7.1.12

Road To Redemption (11/12)

TítuloCaminho Para A Redenção
Resumo: Terceira e última parte da trilogia que começa com A Fine Line e Better Late Than...
Autoras: chloeas e dl_greenarrow
Classificação: R
Anteriores: Um - Dois - Três - Quatro - Cinco - Seis - Sete - Oito - Nove - Dez



Oliver tinha acabado de trocar de roupa, para uma calça jeans e camiseta preta quando ouviu a porta do apartamento se abrir. Ele congelou por um momento. Chloe deveria estar na Ísis  trabalhando, e ele não esperava vê-la antes da noite. E ela definitivamente não esperava vê-lo ali, no meio do dia, sem as roupas de trabalho, num dia de semana.

Droga.

Ele prendeu a respiração, tentando não fazer nenhum barulho enquanto ouvia o suave e abafado som dela claramente procurando por alguma coisa no outro cômodo.

Chloe suspirou e jogou a bolsa no chão. "Droga", ela murmurou e foi para o quarto.

Oliver se encolheu involuntariamente, sabendo que ia ser pego. Embora estivesse surpreso que tenha demorado tanto, na verdade, considerando há quanto tempo ele seguia a mesma rotina.

Assim que Chloe entrou no quarto, seus olhos se arregalaram e ela arfou baixinho, então expirou quando reconheceu o suposto invasor. "Ollie?"

"Desculpe", ele disse suavemente, erguendo as mãos por instinto.

"O que você está fazendo aqui?" Ela perguntou, franzindo a testa.

Oliver olhou pra si mesmo, sabendo que não ia poder dizer que tinha decidido almoçar em casa. "Eu uh - tenho uma consulta daqui a pouco, então eu vim me trocar."

"Consulta?" Ela franziu a testa, agora preocupada. "Tem alguma coisa errada?"

"Não", ele garantiu rápido, balançando a cabeça.

Chloe olhou pra ele em silêncio por um momento. "Então por que você tem uma consulta?"

Oliver olhou pra ela por um momento, então olhou pra baixo. "Eu estou vendo uma pessoa." Imediatamente percebendo como isso soava, ele se encolheu e balançou a cabeça. "Não... uma conselheira. Eu estou vendo uma conselheira."

Ela arregalou os olhos por um segundo, e piscou, seu coração de repente acelerado. "Uma conselheira?"

"Sim", ele disse, olhando pra ela de novo.

"Pra quê?" Ela perguntou, franzindo a testa.

Oliver olhou pra ela por um momento. "No centro", ele disse baixinho.

"Que centro?" Ela perguntou, franzindo ainda mais a testa e balançando um pouco a cabeça, nada fazia sentido.

"O centro de violência doméstica", ele admitiu.

A isso, seu estômago despencou um pouco. "Oh."

"É", ele sussurrou, olhando pra baixo de novo.

Ela ficou em silêncio por um momento, sentindo-se de repente incrivelmente desconfortável. "Por quê?"

"Ela está me educando sobre isso", ele disse. "Assim eu posso compreender melhor."

Chloe piscou algumas vezes e balançou a cabeça. "Por que você não me contou?"

"Eu estava meio com medo de você ficar chateada", ele confessou.

Ela olhou pra ele e respirou fundo. "Eu não estou... feliz com isso." Ela admitiu e então balançou a cabeça. "Eu sei que não tem sido fácil pra você, Ollie, mas você está falando coisas para um estranho qualquer..."

"Ela é obrigada a manter sigilo, Chloe, como qualquer terapeuta normal. Se ela não fizer isso, ela está infringindo a lei e vai pra cadeia." Ele olhou pra ela.

"Como Emil era obrigado?" Ela perguntou, erguendo as sobrancelhas.

Oliver se encolheu visivelmente a isso. "Por isso que eu não quis contar", ele murmurou, indo para a porta.

"Oliver, espera", ela disse, suspirando profundamente e balançando a cabeça.

Ele parou mas não se virou. "Emil não era um terapeuta. Ele não era obrigado a nada além de seu código moral, o que aparentemente ele não tinha", ele disse, sua voz distante. "Acredite em mim, eu não vou cometer o mesmo erro duas vezes, Chloe."

"Eu nunca disse que você ia", ela disse. "Mas não me culpe por querer ser cuidadosa."

"Eu não culpo", ele disse, se virando pra ela novamente. "Mas eu também não sei o que mais eu poderia fazer."

Ela o estudou por um momento e então respirou fundo. "Está ajudando você?"

"A entender melhor? Acho que sim." Sua voz era baixa enquanto a estudava de volta.

Chloe assentiu e apertou os lábios e então deu de ombros. "Como eu disse, eu sei que não tem sido fácil pra você e já que está te ajudando..." ela disse baixinho e então balançou a cabeça. "Pode ir, não quero que você se atrase."

Ele hesitou um momento. "Você podia vir comigo. Ver como eles trabalham. Talvez te dê algumas ideias para a Ísis", ele sugeriu.

Ela olhou pra ele com desconfiança. "Eu não vou conversar com ninguém, Ollie."

"Não estou pedindo isso", ele disse, balançando a cabeça.

Apertando os lábios, ela considerou por um momento e então assentiu, se ele estava fazendo tudo isso para encontrar o melhor caminho pra lidar com os traumas dela, ela podia ao menos ir com ele desta vez.

Oliver sorriu e estendeu a mão.

Ela pegou a mão dele e saiu do quarto.

Ele prendeu a respiração e expirou devagar, apertando a mão dela gentilmente.

Chloe pegou a bolsa no caminho e eles foram até o elevador. Ela teria que encontrar o arquivo que estava procurando depois, porque tinha a sensação que não ia conseguir voltar para a Ísis hoje. A fundação já estava pronta e funcionando, mas ainda não tinha se firmado, a fusão tinha sido finalizada há seis semanas, e ela não tinha mais ouvido falar de Lionel desde que Clark disse a ela que ele tinha mudado para a mansão há dois meses atrás.

As coisas estavam tranquilas tanto quanto era possível, na parte dos negócios, pelo menos. Lois estava com quase quatro meses de gravidez e embora o enjoo matinal tivesse passado, ela estava com mais mudanças de humor do que nunca, a única pessoa que parecia conseguir controlar seu temperamento era Chloe, ela se sentia mal por AC e Ollie, que ouviam gritos a maior parte do tempo.

E as coisas entre ela e Ollie estavam... devagar. Ela tinha começado a tentar que eles avançassem um pouco mais na intimidade, mas até agora, não tinha tido sorte. Ela sabia que ele estava fazendo o melhor para se controlar então só podiam ir até onde era confortável pra ele, mas seu corpo estava começando a responder aos pequenos toques dele de um jeito que não acontecia há um longo tempo, e sabia que ela e Ollie teriam que falar sobre isso eventualmente. Mas não estava muito ansiosa pela parte da conversa.

A curta viagem até o centro foi silenciosa mas ele podia sentir a incerteza dela, a tensão. Ele roçou o polegar nas costas da mão dela enquanto estacionava o carro na rua, então desligou o motor um momento depois, olhando pra ela. "É aqui", ele disse. "Eles estão aqui desde 1985."

Ela olhou para o prédio e assentiu um pouco, mantendo os olhos na janela por um momento. "Há quanto tempo você está vindo aqui?"

Ele ficou em silêncio por um momento. "Desde quando você comprou seu apartamento", ele admitiu.

Chloe ergueu um pouco as sobrancelhas e olhou pra ele. "Tudo isso?"

Oliver olhou pra ela e assentiu. "Sim. Eu não sabia como te ajudar." Sua voz era baixa. "Foi a única coisa em que eu consegui pensar."

O rosto dela se suavizou um pouco e ela assentiu, ele vinha fazendo ainda mais do que ela sabia. "Obrigada", ela sussurrou, apertando a mão dele.

"Eu amo você", ele disse, beijando a mão dela.

"Acho que nunca poderei duvidar disso", ela respondeu.

"Ótimo. Esse é o objetivo." Ele sorriu.

Ela tentou um sorriso e se inclinou, beijando-o suavemente.

Ele retornou o beijo, então descansou a testa na dela. "Vamos", murmurou.

Chloe respirou fundo e assentiu antes de sair do carro, seu estômago um pouco apertado.

Oliver foi até o lado dela, pegando sua mão e a conduzindo pela calçada. Ele entrelaçou os dedos nos dela, acenando com a cabeça para uma das conselheiras que saía do prédio. Ela sorriu e acenou de volta antes de se afastar. "Ela é uma das advogadas", ele disse a Chloe.

Ela assentiu, dando um sorriso educado a mulher enquanto entravam, mas não podia deixar de imaginar se a mulher a reconhecera e quanto ela sabia, para alguém que trabalha com coisas desse tipo, Chloe tinha certeza que ela deveria ser assunto de conversa por ali.

Oliver olhou pra ela e tocou a campainha e esperou até a porta ser aberta. "Podemos ver se alguém tem tempo pra te mostrar o prédio enquanto eu converso com Cynthia", ele ofereceu. "É um lugar bastante confortável. Eles tem um jardim. Talvez você pudesse fazer algo assim na Ísis."

Chloe apertou um pouco a mão dele. "Fique a vontade pra dizer não mas... ficaria tudo bem se eu entrasse com você?"

Ele parou a isso, olhando de lado pra ela. "Sim."

"Eu não quero conversar com ela", ela esclareceu. "Mas eu prefiro entrar", ela falou baixinho.

"Não tem problema", ele assegurou, beijando sua têmpora.

Ela expirou e assentiu um pouco, fechando os olhos por um segundo e olhando pra ele em seguida.

Ele levou uma mão até seu rosto. "Vai ficar tudo bem", ele sussurrou.

"Eu sei", ela disse. "Só... finja que eu não estou lá."

Oliver beijou sua testa, fechando os olhos.

"Oliver?"

Ele se virou ao som da voz familiar e sorriu para Cynthia. "Oi."

Ela sorriu de volta, olhando para Chloe. Ela acenou com a cabeça pra ela. "Olá."

"Oi", Chloe disse, assentindo um pouco, ela teria se apresentado, mas achava que não era realmente necessário.

Oliver entrelaçou os dedos nos dela mais uma vez. "Tudo bem pra você se Chloe sentar com a gente?"

"Claro", Cynthia disse, assentindo. "Vamos para o meu escritório."

Chloe apertou um pouco a mão dele enquanto seguiam a mulher até o pequeno escritório, ela não sabia ao certo o que esperar, mas imaginou que isso lhe daria uma boa ideia do que ele estava passando.

Oliver olhou para Chloe de lado enquanto saíam do prédio, mais ou menos uma hora depois. Como tinha dito a ele antes, ela ficou calada durante a sessão com Cynthia. Eles passaram a hora falando sobre os pesadelos que ele e Chloe vinham tendo - exceto que Chloe não sabia que ele também tinha pesadelos. Não era algo que ele tinha planejado contar a ela, mas pelo que tinha visto no vídeo sua imaginação criou muito detalhes gráficos e horríveis. E embora tentasse seu melhor para reprimir esses pensamentos durante o dia com o trabalho e se concentrando em ajudar Chloe e a Liga, os pensamentos tomavam conta de seu subconsciente quando ele dormia. Ele tinha certeza que era o mesmo que acontecia com Chloe.

"Você está bem?" ele perguntou.

"Sim", ela disse sem olhar pra ele. Ela não esperava ouvir as coisas que tinha ouvido e com certeza não estava preparada para ouvi-las. Só queria que eles estivessem sozinhos antes dela começar a falar, porque não sabia o quanto ia ficar emocional.

Ele não acreditou. Nem por um segundo. Especialmente quando ela respondeu com uma única palavra. Ele hesitou antes de pegar a mão dela.

Ela entrelaçou os dedos nos dele, não estava tentando deixá-lo de fora de jeito nenhum, mas era tudo tão forte, ela precisava de algum tempo para organizar seus pensamentos. "Conversamos quando chegarmos ao apartamento." Ela prometeu.

Oliver apertou os dedos na mão dela, assentindo. "Ok", ele sussurrou baixinho, levando-a para o carro.

Apertando a mão dele gentilmente, ela soltou e entrou no carro e esperou que ele fechasse a porta antes de suspirar profundamente. Ela não fazia ideia de que ele vinha tendo pesadelos, não fazia ideia de que ele ainda era assombrado por aquele vídeo. Ela nunca tinha visto, e não estava totalmente consciente quando tinha sido gravado, mas podia apenas imaginar como deveria ser pior ter que ver, porque quando ela estava vivendo, tinha a opção de fechar os olhos e bloquear o resto, mas ele não. E ele não tinha feito isso.

A viagem de volta ao apartamento foi ainda mais silenciosa que antes. Ele não tinha certeza se ter levado Chloe tinha sido uma boa ideia. O objetivo não era que ela ficasse preocupada com ele. Era tentar fazê-la se abrir mais à ideia de que estava tudo bem conversar sobre o que aconteceu. Que mesmo que ela não conseguisse falar com ele, havia pessoas com quem ela podia. Ele só desejava que ela não tivesse ficado muito abalada, e que não tivesse sido um passo pra trás pra ela. Essa era a última coisa que ele queria.

Ela não olhou pra ele enquanto voltavam para o apartamento. Assim que entraram, ela lentamente caminhou até a mesinha de café e colocou a bolsa ali, então tirou os sapatos, respirando fundo antes de finalmente olhar pra ele.

"Foi muita coisa", ele disse, colocando as mãos nos bolsos assim que fechou a porta.

"Foi bastante", ela admitiu, aproximando-se dele. "Mas achei bom ter ido."

"Achou?" Ele franziu a testa a isso.

"Sim", ela disse colocando as mãos nos braços dele. "Eu não fazia ideia de que aquelas coisas estavam acontecendo, Ollie", ela disse num sussurro. "É tão fácil pra mim esquecer que você também passou por muita coisa."

Oliver levou a mão até o rosto dela. "Eu não quero você preocupada comigo", ele sussurrou.

Chloe balançou a cabeça e olhou pra ele. "Eu deveria estar preocupada com você", ela disse. "Porque estamos supostamente num relacionamento, Ollie e não é tudo só sobre mim."

Ele prendeu a respiração e deu um beijo em sua testa. "Eu só quero que você saiba que está tudo bem conversar sobre isso. Sobre qualquer coisa. Comigo ou... com alguém. Quer dizer, eu sei que você está conversando com J'onn, e eu não quero forçar nada. É só... como você disse, estamos num relacionamento."

Ela suspirou e passou os braços ao redor dele e assentiu. "Eu sei, e J'onn está ajudando", ela disse num sussurro. "Mas eu quero saber como você se sente também, Ollie, mesmo que você não queira me contar tudo", ela parou. "Eu quero ser capaz de cuidar de você do mesmo jeito que você vem cuidando de mim."

Ele deslizou os braços ao redor dela, descansando o queixo sobre sua cabeça. "Me mata te ver sofrendo", ele sussurrou. "E não poder consertar."

Os olhos dela se encheram de lágrimas e ela deu um beijo em seu peito. "Você está consertando. Eu seria uma bagunça muito maior se não fosse por você, Ollie." Ela sussurrou.

Oliver apertou os braços ao redor dela. "Você não é uma bagunça, Chloe. Considerando tudo, você está indo muito bem."

Ela afastou a cabeça e olhou pra ele. "Eu cheguei até aqui graças a você", ela disse sinceramente, levando uma mão até o rosto dele. "Eu estou falando sério, Ollie. Eu não estaria tão bem se você não estivesse aqui, segurando minha mão, literalmente, em cada passo do caminho."

Ele se inclinou ao toque. "Você é forte", ele disse. "Mas estou feliz por ter ajudado." Ele virou a cabeça e beijou sua palma.

Chloe ficou na ponta dos pés e beijou seu rosto. "Você me ajudou e me ajuda muito", ela sussurrou, então manteve o olhar. "Deixa eu fazer o mesmo por você."

"Tudo bem." Ele procurou seus olhos.

Ela manteve o olhar por um longo momento. "Eu não quero você sofrendo por causa disso", ela disse. "Mas saber que eu não sou a única que ainda vive parcialmente esse pesadelo, é um pouco reconfortante", ela admitiu, embora soubesse que era egoísta. "E saber que talvez eu possa te ajudar como você vem me ajudando, me dá um propósito."

A expressão de Oliver se suavizou a isso. "E talvez..." Ele pegou a mão dela, entrelaçando seus dedos. "Fazermos isso juntos ajude a nós dois."

A expressão dela se suavizou em um pequeno sorriso e ela assentiu, apertando a mão dele. "Exatamente."

***

Chloe acordou devagar, as coisas entre ela e Ollie vinham melhorando nas últimas semanas, ela tinha começado a ir com ele nas consultas com Cynthia e embora ainda não conversasse, vinha sendo revelador ver saber como Oliver se sentia e até ver o que a conselheira dizia a ele, ela tinha até admitido pra ele que ela tinha uma compreensão melhor do que estava passando.

Além do mais, ouvi-lo falar tão abertamente sobre seus sentimentos, a fez admirá-lo ainda mais, e saber que ele tinha começado isso por ela... aquecia seu peito. Ela o amava, tanto. E ela sabia que não importava como as coisas chegaram a como estavam hoje, não importava o jeito que tinha acontecido, ele era o homem de sua vida.

Ela não pôde deixar de levar uma mão até o rosto dele mesmo enquanto ele dormia pacificamente ao seu lado, e então dar um beijo suave em sua testa.

Oliver se mexeu levemente ao lado dela, instintivamente se aproximando mais. O braço que estava ao redor de seu estômago apertou momentaneamente e um sorriso tocou sua boca.

O sorriso só serviu para encorajá-la e ela se aproximou também, virando o rosto pra ele antes de roçar seus lábios nos dele.

Ele a beijou de volta suavemente, reagindo as ações dela mesmo estando ainda meio adormecido. "Bom dia", ele murmurou, abrindo os olhos lentamente e roçando o nariz no dela.

"Bom dia", ela disse baixinho, sorrindo pra ele antes de pressionar os lábios nos dele novamente.

Oliver não pôde deixar de sorrir mais ao sorriso dela. "Dormiu bem?" ele sussurrou, retornando o beijo novamente, acariciando as costas dela.

"Sim", ela disse suavemente, virando a cabeça para beijar seu rosto, então sua mandíbula. "Você?"

Ele assentiu, deixando os olhos fecharem mais uma vez, e subindo a mão até o cabelo dela. Ele deu um beijo no canto de sua boca. "Sim. Dormi bem."

"Que bom", ela disse, sorrindo antes de beijar seus lábios suavemente.

Oliver a beijou de novo, um pouco mais devagar dessa vez enquanto acordava ainda mais. "Dormir bem é bom."

"Concordo", ela disse, roçando os lábios contra os dele de novo enquanto se aproximava ainda mais dele na cama.

Ele prendeu a respiração, segurando seu rosto e mordiscando levemente seu lábio inferior.

Chloe partiu os lábios pra ele e fechou os olhos, deslizando a mão pelas costas dele antes de colocá-la por dentro da camiseta.

Ele estremeceu um pouco, involuntariamente, parando a mão dela gentilmente e afastando-a dele, embora não tenha parado o beijo.

Ela parou, respirando fundo e afastando a cabeça o suficiente para olhar pra ele.

Oliver parou, respirando fundo também. Ele encontrou seus olhos e lhe deu um pequeno e incerto sorriso.

Chloe procurou seus olhos por um momento, considerando suas opções e então apertando os lãbios. "Se você está me parando porque não está confortável com as coisas indo um pouco mais adiante, tudo bem", ela disse, então parou. "Mas não pare por minha causa."

"Você está confortável?" ele perguntou, procurando seus olhos.

"Estou", ela sussurrou sinceramente, mantendo o olhar. "E se eu ficar desconfortável com alguma coisa, eu planejo te dizer no segundo que acontecer."

Oliver correu o polegar por seu rosto, beijando sua boca levemente. "Ok."

Ela o beijou e então virou a cabeça e beijou seu polegar. "Você está bem com isso?" ela perguntou num sussurro.

"Sim. É só que... eu não sei exatamente o que você quer que eu faça", ele admitiu, olhando pra baixo por um momento, então de volta pra ela.

Chloe balançou um pouco a cabeça. "Faça o que você tiver vontade de fazer", ela disse, pegando uma das mãos dele, subindo um pouco sua camiseta, e a colocando sobre sua pele, enquanto prendia um pouco a respiração. "E como eu disse, se alguma coisa me deixar desconfortável, eu te aviso."

Ele prendeu a respiração por um momento, engolindo em seco enquanto seus dedos roçavam a pele dela. Depois de alguns segundos, ele encontrou seus olhos, lentamente virando-a para que ela estivesse deitada de costas. Ele manteve a mão no quadril dela, abaixando a cabeça para beijar a coluna de sua garganta carinhosamente.

Ela manteve o olhar pelo tempo que conseguiu, então estremeceu ao sentir os lábios dele contra sua garganta, fechando os olhos, ela desceu as mãos pelas costas dele, então subiu sua camiseta, tocando sua pele com as pontas dos dedos.

Oliver engoliu em seco ao toque suave, subindo a camiseta dela um pouco, acariciando suas costas também. Ele beijou seu queixo levemente, e então seu rosto.

Chloe arqueou as costas levemente para que ele pudesse deslizar a mão e prendeu a respiração, abrindo os olhos e beijando sua mandíbula suavemente. Ela ficou esperando o desejo de afastá-lo e mandá-lo parar, mas naquele momento, era a última coisa que ela queria.

Ele subiu a mão, gentilmente acariciando seu ombro enquanto beijava sua testa, tentando o melhor para resistir ao desejo de ficar ainda mais perto.

Ela hesitou por um segundo, então se mexeu embaixo dele, movendo as pernas uma de cada lado dele e subindo as mãos por suas costas, suas palmas contra a pele dele enquanto virava a cabeça pra olhar pra ele.

Ele prendeu a respiração por um momento, então abriu os olhos para olhar pra ela, seu olhar repleto de carinho, mas também intenso. Ele a beijou suavemente.

Ela retornou o beijo e sorriu contra sua boca, sentia como se ele estivesse mais nervoso do que ela estava, então ela correu as mãos pelas costas dele gentilmente, para fazê-lo relaxar.

Oliver se mexeu levemente, respirando fundo e expirando lentamente antes de descer a boca até a garganta dela de novo e beijá-la ali mais uma vez, descansando o peso sobre as mãos que estavam ao lado da cabeça dela.

Chloe se concentrou em fazê-lo relaxar mais do que em qualquer outra coisa, ela correu as mãos por suas costas, então as colocou por dentro da camiseta dele e as moveu até seus ombros e braços, acariciando seus músculos lentamente enquanto fechava os olhos.

"Eu amo você, Chloe", ele sussurrou, beijando sua clavícula.

"Eu também amo você, Ollie", ela disse baixinho, estremecendo um pouco e virando a cabeça para beijar sua têmpora, as mãos ainda trabalhando nos ombros dele.

Oliver parou por um momento, de repente percebendo porque estava incomodado com a situação. Ele se mexeu levemente, deslizando os braços embaixo dela e os girando de modo que ela estivesse em cima dele. Ele olhou pra ela, mantendo o olhar.

Ela piscou, se ajustando a nova posição e se apoiando nos braços para olhar pra ele, sorrindo um pouco, ela balançou a cabeça e se abaixou para beijá-lo, suavemente a princípio, mas aprofundando um momento depois.

Ele sorriu de volta e retornou o beijo sem hesitar, relaxando embaixo dela.

Chloe sorriu contra seus lábios enquanto o sentia relaxar, ela sabia que ele estava deixando ela controlar a situação, e agradecia porque se fosse honesta, estava se sentindo ainda mais confortável assim.

Oliver descansou as mãos sobre os quadris dela enquanto se beijavam lenta e profundamente. Ele relaxou mais ao senti-la fazer o mesmo, seus olhos se fechando enquanto seus polegares corriam gentilmente pela pele dela.

Ela deslizou as mãos e subiu a camiseta dele ainda mais, não planejava levar as coisas tão longe logo, mas queria que eles ficassem confortáveis em tocar um ao outro, e ela também queria saber até onde conseguia ir.

Ele abriu os olhos mais uma vez, observando-a atentamente. "Você pode me tocar do jeito que quiser enquanto estiver confortável", ele murmurou.

Ela levantou um pouco a cabeça e sorriu pra ele, balançando a cabeça. "Eu também quero que você esteja confortável, Ollie", ela disse, beijando seu rosto.

Ele sorriu. "Eu estou confortável."

"Ótimo", ela disse, sorrindo um pouco antes de beijá-lo, mais forte dessa vez enquanto subia toda a camiseta dele.

Oliver se mexeu, tirando a camiseta e jogando no chão. "Melhor?" ele brincou, beijando-a de volta.

Chloe ergueu as sobrancelhas e deu um risinho pra ele. "Chegando lá", ela brincou de volta, beijando seus lábios por um momento e então sua mandíbula.

Ele deu risada, então estremeceu um pouco ao sentir os lábios dela em sua mandíbula.

Ela ergueu as sobrancelhas, sorrindo pra si mesma ao senti-lo estremecer, antes de pressionar os lábios no pescoço dele enquanto corria as mãos pela lateral de seu corpo.

Oliver expirou tremulamente, fechando os olhos enquanto subia as mãos pelas costas dela, subindo a camiseta dela um pouco.

Foi a vez dela estremecer ao sentir as mãos dele, ela hesitou por um segundo e então se endireitou e tirou a camiseta também.

Ele abriu os olhos quando ela se mexeu e arregalou os olhos instantaneamente quando encontrou a visão dela agora semi nua. O ar ficou preso em sua garganta por um momento. "Wow", ele sussurrou, olhando pra ela.

Ela sentiu o rosto esquentar e olhou pra ele por um momento antes de beijar seu peito, estremecendo um pouco enquanto fazia isso.

"Você é linda", ele murmurou contra seu ouvido, acariciando suas costas levemente.

Choe sorriu, estremecendo mais uma vez e roçando o nariz no rosto dele.

Ele a abraçou gentilmente, virando a cabeça para beijar o rosto dela.

Ela segurou seu rosto e olhou pra ele, roçando os lábios no canto de sua boca. Estava se sentindo bem e muito mais confortável do que esperava.

Oliver se inclinou ao toque, capturando seus lábios com os dele enquanto subia e descia os dedos pela espinha dela.

Chloe estremeceu a isso e aprofundou o beijo, enquanto roçava os dedos por seu rosto.

Ele a deixou conduzi-los, deixando-a mostrar a ele com o que estava confortável, sem forçar ou apressar as coisas. Por mais que a quisesse, ele a amava muito para forçar, mesmo que fosse um pouco.

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2 comentários:

  1. Isso tá muito bom rsrs

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  2. Que capítulo maravilhoso!!!!! EU AMO ESSA HISTÓRIA!!!!!!!!! Adorei o Ollie fazendo a 'terapia' pra poder ajudar a Chloe, meu Deus, esse homem realmente não existe, que pena!!!! E coitadinho, ainda tinha também pesadelo... Agora, a cena final, ela querendo ver até onde conseguia ir com ele, Jesus!!! Que lindo!!!!!!

    Ah, que pena que falta só um capítulo... essa fic é muito fantástica!!!!!

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