Can You Feel This (1/4)

Título: Você Consegue Sentir Isto?
Prompt: Oliver confronta Chloe no começo na nona temporada depois de perceber que foi ela quem plantou a câmera em seu cinto.

Autora: ihearttvsnark
Classificação: NC-17
Tradução: Vinicius

Oliver ficou parado ao lado do que sobrou de seu uniforme observando a fumaça subir. O cheiro de couro queimado encheu suas narinas, fazendo seus olhos lacrimejarem e sua garganta apertar. Ele trouxe o cantil de volta para os lábios, franzindo a testa quando percebeu que estava vazio. Olhou para a pilha a sua frente, desejando que não tivesse desperdiçado tanto álcool usando-o como combustível.

Ele se virou para longe do fogo, ignorando a pequena voz em sua cabeça que lhe disse para apagá-lo antes de se afastar. Não havia nada no beco que valesse a pena salvar ou que o fogo pudesse queimar eventualmente. Se tivesse, o Borrão correria e salvaria o dia, como sempre fazia. Sem olhar para trás, Oliver foi em direção a sua cobertura.

Os gritos de socorro à distância pareciam mais altos do que o habitual. Eles invadiram sua cabeça, chamando sua atenção. Ele culpou a ausência de álcool em seu sistema. Não estava entorpecido o suficiente para abafar o barulho em torno de si e queria desesperadamente remediar isso. Por um momento, Oliver considerou se enfiar em um dos vários clubes decadentes que enchiam essa parte da cidade. Mas ele não estava com clima para nada, nem mesmo para estranhos sem rosto que não iriam lhe fazer perguntas ou olhar para ele com pena e vergonha.

Ele virou a esquina e um grande edifício chamou sua atenção. O luar parecia estar refletindo diretamente nos vidros guiando-o como um farol. Oliver ficou parado, olhando para as janelas quando a lembrança dolorosa de sua primeira e única visita ao edifício bateu em sua mente. Lembrou-se de todo o sangue e a angústia devastadora nos olhos dela. A dor imensa que sentia por saber que havia falhado com ela e com todo mundo revirando em sua barriga como se alguém estivesse torcendo uma faca dentro dele.

Oliver empurrou as memórias de lado tão rápido quanto podia, se recusando a pensar sobre o passado. Ele tinha deixado esse negócio de herói. Havia sido um tolo ao pensar que tinha o direito de ajudar alguém. Estavam todos bem melhor sem ele em suas vidas. A equipe sabia disso. Eles haviam desistido dele sem pensar duas vezes. Clark também sabia e ele tinha certeza de que Lois finalmente entendeu que ele era inútil para ela, depois de ter falhado na tarefa simples de mantê-la segura.

Chloe obviamente tinha percebido isso antes de qualquer um deles, Oliver pensou, os olhos ainda paralisados nos vidros da torre. Ele ignorou todas as suas chamadas e mensagens após o funeral e ela finalmente parou de tentar. Fazia semanas desde que ela tinha tentado entrar em contato.

Ele colocou as mãos nos bolsos e começou a andar novamente, determinado a chegar em casa e beber até cair. Seus dedos roçaram um objeto estranho e ele puxou a pequena câmera que havia descoberto em seu cinto. Tinha esquecido tudo sobre o confronto com Tess após a invasão alienígena. Talvez fosse o melhor a ser feito.

Oliver começou a tirar a câmera, pronto para jogá-la em uma lata de lixo quando o conhecimento o invadiu. Ele olhou para a câmera na palma da mão e, lentamente, levantou os olhos de volta para a torre. Ele estava errado. Tess não se importava o suficiente para espioná-lo. Com ele fora do caminho, ela teria total liberdade na Luthor Corp para dirigir as coisas da maneira que quisesse. Ela provavelmente estaria feliz se ele terminasse largado na sarjeta pelo resto de sua vida.

Mas uma certa companheira teimosa, aparentemente, não tinha recebido a mensagem de que era hora de desistir. Ele deveria ter suspeitado quando ela facilmente parou de ligar para ele dez vezes por dia.

A mão de Oliver pairou sobre a lata de lixo. Ele queria apenas jogar a câmera longe e ir para casa beber. Mas duvidava que Chloe entenderia o recado e pararia de tentar interferir em sua vida, se ele simplesmente fingisse que nada estava acontecendo. Câmeras e dispositivos de rastreamento continuariam a aparecer onde ele menos esperasse, até que ele a fizesse parar.

Oliver travou a mandíbula e colocou a câmera no bolso, indo em direção a torre. Ele precisava confrontá-la cara a cara e fazê-la entender o que todo mundo já havia entendido. Que ele não era digno de salvação e que ela precisava parar de desperdiçar seu tempo.

Ele chegou a Torre de Vigia dez minutos depois e seguiu até o elevador. Oliver podia ver que a segurança havia sido fortemente reforçada desde a última vez que esteve lá. Em vez do painel padrão de elevador, havia apenas um botão. Ele apertou o dedo no botão e viu quando ele ficou azul, gravando sua impressão digital. Um segundo depois, as luzes do elevador se apagaram e uma luz azul o rodeou, digitalizando todo o seu corpo. Ele observou com surpresa quando uma foto sua apareceu na parede em frente e uma voz eletrônica solicitou seu nome.

"Oliver Queen".

"Reconhecimento de voz verificado," a voz eletrônica confirmou. As luzes se apagaram e as portas do elevador se abriram. "Bem-vindo à Torre de Vigia, Sr. Queen."

"Obrigado", ele murmurou, sentindo-se um pouco estúpido ao falar com um computador. Ele abriu as portas duplas que levavam a sala principal da torre e respirou fundo quando viu todo o equipamento. Terminais de computadores, telas de vídeos, pontos de satélite, equipamento de laboratório e toneladas de outros dispositivos eletrônicos que ele não conseguia identificar agora o cercavam.

Um pequeno sofá e uma mesa perto do grande vitral que ele estava olhando da rua eram a única mobília além de uma mesa e algumas cadeiras. Tudo sobre o lugar gritava "Posto de Vigia" e ele se viu imaginando o que mais Chloe tinha se ocupado fazendo.

Oliver empurrou o pensamento para longe, juntamente com o desejo de examinar o equipamento mais de perto. Ele não fazia parte dessa vida e não precisava saber para que todos aqueles equipamentos de alta tecnologia estavam sendo usados. Ele só precisava dizer a Chloe para deixá-lo sozinho e então ele poderia continuar sua noite.

Ela apareceu no topo das escadas e ele assumiu que um de seus muitos monitores havia alertado-a para a sua presença. Eles simplesmente olharam um para o outro por um momento, os olhos dele deslizando sobre a saia lápis apertada e bege que ela usava sob uma blusa de seda verde e então encontraram seu rosto. Ela parecia cansada, ele pensou enquanto ela descia as escadas. Ele estava muito consciente do fato de que esta era a primeira vez que ficava cara a cara com ela desde o funeral.

Os saltos bateram fortemente contra o chão enquanto ela caminhava em sua direção, fazendo com que o silêncio entre eles parecesse muito maior. Ela parou a poucos metros dele e cruzou os braços sobre o peito como se não soubesse o que fazer a seguir.

A incerteza em seus olhos verdes tocando alguma coisa dentro dele que havia tentado tão inutilmente ignorar. Oliver sabia que tinha cometido um erro ao entrar pelas portas deste lugar. Era demais. Ver Chloe mais uma vez era demais. Ele precisava fazê-la entender que ele não era a pessoa que ela achava que ele era.

"Eu devo perguntar quanto do meu dinheiro você gastou neste lugar?" Ele viu o flash instantâneo de culpa em seus olhos e disse a si mesmo que ele devia fazer isso.

Sua voz era mais seca do que ela esperava, Chloe pensou enquanto tentava encontrar a melhor maneira de responder a sua pergunta. Então, novamente, ela não sabia realmente o que esperar ou talvez simplesmente não devesse esperar nada dele. Ela estava surpresa demais para fazer qualquer coisa exceto olhar para o monitor por alguns minutos. Depois de ouvir seu nome no ponto de segurança, ela poderia dizer que ele estava com raiva e lembrou-se que tinha agido pelas costas dele ao gastar seu dinheiro.

”Emil e eu fizemos faturas detalhadas. Eu posso mostrá-las se você quiser ver."

Oliver levantou uma sobrancelha à menção do Dr. Hamilton. Queria comentar sobre a estranha parceria, mas decidiu não dizer nada. "Isso não será necessário, Chloe. Eu não me importo com o dinheiro”.

"Nós não estávamos tentando esconder nada de você", disse Chloe. Seus olhos voltados para ela, mas ela sentiu como se ele estivesse olhando através dela. Timidamente, ela deu um passo em direção a ele. "Mas você saiu de cena e eu não sabia mais o que fazer".

"Eu estava por perto", disse Oliver. Ele se afastou dela e caminhou em direção à janela.

Chloe o viu se afastar e não sabia o que fazer. Ela nunca tinha visto aquele olhar tão ferido no rosto de Oliver antes. Doeu nela vê-lo com tanta dor, sabendo que ele estava causando isso a si mesmo. Ela queria se aproximar e tocá-lo, mas algo lhe disse que o gesto não seria bem recebido. Ela simplesmente seguiu para o outro lado da sala e esperou que ele olhasse pra ela novamente.

Quando ele continuou a olhar para a janela, Chloe decidiu arriscar e, suavemente estendeu a mão colocando-a nas costas dele. "Ollie, por favor, fale comigo", disse ela calmamente.

O tom suave de sua voz quase o derrubou. Oliver fechou os olhos e lembrou-se de todas as pessoas que sofreram por causa de seus erros. Ele não merecia sua compaixão ou sua simpatia. Ele tinha que fazê-la ver isso. Virando-se para ela, ele a encarou com olhos frios.

"Você quer falar, Chloe? Vamos falar sobre isso”, Oliver sugeriu. Ele então puxou a câmera do bolso e entregou a ela. "O que lhe dá o direito de me espionar?", Perguntou ele.

Chloe engoliu em seco, a súbita explosão de raiva fazendo-a dar alguns passos para trás. Ela não tinha percebido que ele havia encontrado uma das câmeras. Estava muito ocupada tentando proteger a cidade de ser invadida por aliens, para manter o olhar atento sobre todos os equipamentos nos últimos dias.

"Eu não estava espionando você", disse ela. "Eu só queria ter certeza que você estava bem. Você não estava retornando qualquer um dos meus telefonemas e sua assistente me disse que você não vai ao escritório há um mês.“ A desculpa soava estúpida até mesmo para ela, mas Chloe não tinha certeza ele se queria ouvir toda a verdade.

Oliver riu sem humor. ”Então, você decidiu que tem justificativa esconder uma câmera no meu cinto? Eu sou Oliver Queen, Chloe”, ele a lembrou. "Minha foto está nos tabloides todos os dias." Ele lembrou que Lois o encontrou em uma gaiola de luta porque seguiu a trilha dos paparazzi. Chloe poderia facilmente ter seguido as mesmas pistas, se ela quisesse. Tinha que haver outra razão para ela estar de olho nele. "Diga a verdade," ele ordenou.

Chloe suspirou. "Tudo bem", disse ela. Seus olhos encontraram os dele e ela podia ver a dor que ele estava tentando enterrar por trás da raiva. "Eu estava preocupada que você fosse se machucar. Todos nós atravessamos o inferno, Oliver, mas manter-se longe de todos que se preocupam com você não é a resposta." Ela colocou a mão em seu braço. "Eu estava tentando te proteger."

"Me proteger?" Oliver afastou as mãos dela e a encarou. Ele não ia ser seu projeto de herói como um animal de estimação. Ele queria que ela parasse de se preocupar com ele completamente. Ele não valia a sua preocupação. "Eu nunca pedi a sua proteção ou qualquer outra coisa, Chloe. Tudo o que eu quero é ser deixado sozinho."

"Não", Chloe disse com firmeza. Ela deu um passo para mais perto dele, ignorando o olhar de advertência em seus olhos. "Você é meu amigo, Oliver e eu não vou abandoná-lo quando você está sofrendo desse jeito.”

"Eu estou bem, Chloe," Oliver disparou. Passando por ela, ele se dirigiu para a porta. "Você pode gastar cada centavo que eu tenho aqui nesse seu clube, mas não espere que eu seja parte dele."

“Queimar o seu equipamento de Arqueiro Verde não significa que você deixou de ser um herói.”

Oliver congelou. Se ela sabia que ele tinha queimado sua roupa, isso significava que havia outra câmera que ele não sabia. Com raiva, ele se voltou caminhando em direção a ela forçando seu corpo contra a parede enquanto se inclinava sobre ela. "Onde está?" Perguntou ele.

A raiva em seus olhos a deixou com medo e Chloe se encostou de volta contra a parede o mais apertado que pôde para tentar criar um espaço entre eles. No fundo, ela sabia que Oliver não faria mal a ela, mas ela nunca tinha visto ele assim. Lentamente, ela tocou sua jaqueta de couro estalando um dedo sobre a gola. "Aqui," ela disse calmamente.

Oliver empurrou a mão dela para longe. Puxando a jaqueta ele viu a pequena câmera na gola. Ele a jogou no chão pisando em cima com a bota, antes de levantar a cabeça novamente para encontrar os olhos dela.

“Tem mais?”

O gelo em sua voz enviou um arrepio na espinha. Ela balançou a cabeça, não confiando em sua voz. Seus olhos perfuram os dela e ela se viu incapaz de olhar para longe de sua intensidade. Ela engoliu em seco para umedecer a garganta seca e tentou se explicar novamente.

“Eu só estava tentando ficar de olho em você da única maneira que eu sabia", disse ela.

“Espionar parece ser o seu negócio", comentou Oliver. Ele deixou o casaco cair no chão e descansou as mãos na parede ao lado da cabeça dela. "Me diz, Chloe. Você gostou do show?” Ele perguntou.

“Show?" Chloe perguntou, confusa com a mudança repentina em seu tom de voz.

"Bem, shows," Oliver corrigiu com um sorriso. "Você deve ter tido um ângulo interessante, com a câmera do meu cinto."

Chloe se calou, horrorizada ao perceber do que ele estava falando. "Oliver, eu nunca faria isso ... Eu não estava...” Seu rosto ficou vermelho enquanto ela tentava balbuciar as palavras. "Não foi assim", ela disse finalmente. Constrangida, ela abaixou a cabeça para não ter que olhar nos olhos dele.

Oliver percebeu que tinha finalmente encontrado o ponto que o certificaria que Chloe nunca chegaria perto dele novamente. "Você tem certeza disso, Chloe?” Ele se inclinou e seu rosto ficou a menos de uma polegada do dela, forçando-a a fazer contato visual. "Se você queria saber como era foder comigo, tudo o que tinha que fazer era pedir.”

“Oliver!” Chloe gritou horrorizada. De repente seu coração estava batendo muito, muito rápido e ela desejou não estar presa a parede. Ela tentou desviar, mas ele prendeu a cabeça dela entre suas mãos.

Ele inclinou-se mais perto dela, seus lábios a centímetros de sua orelha. "Diga a verdade, Chloe." Ele deixou seus lábios roçarem contra a pele dela pelo mais breve dos segundos antes de se afastar para olhar em seus olhos novamente. Eles se arregalaram com o choque. "Você já pensou sobre como seria?" Ele perguntou.

Ela tentou dizer a si mesma que ele estava tentando afastá-la. Ele estava esperando por uma reação. Ele queria que ela gritasse e o empurrasse para longe para que ele pudesse sair e voltar a beber, cavando uma morte prematura. Ela ordenou a si mesma que não o deixasse atingi-la. Ele precisava de sua ajuda, mesmo que não admitisse isso.

“Oliver, por favor, pare de tentar me afastar de você. Eu sua amiga”, ela lembrou-o.

Ela era muito inteligente para seu próprio bem, Oliver pensou. Obviamente, ela sabia o que estava fazendo e tinha percebido seu blefe. Em circunstâncias diferentes, ele provavelmente teria ficado orgulhoso de sua coragem. Mas ele precisava mostrar a ela quem ele realmente era.

"Ser amigos nem sempre impede a imaginação", Oliver respondeu. Ele deslizou uma das mãos para baixo pela parede e segurou seu quadril. Ela tremia um pouco e ele enfiou os dedos em sua pele um pouco mais forte. "Você me imaginou te tocando quando me viu com outras mulheres?"

A respiração de Chloe ficou presa na garganta quando os dedos dele começaram a massagear seu quadril através do tecido da saia. Ela levou as mãos até o peito dele, mas não fez nenhum movimento para empurrá-lo, embora seu cérebro estivesse gritando para ela fazer exatamente isso. Ela não conseguia desviar os olhos dos dele.

"Oliver". Sua voz soou muito ofegante. "O que você está fazendo?".

"Você não respondeu minha pergunta," Oliver respondeu. Ele baixou a cabeça para pressionar a boca contra o ponto pulsante em seu pescoço.

Chloe engasgou de surpresa pelo contato, mesmo assim sua cabeça automaticamente pendeu para o lado para lhe dar mais acesso.

"Eu não estava assistindo você", ela protestou. "Não gosto disso." Suas mãos se moviam por vontade própria, os punhos na camisa dele enquanto esperava para ver o que ele faria em seguida.

A língua dele traçou o ponto pulsante em seu pescoço e ela fechou os olhos. Soltando a mão de seu quadril, Oliver voltou a ficar com a postura ereta e esperou que ela abrisse os olhos. Quando ela olhou para ele novamente, viu o desejo misturado com a confusão. Ele moveu a mão sobre o botão de cima da blusa, lentamente, puxando-o pelo buraco.

“Será que você pensava sobre como seria esta sensação, Chloe?” Oliver traçou o dedo sobre a pele nua que havia exposto, parando quando chegou ao botão que pairava próximo aos seios. Seus olhos encontraram os dela. "Você se senta em frente à tela de computador pensando em minhas mãos no seu corpo?"

Ela literalmente não conseguia respirar. Cada pensamento racional tinha voado para fora de sua cabeça quando ela sentiu a língua dele em sua pele. Seu corpo estava praticamente gritando para ele continuar a tocá-la, abafando completamente a parte dela que sabia que isso estava muito errado.

"Oliver". O nome saiu em um suspiro enquanto sua pele ficava aquecida com o calor.

“Chloe", Oliver respondeu calmamente. Ele inclinou-se novamente, roçando os lábios sobre a parte inferior do queixo dela. "Será que você imaginava meu pau batendo em você repetidas vezes enquanto você me viu fodendo outras mulheres?”

“Não!” Chloe gritou, finalmente empurrando-o para longe dela. "Por que você está dizendo essas coisas para mim?" Seu peito arfava enquanto tentava recuperar o controle sobre seu corpo.

“Essas coisas são quem eu sou", Oliver respondeu. Ele deu um passo a frente, invadindo seu espaço pessoal e segurou o queixo dela inclinando seu rosto para que ela olhasse para ele. "Se você está procurando alguém para te foder até você não poder andar, eu sou o cara. Se você precisa de um herói, ligue para o Clark."

Ela lhe deu um tapa forte o suficiente para fazer sua cabeça girar para o outro lado com a pressão.

O sorriso que ele lhe deu era frio como gelo. "Fique longe de mim, Chloe." Ele pegou seu casaco do chão e foi embora sem olhar para trás.

Chloe encostou-se à parede, colocando uma mão sobre seu coração disparado. Lágrimas reunidas nos cantos dos olhos, mas ela não iria deixá-las cair.

Chorar não ajudaria a nenhum deles.

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Capítulo 2

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