28.7.12

His Number One

Título: Sua Número Um
Resumo: Não existe ninguém mais importante pra ele do que Chloe.
Autora: sarcastic_fina
Classificação: PG-13
Categoria: Humor/Romance/Drama



I

Natasha Erin não estava de bom humor. Estava impaciente no elevador, seu pé batendo nervosamente. Enquanto o elevador ascendia até o apartamento de Oliver, onde ela esperava que ele estivesse. Ele não tinha ligado pra avisar de alguma emergência no trabalho, não tinha cancelado o jantar nem nada. Embora Oliver sempre tivesse sido atencioso no começo, sua atenção vinha diminuindo e ela não gostava disso. Quando era trabalho, ela podia entender suas responsabilidades em qualquer lugar. Mas sabia que não era uma dessas ocasiões. Era uma coisa completamente diferente e muito pior.

Quando o elevador soou, ela abriu a grade e saiu. Assim que ouviu as vozes vindas de um quarto no fim do corredor, soube exatamente o que estava acontecendo. Isso só a deixou ainda mais furiosa. Ela praticamente voou pela sala, brevemente pensando se isso seria ruim para seus saltos Prada.

Quando entrou no quarto, ela encontrou Oliver com os braços ao redor de sua competidora. De fato, ela podia ver que ele estava tentando mostrar um movimento no controle do Playstation que estava na mão dela, mas mesmo assim.

"Não, não, assim", ele disse a ela, sorrindo. Ele apertou o botão duas vezes e a bela loira em seus braços assentiu levemente, o alto de sua cabeça batendo no queixo dele. Ele beijou seu cabelo antes de dar risada quando o cara que ela controlava na tela morreu brutalmente.

"É X e não O, não é?" ela suspirou.

Ele assentiu antes de afastar o braço do ombro dela e pegar o controle dele. "Ok, mais uma vez e então vamos jantar."

Ela cutucou o ombro dele. "Chega de comida chinesa."

Ele gemeu, franzindo a testa. "Eu realmente estou com vontade de comer rolinho primavera."

Ela revirou os olhos. "Você sempre está com vontade de comer rolinho primavera. Eu quero pizza, uma enorme supreme com queijo extra e tudo que eu tenho direito."

"Tente não babar, Sidekick", ele disse, pressionando com força o botão do controle enquanto batalhava contra um monstro grotesco na tela.

Isso a irritou ainda mais, por continuarem como se fosse uma coisa normal, sem fazer ideia de que ela estava ali, observando e enfurecida. Isso não era incomum, ela pensou. Pelo contrário, e esse era o problema. Se Oliver não estava com ela, ele estava com sua preciosa Chloe. Noventa porcento de suas ligações eram dela e ele estava sempre falando sobre uma coisa ou outra que sua Chlo tinha feito naquele dia. Ela entendia que eles eram amigos próximos, talvez até melhores amigos. Mas isso não significava que Chloe podia ter a maior parte de seu tempo. Uma parte deveria ser reservada pra ela. Ela, que queria ir a um restaurante legal e mostrar seu incrivelmente sexy namorado bilionário para as mais de vinte amigas que ela tinha mandado ir ao mesmo restaurante para que elas também pudessem comprovar como ele era maravilhoso e sentirem inveja desejando que elas é que estivessem com ele.

Ao invés, ela fez papel de idiota sentada no sofá, esperando horas ele ir buscá-la. Ela ignorou três ligações que o restaurante fez pra ela e finalmente disse a eles que podiam disponibilizar a mesa. A única razão pra eles terem esperado tanto foi porque ela os ficava relembrando que era Oliver Queen quem iria jantar com ela. Usando um vestido caríssimo, seus melhores sapatos, e mergulhada num perfume que custou a ela uns quatro cartões de crédito pra conseguir comprar, ela parecia muito bem vestida para a pequena noite deles com um Play 3 e seu jantar de pizza.

Ela os observou sentados ombro com ombro, dando risada e gritando de triunfo ou raiva dramática enquanto jogavam sem se preocupar com mais nada no mundo. Era aí onde ela e Oliver diferiam. Ela queria a vida glamourosa  os paparazzi e os tabloides e o dinheiro que podia comprar tudo. Ela queria parecer bem com um pedaço delicioso de homem em seu braço e mostrar ao mundo que ela tinha conseguido o que todo mundo só podia desejar. Ao invés, não era nada como ela tinha esperado. Claro que ele era charmoso e lindo e fazia jus à sua reputação de amante incrível, mas ele não era quem ela pensava que ele fosse. Ele era um cara normal; não era exageradamente romântico, mas mais reservado. Ele tinha seus segredos e não parecia que ia compartilhá-los com ela nem tão cedo. Ou jamais. Ele estava sempre ocupado e passava mais tempo com sua 'Sidekick' loira do que com qualquer outra pessoa. Ela queria dizer que não estava com ciúmes, mas estava. Talvez Chloe Sullivan não tivesse sido abençoada com o colo de Natasha ou sua figura naturalmente perfeita, pele maravilhosa e cabelo preto radiante que ia até os quadris. Ela não vivia na alta sociedade de Metrópolis ou tinha uma lista de namorados que rivalizava com Paris Hilton, variando os quaterbacks, mas ela era a garota número um de Ollie.

E Natasha chegou a irritante compreensão que nada ia mudar isso. "Oliver?" ela chamou, um tom reservado na voz.

Assustado, Oliver se virou e quase pulou do chão. "Nat? Uh, por que você está... O que você está fazendo aqui?" ele perguntou, muito surpreso pra sequer usar o charme Queen.

Ela ergueu uma sobrancelha e esperou um minuto antes dos olhos dele arregalarem.

"Jantar, esta noite, naquele restaurante italiano." Ele franziu a testa. "Desculpe, eu simplesmente..."

"Ficou preso." Ela assentiu, olhando para Chloe que estava evitando seu olhar e pausando o jogo. Ela se levantou devagar, indo pegar o casaco e a bolsa.

"Eu já estava..." Ela apontou para a porta.

"Não", Natasha e Oliver disseram ao mesmo tempo.

Natasha olhou feio para Oliver antes de se virar para Chloe. "Você fica, eu vou embora." Ela deu de ombros, sorrindo como se isso não a incomodasse nem um pouco. "Acabou, Queen. E pra sua informação, você pode muito bem pagar uma assistente pra organizar seus compromissos. Eu sugiro que você arrume uma." Com isso e um esvoaçar de seus cabelos, ela se virou em seus saltos Prada e foi para o elevador. Ele se arrependeria disso um dia, ela decidiu. Ele podia ter sua pequena e excitante repórter investigativa, mas um dia ela ia perder o charme e ele ia perceber que poderia ter tido Natasha e suas curvas perfeitas. Mas ele perdeu. Com um suspiro, ela se recostou de um lado e sorriu. Ela ouviu que Stavros Niarchos estava no mercado novamente. Ela pegou o telefone e correu a lista de contato até encontrar seu número. Ele a animaria. Talvez com uma pequena viagem em seu iate.

II

Alyssa Rembrandt não estava tendo o melhor aniversário. Seus amigos estavam ao seu redor, surpreendendo-a com presentes e comendo bolo. Estavam tomando champanhe e conversando entre eles. Ela tinha tido sorte no departamento de presentes e a companhia era fabulosa como sempre. Mas estava faltando uma pessoa; seu namorado de três semanas. Claro que eles tinham acabado de ficar juntos, mas ele era esperado ali e deveria ter vindo. Ele disse a ela que não perderia por nada no mundo, estas tinham sido suas palavras exatas, mas ele não estava em lugar nenhum. Ela dobrou um joelho depois o outro, sua perna tremendo com sua irritação. A taça de champanhe que ela estava bebendo agora quente e seu sorriso falso sempre que alguém olhava para a aniversariante. Ela deveria saber que isso ia acontecer. Tinha sido alertada, mas ela ouviu? Não, claro que não. Ele lhe deu aquele sorriso charmoso e ela se derreteu.

Respirando fundo, ela decidiu naquele momento que era melhor ele ter uma boa explicação ou ela ia ter que dispensá-lo. Se isso era algum tipo de exemplo de como seria seu relacionamento, ela não ia ficar com ele. Ela pegou uma nova taça de champanhe de uma bandeja enquanto o garçom passava por ela e se virou na direção da amiga à sua esquerda. "Vamos começar com a brincadeira. Eu quero todo mundo pronto para o verdade ou desafio", ela sugeriu. A multidão ao redor bateu palmas; talvez seu aniversário não estivesse completamente perdido.

Na manhã do dia seguinte, ela descobriu por meio de um amigo em comum que ele estava no hospital. Ela teve um pequeno ataque de pânico quando ficou sabendo, só pra descobrir que não era ele quem estava ferido. Ela ficou presa entre a raiva e a compreensão e quando apareceu no hospital, ainda estava lidando com suas emoções. Ela encontrou o quarto rapidamente, tendo apenas que pedir instruções às enfermeiras. Quando se aproximou do quarto, sentiu os joelhos fraquejarem um pouco. Uma voz em sua cabeça lhe dizia pra simplesmente ir embora, esquecer qualquer confronto e aprender a viver com o estilo de vida dele. Ela sabia como amizades podiam ser; estava disposta a morrer por qualquer uma de suas três melhores amigas. Mas algo no relacionamento dele com Chloe Sullivan a incomodava.

Enquanto abria um pouco a porta, ela avistou a cama perto da janela, a única que havia no quarto. Ele obviamente tinha pago pra ela ter uma suíte particular. Chloe estava dormindo, seu rosto tinha um hematoma e havia curativos cobrindo vários arranhões em seus braços, pescoço e rosto. E sentado na cadeira ao lado da cama, encurvado com o rosto virado de lado na cama, olhando pra ela preocupado, estava Oliver. A mão segurando a dela, dedos entrelaçados do jeito mais íntimo.

A jovem repórter se mexeu, olhos se abrindo e um minúsculo e sonolento sorriso aparecendo quando viu Oliver.

"Diz que você não está aqui o dia inteiro", ela murmurou com um fio de voz.

Ele sorriu, embora parecesse mais dolorido do que tudo. "Você sabe que eu não posso mentir pra você, Sidekick."

Ela nunca entendeu direito o significado daquele apelido. Alyssa o perguntou uma vez mas ele mudou de assunto.

"Foi só uma pequena concussão", Chloe disse a ele.

Ele revirou os olhos, dando um sorriso verdadeiro dessa vez. "E uma distensão no pulso, um calcanhar quebrado, uma costela quebrada e a laringe machucada."

"O que você fez? Memorizou minha ficha?" ela brincou, sobrancelhas erguidas.

Ele olhou para o lençol, o polegar correndo círculos em sua mão. "Você ficou muito tempo desacordada."

"É o que acontece quando as pessoas dormem."

Ele balançou a cabeça. "Isso me lembrou de todas aquelas vezes..." sua voz falhou.

Ela soltou as mãos deles e estendeu o braço e segurou o rosto de Oliver. "Você se preocupa demais", ela disse a ele, correndo o dedo pela parte de baixo do olho dele.

Ele cobriu a mão dela com a dele, fechando os olhos. "Culpa sua."

Ela expirou levemente antes de correr a mão pelo cabelo dele. "Você não está justificando sua fama de solteiro mais desejado, Queen. Roupa amassada, cabelo sem gel, barba por fazer..." Ela sorriu. "Não está feio."

"Dorme mais um pouco; você já está ficando confusa", ele disse a ela, sorrindo levemente.

"Achei que você estivesse preocupado porque eu dormi muito", ela murmurou cansadamente.

"Agora que você acordou, sei que você vai ficar bem." Seu tom era tão sério, tão preocupado.

"Eu sempre vou ficar bem", ela garantiu, seus olhos se fechando e a mão deslizando do cabelo dele de volta para o leito do hospital.

Ele passou seus longos dedos ao redor dos dela mais uma vez e assentiu enquanto se recostava na confortável cadeira em que estava sentado. "Eu vou garantir isso."

Alyssa afastou-se da porta e engoliu com dificuldade. Bem, então era isso. O capítulo de sua vida envolvendo Oliver Queen estava oficialmente encerrado. Ela pegou o telefone e decidiu que ia lhe mandar uma mensagem com as novidades ao invés de falar com ele frente a frente. Não tinha certeza se conseguiria resistir ao sorriso charmoso dele. Não quando ela sabia que não era inteiramente verdadeiro. Seu sorriso verdadeiro estava reservado para a pequena loira dormindo ao seu lado.

Com um suspiro, ela foi embora.

III

A noite de Victoria Strathcome não estava indo como planejada. Ela tinha entrado no baile de gala no braço de um dos homens mais lindos da história. Embalada num vestido sem alça que agarrava todas as suas curvas, ela estava radiante. Diamantes em cada orelha e um colar de pérolas ao redor do pescoço, ela estava pronta para uma noite com os ricos e famosos. Mas ao invés, ela estava presa no bufê, dispensando as cinquenta investidas de homens que tinham tentado se aproximar. Seu acompanhante, namorado há quatro meses, Oliver Queen, estava atualmente vivendo o momento de sua vida, na pista de dança com a melhor amiga. Seu encontro não estava perto dela, claro. Victoria escondia a raiva muito bem. Não queria rugas prematuras, afinal.

Desde que conhecera Oliver num banquete de caridade ela sabia de sua história. Muitas das garotas tinham lhe avisado sobre o jeito dele. De fato, uma amiga próxima, Natasha Erins disse a ela que era perda de tempo correr atrás de Oliver Queen; ele já estava tomado, mesmo que ele ainda não tivesse percebido. Mas Victoria não era de desistir de uma coisa boa. Ele era bonito, rico, e quase exaustivo na cama. Crescer com pais que estavam sempre longe a trabalho a ensinou como lidar com as várias viagens de negócios e ela tinha felizmente encontrado outro jovem bonitão para ficar até Oliver voltar.

Ela sabia que eles não iam durar. Ela não era mulher de um homem só. Ela gostava de brincar por aí, ver o que tinha disponível, e desfrutar imensamente. E pra ser franca, prender-se a alguém aos 2.5 não faria bem nenhum aos seus quadris. Ela não se incomodou em dizer isso a Oliver, vendo que ele não era o mais brilhante exemplo de monogamia. Claro que ele não namorava abertamente três ou cinco mulheres ao mesmo tempo, embora ele pudesse facilmente fazer isso, mas era bem sabido nos círculos de fofoca que ele estava caidinho por sua melhor amiga, Chloe Sullivan. Uma repórter qualquer que provavelmente nem sabia como era um vestido Versace de perto.

Victoria a tinha conhecido, é claro. Todo mundo que conhecia Oliver eventualmente conheceu sua 'Chlo', e embora quem nunca saiu com ele tivesse elogios brilhantes a fazer sobre ela - ela é engraçada, interessante, inteligente e encantadora, todos lhe diziam- qualquer pessoa que tivesse saído com Oliver sabia que Chloe estava só dificultando as coisas. Oliver Queen não ia a lugar nenhum sem algum tipo de conexão com sua pequena Sidekick. Quer ele estivesse no telefone com ela, mandando mensagem, ou parado ao lado dela, sua atenção estava quase completamente reservada pra ela. Os negócios às vezes o afastava mas Victoria sabia que muitas vezes Chloe ia com ele. E se ela não ia, era a primeira pra quem ele voltava. Não era para as namoradas ou sócios ou nada semelhante. Era sempre direto para Chloe. Eles pediam comida e assistiam filmes ou jogavam vídeo-game e era só os dois. Nada de namoradas, namorados, ou outros amigos. Era uma noite Oliver/Chloe; oficialmente.

Victoria não se importava muito; isso até ela ser completamente ignorada, e em público pra piorar!

Ela podia aguentar a falta de telefonemas pra avisá-la onde ele estava ou quando ia voltar. Ela podia suportar a agenda dele; furando nos encontros por causa de alguma emergência no trabalho. Ela até podia suportar as noites Chloe/Oliver e seu óbvio amor pela melhor amiga. Mas ela não seria publicamente humilhada por ele. Enquanto ele estava se acabando de dançar com a Sra. Perfeição, Victoria estava presa fingindo que não se importava mas isso não seria suficiente. Ela deveria estar mostrando a todos os outros ex que ela podia conseguir coisa melhor e ao invés acabou parecendo que era só a segunda opção.

Ele estava girando Chloe ao redor, braços apertados contra o corpo dela, um sorriso no rosto de uma risada rebombando em seu peito enquanto falava baixinho com ela. Todo o mundo sendo ignorado enquanto pra ele Chloe era uma estrela e ninguém mais existia. Victoria aguentou o máximo que conseguiu. Ela não queria um anel e crianças ou até mesmo aqueles três palavras. Ela queria parecer bem, deixar todo mundo com inveja, e ser a primeira e possivelmente única mulher a sair de um relacionamento com Oliver Queen com o coração intacto.

Ela observou, fumaçando internamente, enquanto ele não prestava atenção a sua chata e furiosa acompanhante, ao invés, beijando o rosto de sua melhor amiga e sussurrando algo em seu ouvido, olhos correndo o corpo dela em adoração. Como ele podia fazer isso com ela? Deixar todo mundo ver que ele estava obviamente apaixonado por ela? Fazer parecer que ela, Victoria Strathcome, não podia manter a atenção de um homem por mais de cinco minutos. Ele tinha entrado no baile, charmosamente retirado o casaco dela, entrado com ela no salão principal, visto Chloe e desparecido.

"Achei que ele fosse seu acompanhante", ela ouviu ao lado.

Ela se virou, sorriso preso no rosto enquanto olhava para a severa mulher ao seu lado. Gloria Benness - apenas mais uma das maiores fofoqueiras da alta sociedade. Ela também era provavelmente a mulher mais rica do salão. Quatro maridos depois e ela estava nadando no dinheiro e nem se importava em esconder.

"Ele é", Victoria disse a ela, erguendo o queixo. "Aquela é só uma amiga dele. Ele percebeu que o acompanhante dela foi embora com outra e não quis que ela se sentisse rejeitada."

"Sério?" Gloria inclinou a cabeça, lábios franzidos. "Porque parece mais é que ele está dançando com o amor da vida dele, enquanto você foi dispensada." Ela se virou na direção dela, uma sobrancelha erguida. "Não se preocupe, querida. Acontece com todo mundo. Você é só mais um nome na lista dele, eu receio." Ela deu uma curta risada zombeteira. "Você realmente não achou que pudesse virar a cabeça dele por muito tempo, achou?" Ela sorriu falsamente. "Melhor sorte da próxima vez." Com isso, ela saiu, acenando para alguns outros ricos.

Victoria procurou pela mulher, embora não pudesse vê-la e então voltou sua atenção de volta para Oliver e Chloe, no momento em que seu namorado abaixou as costas de sua melhor amiga antes de rapidamente puxá-la de volta. Seus rostos estavam tão perto que por um momento ela imaginou que eles fossem se beijar, mas ao invés, eles sorriram um para o outro e a intrépida repórter pressionou a bochecha contra o ombro de Oliver enquanto os braços dele a envolviam preguiçosamente, queixo descansando sobre o alto da cabeça dela.

Valia a tentativa, Victoria decidiu. Ela olhou pelo salão e viu o acompanhante de Chloe; um jovem com um sorriso de matar. Tudo era válido no amor e na guerra. Ela sorriu pra si mesma antes de ir até o inocente homem.

IV

Michelle Allen soube desde o começo. Ela conheceu Oliver numa cafeteria em que trabalhava. Todo dia ele pedia a mesma coisa, um pra ele e o outro para Chloe. Por razões que ela ainda não sabia ao certo, ela aceitou quando ele a convidou para jantar. Isso foi seis meses atrás e embora ela não tivesse se arrependido da decisão, sabia que de jeito nenhum ela poderia ficar com ele. Seu coração não estava ali e se ela ficasse por muito tempo, acabaria tendo o coração partido. Ele era um bom homem, legal, divertido, bondoso, e honesto. Ele era bonito e charmoso e nunca a fez se sentir deixada de lado. Mas embora ele pudesse ter se apaixonado por ela, nunca chegou perto de amá-la.

Ela via o jeito que ele olhava para Chloe. Ela percebeu o jeito que as mãos dele sempre encontravam as dela ou quão facilmente ele ficava fisicamente confortável com ela. Demorou um tempo antes de ele conseguir beijar Michelle de um jeito mais íntimo. Ou abraçá-la, segurá-la, aconchegar-se nela. Ele era estoico e reservado e não gostava de mostrar os sentimentos pra todo mundo. Mas quando ele estava com Chloe as fronteiras desapareciam inteiramente. Seu braço envolvia naturalmente a cintura dela ou sua mão ia até as costas dela. Se a franja caía no rosto dela, ele a tirava do caminho distraidamente. Michelle tinha visto ele cochilando com Chloe, braços apertados ao redor dela enquanto dormiam no sofá depois de uma noite de trabalho até tarde de que ela não deveria saber. Ela o tinha visto surtar quando Chloe se feria ou se preocupar quando ela não ligava durante dois dias seguidos. Ela o tinha visto vibrando quando Chloe conseguiu sua primeira manchete ou irritado quando ela perdia uma chance. Algumas vezes parecia mais é que ela era a amiga, assistindo o relacionamento dele com Chloe ao invés dela.

Durante um tempo ela deixou pra lá. Realmente o amava e desejava que ele pudesse amá-la de volta. Que talvez um dia ele fosse olhar pra ela do mesmo jeito que olhava para Chloe, ou até segurá-la do mesmo jeito. Que ele usaria o mesmo tom rouco quando ele sussurrava no ouvido dela ou que ele terminasse suas frases como se estivesse lendo seus pensamentos. Mas isso nunca aconteceu. Ele estava atraído por ela, com certeza. E realmente se importava com ela. Lembrava-se das datas e ocasiões, e nunca esqueceu um marco ou comemoração. Esteve na formatura de seu irmão, apesar de só tê-lo encontrado algumas vezes, e ele foi a festa de aniversário de casamento de seus pais, charmoso como sempre. Mas ele estava mais distante do que precisava e seus sentimentos por ela não aumentavam. Ele não ia acordar um dia e dizer palavras carinhosas pra ela nem nada similar. Seu coração tinha dona há muito tempo, ele só não tinha aceitado ainda.

Michelle era uma garota simples. Ela não tinha bilhões de dólares e realmente não se importava. Ela amava sua família mais do que tudo e daria o mundo a seus amigos se eles pedissem. Ela estava conciliando seu trabalho na cafeteria com seus estudos na faculdade para que pudesse abrir sua própria padaria. Ela não se importava com o mundo das celebridades e não mudava seu jeito para que as pessoas percebessem o fato de que ela estava com o mais lindo bilionário vivo. Ela estava contente que o relacionamento deles fosse discreto e ficasse só entre os dois. Mas então ela percebeu que jamais seria daquele jeito.

Então quando chegou a hora, ela reuniu suas forças e foi até o escritório de seu apartamento onde ele estava ocupado e distraído. Ela esperou ele terminar sua ligação e então declarou calmamente. "Acabou."

Confuso, ele balançou a cabeça, lentamente se levantando.

Ela ergueu a mão. Não precisava que ele se aproximasse, olhando pra ela com aqueles calorosos olhos castanhos e fazendo-a mudar de ideia. "Eu te amo, Ollie. De verdade. Mas você não me ama."

Ele franziu a testa. "Claro que sim. Eu--"

"Você não está apaixonado por mim, Oliver", ela disse, suspirando exasperada. "Você está apaixonado por ela."

Ele suspirou, correndo uma mão pelo cabelo. "Isso é sobre a Chloe? Porque eu te disse, somos amigos e é só isso."

"É isso que você quer que seja?" ela perguntou e sabia que ele sabia o que realmente sentia. "Sim. Claro", ele mentiu.

Ela balançou a cabeça. "Eu não sei quanto tempo faz ou quanto tempo mais você vai continuar evitando. Mas você ama Chloe e ela te ama. E eu honestamente desejo que você faça um grande favor ao resto da população feminina e simplesmente aceite. Você já partiu muitos corações, tenho certeza." Ela fungou, xingando-se por sua fraqueza. "Elas vem e vão, essas mulheres que acham que podem mudar isso. Talvez elas achem que podem fazer você se apaixonar por elas e amá-las. Mas isso nunca vai acontecer!" Ela jogou os braços pra cima. "Seu coração pertence a ela. Tudo que você faz ou diz ou pensa, está relacionado a ela. Eu sei, ela sabe, o mundo inteiro sabe, Oliver!" Ela respirou fundo, tentando se acalmar. "Eu não lutar contra o inevitável", ela sussurrou tristemente.

Uma parte dela queria que ele lutasse por ela, mas sabia que ele não iria.

Ele olhou pra ela em reservada aceitação. "Eu sinto muito", ele finalmente disse, quando o silêncio ficou sufocante.

"Eu sei." Ela assentiu. "Não o suficiente pra abandoná-la, no entanto."

Engolindo, ele balançou a cabeça, desviando os olhos.

Sim, foi o que ela pensou.

Lambendo os lábios de um jeito muito desconfortável  ela se afastou. "Seja feliz", ela disse a ele, antes de se virar e deixar o apartamento, para nunca mais voltar. Ela não ia olhar pra trás, não ia se arrepender. Nem dizer oi ou adeus. Desejava que ele finalmente visse a luz, porque ela honestamente não desejaria seu coração partido nem para seu pior inimigo.

V

Chloe Sullivan não fazia ideia do que ia acontecer quando entrou no apartamento de Oliver. Havia estado lá um milhão de vezes antes, mas quando entrou na sala, percebeu que nunca o tinha visto tão... romanticamente iluminado. Havia velas por todo lugar, pétalas de tulipas espalhadas e uma música tocando ao fundo. Enquanto ela tirava a jaqueta e pendurava o cachecol, sua testa se franziu em confusão. Ela checou o relógio pra ver se tinha chegado na hora certa. Ele disse pra ela estar lá às nove em ponto e depois de terminar algumas coisas no Planeta Diário ela correu pra lá. Deixou a bolsa na porta, junto com os sapatos e esticou os braços sobre a cabeça para relaxar as costas. Imaginando se ele lhe faria uma massagem se ela pedisse.

Desde que Clark tinha assumido sua posição como Super Homem há três anos, ela se encontrou ficando mais próxima de Oliver. Não queria dizer que ele substituia Clark, mas ele preencheu esse espaço a princípio e ganhou um espaço maior e especial em sua vida. Com Clark agora passando metade do tempo tentando conquistar Lois e a outra metade salvando a cidade, Chloe passava a maior parte do tempo trabalhando ou conversando com Oliver. Ela tinha visto muitos dos relacionamentos dele nascer e morrer, não sentindo nem um pouco com exceção de um. Michelle era doce e honestamente desejava que não tivesse terminado de um jeito ruim. Ela admitiu - só pra sim mesma no escuro do quarto, onde podia fingir que era tudo um sonho - que seus sentimentos tinham há muito tempo deixado de ser amizade por seu melhor amigo que usava couro verde. Ela não estava disposta a admitir pra ninguém mais, no entanto, não importa o quanto Lois a provocasse.

Ela estava contente com o que era pra ele. Ela era a primeira pessoa pra quem ele ligava para qualquer coisa boa ou ruim. A primeira pessoa em quem ele pensava em todas as circunstâncias. Quando ele chegava em casa, a ligava pra uma noite só deles. Quando ele partia, ligava pra dizer que tinha pousado em segurança. Eles mantinham sua amizade viva através das mensagens de texto, telefonemas e e-mails quando ficavam longe por longos períodos e quando ele voltava, ela praticamente vivia em seu apartamento com todo o tempo que tinham pra recuperar. Ele era sua pedra; a pessoa em quem ela podia se apoiar para qualquer coisa. Quando ela estava ferida ou em perigo, ele sempre estava lá para ajudá-la; Clark também, é claro. Mas ultimamente ela achava que os braços de Oliver eram mais reconfortantes. Ele a ouvia e cedia o ombro pra ela chorar e ela fazia o mesmo por ele. Eles se apoiavam cada vez mais um no outro e não demorou muito antes de ela honestamente admitir pra si mesma que estava apaixonada por ele. Ela nunca disse isso a ele, claro. Um dos poucos segredos que guardaria pra sempre.

No momento, ela estava sentindo-se desconfortável e deslocada. Ela se perguntou se talvez deveria checar o telefone e ver se ele não tinha talvez se reconciliado com Michelle e queria mudar a noite deles para outro dia. Mas quando ela estava pegando o telefone, ouviu ele desligar o dele e caminhar até ela. Ele sorriu abertamente, obviamente não surpreso pela presença dela ali.

"Uh, eu estou interrompendo alguma coisa?" ela perguntou, sobrancelha erguida.

Ele balançou a cabeça. Não se importando em responder a pergunta que ficou no ar. "Sede?"

"Claro. Eu vou tomar--"

"Vinho tinto", ele finalizou, assentindo com um sorriso. "Não tem que trabalhar amanhã; você normalmente toma vinho tinto quando pode dormir até tarde." Ele cruzou os braços sobre o peito. "Você costuma dormir mais quando toma algumas taças na noite anterior."

Ela simplesmente assentiu. Ele a conhecia muito bem.

Ele voltou para a cozinha e retornou com uma taça pra ela, segurando uma cerveja. Ele assentiu na direção do sofá e foi até lá se sentar. Seguindo-o, ela sentou ao lado dele, uma das pernas dobradas sob o corpo. "Como você está lidando com tudo depois do término com a Michelle?" ela perguntou, tom suave pra não parecer que estava bisbilhotando.

Ele ergueu um ombro. "Na verdade estou bem. Ela disse um monte de coisas que..." Ele sorriu levemente. "Fizeram sentido." Ele olhou pra ela pelo canto do olho e ela sentiu o estômago pular. Na fraca iluminação, os traços do rosto dele destacavam-se ainda mais.

Ela sempre soube que ele era bonito, era difícil não perceber, mas algumas vezes ele realmente a fazia perder o fôlego. "Como o quê?" ela perguntou, desejando que sua voz não tivesse soado tão rouca quanto ela achou que soou. Sua mente tinha pensamentos lascivos o envolvendo; suor e tensão em seu corpo. Ela clareou a garganta, desviando o olhar e tentando se concentrar na conversa.

"Que eu estava evitando o inevitável; que o que eu queria estava bem na minha frente e eu sabia, mas não queria aceitar." Ele ergueu um ombro e ela olhou pra ele, a testa franzida. "Você é a pessoa mais importante da minha vida, sabia disso?"

Surpresa, ela sorriu. "Bart vai sentir muito ciúmes", ela murmurou brincando.

Ele não deu risada ou sorriu, ainda tão sério. "Na minha linha de trabalho, eu provavelmente não deveria enfatizar tanto uma pessoa." Ele parou por um momento, engolindo com dificuldade. "Mas quando se trata de você, eu não posso evitar." Ele balançou a cabeça. "Praticamente todos os meus relacionamentos estão falhando porque eu penso em você antes de qualquer uma delas. Eu as ignorei e as esqueci e simplesmente fui um péssimo namorado." Ele deu risada sem humor. "Eu as deixei se apaixonarem por mim sabendo muito bem que eu jamais poderia retribuir o sentimento."

Ela franziu a testa. "Eu não entendo..."

Ele estendeu a mão, segurando seu rosto, polegar correndo sua pele gentilmente. "Eu estou apaixonado por você há não sei quanto tempo e não quero mais evitar." Ele sorriu, quase hesitantemente, como se estivesse incerto da reação dela. "Você é a mulher - a pessoa - mais incrível que eu conheço e eu não quero mais ser só seu amigo. Eu quero você - inteira." Ele sorriu. "Se você me deixar."

Ela mordeu o lábio. Não estava escuro e isso não era sonho nem todas aquelas vezes em que tinha admitido seus sentimentos só para um segundo depois terem ido embora. Ela assentiu lentamente, seu dente mordendo o lábio inferior enquanto sorria. "Você demorou", ela murmurou.

Ele deu risada antes de se inclinar, aproximando o rosto do dela até que estivessem finalmente se beijando. Seus olhos se fecharam imediatamente e seu coração acelerou até ela achar que ia explodir dentro do peito. Os lábios dele eram tão suaves e a língua tão quente e ele tinha um cheiro delicioso enquanto a puxava contra ele. Apimentado e fresco e quente. Ela passou os braços ao redor do pescoço dele enquanto a frente de seu corpo se moldava ao dele. Uma de suas mãos se emaranhou pelo cabelo dele enquanto sua boca encontrava cada roçar dos lábios dele. Dentes roçando seus lábios inchados, língua correndo por sua pele um segundo depois.

Ela tinha imaginado esse momento um milhão de vezes no passado. Quando ele a segurava durante os filmes ou enquanto caminhavam pela rua; quando ele beijava seu cabelo toda vez que ela ia embora ou a abraçava apertado quando se encontravam. Mas um sonho não batia com a intensidade por trás do beijo dele. Anos de atração e emoção retraídas explodindo entre eles e ela ignorou a avassaladora necessidade de ar só pra continuar o beijando um pouco mais. O corpo dele era tão firme e quente e a língua dele tão suave contra a dela. Uma de suas mãos agarrou o ombro dele, dedos se apertando no tecido desesperadamente. Deus, ele tinha um sabor tão bom.

Houve um alto som ao fundo que os acordou do estupor arrebatador e eles se separaram, resfolegando.

"O que foi isso?" ela perguntou, lambendo os lábios.

Ele sorriu. "Deve ser nossa comida chinesa."

Ela balançou a cabeça em diversão. "Rolinho primavera extra?"

Ele se levantou do sofá. "Você sabe a resposta", disse enquanto ia até o elevador para deixar o entregador subir. "Ei, você quer--"

"Ir preparando o Playstation? É pra já", ela finalizou, assentindo enquanto saía do sofá e ia até a TV.

Alguns minutos depois, ele voltou para a sala, sacolas cheias de comida nos braços. Ele deu um risinho pra ela de um jeito que só podia significar luxúria. "Quer subir as apostas?"

Ela ergueu uma sobrancelha. "O que você tem em mente?"

"Eu venço esse jogo, você tira uma peça de roupa e vice-versa", ele disse, sentando-se na mesinha e abrindo as sacolas.

Ela sorriu. "Eu gosto do jeito que você pensa", ela disse, concordando. Enquanto ele estava ocupado tirando as coisas da sacola, ela deu seguimento no jogo e começou a bater na figura imóvel dele.

"Traidora!" Ele gritou, dando risada e abandonando a comida para pegar o controle.

"Você sabe que me ama", ela respondeu sorrindo.

Ele se virou pra ela, distraindo-a por um momento enquanto a beijava ternamente. Ela ficou sem palavras e em choque por um momento enquanto seu corpo todo aquecia. Simplesmente parecia certo. Quando ela recuperou o sentido, percebeu que ele sabia exatamente o que ia acontecer e agora estava acabando com ela na gigante tela na frente deles.

Balançando a cabeça, seus polegares começaram a correr loucamente pelo controle. "Prepare-se pra perder as calças, Queen."

Ele deu um risinho. "No primeiro encontro, Sidekick? Que tipo de homem você pensa que eu sou?"

Ela deu risada. Seu homem. Tinha demorado um tempo - tempo demais - mas no final, acabou dando certo. Depois de um longo tempo evitando, os dois finalmente cederam. Ele era dela e ela era dele e era assim que tinha que ser. Afinal, Chloe sempre foi e sempre seria pra ele a número um.

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13 comentários:

  1. #1 baby \o/
    Pode as amiga ai tudo tirar o olho do playboy.

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    1. Se pode... lol

      Que bom que gostou, Roberta, fiquei um pouco indecisa depois que já estava terminando a tradução, mas resolvi postar assim mesmo, que bom mesmo que gostou...

      :D

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    2. Tipo xoxoxo sai fora o/

      Eu entendo a sua duvida. Muita mulher na vida do nosso loiro, não? hahaha

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    3. hahaha Muuuuitas hahaha

      GIL

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  2. Vou dormir felizona... Perfeito, Sofia!!!
    Agora, demorou, hein, Sr Queen!! hahaha

    É isso aí, o playboy tem dona!!

    GIL

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    1. Haha, demorou demais!!!!! E deixou muitos corações estraçalhados pelo caminho, rs... Tem dona sim!!!!

      Que bom que gostou, GIL, fiquei um pouco na dúvida com essa fic...

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  3. Roberta e Gil, vocês duas são ÓTIMAS!!!! huahauahuahauah
    e a fic também, amei essa versão! Por que será que nem fiquei com pena das namoradas dele? huahuahauahauah #má

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    1. Ah, por que será, Ciça? lol

      Que bom que gostou, fico feliz, eu mesma estava em dúvida se gostava da fic depois que traduzi... rs...

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    2. Nós só defendemos nossa amiga Chloe =D

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    3. =DDD

      GIL

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  4. Não sei se eu me divirto mais com a fic ou com os comentários de vocês haha
    A Michelle era bacana, mas a Chloe é a Chloe... ;)

    Ótima fic!!!!

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    1. Na maior parte das vezes me divirto mais com os comentários, são os melhores, Vinicius... rs... É da Michelle eu fiquei com um pouquinho de dó, mas só um pouquinho...

      Que bom que gostou, fico muito feliz... quando li a primeira vez, há muito tempo atrás eu adorei, mas tinha feito uma leitura meio dinâmica, sabe? Quando cada dia eram publicadas umas 10 fics Chlollie... Quando traduzi fui tendo dúvidas, mas como já estava terminando, decidi não deixar pra lá e arrisquei a postagem, então fico muito feliz mesmo que tenha gostado!!!!

      :D

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