An Origin Story (16/23)

Resumo: Universo Alternativo onde os pais de Oliver nunca morreram.
Autora: the_bluesuede
Classificação: R

Prompt da JoyBlue: "O que aconteceria se Robert e Laura não morressem, e a razão para Oliver se tornar o Arqueiro Verde fosse porque ele tivesse ciúmes de Clark depois de descobrir sobre o 'Viajante' (sem seus pais saberem), e se ele se tornasse o Arqueiro Verde só pra se provar para os seus pais?"

Nota: 3ª lugar na categoria 'Universo Alternativo' do ChlollieAwards 2010.
Original
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An Origin Story

Capítulo 16: Uma Conversa Com o Coração de Leão

Quando Laura Queen foi procurar seu filho na manhã seguinte ao evento, foi com a intenção de arrancar sua orelha por não ter aparecido na noite anterior. Não era só que ela estivesse frustrada por ele não ter aparecido. Isso era imaturo. A coisa que mais a incomodava era que ele deu um bolo em Chloe. Ela tinha visto Chloe vagando abandonada metade da noite, e então ela tinha desaparecido. Era evidente que tinha desistido de esperar por Oliver e foi pra casa. Além disso, seu marido a tinha informado ter visto Chloe dançando com o lançador dos Rockets. Se Oliver não tomasse cuidado, ele ia deixar a garota escapar pelos dedos.

Ela balançou a cabeça, suspirando enquanto subia as escadas até o segundo andar.

Essa questão sobre pontualidade seu filho precisava dar um jeito de uma vez por todas. Ele estava sempre atrasado, constantemente perdendo eventos importantes. Ela não conseguia nem imaginar onde ele esteve dessa vez, e não tinha certeza se queria saber, mas ele realmente precisava determinar quais eram suas prioridades.

Com isso em mente, ela abriu a porta do quarto do filho, preparada para arrancá-lo da cama para dar uma bronca nele, mas logo parou, a boca levemente aberta.

Oliver não estava na cama, embora estivesse em casa. Ele estava deitado no sofá com ninguém menos que Chloe Sullivan acomodada confortavelmente em seus braços, os dois roncando, seu filho alto o suficiente para acordar um morto.

Ela teria sorrido, teria pensado que a cena era doce e amável, mas infelizmente, junto havia um enorme hematoma no rosto de seu filho. Ela fez uma careta, tentando determinar se ia ou não querer saber de onde aquilo tinha vindo. Ela já tinha vivido muito e tinha um filho que nem sempre era um modelo, e aprendeu há muito tempo que algumas coisas era melhor não investigar.

Ela olhou pra ele de novo, e então para Chloe, e por um momento, cedeu àquele sorriso. Finalmente, com um suspiro, ela fechou a porta do quarto enquanto saía. Conversaria com Oliver quando Chloe tivesse ido pra casa.

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Naquela tarde, Oliver saía da cozinha, jogando uma maçã no ar e pegando com uma mão, assobiando já que estava de tão bom humor. Levou a maçã até a boca e parou no meio do caminho, ao ver sua mãe, parada na escada, braços cruzados, dando um olhar-de-mãe intimidador.

Casualmente pegando a maçã, ele falou, "Eu posso explicar", antes que pudesse se impedr.

Laura lhe deu um sorriso irônico, diversão dançando em seus olhos. 'Oh?"

Expressão contrita, ele ergueu um ombro.

"Eu estou tentando decidir por onde eu quero que você comece. Que tal me dizer onde você estava ontem à noite?"

"No meu quarto?" ele sugeriu.

Ela assentiu, o canto de sua boca tremendo. "E antes disso?"

"Olha, eu sinto muito pelo atraso, mas quando cheguei em casa, achei que você ia preferir que eu não aparecesse como se tivesse saído de uma briga de bar."

"E você saiu de uma briga de bar?" ela perguntou, olhando o machucado na bochecha dele.

"Não - não exatamente."

Laura suspirou. "Você vai me contar o que aconteceu?" Ela quase se arrependeu da pergunta. Instantaneamente viu as rodas girando atrás dos olhos de Oliver enquanto ele pensava, e qualquer coisa que ele dissesse em seguida, ela sabia que não seria a verdade.

"Assaltante. Vi ele empurrando uma velhinha pra dentro de um beco e fui ajudá-la."

Ela olhou pra ele, procurando algum sinal de dúvida na história que ele estava contando. Oliver fez seu melhor para não parecer culpado. Tecnicamente não era completamente mentira. Era o que tinha acontecido exatamente na noite anterior, só que tinha sido o Arqueiro Verde a resgatando. E não tinha sido ali que ele conseguiu o hematoma.

Finalmente ela suspirou novamente e disse, "Oh, bem, contanto que você tenha se desculpado com Chloe por fazê-la ficar te esperando-"

"Eu me desculpei."

"-e ela ficou bem com isso-"

"Ficou."

O canto de sua boca puxou. "Como Chloe está hoje?"

"Ela está... bem."

"Hmm. Que bom. Escuta, Oliver, eu queria te dizer, seu pai e eu vamos ficar fora por uma semana mais ou menos. Partimos esta noite."

Oliver, que mais vez fez uma inútil tentativa de dar uma mordida em sua maçã, olhou pra ela surpreso. "Tão urgente? Onde vocês vão?"

"Metrópolis. E então Seul, na Coréia do Sul."

"O que vocês vão fazer em Metrópolis?" ele perguntou desconfiado.

Laura deu risada. "Essa é a parte sobre a qual você está curioso? Não a viagem até o outro lado do hemisfério?"

Ele continuou olhando pra ela, sem perder o jeito que ela desviou o olhar quando respondeu em seguida.

"Vamos passar em Metrópolis para ver Lionel Luthor."

Oliver olhou pra ela boquiaberto. "Vocês vão fazer o quê?"

Laura revirou os olhos, voltando a subir as escadas. "Sabe, contrário aos seus sentimentos pessoais, Oliver, algumas pessoas conseguem seguir com os negócios sem realmente gostar da pessoa com quem está negociando."

"Talvez", ele disse. "Mas não se pode fazer negócios com alguém em quem não se confia."

Laura, alguns degraus acima agora, olhou por sobre o ombro para seu filho. "Talvez não, mas algumas vezes você simplesmente tem que confiar em pessoas não confiáveis. É quase a mesma coisa", ela disse num tom que sinalizava fim de conversa.

"Onde está meu pai?" ele fingiu despreocupação. "Ele está aqui?"

"Ele está no escritório, querido."

"Num domingo?"

"Bem, é uma viagem de última hora, Oliver. Ele tinha que resolver algumas coisas", ela disse com firmeza antes de se virar.

Oliver a observou sair antes de ir para o escritório. Ia até o fim disso nem que o matasse.

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"Oh, Srta. Hart, o que eu disse sobre confraternizar com essa mulher?" Oliver disse, surpreso quando entrou na sala de espera do escritório de seu pai e viu Chloe sentada com as pernas cruzadas sobre a mesa de Leanne, olhando alguma coisa na tela do computador. Chloe olhou pra cima e deu um risinho. "Como você me encontrou?" ele perguntou.

"Quem disse que eu estava procurando por você?" ela perguntou, sorrindo enquanto ele ia até ela e lhe dava um rápido beijo nos lábios. "Eu posso estar apenas tendo compaixão de uma secretária muito ocupada."

Leanne observou a troca com sobrancelhas erguidas e um sorriso.

"O que me leva a pergunta seguinte: Como no mundo meu pai convenceu você a vir pra cá num domingo?"

Ela deu de ombros. "Já lhe ocorreu que talvez você não seja o único que sabe qual é o meu perfume preferido?" ela perguntou, se traindo com um sorriso. Apesar de sua resposta, Oliver tinha certeza que seu pai a tinha convencido que era algo urgente pra fazê-la ir até o escritório.

"Certo. Bem, onde ele está?"

"Pra dizer a verdade, ele disse pra te mandar entrar se você passasse por aqui."

Oliver piscou. "Perdão, fala de novo?"

Ela ergueu uma sobrancelha. "O quê?"

"Você acabou de dizer que vai me deixar entrar no escritório do meu pai."

"E?" Chloe disse, observando-o com a mesma diversão.

"E nesse tempo todo em que eu a conheço, ela nunca me deixa entrar tão facilmente."

Chloe zombou, e Leanne revirou os olhos. "Eu faço meu trabalho, Sr. Queen. Se dificulto as coisas é porque isso coincide com o meu trabalho, não é culpa minha."

"Não finja que você não gosta."

"Eu nunca disse que não gostava", ela disse, anunciando a entrada dele.

Oliver se inclinou e beijou Chloe novamente. "Eu lido com você quado eu sair."

Sobrancelha erguida, Chloe o observou entrar no escritório do pai.

A porta se fechou e Leanne jogou um bloco de post-it em Chloe. Chloe conseguiu desviar. "Woah! Por que isso?" ela perguntou surpresa.

"Você ia me contar que vocês de repente estão se jogando um em cima do outro?"

Chloe ficou vermelha. "Não estamos nos jogando um em cima do outro", ela disse indignada.

Leanne suspirou. "Ele é tão desperdiçado por você."

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"Oi, Pai", Oliver disse enquanto se aproximava da mesa de seu pai.

Robert olhou pra cima de seu computador. "Filho", ele cumprimentou. "Julgando pelo tom sarcástico, eu diria que você está chateado com alguma coisa."

"Sim, eu estou", Oliver disse, colocando as mãos sobre a mesa de seu pai para se inclinar. "Eu gostaria de saber porque, de repente, depois de mais de uma década sem ter absolutamente nada a ver com Lionel Luthor, do nada, você e a mamãe resolvem visitá-lo regularmente."

"É por-"

"Não se atreva a usar a frase 'é por causa dos negócios'! É sobre alguma outra coisa e nós dois sabemos disso! Por que vocês continuam escondendo de mim? Que diabos está acontecendo?"

Robert observou enquanto Oliver andava nervoso de um lado para o outro na frente de sua mesa. "Oliver, não tem nada com que se preocupar. Lionel tem algumas-" ele hesitou, procurando a palavra certa, "-pesquisas", ele disse finalmente, "-nas quais eu estou interessado. Estou tentando persuadí-lo a compartilhar comigo."

Oliver olhou feio pra ele. "Pesquisas sobre o quê?"

Robert deu risada. "Escuta, Oliver", ele disse, esfregando a têmpora com um suspiro. "Eu adoraria passar a tarde inteira conversando com você sobre as muitas coisas que Lionel Luthor tem que eu gostaria que ele não tivesse, mas eu não tenho tempo. Eu ia te ligar se você não tivesse vindo. Eu preciso que você cuide de algumas coisas enquanto estamos fora."

Oliver ergueu as sobrancelhas carrancudo. "Oh?"

"Não venha com essa atitude. Tem uma reunião com a diretoria amanhã que você vai precisar conduzir, e eu preciso que você conduza mais algumas reuniões no meu lugar."

"Aham", Oliver disse, finalmente se sentando e cedendo no momento.

"E eu imaginei que enquanto você estiver conversando com a diretoria, você pode seguir em frente e apresentar aquela proposta que você me mostrou", Robert acrescentou casualmente, voltando a olhar para a tela do computador.

Oliver olhou pra cima.

"Aquela que você me falou semana passada", Robert disse, percebendo sua expressão confusa. "Eu dei uma olhada." Ele pegou um arquivo de cima da mesa e empurrou na direção de Oliver. "É muito boa. Estou impressionado. Acho que a diretoria também vai ficar."

Oliver ficou em silêncio, e Robert olhou pra ele, satisfeito.

"Você fica sempre tão chocado quando eu te trato como adulto. Agora dá o fora daqui. Eu imagino que a Srta. Sullivan ainda esteja lá fora esperando por você", ele finalizou, voltando-se para o computador e digitando alguma coisa.

Oliver se levantou pra sair, ainda incerto do que dizer, mas então ele parou. "Espera aí, o que você vai fazer na Coréia do Sul exatamente?"

Robert olhou pra cima de novo e deu risada. "Visitar Oh Se-hoon."

"O que ele anda fazendo atualmente? Mais projetos de purificação da água?"

"Concorrendo a presidência, na verdade."

Oliver ergueu uma sobrancelha. "Huh. Diga a ele que eu desejo boa sorte", ele disse, virando-se para a porta novamente e saindo.

Lá fora ele encontrou Chloe e Leanne conversando sobre alguma coisa. As duas mulheres pararam de falar abruptamente quando o viram. Ele sorriu. "Oh, por favor não parem por minha causa. Assim eu vou achar que o assunto era eu."

As mulheres trocaram olhares significativos. E Oliver estreitou os olhos desconfiado. "Certo." Ele se virou para Chloe. "Você estava me procurando?"

Ela assentiu, descendo da mesa. "Sua mãe disse que você provavelmente estaria aqui. Você vai me levar pra almoçar", ela o informou, arrumando a gravata dele antes de dar um tapinha carinhoso em seu ombro. "Vamos."

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Dezessete

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