Road To Redemption (12/12)

Título: Caminho Para A Redenção
Resumo: Terceira e última parte da trilogia que começa com A Fine Line e Better Late Than...
Autoras: chloeas e dl_greenarrow
Classificação: R
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"Onde ela está?" Chloe exigiu, olhos arregalados enquanto arrastava Ollie para a sala de espera do Hospital Geral de Metrópolis. Passava das três da manhã e havia se passado dez minutos desde que receberam a ligação, trocaram de roupa e chegaram lá.

"Onde ela está, Bart?" Chloe repetiu enquanto caminhava até o jovem.

"Na sala de parto", ele disse, seus olhos também arregalado. "AC está lá com ela."

Neste momento, um grito encheu o ar. "EU ODEIO VOCÊ!"

Oliver se encolheu um pouco ao som do grito de Lois, de repente sentindo dó de AC.

Chloe olhou para o fim do corredor e balançou a cabeça. "Eu preciso entrar."

"O médico disse que só uma pessoa pode ficar com ela, mas enquanto ela estiver gritando, ela está bem, certo?" Bart perguntou, desconfortável.

"Você deveria ir e resgatar AC", Oliver disse a ela, beijando seu rosto.

Vic se encolheu quando outro grito veio do corredor. "Sim, eu concordo."

Ela respirou fundo e assentiu, parecia que Lois já estava em trabalho de parto. Ela seguiu pelo corredor e depois de conversar com algumas enfermeiras e vestir tudo que era necessário, ela entrou na sala.

"Oh, graças a Deus", Lois disse quando viu sua prima. Durante a gravidez, ela esteve mais hormonal que nunca e ela não sabia se era porque estava carregando um bebê que podia muito bem ter habilidades, ou porque ela era sortuda assim. Por alguma razão, Chloe era a única que parecia acalmar seus nervos quando ela estava no limite.

Chloe lhe deu um olhar simpático enquanto ia até o outro lado de onde estava AC. "Você não achou que eu fosse perder isso, achou?"

"Eu teria chutado seu traseiro", Lois a informou.

"Sinto muito, mas só pode ficar uma pessoa de cada vez aqui", uma das enfermeiras falou.

Lois olhou feio pra ela. "Sou eu quem estou tendo um bebê, então eu é que decido isso. Agora cala a boca!"

Chloe se encolheu e pelo canto dos olhos viu uma das enfermeiras balançando a cabeça para a que tinha falado. Ela pegou a mão de Lois. "Respira fundo, Lo."

Ela relaxou um pouco, apertando a mão de Chloe e respirando fundo antes de expirar.

AC se aproximou um pouco mais, mas permaneceu em silêncio.

"Esse bebê está vindo rápido por ser o primeiro. Seu segundo vai ser uma brisa", o médico brincou.

Lois olhou feio pra ele. "E quem disse que eu vou ter outro?"

Chloe olhou para AC e sorriu antes de olhar para Lois. "O quê? Alguém precisa garantir que o clã Sullivan-Lane continue maravilhoso", ela brincou, fazendo o melhor para distrair sua prima.

"E só esse não é suficiente?" ela perguntou, deitando a cabeça no travesseiro.

AC pegou a outra mão de Lois, beijando-a e dando a Chloe um sorriso agradecido.

"Claro", Chloe disse a ela, tirando o cabelo do rosto de Lois. "Mas é sempre bom ter mais que um, como você espera que ela domine o mundo sozinha?"

Lois sorriu a isso. "Não, não. Ela não vai. Você e Ollie precisam ter um para que ela possa ter uma priminha pra--" Ela fez uma careta quando sentiu uma contração e agarrou as duas mãos com força. "--brincar junto." Ela cerrou os dentes.

Chloe se encolheu enquanto observava Lois, de repente feliz por Lois não ter quebrado sua mão. "Por incrível que pareça esse momento não está me animando a ter filhos", ela brincou, então ficou séria. "Respira."

"Eu estou respirando. E você tem que ter um assim elas terão a mesma diferença de idade que nós. Já imaginou ela crescendo sem ter uma priminha pra cuidar? Ela ia ficar perdida."

Um sorriso puxou os lábios de AC e ele olhou para Chloe com as sobrancelhas erguidas.

Chloe balançou a cabeça para AC e então beijou a testa de Lois, apertando sua mão gentilmente. "Então você está me dando dezesseis meses pra ter uma criança?"

"Mais ou menos." Ela relaxou um pouco enquanto as contrações diminuíam  e então foi seguida por outra onda imediatamente, fazendo-a se sentar um pouco enquanto gritava.

"Ok, acho que está na hora de começar a empurrar, Lois", o médico disse.

"Vamos, Lo", Chloe disse, olhando para o médico e de volta para Lois. "Está quase acabando, e logo você vai conhecer Ella."

Lois fechou os olhos por um momento, apertando a mão dos dois enquanto empurrava e gritava.

Demorou mais alguns empurrões de Lois, mas parecia que não tinha passado tempo nenhum quando de repente Chloe ouviu o bebê chorando, sem soltar a mão de Lois, ela se virou com os olhos arregalados.

O médico sorriu enquanto deixava AC cortar o cordão umbilical, então passou o minúsculo bebê para as enfermeiras a limparem e a envolverem num cobertor antes de colocarem-na sobre o peito de Lois. "Aqui está sua filha, Srta. Lane."

Lois olhou para o bebê, então olhou para Chloe.

Chloe sorriu para AC e então para sua prima antes de olhar para o bebê. "Ela é linda, Lo." Ela disse baixinho, correndo os dedos sobre o cabelo de Lois gentilmente.

AC olhou pra baixo, piscando para segurar as lágrimas enquanto olhava para a filha deles. "Como a mãe."

Lois sorriu pra eles, dando um beijo na cabeça de Ella.

"Parabéns", Chloe disse baixinho, olhando para Lois e então para AC e sorrindo pra ele quando viu seus olhos cheios de lágrimas.

"Obrigada", ela sussurrou, gentilmente tocando o rosto de Ella enquanto o bebê olhava pra ela com olhos azuis arregalados.

AC se inclinou e beijou Lois e depois a testa de Ella.

"Eu vou avisar aos outros que está tudo bem", Chloe disse baixinho, querendo dar a eles um tempo sozinhos com o bebê.

Lois segurou a mão dela. "Obrigada", sua voz era suave.

"De nada", Chloe disse num sussurro, aproximando-se e beijando a têmpora dela. "Você fez um trabalho incrível, Lo."

"Sim, eu fiz", ela concordou, sorrindo.

"Compartilhe o crédito, por favor? AC ajudou", Chloe disse a ela, sorrindo antes de se afastar e olhar para Ella, sua expressão se suavizando.

"Eu fiz a parte mais difícil", Lois parou, então deu um risinho. "A maior parte pelo menos."

AC sorriu e balançou a cabeça, incapaz de parar de olhar para o bebê. "Você pode ficar com todo o crédito."

Chloe tocou a pequena mãozinha de Ella e sorriu por um segundo enquanto o bebê se mexia. "E tem muito crédito, ela é perfeita."

Ella começou a chorar de repente.

"E também está com fome", uma das enfermeiras disse com um sorriso.

"Definitivamente sua filha, Arthur", Chloe disse com um sorriso. "Eu volto logo." Ela prometeu a Lois.

"Acho bom", Lois avisou, observando-a sair.

Chloe saiu da sala e seguiu pelo corredor, que estava mais silencioso agora que Lois não estava gritando, ela sorriu para os três homens e assentiu. "Está tudo bem."

"Ela já teve o bebê?" Oliver olhou pra ela. "Foi rápido."

"Eu disse!" Bart falou enquanto se levantava. "Eu sabia que estava tudo muito quieto."

Sorrindo, Chloe assentiu. "Sim, eu já a conheci e ela é linda."

"Naturalmente. São os genes da família." Bart sorriu para Chloe.

Oliver sorriu, passando os braços ao redor dela.

Chloe passou os braços ao redor dele e sorriu também, fechando os olhos por um segundo. "Ela está comendo agora, mas tenho certeza que AC virá dizer quando podemos entrar."

"Parabéns, tia Chloe", ele brincou, dando um beijo em sua orelha.

Embora tenha tentado, ela não foi capaz de suprimir um tremor, ela olhou para Ollie, ela sabia que ele já sabia que beijar sua orelha ia fazer isso com ela. "Obrigada, tio Ollie."

Oliver sorriu pra ela, piscando e beijando sua têmpora. "Sempre que precisar."

Ela deu um risinho pra ele e balançou a cabeça. "Impossível", ela sussurrou, então o abraçou.

"Nada é impossível", ele murmurou, abraçando-a de volta.

"Você é", ela brincou, sorrindo pra ele.

Ele sorriu de novo a isso. "Bem, eu não estava falando de mim."

"Aham", ela deu um risinho e ergueu as sobrancelhas. "Lois nos deu um ultimato quando eu estava lá."

A isso, ele também ergueu as sobrancelhas. "Que ultimato seria esse?"

Chloe deu um risinho e o observou atentamente. "Ela quer que Ella tenha uma prima com a mesma diferença de idade que eu e Lois temos."

Oliver não pôde deixar de dar um risinho. Por alguma razão não estava surpreso com a exigência. "E o que você acha disso?"

Ela balançou um pouco a cabeça e sorriu. "Depois do que eu acabei de ver? Seria um grande não." Então ela deu de ombros. "Me pergunte de novo daqui a algumas semanas."

Uma pequena risada escapou dele e ele a puxou mais perto, beijando-a suavemente.

Chloe passou os braços com força ao redor dele e retornou o beijo suave antes de se afastar e sorrir pra ele, se ela fosse algum dia considerar ter filhos com alguém, seria definitivamente com ele.

Ele encontrou seus olhos e sorriu de volta. "Eu amo você. E só pra você saber... se e quando você estiver pronta pra isso..." Ele roçou o nariz contra o dela. "Eu não serei contrário."

Ela sorriu e assentiu pra ele. "Eu tinha a sensação que você não seria", ela disse e deu de ombros, ainda sorrindo. "Podemos ir praticando com Ella."

Ele descansou a testa contra a dela. "Como um teste", ele brincou.

"Mais ou menos", ela deu um risinho e deu de ombros de novo. "Embora não tenhamos outra escolha a não ser ajudar.'

"Bem, não. Nós vivemos em cima do apartamento deles", ele brincou.

"Ainda bem que nenhum de nós tem o hábito de dormir até mais tarde?" Ela brincou de volta, erguendo as sobrancelhas.

Ele falou. "Nem me fale."

Ela sorriu de volta e assentiu, beijando-o suavemente mais uma vez. "Mal posso esperar pra você conhecê-la. Ela é linda e tão pequena..."

"E já tem a tia Chloe na palma da mão", Oliver a beijou suavemente de novo.

"É?" Ela sorriu um pouco e o beijou de volta e então roçou o nariz no dele. "Espere até você conhecê-la, você vai derreter e comprar um iate pra ela."

"Ou um pônei", ele deu risada.

"Possivelmente os dois", ela brincou, dando um risinho.

"Provavelmente os dois", ele respondeu, balançando a cabeça. "Mas só se você não fizer isso primeiro."

"Vou tentar resistir ao desejo", ela disse, ainda com um risinho. "Mas ela tem aqueles grandes olhos azuis e cabelo castanho, é meio que impossível resistir."

Ele gemeu, abaixando a cabeça por um minuto. "Estamos tão ferrados."

Chloe deu risada e beijou seu rosto, assentindo. "Basicamente", então deu de ombros. "Pelo menos, existem maneiras piores de ficar na palma da mão de um recém-nascido."

"Isso é verdade", ele disse, puxando-a perto mais uma vez. "Talvez esse seja um novo começo pra todos nós."

Ela olhou pra ele e assentiu, seu rosto se suavizando. "Acho que parece um bom lugar pra começar." Ela disse com um sorriso nos lábios.

"Também acho", ele sussurrou.

"Eu amo você", ela disse baixinho, roçando os lábios nos dele.

"E eu amo você", ele murmurou.

Ela sorriu pra ele e assentiu, roçando o nariz no dele. "Definitivamente é um bom lugar pra começar."

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