Título: Propriedade
Resumo: Uma noite ao acaso entre muitas, os leva a uma estranha espécie de revelação envolvendo uma caneta realmente boa.
Resumo: Uma noite ao acaso entre muitas, os leva a uma estranha espécie de revelação envolvendo uma caneta realmente boa.
Autora: calie15
Classificação: NC-17
Um grande bocejo encheu o quarto e Oliver se voltou de seu monitor para descobrir Chloe arqueando ligeiramente as costas, esticando os braços acima da cabeça e inclinando a bunda perfeitamente arredondada para o ar. "Acordada?"
"Mmmhmmm."
"Não parece." Ela virou a cabeça para encará-lo e à luz do monitor ele pôde ver que os olhos dela estavam abertos. "Volte a dormir."
"Que horas são?" Ela sussurrou sonolenta e olhou de soslaio para o monitor dele.
"Seis."
"Seis? E que luz é essa?" Chloe perguntou enquanto bocejava. Fechando os olhos contra o brilho ela se aconchegou mais no travesseiro. "Eu achei que fosse a única que ficava até tarde trabalhando."
"Eu ainda estou no horário do Japão", racionalizou.
"Bem, volte para o meu horário." Com outro bocejo ela virou a cabeça, a luz do monitor encontrando o caminho através de suas pálpebras fechadas. "Volte para a cama."
Ele suspirou, sabendo que era uma batalha perdida, porque ouvi-la chamar por ele era tudo o que ele precisava. Fechando o monitor ele se inclinou para o seu lado na cama e o guardou. Depois de reunir os papéis em que vinha trabalhando ele se inclinou sobre o corpo dela e apertou um beijo em seu ombro. "Eu já volto." Ela fez um ruído suave de apreciação, um que era só para ele. Levou apenas alguns minutos, mas eventualmente tudo foi arquivado em seu lugares e ele estava rastejando de volta sob os lençóis, deslizando seu corpo contra o dela. Apoiando a cabeça com uma mão, Oliver olhou para ela enquanto deslizava a mão livre sobre suas costas nuas. “Seria presunçoso da minha parte perguntar se você sentiu minha falta?"
"Você quer saber se eu vou pular para fora da cama tirando conclusões?”
Ele sorriu, embora soubesse que ela não podia vê-lo. "Eu deveria não chatear você com essa conversa?" Ela não respondeu, mas seu corpo não se mexeu e continuou relaxado contra ele sob sua mão.
"Eu senti sua falta”, ela sussurrou baixinho, tornando difícil para ele determinar se foi proposital ou se era porque ela estava com sono.
Ele deixou por isso mesmo, não querendo se aprofundar em território desconhecido. Eles estavam testando, e era suficiente para o momento. Ele deixou a cabeça cair sobre o travesseiro curvando o corpo para que seu peito estivesse pressionado contra a lateral dela. Quando ele passou o braço debaixo do travesseiro dela algo o espetou. "Porra", ele sussurrou asperamente.
"Hmmmm?" Ela perguntou, cansada.
Agarrando o objeto agressor ele puxou-o e revirou os olhos. "Uma caneta."
"O Arqueiro Verde, ferido por uma caneta", ela brincou e bufou baixinho, arqueando as costas ligeiramente e se aconchegando contra o corpo dele.
Debruçando-se sobre ela, ele beliscou a pele entre as omoplatas. Ela ofegou, seu corpo ficando tenso. "Uh huh, isso não foi tão esperto." Ele clicou a caneta, fazendo a ponta aparecer, e a correu sobre as costas dela.
"Oliver!"
Era o mais vocal que ela tinha sido desde que tinha acordado. Quando ela começou a virar o corpo ele empurrou o ombro dela para baixo. "Shhh." Desta vez, quando a ponta da caneta tocou sua pele, ela não se virou, apenas saltou um pouco assustada.
"Oliver Queen, o que você está fazendo?" Ela perguntou quando a ponta fria da caneta deslizou sobre suas costas. "Eu juro que é melhor você não estar escrevendo em mim."
"Água e sabão Chloe", ele ponderou, desenhando pequenos rabiscos nas costas dela e em seguida, um rosto sorridente no centro da parte inferior das costas.
"Eu vou matar você", ela murmurou, embora estando cansada, sequer se incomodou em pará-lo.
"Se fosse verdade você já teria feito isso. Você não deve estar tão incomodada assim”, disse ele, pensativo, enquanto fazia um esboço simples de um arco abaixo de seu ombro direito.
"Eu estou muito cansada," ela sussurrou, já sendo puxada de volta ao sono, com a sensação suave e fresca do metal sobre sua pele.
Durante muito tempo eles ficaram em silêncio e conforme o sol começou a iluminar o quarto ele continuava a cobrir as costas dela com tinta preta. Era uma mistura de rabiscos, rostos sorridentes, setas, um par de desenhos em perspectiva para alguns arcos compostos, e o nome dela escrito ao longo da espinha. Ele teve que admitir, era uma caneta muito boa. "Alguém já escreveu seu nome na etiqueta de sua roupa quando você era pequena para que as pessoas soubessem a quem ela pertencia?" Ele perguntou, não tendo certeza se ela estava dormindo ou não.
"Não, por quê? Escrever meu nome em mim para eu não esquecer a quem eu pertenço?" El ase arrastou um pouco no travesseiro, caindo de sono.
“Não exatamente...” Ela não perguntou o que ele queria dizer, e ele ficou grato por isso conforme deslizava levemente sobre o corpo dela e descansava a caneta no meio da parte superior das costas, logo abaixo do pescoço. Segundos depois, ele estendeu a mão clicando na caneta e jogando-a para o lado para ser esquecida. "Talvez da próxima vez", ele sussurrou enquanto abaixava a cabeça e enterrava o rosto em seu pescoço. "Eu posso fazer a frente.”
"Não conte com isso."
Deslizando uma perna por cima dela ele se pressionou entre as pernas dela forçando-a a abri-las, conforme levava a mão à junção de suas coxas. Ela inalou bruscamente enquanto ele deslizava os dedos sobre ela, um pouco admirado ao fato de que ela já estava molhada. Mais tarde, ele se perguntaria se foi o simples ato da caneta nas costas dela que fez isso, mas nesse meio tempo ele estava contente com o movimento de seu corpo sobre o dela, usando sua outra perna para separar as dela ainda mais e puxando os quadris dela para cima, de modo que ele deslizou facilmente por trás em seu núcleo molhado.
Ela ofegou, arqueando-se para ele, choramingando no fundo de sua garganta enquanto ele se movia lentamente para dentro dela, tendo-a centímetro por centímetro.
Logo ele já estava dentro dela, preenchendo cada vazio possível. Os suaves e cansados ruídos que ela tinha feito no início haviam se intensificado em suspiros e gritos agudos enquanto ela agarrava o travesseiro e jogava a cabeça para trás.
Sentindo sua própria libertação já se aproximando, Oliver deslizou a mão para baixo dela, encontrando o pequeno feixe de nervos e, em instantes tirou dela um orgasmo. Enquanto ela estava deitada debaixo dele, arqueando as costas e chamando seu nome ele deixou o rosto cair em seu pescoço, continuando a se empurrar contra ela quando ele engasgou, os lábios correndo sobre as palavras que ele havia deixado um pouco abaixo do pescoço dela.
Momentos depois ele estava deitado de costas, peito arfando com o rosto dela pressionado contra ele e o corpo dela enrolado em torno do seu.
"Podemos voltar a dormir agora?" Ela perguntou com um sussurro, aninhando-se mais no corpo dele e apertando o braço em torno de seu estômago.
"Não aja como se você não tivesse gostado." Ele sentiu uma pequena mordida em seu peito e imaginou que ele merecia isso por causa do que fez, em vez disso ele levantou a cabeça e pressionou um beijo no alto da cabeça dela. "Vá dormir."
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Pouco antes da hora do almoço Chloe acordou para encontrar Oliver já fora da cama fazendo a comida, ela não tinha certeza de que horas eram considerando o quão tarde tinham ido dormido.
Encontrando-o ainda cozinhando com um sorriso no rosto, ela revirou os olhos e disse que estava indo para o chuveiro. Por que pela tinta que ela viu grudada no peito dele e pelas manchas nos lençóis, ela sabia que precisava de um banho. Se ela tivesse forças para ficar irritada com ele, ela ficaria, exceto que ela não conseguia. Na verdade, se ela tivesse que admitir, algo mudou nela por algum motivo desconhecido. Foi a coisa mais estranha do mundo, íntima e erótica ao mesmo tempo, ele deslizando o metal frio sobre sua pele em movimentos lentos. Ela tinha entrado e saído do sono, mas ele parecia continuar para sempre.
Depois de fechar a porta do banheiro e ligar o chuveiro, ela virou-se no espelho para ver suas costas. Com um sorriso e um rolar de olhos, ela balançou a cabeça para os desenhos. Alguns eram quase infantis, enquanto os dos arcos e flechas tinham uma aparência profissional. Seu nome foi escrito sabiamente no comprimento de sua coluna no que ela teve que admitir, era uma caligrafia bastante atraente. Vendo mais letras aparecendo para fora de seu cabelo, ela deu um passo para trás, chegando mais perto do espelho, e empurrou o cabelo para o lado para que pudesse ler. E ali, pronunciado como o dia, lia-se:
Propriedade de Oliver J. Queen
"Oliver!" Momentos depois a porta se abriu, e lá estava ele, vestindo apenas sua cueca boxer e com um pedaço de bacon em uma mão. "O que é isso?" Ela se afastou dele e apontou para o pescoço. "Qualquer um pode ver isso!"
Ele deu de ombros, ainda sorrindo. "É lavável." Ele mordeu um pedaço do bacon e a viu virar as costas para o espelho e olhar para o reflexo.
"Certo. Para que diabos é isso?" Ela perguntou enquanto se voltava para ele com os olhos apertados. Rapidamente, ela virou-se mais uma vez para olhar o desenho que ele havia deixado em sua bunda. Pelo espelho ela o viu se aproximar, e o encarou.
"Desta forma, da próxima vez", Oliver sussurrou enquanto pressionava um beijo em seu ombro, "quando eu sair da cidade", e outro em um lado de seu pescoço, "eu não preciso me preocupar com outro cara se esgueirando sobre o que é meu." Ele pressionou um beijo no local onde estava seu nome e levantou os olhos para vê-la com a boca ligeiramente aberta. Envolvendo um braço ao redor dela, ele jogou um pedaço de bacon em sua boca e deu um passo atrás, dando um forte tapa em sua bunda nua e saindo.
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Adoro essa fic, Vinicius, faz muito tempo que li, pra variar mais uma escolha excelente e parabéns pela tradução!!!!!!
ResponderExcluirMais uma fic clima mês dos namorados... e hot!!!!!
:D
Obrigado Sofia, ela estava nos meus arquivos já a algum tempo e eu nunca me animava a terminar de traduzir porque me lembra muito a outra fic envolvendo uma caneta kkkkk mas depois, prestando atenção a essência é diferente já que na outra se não me engano eles eram casados rs
ResponderExcluirJá tinha lido essa fic, mas há muuuuuuuuuuuuito tempo.
ResponderExcluirEntão foi como se estivesse lendo pela primeira vez.
Valeu Vinicius.
Adorei!Adoro suas escolhas!
Valeu Roberta! Não estava animado a traduzir ela, mas que bom que gostou rs
ExcluirAgora vejo ser riscada com uma caneta por outra perspectiva... ganhou novo significado kkkkkkk
ResponderExcluirValeu, Vinicius! \o
GIL
kkkkk Chlollie sempre introduzindo novos conceitos kkkkk
ExcluirUiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii
ResponderExcluirAdooooooooooooro essa possessividade do Ollie! kkkkkkkkkkkkkkk