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>>E vamos começar com os presentes... :D

Título: Por Inteiro

Resumo: Se passa depois dos acontecimentos de Conspiracy, Chloe e Oliver não se vêem há uma semana e a distância tem seu efeito nos dois.

Autora: dockfangirl

Classificação: R

Categoria: Romance/Angst

"Chlo... Chlo... CHLOE? Você está bem?" Chloe é arrancada de seu estado pensativo pela prima e pode imaginar Lois entrando no apartamento do Talon, tirando as roupas de trabalho e surfando pelos canais até encontrar um programa qualquer e começar a cochilar. Ao invés, ela encontra Chloe sentada no sofá em silêncio mortal parecendo deprimida; seus olhos estão inchados e suas bochechas marcadas pelas lágrimas.

Chloe enxuga os olhos distraidamente. "Sim, sim eu estou bem. O que você está fazendo aqui? Achei que você tivesse planos com Clark..." Ela tenta aliviar o tom de sua voz e aperta os olhos para Lois, tentando disfarçar o que está sentindo.

"Planos tentadores, mas Smallville está bancando o embaixador esta noite e ajudando alguns imigrantes." Lois estreitou os olhos, mostrando a Chloe que não ia deixar pra lá.

"Desculpe... Lo-" Chloe começa a mudar de assunto, tentando oferecer uma explicação melhor para as horas que Clark consome trabalhando em atividades sobre os kandorianos.

"Agora, me diz o que está te incomodando." Lois se senta ao lado de Chloe e segura sua mão.

"Eu estou bem, Lo. Só cansada. Foi um longo dia." Chloe aperta os lábios e tenta olhar Lois nos olhos.

"Você não está bem. Você está sentada, tomando chá, seus olhos estão inchados e... você cortou o cabelo. Eu adorei as novas camadas, ficaram sutis e lindas." Lois corre os dedos pelo cabelo recém cortado de Chloe, seus poderes de observação parecem sempre os melhores quando se trata de sua prima.

Só o pensamento do quão rápido os poderes de dedução de Lois trabalhavam, ajudavam o suficiente para colocar um sorriso no rosto de Chloe. Ela coloca a mão sobre o cabelo, deixando as pontas escaparem pelos dedos. "Eu só queria aparar um pouco, mas... obrigada. O chá é pra minha garganta. Eu te disse que estou cansada, então dever ser por isso que meus olhos estão inchados e o que meu cabelo tem a ver com tudo?"

Lois inclina a cabeça para o lado, "Chloe, você nunca bebe chá, a não ser que esteja realmente preocupada com alguma coisa e precisa acalmar seu estômago. O cansaço não explica as marcas de lágrimas que acompanham o inchaço dos seus olhos e cortar o cabelo é a única coisa que faz você se sentir no controle. Então, desembucha..." Ela realmente não ia desistir.

"Lois... eu..." Chloe realmente sente que conversar com Lois pode ajudar a aliviar a dor que se espalhou em seu peito desde a última vez que viu Oliver, uma semana atrás.

"É o Oliver?" Lois realmente era muito esperta para o bem de Chloe.

"Por que você acha que... o que Oliver tem a ver com qualquer coisa?" Agora Chloe não tinha tanta certeza se deveria falar sobre qualquer coisa, entrando em pânico sobre porque Lois suspeitaria que Oliver era a razão de seus problemas.

"Bem, eu vi o carro dele lá fora semana passada quando eu vinha te sequestrar para o almoço, mas sei que vocês estão trabalhando num projeto e ele pode ser bem intenso quando se trata dos negócios, então eu não quis interromper. Se ele está te cobrando muito... eu ficarei feliz em tirar satisfações com ele." Lois segurou a mão de Chloe com mais força enquanto ameaçava Oliver.

"Isso não será necessário, Lois, mas obrigada pela oferta." Chloe soltou o ar que nem sabia estar prendendo enquanto pensava em como os planos de almoço de Lois a tinham levado a acreditar que ela estava chateada com Oliver.

"Bem, ele fez alguma outra coisa? Te chateou?" Lois parecia estar na trilha certa e se agarrando à sua intuição natural em ler Chloe.

Então antes que Lois pudesse tirar suas próprias conclusões, Chloe sentiu a necessidade de ser honesta com ela. "Lois.. Oliver e eu... estamos... na verdade eu nem sei se estamos mais... bem, nós estamos-"

O toque de Clark soa no celular de Lois e as duas se viram na direção da bolsa dela. "Espera aí, Chlo, deixa eu pegar meu telefone. É o Clark, você pode esperar um pouco?"

"Sim..." Não é realmente uma boa hora, Chloe diz a si mesma. O que ela ia dizer afinal, Oliver é seu parceiro sexual agora? Eles vêm saindo há semanas e Chloe estava mentindo, porque parte dela tem um pouco de medo de ser julgada por ser só sexo? E talvez seja prematuro mesmo, já que não o via há uma semana. Ela teve conversas embaraçosas com ele sobre negócios da Watchtower/Arqueiro Verde, pelo telefone, que ele tinha iniciado, mas seu relacionamento sexual estava parado, então porque trazer o assunto a tona quando estava provavelmente acabado. E só o pensamento em estar terminado o que tinha com Oliver fazia uma dor desconhecida se manifestar em sua lateral. Não, graças a Deus pelo timing de Clark e sua interrupção, porque esta conversa podia definitivamente esperar.

"Ele quer me ver... mas eu não quero deixar você, então-" Lois começou a voltar na direção de Chloe.

"Não. Está tudo bem Lois, eu estarei aqui quando você voltar, se você voltar..." Chloe tentou aliviar o clima sombrio, brincando com o fato de Lois ainda não ter admitido seu desejo por sexo com Clark.

Lois realmente ficou vermelha ao pensamento e mordeu o lábio inferior. "Tem certeza, Chloe? Você parecia tão perdida quando eu entrei... ainda estou preocupada com você."

Segurando a mão de Lois, Chloe respira fundo e fala com a voz mais estável possível. "Tenho. Eu juro que só estou cansada, é só isso."

Lois olha para Chloe por um longo momento, então se inclina e beija seu rosto antes de pegar a bolsa da mesa. "Ok, então, eu vou indo. Vê se descansa."

Lois abre a porta do apartamento delas e leva um susto ao ver Oliver, que Chloe assume estava posicionado ali para bater na porta. "Oliver?"

Chloe observa Lois levar a mão ao coração, surpresa pela presença dele.

Ela pode ouvir a voz de Oliver na porta, o timbre um pouco impaciente. "Lois.. a Chloe... está?"

"Espero que você considere isso hora-extra. Ela já cumpriu o horário de trabalho, então seja lá o que for, você pode esperar até as oito da manhã, colega." Lois cruza os braços sobre o peito e silenciosamente desafia Oliver a contrariá-la.

Chloe se aproxima da porta um pouco apreensiva à chegada inesperada de Oliver. "Ollie... está tudo bem, Lois, eu posso... eu continuo daqui."

"É melhor ela estar sorrindo da próxima vez que eu vê-la, Oliver, ou você estará na minha lista." Lois anda até ele e enuncia as palavras cutucando seu ombro.

"Anotado." Oliver ergue as mãos em rendição diante de Lois, mas mantém os olhos em Chloe.

"Chlo, pode ser que eu não volte esta noite, então... café da manhã?" Lois manteve os olhos desconfiadamente em Oliver enquanto passava por ele.

"Claro, eu te encontro na padaria da rua Wright." Chloe tentou manter a voz leve embora seu interior estivesse dando nós ao prospecto de ficar sozinha com Oliver pela primeira vez desde que ele descobriu sobre seu plano secreto para proteger o planeta.

Depois que Lois sai, Oliver tranca a porta atrás dela e então se recosta ali. Suas pernas cobertas numa calça jeans cruzadas nos calcanhares e sua jaqueta de couro deslizando contra a madeira da porta.

"O que você está fazendo aqui?" A voz de Chloe sai um pouco arfada para sua tristeza.

"Eu queria... eu precisava te ver." Os olhos de Oliver estão escuros e perigosos, mas seus lábios cheios comprimem-se numa linha fina e emburrada.

Fechando os olhos, Chloe quase se desequilibra com a exaustão emocional. Ela não tem a energia pra isso; não tem força para manter a fachada que vem cultivando há meses. Chloe se vira, precisando colocar alguma distância entre eles. Ela vai até a mesinha de café e pega seu chá frio enquanto se senta.

Oliver franze as sobrancelhas enquanto caminha até o sofá e se senta ao lado dela. Ele leva a mão até a caixa de chá e gira, chamando atenção dela para isso. "Você está tomando chá." Ele declara o óbvio. "Você está se sentindo bem?" Sua voz soa dolorida e preocupada e ele corre um dedo delicadamente sob seus olhos inchados numa tentativa de questionar mais. "É por isso que não tenho te visto? Você está doente?"

Chloe joga a cabeça pra trás e então se levanta novamente, desviando das carícias dele. Ela não sente que consegue aguentar ele lhe tocando ou ela pode desmoronar. "Eu estou bem. Só... só cansada."

Um rosnado baixo no peito de Oliver, faz seus olhos arregalarem e o coração disparar. Ele se levanta do sofá e vai até ela, o homem parece um tigre maravilhoso - todo membros longos e graciosos com os mais intensos olhos castanhos.

Manter sua posição diante da agressividade dele é uma das coisas mais difíceis que ela jamais fez. Mas Chloe planta suas pantufas de coelhinho e se recusa a desviar desta vez, mesmo quando ele chega tão perto que ela pode sentir o hálito dele em sua testa.

Ele corre os olhos por todo seu corpo e ela o observa processar cada mudança desde que a viu na semana anterior. Seu rosto, livre de toda maquiagem; suas roupas poderosas descartadas e trocadas por um short de pijama cinza e uma regata cor de rosa; seus saltos substituídos por pantufas com orelhas de coelho. Ele parece estar catalogando tudo sobre ela e nem estar nua e contorcendo-se embaixo dele a fez se sentir tão exposta.

"Você. Está. Bem?" Ele repete a pergunta, sua voz mais baixa do que ela jamais ouviu, e um arrepio de incerteza - e, Deus a ajude, excitação - dispara em sua espinha antes que ela possa se impedir, fazendo-a fechar a blusa sem manga protetoramente ao redor do corpo.

Chloe arfa e suspira profundamente e o assegura. "Sim, Oliver... Eu estou bem."

Oliver parece completamente ciente da reação do corpo dela, reações involuntárias à proximidade e ele tira vantagem. Estendendo a mão para acariciar seu ombro exposto, ela se encolhe sob a carícia e então parece que ele percebe uma leve diferença nela quando ele franze a testa novamente.

"Você cortou o cabelo." Suas declarações óbvias continuam. "Você estava tão ansiosa com o que aconteceu, com... o que eu faria?" A voz suave de Oliver parecia zombar e seu conhecimento dos motivos dela a colocam na defensiva.

"Eu não estava ansiosa com nada, Oliver." Chloe dá a ele o mais incrédulo olhar e começa a passar por ele. Ela quase consegue recuperar sua xícara de chá quando ele agarra seu pulso e a gira, puxando-a contra ele. Ele expira tremulamente, sua pele bronzeada empalidecendo consideravelmente. Mas aqueles olhos castanhos atentos continuam a estudá-la por um momento antes de se fecharem enquanto ele desce a cabeça e a descansa contra a dela.

"Tanta bravata e pose não são necessárias comigo. Você não sabe disso?" Ele está ficando mais frustrado. Ela pode dizer pela veia que começa a pulsar em sua têmpora e o jeito que ele trava a mandíbula.

"Não são?" Chloe se afasta do abraço e caminha até o sofá, pegando o chá com um pouco mais de força e tomando um gole do líquido gelado. Ela coloca a xícara na mesa e sua mente volta ao copo de malte que iniciou esse... esse... seja lá o que ela queira chamar, entre eles.

Oliver parece compelido a segui-la e ele retoma seu assento ao lado dela. Suas longas pernas esticam-se, tão perto, ao lado dela e seu braço estende-se ao longo das costas do sofá. Ele fica sentado, olhando pra ela enquanto ela toma o chá, um olhar determinado em sua expressão e então ela sente ele correndo os dedos pelas pontas recém-cortadas de seu cabelo. Deixando uma mão segurar sua nuca, ele finalmente fala, fazendo a pele ao longo de seu cabelo formigar. "Eu gosto, do seu corte de cabelo."

Chloe passou do tempo de se preocupar se alguma alteração em sua aparência ia agradar alguém além dela, mas ela toma conhecimento do elogio mesmo assim. "Obrigada, embora... eu não tenha feito porque achei que você fosse gostar. Eu cortei porque achei que precisava."

E de repente eles não estavam falando de cortes de cabelo e tinham voltado ao que vinham tentando discutir desde a última vez que ele esteve ali, sua traição descoberta.

"Eu sei que é o que você precisava fazer e eu sei que você não me considerou, a princípio, mas eu prefiro pensar que você sabia que eu ia gostar." Ele parece deslizar ainda mais perto dela enquanto sussurra as palavras contra a lateral de seu pescoço.

"Sim, eu sabia." A proximidade dele estava afetando sua habilidade de respirar normalmente e lá vem aquele martelar que seu coração faz sempre que ele está por perto ultimamente.

"Chloe..." Ele diz seu nome com tanta reverência contra seu ouvido que seu interior estremece. "Vem cá..."

Ela hesita e ele segura sua mão implorando que ela vá em direção a ele. Ela cede e se escancha em seu colo. Oliver toca levemente a delicada pele sob cada um de seus olhos e então antes que ela consiga impedi-lo, ele se inclina pra frente e beija os círculos inchados. Quando ele se afasta, descansa a testa contra a dela e sussurra. "Senti sua falta... eu... não conseguia mais ficar longe."

O ar ficou preso na garganta de Chloe ao gesto terno e a admissão dele e ela momentaneamente permite que a dor de sua ausência floresça em seu coração. Ela também sentiu falta dele.

Os lábios de Oliver traçam gentilmente o rosto dela até alcançar seus lábios e então sua boca está devorando a dela, sua língua provocando e saboreando; empurrando e acariciando; até os olhos dela se fecharem. As mãos dele se emaranhando em seu cabelo e jogando a cabeça pra trás. Ele tem o sabor de sempre, como um inferno furioso que ameça queimá-la viva. Mas ele também tem um gosto doce. A mistura de algo que se tornou familiar e o novo que quase a enlouquece.

Ela estende as mãos e tira a jaqueta dos braços dele e então segura o fino tecido de sua camisa antes de deslizá-la sobre seu peito, acariciando-o firmemente. Chloe ama a sensação dele; a solidez de seus músculos; a aspereza de suas mãos; a surpreendente suavidade de sua pele em todos os outros lugares.

Oliver geme baixinho, enquanto suas mãos tiram a blusa dos ombros dela e então movem-se por suas coxas nuas. Seus dedos encontrando o caminho dentro do short do pijama antes de deslizar até sua bunda, agarrando-a firmemente e puxando-a ainda mais perto do abrigo de seu corpo.

Afastando-se do beijo, os dedos de Chloe procuram freneticamente os botões da camisa dele, mas ele a faz parar. As mãos dele encontrando as dela, o polegar correndo com urgência os dedos dela, ele diz suavemente. "Eu só quero cuidar de você desta vez." Conduzindo as mãos por baixo das coxas dela e a levantando sem esforço, fazendo as pantufas caírem no chão, Oliver lentamente a carrega para a cama dela.

Lágrimas inesperadas queimam em seus olhos, mas Chloe as segura determinadamente. Isto não é diferente de todas as outras vezes, ela diz a si mesma. É só sexo; só o alívio de uma coceira.

Mas enquanto ele a deita na cama, ela vê a convicção em seus olhos, uma determinação que a deixa inquieta e isso derrete a armadura que estava usando. Isso é tudo que ela está determinada a evitar com ele. Tudo que ela pensou que vinha conseguindo esconder desde que encontrou consolo nos braços de um amigo. Ela sabe que deveria protestar, que deveria afastá-lo. Mas simplesmente não tem energia pra isso, ou se for completamente honesta com si mesma, o desejo.

Oliver se deita ao lado dela, cotovelo dobrado, cabeça descansando na palma enquanto a estuda. Aqueles olhos castanhos maravilhosos estavam completamente negros, um calor intenso crescendo entre eles. O desejo dele por ela é palpável e um tremor de excitação sobe sua espinha. Chloe lambe os lábios e não sabe se faz pra ser provocante ou porque de repente é necessário.

"Eu preciso de você, Chloe." Sua voz é suave, sedutora. Um sussurro sedoso acariciando sua pele. Uma carícia aveludada que acorda cada terminação nervosa de seu corpo. "Eu preciso de você inteira nessa comigo, Chloe."

"Sim." É um sussurro e excitação a atravessa em cada tomada de ar. O rosto dele está tão sério, concentrado exclusivamente nela. Seu corpo é firme, completamente inflexível contra a suavidade do dela. Mas são seus olhos, tão cheios de ardor e desejo e necessidade dela - e só dela - que faz seu pulso acelerar e a parte interna de suas coxas ficar molhada. É essa voracidade que começa devagar, uma tarefa inexorável que martela e atravessa as paredes do coração dela.

Oliver estende a mão, segurando a barra de sua regata e a puxa sobre sua cabeça. Então ele segura seus seios. Deixa os polegares correrem círculos leves e sedutores sobre os já excitados mamilos. Chloe arqueia contra suas mãos, aumentando a pressão e pode jurar que ouve a eletricidade correr ao redor deles. Aquele simples ato faz o fogo atravessar suas veias, músculos e órgãos até ela começar a temer uma combustão espontânea.

Ela geme baixinho e estende a mão por Oliver, puxando-o sobre ela, para ela, querendo sentir cada centímetro do corpo dele pressionado contra cada centímetro do seu. Ele olha pra ela, seus olhos queimando com necessidade; a estuda; a observa; espera por ela.

Segurando o rosto dele, ela olha dentro de seus olhos e silenciosamente implora. Por favor. Ela arqueia as costas; abre as pernas; puxa-o até sua parte mais dura estar pressionada contra ela.

"Eu preciso de você, Chloe. Eu preciso... Eu preciso de você inteira comigo." Oliver luta para dizer as palavras, mordendo o lábio inferior e fechando os olhos com força antes de perguntar. "Você pode fazer isso, baby? Você vai... fazer isso? Você vai entrar nessa inteira comigo, Chloe?"

Chloe o avalia silenciosamente por um minuto. Oliver está tão vulnerável neste momento, praticamente implorando que ela consinta o fim desta farsa de amigos com benefícios, ou só sexo entre amigos e se tornarem mais. Ele finalmente abre os olhos e eles estão brilhando por ela, brilhantes e líquidos e repletos de emoção e ela não pode negar a ele. Ela não consegue se negar a isso. "Sim, Ollie. Eu também preciso de você. Por favor..."

Ela vê o momento em que ele perde o controle que se impôs; vê a luxúria, instinto e necessidade explodindo nele com suas palavras. Agarrando a cintura do short de seu pijama com as mãos fortes, ele praticamente arranca do corpo dela com um puxão e leva junto sua calcinha. Ela arfa quando o ar frio atinge seu corpo febril, arqueando as costas, e ele toma um mamilo rijo na boca.

Ela grita, então, seus quadris movem-se sem descanso contra ele, os músculos de seu centro contraindo-se uma vez seguida da outra. Faz só uma semana, mas parece uma eternidade desde que ela a tocou. Ela quer mais, precisa de mais, mas ele a segura ali, presa por seu peso delicioso e a suga enquanto o corpo dela pega fogo. Cada movimento de sua língua a faz gemer, cada roçar de seu dente a leva mais alto até ela não pensar em nada mais que ele, desejo, mas não esta possessão ardente. Pra sempre.

Ela está molhada e lisa, suas coxas encharcadas e o ponto doloroso em seu centro deseja o toque dele. Ele bate sua ereção deliciosamente, com habilidade e propósito contra ela, uma, duas vezes e ela goza - seu corpo queima pela atmosfera de paixão deles como uma chuva de meteoros.

Chloe abre os olhos depois que o clímax a atravessa, onda após onda, gradualmente diminuindo a gentis tremores que ficam cada vez mais fracos, reduzindo-se a suaves ondas de prazer.

Os braços de Oliver estão apertados ao redor dela e ela pode sentir o coração dele martelando com força e sua respiração tão irregular quanto a dela. Os olhos dele estão sorrindo preguiçosamente. "Eu amo ver você gozar, amo ser a causa de tanto prazer." Sua voz é tão reverente que a faz arfar.

"Oliver..." Tudo que ela consegue dizer é seu nome e ele treme ao som.

Correndo as palmas por suas coxas e massageando-as ternamente, ele admite suavemente. "Eu queria estar dentro de você pra sentir."

"Eu também", ela sussurra roucamente. "É onde eu quero você agora."

O corpo de Oliver começa a tremer, o que só aumenta o desejo. Ela quer mais, precisa dele lhe dando mais. Como se Oliver pudesse ler o pedido que ela faz com o corpo, ele passa a camisa pelo corpo impacientemente e se livra do resto de suas roupas apressadamente.

Chloe não resiste e corre os dedos pelo seu peito nu quando ele volta a cobri-la. A pele dele é tão quente, como se queimasse seus dedos diante de um fogo amigo. Desta vez quando Oliver beija seu corpo, ele parece tomar posse de cada parte, sua boca, sua garganta, seus seios. Ele desce a boca até seus seios, chupando profundamente, correndo a língua sobre eles com rapidez. Ela arqueia contra a sucção molhada de sua boca, batendo os quadris contra os dele. Ela move as mãos entre seus corpos e fecha os dedos ao redor dele.

Oliver respira fundo e ele fecha os olhos em reação ao toque. "Não provoca, baby."

Chloe morde o lábio inferior e considera continuar a tortura, dando a seu comprimento um último apertão ela o posiciona em seu centro. Ele desliza dentro do corpo dela com cuidado e quando olha pra ela, uma familiar sensação a atinge.

"Chloe..." Oliver arfa, sua voz repleta de adoração. "Chloe..." Ele suspira de novo e se empurra fundo dentro dela, suas paredes o agarrando com força e ele parece tomá-la e se entregar ao mesmo tempo.

Ele coloca a boca contra o ouvido dela e envolve seu corpo completamente com o dele, abrindo mais as pernas dela com suas coxas fazendo-a gemer alto, ele suspira sensualmente. "Sua sensação é tão boa..."

"Você é tão molhada... tão apertada... tão quente." Ele se empurra dentro dela com um pouco mais de força, fazendo suas costas arquearem e seus quadris se baterem loucamente.

"Ollie... hmmm... sim." Os empurrões começam a deixá-la cada vez mais alta. Apertada, então mais apertada. Ela ergue os quadris, recebendo cada centímetro de bom grado, dando e recebendo também. Ela nunca se sentiu assim antes, nunca esteve tão consumida pelo desejo, tão certa de estar no lugar a que pertencia.

Ela ama a pressa e o calor, a doce dor de seus corpos combinados, separados, encontrando-se novamente e novamente no ato mais antigo e íntimo do mundo. Ela fecha os olhos, concentrando-se apenas na suavidade da pele de Oliver, seus gemidos profundos de prazer, seu poder e graça, o jeito que seu próprio corpo se aperta. Ela ergue os quadris ainda mais para encontrá-lo a cada empurrão com cada vez mais necessidade.

Novamente como se ele estivesse lendo as necessidades de seu corpo, os movimentos de Oliver intensificam-se. Ele desce a cabeça até os seios dela e começa a trabalhá-la com sua boca novamente. Seus lábios e língua voltam a lamber e chupar cada mamilo antes de começar a sugar e isso parece atingir o ápice de seu centro.

Ele agarra a bunda dela puxando-a ainda mais perto e as estocadas atingem o ponto mais doce dentro dela, fazendo um alto gemido escapá-la e seu centro apertar-se ao redor dele com ainda mais força.

Oliver sibila ao soltar o mamilo, e seus quadris começam a trabalhar ainda mais rápido. Suas mãos seguram a bunda dela com ainda mais força e então de repente ele diminui o ritmo, acariciando todo o caminho pra fora de seu corpo apenas para acariciar de volta. A ponta dele roça o agora intumescido doce ponto deliberadamente.

Sua umidade ao redor dele, ela puxa o corpo dele com mais força com suas pernas ao redor da cintura dele, fechando os olhos com força. "Sim... sim... bem aí... não pára..." O corpo inteiro de Chloe começa a se apertar como um nó bem apertado.

Oliver começa a retomar o ritmo recostando-se contra o corpo dela novamente e pegando o lóbulo de sua orelha na boca e declara. "Eu nunca vou parar, Chloe... Eu nunca... ahh eu nunca vou parar."

Ali, bem ali, sua declaração, sua voz... seu corpo dentro dela, faz o truque. E ela está desligada, viajando pelo tempo e espaço, agarrando-se a Oliver, sentindo-se conectada a ele profundamente. Ela está tendo seu 'momento wow' ao encontrá-lo pela primeira vez na fazenda Kent. Ela está descobrindo seu alter-ego. Ela está sentada na frente dele segurando a rainha branca na mão e ele diz que ela o salvou. Ela está tendo sua primeira aula de arco-e-flecha e bem ali entre as batidas, ela se solta... "OH. Deus. Ollie... Oh meu... Oh... ahh..."

"Chloe." Ele arfa e mergulha no corpo dela, agarrando-a com tanta força e ela espirala ao seu redor. Ele não consegue aguentar a pressão da carne dela ao seu redor e irrompe dentro dela com seu coração batendo muito forte. Ele beija seu cabelo, a respiração dura e rápida. Ela enterra o rosto em seu pescoço, sentindo-se tão perto dele, sentindo-se uma parte dele.

Gradualmente, gradualmente os dois se acalmam. Oliver olha para Chloe, sorrindo suavemente. Ele beija seus lábios e gira de lado levando-a com ele. Puxando o edredom sobre seus corpos que esfriam e enroscando suas longas pernas nas curtas dela. Não sobrou mais nada pra dizerem. Eles concordaram em estar inteiros e o resto descobririam juntos.

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