Título: O Jeito Que Você Faz
Resumo: Eles não conseguem tirar as mãos um do outro.
Autora: fickery
Classificação: PG-13
Linha de tempo: Escape
Histórias anteriores: Scent of a Man - Delicious - Resonance
Eles tinham um acordo sobre demonstrações públicas de carinho. Bem, não era bem um acordo já que era mais uma das regras dela que ele não se importou em discutir especificamente; como fez com a maioria das regras que limitavam seu relacionamento, ele simplesmente ignorava ou silenciosamente tentava subvertê-las sempre que possível.
Esta era mais uma dessas vezes. Ele tinha passado na Watchtower para checar as atividades dela e da equipe para rastrear os kandorianos e, bem, para vê-la, se fosse honesto. Com sorte, não haveria ninguém por perto, e era provavelmente por isso que ela se permitiu recebê-lo com um sorriso tão luminoso quanto o sol.
Sorrindo de volta, ele se aproximou e parou atrás dela, fingindo estar interessado no que havia em seu monitor, sua mão entrando por dentro da blusa para acariciar a pele nua das costas dela.
Ele percebeu o jeito que ela se contorceu no assento, suas costas sutilmente arqueando em resposta, mesmo enquanto ela protestava, um leve tom de ameaça em sua voz. "Oliver. O que eu disse sobre demonstrações públicas de carinho, especialmente na Watchtower?"
Agora ele fingia pensar sobre o assunto. "Que deveríamos tentar, muito, muito mesmo manter nossas roupas?"
Ela não pôde deixar de sorrir. "Ollie." Ele viu o jeito que a voz dela se suavizou, e como ela inconscientemente se recostou contra ele.
Ele correu o nariz no cabelo dela. "Que deveríamos trancar o elevador primeiro? Eu esqueci. São tantas regras, não consigo lembrar de todas."
*_*_*_*
Ele não conseguia deixar de tocá-la. Ele sempre foi uma pessoa tátil; um psicólogo uma vez sugeriu que isso acontecia porque ele não teve abraços suficientes quando criança, uma teoria que, embora tivesse um fundo de verdade, era no mínimo um clichê tão horroroso que o fazia se encolher. Mas ele nunca tinha namorado antes alguém de quem ele simplesmente não conseguia afastar as mãos sempre que estavam no mesmo lugar. Até Chloe acontecer.
Isso estava se provando ser um problema quando estavam perto de outras pessoas. Lois e Clark conheciam seu segredo agora, mas tinham prometido ficar de boca fechada, então o resto da Liga ainda não sabia. Se ninguém destruísse seu disfarce, no entanto, tinha certeza que ele mesmo o faria, ao esquecer e tocá-la de um jeito não relacionado ao trabalho na frente do time.
Outra coisa da qual ele tinha certeza era que quando isso acontecesse, ia ter um tremendo trabalho pra agir suficientemente envergonhado e arrependido para que ela não achasse que era de propósito. Porque ele estava mais do que pronto pra esse momento.
*_*_*_*
Ela também era tátil. De fato, ela era a pessoa que mais abraçava no mundo. A coisa que ele mais gostava no agora era ficar deitado na cama ou no sofá com ela em seus braços. Nem mesmo o sexo, por si só -- embora o sexo fosse maravilhoso, e o carinho que se seguia -- superavam o segurar e abraçar.
Para Chloe, se aconchegar era um esporte de alto impacto. Ela podia dar aula sobre o assunto. Quer estivesse sentada em seu colo ou deitada em cima dele, ela se enterrava contra ele, todas as suas partes suaves pressionadas contra ele. As pontas de seus dedos traçando letras invisíveis em seu peito, acariciando o osso de sua face; ela gostava de beijar o caminho até seu peito, parando em sua clavícula e garganta antes de ir até a linha de sua mandíbula e deslizar o rosto contra o dele. Na cama, ela deslizava a perna nua sobre a dele, subindo e descendo.
O resto dela também não ficava parado; ela se contorcia e se mexia contra ele, deixando-o duro como ferro e o levando a loucura.
Isso resultava em noites impressionantemente longas. Ele era saudável e estava em forma, e sempre se considerou com mais vigor que a maioria, mas com Chloe, toda vez que estavam mais calmos depois do sexo e com sono, ela começava a se mexer de novo e antes que pudesse perceber, já estava completamente excitado mais uma vez, virando e pressionando as costas dela no colchão, pronto para o round sabe-se lá qual.
Mesmo quando as intenções deles eram inocentes, as coisas nunca funcionavam desse jeito. Num encontro, eles nunca conseguiam chegar ao final de um único filme sequer enquanto assistiam juntos. Nenhum. "Quer ver um filme?" era agora basicamente um termo para "Vamos dar uns amassos." No dia seguinte ela baixava o filme na Watchtower e assistia o resto e depois passava pra ele. Ele descobriu, para seu desespero, que não conseguia assistir durante seus raros momentos de calma no trabalho porque ficava sempre excitado reassistindo a parte exata onde tinham começado a tirar as roupas um do outro.
Ele não estava surpreso que ela gostasse de sexo, exatamente, nem estava surpreso com o quanto ela era disposta. Ele estava um pouco surpreso com o quanto ela era fisicamente carinhosa na intimidade; com todas as suas regras de não-somos-um-casal-de-verdade, sua disposição para demonstrar essa vulnerabilidade específica pra ele era outra das contradições internas dela que considerava fascinante.
Mesmo quando não estava com ela, ele pensava nela. Não estava sempre consciente disso; às vezes, durante as reuniões, se encontrava flexionando os dedos, pensando sobre segurar levemente os quadris dela por trás enquanto beijava seu pescoço, ou massageando os nós em seus ombros antes de correr os dedos em seu suave cabelo.
Ele suspeitava saber exatamente porque as coisas eram tão diferentes com ela, mas não estava pronto para admitir isso ainda, nem pra si mesmo.
*_*_*_*
"A regra que diz 'nada de amassos na Watchtower' ", ela disse agora, com firmeza, mas a cabeça jogada para o lado para acomodar os lábios dele.
"Talvez você precise ir pra minha casa, então", ele sugeriu. "Podemos... você sabe, 'assistir um filme'."
Ela deu risada, virando-se em seus braços para beijá-lo. "Combinado."
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Próxima: Eye of the Beholder
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Ai que fofura... pena que só tem mais um sentido, o olhar... muito maravilhosa essa série, escolha mais que acertada pra variar!!!!!
ResponderExcluirMaria Eduarda
Pois é, só tem mais um, Maria Eduarda... que bom que está gostando!!!
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Ohhhhhhhhh, essa história foi fofa! eles dois tão carinhosos um com o outro... [é por essas e outras que a gente continua fã deles *_*]
ResponderExcluirFoi, né? Eles são umas fofuras mesmo!!!!!!! rs... Com certeza, e com a chegada das comics, acho que ainda demora muito pra eles perderem os fãs...
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Série espetacular, super a ver com o casal, uma ideia muito boa... A.D.O.R.A.N.D.O!!!!!!!
ResponderExcluirQue bom que gostou, Lu... essa série é mesmo fantástica... :D
ExcluirSerá que essa parte foi inspirada pelo comentário dos produtores, de que Chlollie não conseguiria tirar as mãos um do outro quando Chloe voltasse???
ResponderExcluirEnfim. O que mais gosto é de como Oliver vai entendendo seus próprios sentimentos e mudanças desde que começou com ela. Adoro isso. Os pequenos detalhes me fascinam em uma história.
Possivelmente, Roberta... Verdade, os detalhes são tudo... :D
ExcluirTão OLiver... *-*
ResponderExcluirChlollie é puro carinho... adoroooo!
Correndo pra ler a última da serie.
GIL
Verdade, vc disse tudo, é a cara dele, GIL... :D
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