An Origin Story (21/23)

Resumo: Universo Alternativo onde os pais de Oliver nunca morreram.
Autora: the_bluesuede
Classificação: R

Prompt da JoyBlue: "O que aconteceria se Robert e Laura não morressem, e a razão para Oliver se tornar o Arqueiro Verde fosse porque ele tivesse ciúmes de Clark depois de descobrir sobre o 'Viajante' (sem seus pais saberem), e se ele se tornasse o Arqueiro Verde só pra se provar para os seus pais?"

Nota: 3ª lugar na categoria 'Universo Alternativo' do ChlollieAwards 2010.
Original
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An Origin Story

Capítulo 21: Uma Noite Com Nosso Heroi... Interrompida

Era madrugada quando Chloe acordou. Revelação, na forma do alarme de seu celular a atingiu.

Chloe tinha programado o alarme para as duas da tarde, para se lembrar que tinha uma reunião com Emil em meia hora. Por engano, ela programou para as duas da manhã.

Oliver resmungou ao barulho. "O que é isso?" ele gemeu meio adormecido.

"Nada", Chloe sussurrou. "Eu resolvo." Ela desceu da cama para procurar o telefone e desligou. Jogando-o dentro da bolsa, ela voltou pra cama, percebendo que não fazia ideia de como tinha ido parar ali pra começar.

"Quem era?" Oliver murmurou, puxando-a de volta pra ele, achando que alguém tinha ligado pra ela.

"Ninguém, era só o alarme."

Oliver teria perguntado porque ela programou o alarme para uma hora dessas, mas já tinha dormido de novo, ou estava a beira de, o que tornou particularmente desagradável quando Chloe abriu os olhos e se sentou.

"Ai meu Deus", ela disse. "Um alarme! É um aviso!"

Oliver, agora completamente acordado, resmungou e colocou o travesseiro sobre a cabeça. "Sim, era. Dorme." Seu braço procurou cegamente por ela, encontrando os lençois antes de encontrar o braço dela e tentar puxá-la de volta para o lado dele.

Chloe não permitiu, no entanto. Ela afastou a mão dele e tirou o travesseiro de sua cabeça. "Ollie, eu descobri!"

"Descobriu o quê?" ele suspirou, sentando-se.

"O que aconteceu!"

"Aconteceu alguma coisa?" ele perguntou confuso.

Chloe revirou os olhos. "Deus, Ollie, tenta acompanhar."

Ele olhou feio pra ela.

"Lionel não tentou matar seus pais."

Oliver ficou olhando pra ela com descrença. Então, depois de uma longa pausa, ele balançou a cabeça e se deitou novamente. "Ok, nada de sorvete antes de dormir pra você."

Mas Chloe estava chacoalhando ele de novo, não deixando que ele voltasse a dormir. "Não, eu estou falando sério! Ele tentou quando você era criança, mas não dessa vez. Pensa! Por que ele esperaria tanto tempo pra tentar de novo?"

"Se está me pedindo pra compreender a mente de um-"

"Não, isso é o que eu venho tentando fazer", Chloe deu risada. "Eu não acredito que não vi isso antes", ela balançou a cabeça ao quanto tinha sido cega.

Oliver ergueu uma sobrancelha, claramente ainda confuso, e se apoiou nos braços. "Certo, eu mordo a isca. Se Lionel não tentou matá-los, quem tentou?"

"Lex!"

Oliver piscou. Então suspirou. "Lionel. Lex. É praticamente a mesma coisa."

Mas Chloe estava balançando a cabeça com veemência. "Eu discordo. Eu acho que Lionel está do nosso lado."

Oliver abriu a boca. Então ele balançou a cabeça. "Você enlouqueceu, Chloe."

"Bem, eu não quis dizer do nosso lado, exatamente, mas do lado de Clark."

"Você não está fazendo nenhum sentido."

"Vamos, Ollie. Lembra do que você me falou? Sobre o que Lionel te falou sobre Édipo e não poder escapar ao seu destino?"

"Sim..." Oliver respondeu devagar, incerto sobre onde ela queria chegar.

"E lembra que Clark estava num lugar que pertencia a Lex?"

Oliver assentiu, ainda confuso.

"Foi Lex quem raptou Clark. Era ele quem estava tentando impedir Clark de nos ajudar."

"E onde Lionel entra nessa história?" Oliver perguntou, pronto pra acreditar na explicação dela, mas não na parte em que Lionel estava ajudando eles.

"Ele estava te dando um aviso. Ele não estava sendo arrogante. Lionel é muito esperto pra deixar transparecer que ele teria alguma coisa a ver com um assassinato. Ele fingiria inocência e ignorância até o último minuto, não importa de que jeito. Ele não ia fazer referências incriminatórias a isso. Ele queria que você descobrisse! Tudo faz sentido!"

Oliver não parecia convencido. "Certo. Se ele realmente queria ajudar, por que ele simplesmente não falou?"

Chloe deu um risinho. "Você teria acreditado?"

"Provavelmente não", Oliver admitiu. "Eu teria achado que era-"

"-uma armadilha", Chloe finalizou. "Exatamente. Teríamos perdido tempo tentando descobrir como se livrar da tal armadilha e não teríamos chegado a tempo."

"Por que ele mesmo não soltou Clark?"

"Provavelmente ele não sabia onde Clark estava, só que Lex estava com ele... ou talvez ele nem soubesse tanto. Ele só sabia que se soubéssemos que seus pais estavam em perigo, procuraríamos Clark primeiro."

"Ok, mas por que Lionel se preocuparia que meus pais fossem assassinados? Ele não ia só sentar e assistir o show?" Oliver fez seu último e fraco protesto.

Chloe mordeu o lábio pensando. "Eu não tenho certeza", ela respondeu devagar. "Faz muito tempo desde que o Lionel que conhecemos tentou tirar seus pais do caminho. Desde então ele alegou algumas vezes ter mudado. Clark disse..." Ela parou, tentando encontrar uma explicação que soasse remotamente plausível. "Alguns anos atrás, Clark disse que Lionel estava... meio que possuído pelo pai morto de Clark - esse é o jeito mais fácil de explicar, enfim- e desde então, Lionel declarou ser algum tipo de receptáculo do pai de Clark e que queria ajudá-lo. É óbvio que Lionel conhece o segredo de Clark, no mínimo. Mas com toda história que temos com Lionel, jamais acreditaríamos que ele queria ajudar. Como poderíamos? Era muito perigoso confiar nele." Ela balançou a cabeça. "Então, se trabalharmos por um minuto com a hipótese de Lionel estar dizendo a verdade... então talvez ele tenha alterado sua estratégia. Ele sabe que nenhum de nós confiaria nele, então por isso tem agido desse jeito."

"Confiamos que ele não seja confiável", Oliver continuou, lembrando do que sua mãe tinha dito. É quase a mesma coisa, ela disse.

Chloe assentiu. "Exatamente."

Oliver a observou por um momento, divertindo-se com a expressão satisfeita no rosto dela. "Você está orgulhosa de si mesma, não está?"

"Extremamente", ela disse, sorrindo. "Eu não acredito que não pensei nisso antes."

"Você deveria dormir mais vezes", ele brincou, indo beijá-la.

"Hmm, acho que sim", ela disse contra seus lábios, o ar ficando preso em sua garganta quando ele deslizou a mão em sua cintura. "Ollie", ela protestou.

Oliver não percebeu o tom dela e já estava puxando-a sobre ele e descendo as mãos por suas coxas.

Chloe lutou para se lembrar porque tinha que pará-lo. "Ollie."

"Chloe", Oliver arfou, seus lábios descendo a mandíbula dela sensualmente.

Chloe fechou os olhos e sentiu as coxas ficando tensas com o desejo. "Mmm... Oliver. Oliver. Espera", ela lutou.

A última palavra finalmente chamou sua atenção. Oliver parou, sua respiração ainda aquecendo a orelha dela. "Por quê?" ele perguntou.

"Eu tenho que ligar para o Clark."

Oliver afastou a cabeça e deitou no travesseiro. "Imagino que deve haver uma razão muito boa pra você ter que ligar pra ele neste segundo?" ele perguntou, parecendo uma criança petulante.

Ela assentiu, tentando não rir dele.

Ele fechou os olhos com força e afastou as mãos dela, deixando-a ir.

Chloe se sentia de certo modo mal enquanto voava do quarto, mas não tinha tempo a perder. Já fazia alguns meses desde a quase fatalidade, e ela não sabia o que tinha sido feito do falso piloto que Clark mandou pra cadeia. Aquele homem era o único que podia provar que Lex o contratara. Até agora ele tinha ficado em silêncio, mas todos achavam que tinha sido Lionel, então não havia razão para pressioná-lo. Agora, talvez eles pudessem fazê-lo confessar. Eles tinham mais cartas nas mangas se estivessem certos sobre quem o contratou. Ela tinha que ligar para Clark imediatamente ou arriscar a vida dele. E a vida tinha lhe ensinado que essas coisas não podiam esperar.

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Alguns dias depois, Chloe e Oliver estavam comemorando o fato de Lex Luthor ter sido preso por tentativa de homicídio. Eles convenceram o piloto a testemunhar assim que lhe prometeram um programa de proteção à testemunha e redução da pena.

Tinham acabado de receber as notícias, e Oliver estava servindo a Chloe uma taça de champanhe.

"Bem", ele disse, mal conseguindo acreditar no rumo que as coisas tinham tomado. "Parabéns, Sidekick."

Ela sorriu enquanto aceitava a taça. "Muito obrigada. Mas eu imagino que isso seja um pouco prematuro. Você não pode fingir que Lex não vai ter acesso a todos os advogados que ele precisar, e minha fé no sistema de justiça é bem baixa pra ser honesta."

"Você pode não acabar com meu humor perfeito com realismo, por favor?" Oliver olhou feio, tomando um gole de sua bebida. "Agora", ele acrescentou, deslizando uma mão até o quadril dela. "Eu acho que mereço um beijo."

Chloe deu risada. "Oh?"

Ele assentiu. "É."

"Pelo quê?"

"Por sempre embarcar nas suas ideias insanas porque minha fé em você não tem fronteiras", ele sorriu.

"Hmmm, você está certo. Isso merece um beijo." Chloe colocou a taça de lado para que pudesse deslizar os braços ao redor do pescoço dele e ficou na ponta dos pés para pressionar os lábios nos dele.

Oliver encontrou seus lábios vorazmente, deixando sua própria taça de lado para puxá-la mais perto. Lentamente ele começou a arrastá-la na direção do sofá. "Eu já disse", ele falou, descendo os lábios pelo pescoço dela. "O quanto você está excepcionalmente linda?"

"Hmmm, acho que não."

"Bem, você absoluta e definitivamente sem sombra de dúvida está", ele disse, dando alguns beijos no pescoço dela enquanto deslizava uma mão sob a blusa subindo por suas costas. Chloe sentiu o pulso acelerar ao contato. As costas das pernas de Oliver atingiram o sofá e ele sentou. Chloe deu risada quando ele a levou com ela, as mãos dele subindo por suas coxas e colocando suas pernas uma de cada lado dele.

"Oh, Sr. Queen, se eu não soubesse melhor", Chloe deu um risinho, emaranhando as mãos no cabelo dele. "Eu diria que você está tentando me seduzir."

Oliver a beijou em resposta. "Se eu estou ou não tentando não é a questão. O que minha mente realmente quer saber é se eu estou conseguindo."

Chloe já ia responder, quando a porta do apartamento de Oliver se abriu. Ela pulou de seu colo surpresa, e Oliver viu Bart indo direto para sua geladeira enquanto AC e Victor entravam.

"Ei, 'licious!" Bart cumprimentou. "Por que você está no chão?" ele perguntou, franzindo a testa quando viu Oliver a ajudando a se levantar.

"Eu tenho uma pergunta melhor", Oliver disse entredentes, sua outra mão descansando cuidadosamente entre as pernas para esconder seu estado atual. "O que vocês estão fazendo no meu apartamento?"

"Viemos celebrar", Bart disse.

"E trouxemos comida." AC acrescentou, levantando algumas sacolas.

"Bart insistiu em pegar comida mexicana", Victor admitiu, pegando uma das sacolas e levando até o balcão para descarregar. "Mas em troca, fizemos ele prometer que nas próximas três vezes que formos comer, vamos comer outra coisa que não comida mexicana."

A intenção de Oliver era matar todos com o olhar. Mas ao olhar para Chloe, ele viu o tom de súplica. Oh, só dessa vez, e ele viu que estava perdido de novo.

"Certo", ele murmurou. "Mas eu exijo uma compensação quando eles forem embora."

Ela lhe deu um olhar se desculpando. "Eu já tenho um artigo pra terminar."

Ele abaixou a cabeça. "Você está me matando, mulher."

Ela se levantou animada. "Pega um taco. Vai fazer você se sentir melhor", ela disse, olhos dançando enquanto tentava fazê-lo levantar do sofá.

Oliver gemeu. "Num minuto."

Chloe já ia perguntar porque, mas os olhos dela desceram até o colo dele. "Certo", ela deu um risinho. "Não tem pressa."

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E assim foi.

Na noite seguinte, Oliver foi até o apartamento de Chloe. Eles estavam dando um amasso apaixonado, línguas duelando, e Oliver a tinha pressionada contra a parede. Chloe estava finalmente começando a embarcar na ideia também. Ela ficou nervosa com a ideia de dormir com Oliver por um tempo, por mais de uma razão. Havia... expectativas... dos dois lados, ou assim ela achava. Sabia que Oliver era extremamente experiente, e ela... não tinha tanta experiência, por assim dizer.

Mas o aumento do desejo estava começando a sobrepor as inseguranças, e Chloe tinha desabotoado metade da camisa de Oliver quando Lois invadiu o apartamento.

"Você não vai acreditar no que eu acabei de descobrir", ela disse irritada, indo direto se servir de uísque. Ela se virou se servindo e viu os dois. "Oh, oi, Oliver."

Oliver, camisa consideravelmente amassada, mas já abotoada novamente, estava arfando recostado contra a parede, rosto vermelho. Olhando feio pra ela.

"Deus", Lois disse. "Algum problema?" Ela olhou para Chloe, que já tinha se recomposto e estava indo pegar uma bebida pra si mesma.

"Como você chegou aqui?" Chloe perguntou.

"Bem, eu estava planejando uma visita surpresa, então dirigi o dia todo, mas você ainda não me perguntou o que eu descobri!"

Chloe fechou os olhos. "O que você descobriu?" ela perguntou, tentando não gargalhar. Ela olhou para Oliver, que parecia pronto pra atirar Lois pela janela. Chloe lhe deu um olhar de alerta e se virou para Lois, que estava contando uma fofoca sobre como o editor do Planeta Diário tinha anunciado sua aposentadoria, e Perry White era o nome cotado para o cargo.

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Outra noite, Chloe estava na mansão, e qualquer intenção de trabalhar ou cuidar do rei do crime de Chicago perdeu importância imediatamente. Sentada na mesa do escritório de Oliver, ela tinha as pernas ao redor dele, e Oliver estava fazendo coisas com ela que não podiam ser interrompidas.

E então o telefone tocou.

"Não atende", Chloe resfolegou.

"Não estava planejando", Oliver brincou.

"Graças a Deus."

O telefone parou de tocar e por um momento eles esqueceram dele.

Até começar a tocar novamente. Oliver descansou a testa contra o pescoço dela, respirando pesadamente. "Eu vou só... me livrar. Ok? Cinco segundos", ele implorou ao gemido frustrado dela.

"Cinco?"

"Dois", ele prometeu, pegando o telefone do bolso. Ele abriu. "Queen", ele disse, ainda resfolegando. "Essa é uma péssima hora. Eu posso-" Ele parou. "Mãe!" ele disse surpreso. Chloe quase caiu no chão. "Não, não! Eu só... deixa pra lá. Não. Claro que sempre temos tempo pra você, mãe. Não. Eu sinto muito. Eu sabia que você ia ligar esta noite, eu só esqueci." Ele olhou para Chloe, que já estava abotoando a blusa, tentando recuperar o fôlego.

Quando Oliver saiu do telefone com seus pais - algumas horas depois - Chloe tinha adormecido. Sem mencionar que transar com sua namorada logo depois de falar com sua mãe e seu pai era um pouco... estranho.

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"O destino está contra nós", Chloe disse no café da manhã seguinte. Ela estava comendo rápido. Tinha que ir até o City Hall o mais rápido possível para cobrir um protesto que acontecia ali.

"Acho que nossos amigos e família estão contra nós", Oliver disse cansado, cutucando com raiva a omelete em seu prato.

"De qualquer jeito", ela resmungou, pegando o café que Mike tinha colocado numa garrafa térmica pra ela. "Eu tenho que ir."

Oliver se levantou para lhe dar um beijo de despedida, um que fez os joelhos dela fraquejarem. "Mmm... Ollie, não", ela implorou. "Eu não vou conseguir me concentrar desse jeito."

Oliver deu risada e relutantemente a soltou.

"Continuamos esta noite", Chloe prometeu, mas Oliver fez uma careta.

"Você esqueceu."

"Esqueci o quê?" Chloe franziu a testa, já na porta.

"Eu vou pra Gotham esta noite. Vou ficar fora uma semana."

Chloe gemeu. "Hoje é quinta?"

Oliver assentiu, esboçando um sorriso.

"Certo. Um segundo." Ela correu de volta pra ele e plantou um beijo em seus lábios. "Passa pra se despedir se você tiver tempo."

Oliver assentiu. "Amo você."

Chloe parou, um olhar assustado no rosto que Oliver não pareceu perceber porque ela estava de costas pra ele. "Também te amo!" ela disse por sobre o ombro, já disparando pelo corredor, agora muito atrasada.

Quando ela entrou no táxi que Oliver chamou pra ela e deu as instruções ao motorista, ela teve que parar por um momento, olhando de volta para a mansão antes dela sair de vista. Ela jogou a cabeça pra trás e fechou os olhos.

Não tinha certeza se Oliver tinha percebido ou não, mas eles finalmente tinham dito.

Oliver, nesse meio tempo, estava sentindo-se bem como não se sentia há anos, considerando tudo. Ele tinha dito, e não só Chloe não tinha surtado, mas ela tinha dito de volta.

Ele sorriu enquanto tomava outro gole de café.

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Vinte e dois

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