por perto definitivamente fazia o trabalho andar mais rápido.
Oliver sorriu pra ela e pegou uma das maiores caixas. "Com Impulse por perto você vai ter feito a mudança em menos de uma hora", ele brincou.
"Duvido que vá demorar tanto", ela disse a Oliver e ergueu as sobrancelhas ao ver as caixas desaparecendo. "Provavelmente é melhor pedir aquelas vinte pizzas agora para que elas cheguem quando terminarmos."
"Vinte e cinco", Bart disse, parando apenas para sorrir pra eles antes de desaparecer.
Oliver deu um risinho. "Talvez vinte e oito, assim o resto de nós pode comer também", ele falou, então beijou a têmpora de Chloe antes de carregar a caixa pra dentro do prédio.
Lois ergueu as sobrancelhas enquanto observava os rapazes trabalharem, seu olhar continuamente seguindo AC em particular. "Acho que deveríamos nos mudar toda semana", ela disse.
Chloe ergueu as sobrancelhas para sua prima e deu um risinho. "Ou você podia convidá-lo para passar um tempo no seu andar da cobertura?" ela sugeriu.
Ela olhou para Chloe, dando um risinho de volta. "Não me tente."
"Por que não?" Chloe perguntou alegremente, sorrindo. "Ele é um cara legal, e obviamente muito útil para se ter por perto."
"Em mais de uma maneira, eu aposto", Lois respondeu sem pensar.
Balançando a cabeça, Chloe respirou fundo e revirou os olhos para sua prima. "Isso você vai ter que descobrir, eu vou levar isso lá pra cima", ela disse antes de entrar no prédio.
Lois apenas sorriu.
***
Oliver estava no quarto que Chloe havia escolhido para ser seu, e estava trabalhando em montar a cama dela. Ele ouviu os passos se aproximando e sorriu sem olhar pra cima. "Então, AC e Lois, huh?" Havia um tom de diversão em sua voz.
Chloe ergueu as sobrancelhas e sorriu, colocando a caixa no chão e cortando a fita com as chaves. "Você também percebeu?"
Ele olhou pra ela e deu um risinho. "Difícil não perceber. Nenhum deles é exatamente sutil."
"Não, acho que não", ela sorriu pra ele e deu de ombros. "Eles meio que saíram há alguns anos, quando conhecemos AC, mas ele estava indo embora para a Flórida."
Ele assentiu um pouco, encontrando seus olhos. "Com alguma sorte vou montar a cama logo, então você vai ter um lugar pra dormir esta noite", ele brincou, observando-a por um momento.
Chloe o observou de volta e apertou os lábios. "Isso te incomoda? Lois e AC, quero dizer."
Ele franziu um pouco as sobrancelhas e balançou a cabeça. "Não. Não incomoda", disse honestamente.
Ela olhou pra ele por um momento então assentiu um pouco antes de se virar e se ajoelhar começando a esvaziar a caixa que tinha trazido. As coisas entre ela e Oliver estavam... estranhas. Não, estranha não era a palavra certa, mas desde a noite em que ela o beijou, ela sentia que ele tinha lhe feito uma promessa silenciosa de esperar até que ela estivesse pronta e que veriam como as coisas iam ficar, mas não tinham mais falado sobre isso, e ela não tinha coragem de perguntar, mas vinha pensando sobre isso cada vez mais ultimamente.
Ele era sua rocha, isso era óbvio. E ela o amava, como podia não amá-lo depois de tudo que ele havia feito por ela? Ela também confiava nele completamente e sabia que podia contar com ele sempre, mas não sabia o que ele estava pensando quando o assunto era eles.
Entre a pergunta e o jeito como ela se virou, Oliver sabia o que ela estava pensando. Ele a observou silenciosamente por um momento, então cuidadosamente colocou a cabeceira da cama no chão. "Chloe." Sua voz era suave.
"Sim?" Ela respondeu num tom leve, embora soubesse que o tom na voz dele significasse que ele tinha percebido. Ela colocou os sapatos que estava tirando da caixa perto da porta do armário e olhou pra ele por sobre o ombro.
Oliver olhou pra ela. "Eu não estou apaixonado por Lois", ele disse muito calmamente. "Eu estou apaixonado pela prima dela. Só pra deixar claro."
Ela arregalou um pouco os olhos e então parou, olhando pra ele por um longo momento antes de se levantar e se virar e ficar de frente pra ele, queria dizer alguma coisa, dizer que o amava também, mas ao invés, ela se aproximou e deu um beijo suave nos lábios dele.
Ele fechou os olhos, retribuindo o beijo ternamente enquanto levava uma mão até o rosto dela.
Ela se afastou depois de um longo momento e olhou pra ele, sorrindo enquanto encontrava seus olhos.
Oliver sorriu de volta pra ela, sem desviar o olhar. "Eu te amo, e vou esperar o tempo que for preciso até você estar pronta para qualquer que seja o próximo passo." Ele beijou sua testa. "Você vale à pena."
Chloe passou os braços ao redor dele e sorriu um pouco mais. "Eu também te amo", ela disse sinceramente. "E você não faz ideia do quanto significa pra mim que você esteja disposto a esperar até eu... estar pronta."
Ele procurou seus olhos, então encostou a testa na dela. "Você é uma mulher incrível", ele murmurou.
Ela fechou os olhos enquanto sentia algumas lágrimas surgindo e apertou os braços ao redor dele, sorrindo suavemente e respirando fundo. "Eu sou uma mulher incrivelmente sortuda", ela disse num sussurro enquanto dava outro beijo nos lábios dele e pela primeira vez em muito tempo, ela estava realmente falando sério.
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Essa sequência retrata o sentimento de uma maneira bem real. A recuperação da Chloe é progressiva, mesmo com toda a atenção do Oliver, a luta é dela, um trauma que só ela pode vencer...
ResponderExcluirO romance está bacana também, lento e paciente. Está perfeita, obrigado Adriana por mais esta parte!
Sim, Vinicius, é isso mesmo, por mais que o Ollie esteja se esforçando, é a Chloe que precisa resolver, ela ainda tem um longo caminho pela frente...
ResponderExcluirSim, o romance vai nesse ritmo mesmo, bem devagar, mas bem terno, né?
De nada, Vinicius, eu adoro fazer as traduções e fico feliz que esteja gostando da história e que continue acompanhando... :)
Poe sortuda nisso Clhoe, que forma mais linda deles declararem o amor deles um pelo outro, acima de tudo tem compreensão de ambas as partes isso é essencial, com certeza a Clhoe tem que superar esse trauma sozinha mais ela vai vencer mais essa batalha, e nos estamos torcendo por aqui!
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