As Time Goes By (11/11)

Especial: Aniversário
Resumo: Esta fic é completamente Universo Alternativo, baseada na sétima temporada, exceto que Chloe e Oliver não se conheciam antes, ele ainda é o Arqueiro Verde, mas nunca se encontraram quando ele estava em Metrópolis.

Autoras: chloeas e dl_greenarrow

Classificação: NC-17

Original

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Oliver estava andando de um lado para o outro da sala. Emil não tinha ido embora nem há meia hora, mas ele tinha prometido os resultados do exame de sangue de Chloe dentro de seis horas, no máximo. Se o homem de algum jeito conseguisse confirmar o que ele e Chloe já acreditavam ser verdade, ele planejava mandar o médico para uma longa e maravilhosa viagem ao destino que ele escolhesse.

Ele tinha cancelado suas reuniões em Metrópolis naquele dia. Não se importava se alguém não gostasse, não sairia do lado de Chloe novamente a não ser que fosse um caso de vida ou morte.

"Posso pegar alguma coisa? Você está com fome?" Ele olhou para Chloe, que estava sentada no sofá.

Chloe olhou pra ele e balançou um pouco a cabeça, sorrindo. "Eu estou bem, tente relaxar, Ollie. Você não pode andar de um lado para o outro durante seis horas."

Ele ergueu as sobrancelhas. "Tecnicamente acho que eu conseguiria."

"Eu preferia que você não pudesse", ela admitiu, olhando pra ele e abrindo espaço no sofá.

A isso, ele parou, então foi se sentar ao lado dela, passando os braços ao seu redor.

Ela passou os braços ao redor dele também e suspirou profundamente, relaxando um pouco, tinha ficado incrivelmente aliviada quando ele cancelou as reuniões, não queria ficar sem ele por perto naquele momento, especialmente não depois do sonho, e mais que tudo, não queria ouvir a confirmação do Dr. Hamilton sozinha. "Está tudo bem, Ollie." Ela disse a ele baixinho.

"Você não está com medo?" ele murmurou, descansando o queixo sobre o dela e correndo a mão pelo braço dela enquanto fechava os olhos.

"Não", ela admitiu baixinho, dando um beijo em seu ombro. "Talvez seja porque no meu sonho, antes do Major dar a má notícia, ela estava tão feliz..."

Os braços de Oliver se apertaram ao redor dela, protetoramente, forçando-se a respirar fundo. Talvez estivesse errado antes, quando ela tinha sugerido possessão. Talvez estivessem possuídos por alguma coisa e estivessem sonhando com isso pelas últimas semanas.

Ela se afastou e olhou pra ele, apertando os lábios. "O que você está pensando?" ela sussurrou.

"Só estou tentando entender tudo", ele disse, segurando o rosto dela.

"Você está com medo?" Ela perguntou, correndo a mão pelas costas dele.

"Um pouco", ele admitiu, procurando seus olhos. "Não sei nada sobre ser pai."

"E eu também não sei nada sobre ser mãe", ela sussurrou. "Mas vamos descobrir juntos, ainda temos tempo."

Oliver assentiu e desceu a cabeça para beijá-la suavemente, descansando a testa contra a dela.

Chloe sorriu um pouco e o beijou de volta, abraçando-o e então franzindo a testa quando houve uma batida na porta.

Ele suspirou, dando um beijo em sua testa. "Deve ser um dos rapazes", ele disse a ela, levantando-se.

"Deve ser", ela concordou e então respirou fundo e se levantou também, correndo a mão pela blusa enquanto o fazia.

Ele lhe deu um pequeno sorriso, então foi para a porta e a abriu, piscando quando encontrou Hal Jordan parado do outro lado, junto com um homem mais velho familiar. "Hal?" seus olhos arregalados.

"Não atende mais o telefone, achei que era melhor ver o que aconteceu." Hal disse com um dar de ombros e então apontou para o outro homem ao lado dele. "Este é--"

"Major Hall?" Chloe disse de onde estava a alguns passos de Oliver, seus olhos arregalando, sua boca um pouco seca de repente, o nome que tinha aparecido em todos os seus sonhos tinha sido esse. Este homem que ela não conhecia, mas que de repente estava parado em sua frente.

Oliver virou a cabeça para olhar para Chloe, seus olhos arregalando um pouco mais e rapidamente se virou para o outro homem mais uma vez. "Você."

Um leve sorriso tocou os lábios dele. "Vocês podem me chamar de Carter. Carter Hall." Seu olhar foi para Chloe, sua expressão se suavizando um pouco.

"Que diabos está acontecendo?" Oliver perguntou, balançando um pouco a cabeça, e olhando para Carter desconfiado.

Hal franziu um pouco a testa e olhou entre os três. "Vocês se conhecem?" ele perguntou, surpreso.

Chloe instintivamente pegou a mão de Ollie e olhou para Carter, queria perguntar se ele a conhecia, mas era óbvio que sim.

"Acho que posso explicar", Carter disse, olhando para Hal e então para Oliver, então finalmente deixando seu olhar descansar em Chloe.

"Por favor, faça isso", Oliver respondeu, sua mão apertando a de Chloe um pouco.

"Provavelmente é melhor se entrarmos primeiro, Calças Verdes", Carter respondeu com um risinho.

Hal ergueu as sobrancelhas para Carter e então franziu a testa, mas balançou a cabeça, decidindo não perguntar.

Chloe também franziu a testa, seus olhos ainda no homem mais velho, ela puxou a mão de Oliver e deram um passo para o lado para que os dois pudessem entrar.

"Calças Verdes?" Oliver repetiu enquanto os dois entravam em seu apartamento e ele fechou a porta. "Que diabos isso significa?"

Carter revirou os olhos. "O que você acha que significa?"

"Como você nos conhece?" Chloe perguntou finalmente, ignorando qualquer outro assunto entre os dois. Ela queria respostas, e não mais perguntas.

Ele assentiu para o sofá. "Você deveria se sentar", disse a ela.

A mandíbula de Oliver travou um pouco e ele olhou para Hal, erguendo as sobrancelhas antes de conduzir Chloe até o sofá e se sentar.

Hal balançou a cabeça e ergueu as mãos. "Eu só convidei ele pra tomar café, cara, não faço ideia do que está acontecendo." Ele explicou antes de seguir os três.

Chloe se sentou e respirou fundo, olhando para Oliver e de volta pra Carter ansiosa.

Carter se sentou em uma das cadeiras perto do sofá, estudando Chloe atentamente por um momento e então sorrindo um pouco. "Vocês já estarem juntos deixa tudo muito mais fácil", ele disse, recostando-se.

"Deixa o que mais fácil?" Oliver questionou, ficando impaciente.

"Explicar como eu conheço vocês", Carter respondeu, mantendo o olhar em Chloe.

"Bem, que bom", ela disse, também impaciente enquanto se endireitava. "Agora, se você não se importa em compartilhar com o resto de nós."

Hal inclinou um pouco a cabeça com a atitude mas não disse nada, tinha a sensação que mesmo a explicação de Carter não fosse ajudá-lo muito.

Um sorriso puxou a boca de Carter. "Vocês acreditam em vidas passadas?" ele perguntou, observando-os intensamente.

Oliver respirou fundo e olhou de lado para Chloe, então para Hal.

Hal ergueu as sobrancelhas e olhou para Oliver, então balançou a cabeça, seus olhos um pouco arregalados com confusão.

Chloe olhou para Ollie e então de volta para Carter. "Estou começando a acreditar."

"Há quanto tempo vocês dois se conhecem?" ele perguntou, inclinando-se um pouco para a frente.

"Quatro meses", Oliver respondeu, estreitando um pouco os olhos enquanto observava o outro homem.

"E quando se conheceram, parecia que já se conheciam. Estou errado?"

"Não", Chloe admitiu, sua mão apertando a de Ollie.

"Houve uma atração, quase um instinto que empurrava um para o outro."

Oliver prendeu a respiração por um momento. "Sim."

Carter os observou por um momento. "É porque vocês estiveram sempre juntos."

Chloe olhou pra ele por um momento e tudo soava estranho, mesmo que ela já viesse pensando nisso, mas era a única explicação possível. "Como almas gêmeas?" Ela perguntou, olhos estreitando um pouco.

"Exatamente", ele concordou, assentindo pra ela. "Quando pessoas morrem, elas voltam juntas. Uma vez seguida da outra."

"Como você sabe?" Ela perguntou, ainda franzindo a testa.

"Porque isso já aconteceu comigo umas mil vezes. Literalmente." Ele olhou para o chão.

Oliver abriu a boca para dizer alguma coisa, mas fechou.

"Mas se você está dizendo a verdade, todo nós estamos passando por isso", ela argumentou. "E não nos lembramos de ter acontecido ou de estarmos procurando um ao outro", Chloe pontuou, olhando para Ollie antes de olhar de novo para Carter. "E você obviamente nos reconheceu quando chegou aqui, mesmo que não tenhamos nos encontrado antes nesta vida."

"Você entendeu errado", Carter olhou pra ela mais uma vez. "A maioria das pessoas não se lembra de suas vidas anteriores. Normalmente é muito doloroso, especialmente se não conseguem encontrar a outra metade de sua alma por uma razão ou outra. O cérebro suprime a informação que a pessoa não consegue lidar. Eu não tenho esse luxo."

"Por que não?" Chloe perguntou curiosa.

"Porque algumas vidas atrás, eu fui amaldiçoado, quase literalmente. A sempre lembrar", ele disse baixinho.

"Oh", ela apertou a mão de Ollie e respirou fundo. "Então, você sempre se lembra de todo mundo que conheceu em vidas passadas?"

"Só as mais memoráveis", ele a informou, olhando entre eles.

Oliver prendeu a respiração e expirou devagar, olhando para Chloe.

Ela olhou para Ollie e então para Carter. "O que você lembra sobre a gente?"

Ele a observou por um momento, então olhou para Ollie. "Sua cor preferida é verde." Havia um risinho de sabedoria em seu rosto.

Ele ficou um pouco tenso a isso, sua mão apertando a de Chloe. "Tenho certeza que é a cor preferida de um monte de gente."

"Você sabe por quê?" Carter perguntou, erguendo as sobrancelhas.

"Eu simplesmente gosto?"

"Veja os olhos dela", ele instruiu.

O estômago de Chloe apertou um pouco e ela olhou para Oliver, seus olhos um pouco arregalados.

Hal permaneceu em silêncio enquanto se mexia em sua cadeira, estudando seu melhor amigo, medo e ansiedade não eram emoções que ele conectava a Oliver e ainda assim, lá estavam.

Oliver virou a cabeça para olhar pra ela, estudando-a atentamente, como vinha fazendo incessantemente nas últimas semanas. "Seus olhos", ele murmurou. "Eles sempre foram verdes."

"Sim", Carter disse com um aceno de cabeça. "Pequenas coisas que não parecem significantes para a maioria são, algumas vezes, os detalhes que permanecem com a gente quando voltamos."

Ele estendeu a mão e tocou o rosto de Chloe.

Chloe manteve os olhos em Ollie e permaneceu em silêncio por um longo momento. "Os sonhos", ela disse, então se forçou a olhar para Carter. "São lembranças, então?"

"Com o que você tem sonhado?" ele perguntou, inclinando-se pra frente enquanto a observava.

"Nós", ela disse, então balançou a cabeça. "Exceto que não somos nós realmente, os sonhos acontecem durante a Segunda Guerra Mundial e são sempre em sequência, ou eram, enfim", ele disse, abaixando a voz ainda mais antes de respirar fundo, tinham conseguido dormir algumas horas naquela manhã e não tinham mais sonhado. Clareando a garganta, ela balançou a cabeça. "Ollie era um soldado e eu era uma enfermeira e nos conhecemos na base quando ele levou um tiro."

Hal ergueu um pouco as sobrancelhas, tinha ouvido sobre os sonhos de Ollie e sobre como era estranho que continuassem tendo os mesmos sonhos, mas nunca considerou que pudesse ser algo assim.

Carter respirou fundo e expirou devagar. "Até onde eu sei, essa foi sua última encarnação juntos", ele disse a ela baixinho. "E fui eu quem lhe deu as más notícias."

"Eu lembro de você", ela disse, assentindo. "Do sonho. Você sabia que nos encontraríamos de novo."

Ele lhe ofereceu um sorriso. "Sim. Eu reconheci os sinais."

"Sinais?" Ela repetiu, franzindo a testa e olhando para Ollie.

"De duas almas que estão ligadas", ele disse.

Oliver se aproximou dela, passando um braço ao redor de seus ombros e beijando sua têmpora.

Chloe se inclinou um pouco contra ele e assentiu antes de olhar para Carter por um momento e processar tudo que ele estava lhes dizendo. "Então, ele realmente morreu durante a guerra?"

"Sim", Carter disse, assentindo um pouco e olhando para Oliver. "Nas vidas que eu o conheci, ele sempre foi o primeiro a pular na briga quando as coisas começam a ficar caóticas."

Oliver ergueu uma sobrancelha a isso. "Parece que você sempre esteve lá comigo."

"Muitas vezes, sim", ele disse, assentindo, e olhando para Chloe. "E ela também, a maior parte do tempo."

"Não parecia assim em nossos sonhos", Chloe disse baixinho. "Então, todas as pessoas que pareciam familiares em nossos sonhos, são as mesmas pessoas que conhecemos agora?"

"É bom possível", ele disse com um aceno de cabeça. "Certas pessoas encarnam juntas, seguidas vezes, para aprender uma com a outra, para ensinar algumas coisas que falhamos em aprender em encarnações anteriores."

Chloe assentiu levemente e respirou fundo, correndo o polegar pelas costas da mão dele inconscientemente. "Você já conheceu alguém que começou onde tinham parado na vida anterior?"

"Como assim?" Carter ergueu as sobrancelhas.

Ela respirou fundo e balançou um pouco a cabeça. "Pela rapidez com que as coisas estão acontecendo entre a gente", ela disse, olhando para Ollie, não sabia o quanto podia contar a Carter, especialmente considerando que o homem que Chloe sabia que era como um irmão para Ollie, também estava sentado ali.

Ele ergueu as mãos deles e deu um beijo na dela sem nem pensar.

Carter os observou por um momento. "Eu imagino que seja possível que quando as pessoas já passaram por muitas reencarnações, as almas simplesmente se reconheçam instantaneamente uma a outra sem parecer haver explicação para o jeito como reagem."

"Faz sentido", Oliver disse, olhando pra ela atentamente.

Chloe assentiu, olhando para Ollie e cobrindo a mão dele que estava em seu ombro com a sua, pelo menos fazia sentido em porque não conseguiam se separar, tinham passado sessenta anos separados. Ela olhou para Carter mais uma vez. "Por que demorou tanto pra gente voltar?"

Carter balançou a cabeça. "Isso eu não sei. Tenho certeza que existe uma razão, mas eu não sei porque algumas almas voltam dentro de dias depois de terem atravessado e porque outras demoram anos."

Ela assentiu e inclinou a cabeça contra o ombro de Ollie, suspirando profundamente. "Obrigada", ela disse a Carter, "por nos ajudar a dar sentido a tudo que está acontecendo."

Oliver beijou sua testa, fechando os olhos por um momento, então virando-se para olhar de volta pra ele. "Sim, então, sobre aquele apelido que você me deu..."

Carter simplesmente deu um risinho.

Chloe sorriu e cutucou Oliver com o cotovelo.

Hal, que tinha ficado em silêncio por um longo tempo, se endireitou e com os olhos ainda em Ollie, que nunca tinha sido tão íntimo de mulher nenhuma que tivesse conhecido antes, clareou a garganta um pouco. "Alguém ainda quer tomar um café?" Ele ofereceu. "Ollie está pagando."

Oliver deu um risinho a Hal. "Você nem quer que eu te apresente?"

"Claro", ele disse, sorrindo. "Embora eu tenha ouvido muito sobre você, Chloe, então sinto como se já te conhecesse." Ele brincou.

Chloe sorriu um pouco e assentiu. "Também ouvi muito de você, Hal."

Oliver sorriu e olhou entre eles. "Certo. O café é por minha conta."

Ela se inclinou e beijou o rosto de Ollie então se levantou enquanto os dois homens faziam o mesmo.

Oliver também se levantou, deslizando um braço ao redor da cintura dela e conduzindo-a até a porta. Carter tinha certamente lhes dado as respostas que estavam procurando, mas de algum jeito, bem lá no fundo, Oliver já sabia a verdade. E suspeitava que alguma parte de Chloe, também.

***

Eles voltaram para a cobertura algumas horas depois, o café tinha sido muito legal e Chloe teve a chance de conhecer Hal um pouco melhor, até ouviu algumas histórias sobre a juventude de Oliver, mas mais uma vez, Carter havia sido o mais falante, mais porque Chloe e Ollie continuaram lhe fazendo mais perguntas. Por mais doloroso que fosse saber tudo que tinha acontecido, que os dois tinham morrido tão jovens, era bom finalmente ter respostas e dar sentido a tudo.

Embora, agora que estivessem sozinhos novamente, Chloe soubesse que havia muito que iam querer conversar, pelo menos até receberem a ligação de Dr. Hamilton. "Não acredito que comi tanto", ela comentou baixinho enquanto tirava os sapatos e ia para o sofá.

Oliver sorriu. "Eu acho que vou tomar isso como um bom sinal."

Chloe sorriu e assentiu um pouco, ela ainda tinha certeza que o resultado do exame seria positivo, mas Ollie estava um pouco mais cauteloso em acreditar que ela estava grávida, o que ela entendia completamente, ele não queria ficar desapontado se ela não estivesse. "Não vai demorar até não precisarmos mais de sinais."

Ele se sentou ao lado dela no sofá, puxando-a para seu colo. Ele pressionou um beijo suave em sua clavícula, então puxou a cabeça dela pra baixo para descansar contra seu peito. Algo dentro dele sentindo-se completamente calmo agora que tinham todas as respostas. "Eu te amo."

"Eu te amo", ela sussurrou, passando os braços ao redor dele enquanto se inclinava e dava um beijo em seu pescoço. Aparentemente, ele era tudo que faltava em sua vida.

Ele apertou um pouco mais os braços ao redor dela e fechou os olhos. "Senti sua falta", ele sussurrou quase inaudível.

Seu peito apertado enquanto respirava fundo, roçando o nariz no pescoço dele. "Também senti sua falta", ela disse baixinho e sabia que significava mais do que só a noite anterior.

Oliver deu um beijo em sua têmpora, deslizando uma mão pra cima e pra baixo em sua espinha gentilmente. O momento silencioso foi quebrado pelo toque do telefone.

Chloe prendeu a respiração e sorriu um pouco, olhando pra ele e afastando-se um pouco para que ele pudesse pegar o celular no bolso. "A resposta?"

Ele manteve o olhar e pressionou o telefone no ouvido. "Alô?"

"Oliver", a voz de Emil veio do outro lado. "Eu tenho os resultados."

Ele prendeu a respiração e soltou devagar. "Estamos prontos."

Chloe inclinou-se para que pudesse ouvir o que o médico ia falar.

"Parabéns", Emil disse finalmente, sorrindo. "Ainda está bem no começo, não tem nem três semanas, por isso não houve qualquer sintoma, mas podem se preparar, eles vão aparecer em uma semana ou duas."

Ele olhou para Chloe por um longo momento e então sorriu. "Que tipo de sintomas devemos esperar?"

Ela sorriu e pressionou o nariz no rosto dele, mordendo o lábio inferior.

"O normal, enjoo matinal, cansaço, eu vou imprimir uma lista e levar e também uma lista de coisas que Chloe poderá ou não comer."

"Tudo bem. Seria ótimo, Emil. Nós agradecemos." Ele sorriu um pouco mais, inclinando a cabeça contra a dela.

"Sem problema, me ligue se tiver alguma dúvida." Emil disse.

"Ligaremos." Ele desligou o telefone e o colocou no sofá ao lado dele, passando os braços ao redor de Chloe mais uma vez.

Chloe passou os braços ao reder dele com força enquanto levantava a cabeça e encostava a testa contra a dele. "Vamos ter um bebê", ela disse baixinho, sorrindo.

Oliver fechou os olhos, beijando-a suavemente. "Sim, nós vamos", ele sussurrou.

"Você está com medo?" Ela sussurrou depois de pressionar os lábios contra os dele.

"Sim e não", ele disse, roçando o nariz contra o dela. "Se é que isso faz sentido."

"Faz", ela sorriu, levando uma mão até o rosto dele, correndo os dedos em sua pele. "Eu não estou com medo porque estou com você e tudo parece certo como tudo mais com você, mas estou com medo de ser mãe e não saber o que fazer com um bebê."

"Sim, é exatamente como eu me sinto", ele murmurou, inclinando-se ao toque. E não estava surpreso que ela tivesse dito exatamente isso.

"Não estou surpresa", ela sorriu, fechando os olhos por um segundo e então olhando pra ele de novo. "Desta vez, não vamos deixar ninguém ficar no caminho da nossa família."

Oliver assentiu levemente, beijando-a. Ele ia garantir isso também. Porque não sairia do lado dela de jeito nenhum.



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Epílogo

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