6.8.12

...Ever In Your Favor (1/11)

Título: ...Sempre A Seu Favor
Resumo: Sequência de May The Odds Be.... Esta série é baseada nos livros Jogos Vorazes, enquanto a primeira fic se manteve próxima do livro, esta vai bem mais pelo território do Universo Alternativo, mas ainda estamos usando o cenário pós-apocalíptico dos livros.
Autoras: chloeas e dl_greenarrow
Classificação: R




O sol vermelho não tinha nascido ainda. Mal tinha amanhecido quando Oliver voltou para a pequena casa, tentando ser o mais silencioso possível e indo direto para a cozinha depois de tirar os sapatos. Ele passara a noite inteira caçando, como fazia na maioria das noites. Não era algo que realmente gostava de fazer. Nunca foi. Mas sua sobrevivência ditava que ele passasse seu tempo fazendo isso, e independente de sua falta de diversão, era sempre produtivo. Ele passara os três últimos anos alimentando a maior parte da cidade, embora eles não soubessem.

Ele limpou o coelho, então o esquilo, deixando-os preparados para cozinhá-los mais tarde. Ele respirou fundo, voltando para a porta depois de enxugar as mãos em uma velha toalha.

Chloe já estava acordada quando ele voltou, ela vinha fazendo a mesma coisa durante as últimas noites. Desde o retorno da Arena, vinha desenhando mapas tão bem quanto conseguia e planejando uma maneira de derrubar as torres. Ela tinha, com ajuda de Clark, cavado um pequeno buraco sob a mesa da cozinha, onde guardava todos os planos e esquemas na única caixa de chumbo que tinham conseguido encontrar, para evitar a visão de raio-x.

Ela olhou pra cima quando o ouviu, mas voltou aos planos no chão da cozinha um momento depois. Ele estava vivendo com eles agora, só por aparências, mas se ela não tivesse que falar com ele, não falaria.

Depois que retornaram para o Distrito, foram recepcionados por fãs e patrocinadores. Sempre que um deles tinha que ir para a cidade por alguma razão, o outro ia junto para que pudessem bancar o 'casal feliz'. Até agora todo mundo tinha engolido - exceto Clark e Lois, que obviamente sabiam a verdade, considerando que Chloe não falava com ele sempre que eles estavam em casa.

Então Oliver evitava ficar em casa o máximo possível. A floresta era mais calorosa que a casa.

Ela achava mais difícil concentrar-se quando ele estava lá, mais porque algumas vezes sentia como se tivesse que falar com ele, mas sabia que era sem sentido. Ele não ia lhe dar respostas diretas, não de verdade.

Oliver estendeu a mão para a maçaneta no exato momento em que ela foi girada pelo lado de fora, revelando alguns familiares guardas kandorianos. Ele deu um passo involuntário pra trás, coração disparando um pouco dentro do peito. "Posso ajudá-los?" ele perguntou, sua voz livre de emoção, mas alta o suficiente para Chloe ouvi-lo.

Quando ela ouviu a porta, moveu-se o mais rapidamente possível para esconder os papeis e a caixa sob a mesa, e então foi para o quarto, usando um tempo para bagunçar o cabelo e as roupas o suficiente para parecer que tinha acabado de acordar enquanto se aproximava da porta.

"O General Zod está solicitando a presença de vocês no Capitólio." O guarda disse a ele.

Quando Chloe ouviu as palavras, seu estômago despencou e ela foi para o lado de Oliver, então apareceu na porta, correndo uma mão pelo rosto. "Quem é, Ollie?"

Seu corpo estava tenso e ele olhou pra ela brevemente antes de voltar sua atenção para os guardas mais uma vez. "O General Zod quer nos ver", ele disse a ela, forçando-se a respirar fundo. "Eu posso perguntar qual é o assunto?"

"É um assunto particular", o guarda disse a ele. "Ele quer os dois lá até o fim do dia, então vamos voar com vocês."

Chloe paralisou. Voar. Isso significava nada de fazer malas. O que significava nada de armas. "Quando deveríamos partir?"

"Vocês têm cinco minutos", o guarda respondeu, virando-se de costas pra eles.

Oliver não olhou pra ela. "Podemos fazer alguma mala, ou não?"

Os guardas trocaram um olhar e um deles balançou a cabeça. "Vocês não vão precisar."

"Bem, eu preciso avisar minha prima que estou partindo, quanto tempo ficaremos fora?" Chloe perguntou, seu coração acelerando.

"Isso é incerto por enquanto", um deles respondeu.

"Pode ir avisar a Lois", Oliver disse suavemente.

Chloe olhou pra ele e assentiu levemente, antes de desaparecer para o segundo menor quarto da casa, ela bateu na fina porta mas não esperou uma resposta antes de abrir. "Lois?" Ela chamou no escuro.

Ela se mexeu levemente, levantando a cabeça do travesseiro. "Chloe?" Sua voz ainda repleta de sono.

"Eu estou indo para o Capitólio", ela sussurrou, colocando uma mão no braço de Lois. "Eu não sei quando vou voltar."

Ela franziu as sobrancelhas. "O Capitólio? O que está acontecendo?"

"Eu não sei, Zod quer nos ver", ela disse o mais baixo possível. "Eu não sei quanto tempo vai demorar, mas eu preciso que você fique em segurança."

Lois sentou-se rapidamente na cama, olhos arregalados pra ela. "Não", ela sussurrou. "Isso não está certo."

"Não é uma viagem opcional, Lo", ela disse. "Oliver também vai."

Ela prendeu o ar a isso. "Porque vocês são os Tributos vencedores."

"Sim", ela concordou, mais para confortar sua prima. Realmente não achava que isso fosse algum tipo de celebração, não desde sua conversa com Carter. Mas ela não tinha que contar a Lois sobre isso.

Lois a abraçou com força. "Tome cuidado", ela sussurrou contra seu ouvido. "Eu te amo."

Chloe a abraçou com a mesma força e assentiu, fechando os olhos por um momento. "Eu também te amo. E continue com Clark, ok?" Ela sussurrou.

"Eu vou." Ela afastou-se para olhar pra ela, seus olhos repletos de medo.

Ela beijou sua bochecha suavemente, então assentiu, mantendo o olhar antes de afastar-se e ir para seu quarto.

Oliver estava amarrando os cadarços de suas botas quando ouviu Chloe voltando pelo corredor. Ele olhou pra ela cautelosamente, então levantou-se mais uma vez. "Pronta?"

Chloe olhou pra ele um momento e assentiu levemente, passando por ele e pegando um de seus casacos, abrindo mais que o necessário enquanto vestia para mostrar a ele as duas facas que tinha na lateral. Ela sabia que não tinha muito sentido já que eles tinham visão de raio-x e eram invencíveis, mas podia tentar. "Acho que vai ficar frio enquanto voamos."

Ele arregalou um pouco os olhos ao ver as armas e balançou a cabeça muito levemente, bloqueando-a da visão dos guardas. "Sim, provavelmente. Já está frio aqui."

"Exatamente", ela disse, olhando pra ele enquanto amarrava o casaco com força ao redor de si mesma.

"Não", ele gesticulou, balançando a cabeça novamente.

Ela paralisou e suspirou suavemente. Sabia que ele tinha razão. Elas provavelmente seriam inúteis mesmo. "Eu preciso de botas", ela disse a ele, antes de voltar para o quarto vazio.

Ele fechou os olhos por um momento quando percebeu que ela tinha desistido, e correu uma mão pelo rosto.

Chloe voltou um momento depois, as facas na cadeira perto da cama enquanto fechava o casaco novamente. "Está pronto?"

Oliver apertou os lábios, encontrando seu olhar e assentindo. "Estou pronto." Pelo menos o mais pronto que poderia estar.

Ela procurou seu olhar por um momento, então hesitou antes de estender a mão pra ele. Mesmo que não gostasse do jeito que ele estava fazendo as coisas, havia um pequeno conforto em enfrentar isso com alguém que ela costumava conhecer.

Ele olhou para a mão dela por um momento, prendendo a respiração antes de segurá-la, dando a ela um gentil aperto.

Chloe assentiu levemente e olhou para a porta, respirando fundo e expirando devagar antes de sair. "Estamos prontos."

*-*-*-*

Eles chegaram ao Capitólio em menos de cinco minutos e quando o guarda finalmente o colocou no chão, Oliver se abaixou, vomitando tudo que tinha comido nas últimas vinte e quatro horas - e não era muita coisa. Sua cabeça ainda estava girando do voo, e ele pressionou uma mão na boca, náusea tomando conta.

Chloe estava ao seu lado instantaneamente, sua mão nas costas dele. Ela nem teve que fingir preocupação enquanto o observava vomitar sobre as ruas que pareciam cristal do Capitólio. "Você está bem?" Ela perguntou baixinho.

"Assim que a terra parar de se mover, estarei ótimo", ele murmurou, vomitando novamente.

Ela fez uma careta e virou-se para os guardas. "Alguém pode pegar uma água pra ele?" Perguntou, não querendo eles ali olhando.

Um deles revirou os olhos e desapareceu, retornando um momento depois com uma garrafa d'água.

Dizer que ela ficou surpresa que seu pedido tenha sido atendido era desnecessário, ela jogou um pouco sobre o pescoço de Oliver para ajudar com o enjoo. "Você consegue se levantar?"

"Só um segundo", ele disse a ela, fechando os olhos e tentando não vomitar de novo.

Assentindo, ela deu um passo pra trás e olhou ao redor. Tudo era brilhante, limpo, organizado. Mas muito... vazio. De muitas maneiras, a lembrava da fortaleza de Clark. Ela deduziu que Krypton deveria ser mais ou menos assim. Embora as pedras tenham sido todas encontradas na Terra, eles tinham um jeito de fazê-las parecer cristal. O Capitólio era bonito, e ela provavelmente teria apreciado, se tudo não fosse completamente repulsivo.

Depois de um longo momento, Oliver lentamente sentou-se sobre os calcanhares, fazendo uma careta e levantando-se um pouco desequilibrado. Ele enxugou a boca com as costas da mão e olhou para onde Chloe estava, checando a vista do Capitólio.

Ela se voltou na direção dele quando sentiu-o movendo-se e aproximou-se, estendendo a garrafa com água. "Você quer?"

"Sim. Obrigado", ele disse baixinho, pegando da mão dela e enxaguando a boca antes de tomar um gole.

"De nada", ela sussurrou, observando-o atentamente.

Ele manteve o olhar por um momento, então estendeu a mão livre pra ela sem falar nada, prendendo a respiração.

Ela olhou para a mão dele e assentiu um pouco, passando os dedos ao redor dos dele. Tinha que se comportar conforme o esperado. Pela segurança de Lois.

***

Oliver não ficou surpreso que tenham sido fortemente escoltados todo o caminho até a mansão de Zod no meio do Capitólio. Mentalmente ele estava anotando tudo sobre o lugar enquanto andavam pelos longos e escuros corredores, prendendo a respiração durante a maior parte do caminho. Ele tinha a terrível sensação que poderia nunca mais sair da mansão. E esse era um de seus piores pesadelos.

Ela estava sentindo o mesmo. O lugar lhe dava arrepios, e uma impressão muito clara de que humanos não eram bem-vindos. O símbolo da casa de Zod estava em todo lugar, nos uniformes e paredes e ela teve, por um longo tempo, ligado esse símbolo à morte. Nem tinha percebido a força com que estava segurando a mão de Oliver até a dela mesma começar a doer.

Sem realmente pensar, ele gentilmente correu o polegar pelas costas da mão dela numa pequena tentativa de acalmá-la, ou no mínimo, oferecer um pouco de conforto.

Chloe olhou pra ele e prendeu a respiração enquanto aproximavam-se das portas maciças no final do corredor, que dois guardas já estavam abrindo.

Oliver manteve o olhar por um longo momento enquanto andavam pelo resto do corredor e para dentro da sala principal, que era enorme e no momento estava desocupada. Um trono havia sido colocado na frente da sala. Era enorme e feito de ouro - ou pelo menos o que ele assumia ser ouro. Por tudo que sabia, os kandorianos tinham sua própria linha de materiais e pedras preciosas. Rubis e diamantes encrustados no topo. Do lado do trono, havia uma enorme mesa coberta com toneladas de comida - frutas frescas, vegetais, várias sobremesas.

Ela sabia que a comida estava ali, mas não conseguia tirar os olhos de Zod. Tudo sobre o homem a enojava, ela queria nada mais além de atravessar uma de suas facas na cabeça dele. Claro que ela sabia que isso não o mataria.

"Sejam bem-vindos", ele disse aos dois no que Chloe assumiu ser sua voz agradável, mas ainda assim fez sua pele arrepiar.

Oliver prendeu a respiração e forçou-se a dar um pequeno sorriso ao homem. "Obrigado." Sua mandíbula travando um pouco mas ele se ajoelhou, abaixando a cabeça.

Chloe estava olhando para Zod, e não se moveu até ver Oliver abaixando-se. Ela também travou a mandíbula antes de ajoelhar-se também. Odiava ser respeitosa com o homem que destruíra seu planeta, mas pelo menos estava feliz que ele não pudesse ler mentes além de tudo mais. Ela só tinha que continuar fingindo.

"Obrigado por juntarem-se a mim", Zod os cumprimentou, seus olhos escuros, um risinho no rosto.

Como se eles tivessem escolha. Oliver levantou-se lentamente. "De nada."

"Sentem-se." Zod os convidou, mas era claramente uma ordem.

Com a mão ainda na de Oliver, Chloe caminhou até o pequeno banco e se sentou. "Posso perguntar porque formos convidados?" Ela perguntou educadamente.

Oliver sentou-se ao lado dela, segurando sua mão com força enquanto esperavam pela resposta do outro homem.

"É uma honra ter vocês dois aqui, é claro." Ele disse. "Os dois Vitoriosos."

Ele correu o polegar levemente pelas costas da mão dela, embora seu estômago estivesse apertando às palavras do homem. "É uma honra estar aqui, General."

"E vocês entendem tudo que eu tive que fazer pra que isso pudesse acontecer?"

Ele assentiu levemente. "Estamos muito agradecidos por tudo que tem feito."

"Nós estamos", Chloe concordou, endireitando-se enquanto imaginava esfaquear Zod.

"Ótimo." Zod levantou-se. "E vocês dois certamente sabem o efeito que tiveram em nossos cidadãos..."

Ele apertou a mão de Chloe mais uma vez e olhou para Zod, incerto se deveria levantar-se também, ou se Zod veria isso como um ato de agressão. "Sim, Senhor."

"E neste caso", ele aproximou-se deles. "Eu estava esperando que vocês estivessem dispostos a retribuir o favor."

"Como?" Chloe perguntou instantaneamente, sua mandíbula travada.

Oliver já não estava gostando de como aquilo soava, mas talvez houvesse um jeito de virarem isso a seu favor. De alguma maneira. "O que o senhor tem em mente?"

"Vocês dois serão ainda mais beneficiados do que já são", Zod disse a eles. "Eu vou oferecer a vocês uma vida no Capitólio, em troca de uma coisa incrivelmente simples..."

Ok, isso não era o que ele estava esperando e rapidamente olhou para Chloe, incapaz de esconder a surpresa.

Ela olhou pra ele também, seu estômago apertado enquanto olhava de volta para Zod. Isso não era bom.

"Tudo que eu peço... é o apoio de vocês." Zod sorriu.

Ele inclinou a cabeça para o lado. "Apoio significando...?"

"Alguns distritos não têm..." ele parou, "cooperado como deveriam." Ele aproximou-se. "Vocês vão ajudar com essa situação."

Chloe estreitou os olhos a isso e apertou a mão de Oliver.

"Como o senhor quer que façamos isso?" Oliver perguntou, não atrevendo-se a olhar para Chloe naquele momento.

Ela estava com os dentes doendo de tanto que sua mandíbula estava travada enquanto olhava para o homem do outro lado da sala, mas não se atreveu a falar.

"Chegaremos lá", Zod disse, acenando com a mão. "Por enquanto, vocês dois deveriam ficar a vontade em sua nova casa."

"Nós vamos morar aqui?" ele perguntou, erguendo as sobrancelhas.

"No final do corredor", ele disse. "Vocês estarão no centro de tudo."

Bem, isso não era bom, ele pensou, peito apertado. Ele forçou-se a sorrir mesmo assim e estendeu a mão para o outro homem. "Bem, obrigado por sua hospitalidade."

Chloe ficou apenas olhando. Ela sabia o que ele estava fazendo, mantendo-os perto, ao alcance. Controlando-os. Mas estar no Capitólio poderia trabalhar para sua vantagem. Eles conheceriam melhor a área, e talvez até tivessem acesso às torres.

Zod assentiu mas não apertou a mão de Oliver. "Os guardas mostrarão o caminho."

Oliver abaixou a mão, assentindo também e virando-se para os guardas.

Depois de olhar para o homem por um momento mais, Chloe puxou a mão de Oliver para manter sua boca fechada enquanto começavam a ir na direção do guarda que os esperava perto da porta.

Ele apertou a mão dela levemente enquanto caminhavam juntos, assentindo educadamente ao guarda e o seguindo pelo corredor, seu coração acelerado contra o peito.

O homem os conduziu pelo corredor, parando do lado de fora das portas duplas e empurrando uma delas, ele abriu espaço silenciosamente e quando entraram no quarto, ele fechou a porta atrás deles.

O quarto era enorme, bonito e a cama parecia ainda mais confortável do que as que tiveram no hotel antes dos Jogos. Uma cama. Mas Chloe não estava preocupada com isso, estava mais preocupada com o fato de que estariam sob constante vigilância naquele lugar.

Oliver também olhou ao redor, então soltou sua mão, correndo as duas mãos pelo rosto e indo para a cama, sentando-se na ponta ao perceber o quanto estava exausto. Ele olhou pra ela sem falar nada, com medo de falar já que os kandorianos tinham super audição.

Ela também não disse nada, apenas apertou os lábios e balançou a cabeça. Havia ouvidos em todo lugar, literalmente e eles não precisavam falar pra concordar que aquilo não era nada bom.

Ele apertou os lábios e gentilmente deu um tapinha no espaço da cama ao seu lado.

Respirando fundo, ela foi até ele e se sentou, estava certa sobre a cama ser legal, pena que não fosse conseguir dormir.

Oliver virou-se pra ela, balançando um pouco a cabeça, lentamente. "Desculpe", ele gesticulou com os lábios.

Chloe franziu a testa e balançou a cabeça de volta pra ele. Não era hora e definitivamente não era o lugar pra isso. "Você ainda está enjoado?"

"Sim, um pouco", ele disse gentilmente, descendo o olhar. Ele sentia-se enjoado por mais de uma razão.

"Você pode deitar se quiser", ela ofereceu, sabendo que ele passara a noite acordado, embora ela tivesse feito o mesmo.

"Você também deveria", ele disse, começando a desamarrar as botas, tirando-as.

Ela olhou para a porta do quarto e podia dizer que estava trancada. Respirando fundo, ela assentiu um pouco e levantou-se. "Acho que sim." Ela concordou, tirando o casaco, feliz que tivesse deixado as facas em casa já que ali não havia lugar para escondê-las.

Ele a observou por um momento, então levantou-se, puxando os cobertores da cama.

Chloe também removeu as botas e deu uma volta pelo quarto, estava procurando por câmeras, mas também curiosa sobre o que eram as duas portas que havia ali. Ela abriu uma delas e não ficou surpresa ao encontrar um banheiro. Na segunda, encontrou um closet que estava dividido em dois: um lado dele e um dela. "Oliver."

Ele se virou ao som da voz dela. "Sim?" Respirando fundo, ele moveu-se lentamente até o lado dela.

"No caso de você querer algo mais confortável pra vestir", ela disse, mas engoliu em seco. O que ela viu não tinha nada de confortável e nem eram roupas limpas. Eles eram bonecos de Zod, e ele ia controlar cada aspecto de suas vidas enquanto estivessem ali.

Ele estendeu a mão até as costas dela, sua expressão suavizando-se ao tom da voz dela. "Chloe."

Ela olhou pra ele e balançou um pouco a cabeça, embora estivesse com os olhos arregalados. Quanto mais ficassem ali, mais presos estariam. E nem podiam falar agora, planejar ou fazer qualquer coisa sem arriscar não só suas vidas, mas a de Lois e Clark.

Sem falar nada, ele estendeu o braço e passou ao redor dela, puxando-a contra ele e abraçando-a com força.

Chloe paralisou por um segundo, então fechou os olhos e passou os braços ao redor dele também. Ela não fazia ideia de porque ele ainda se importava com ela, especialmente depois de tudo que ela vinha fazendo para afastá-lo. Mas sua parte mais egoísta estava tentando com dificuldade ignorar o fato de estar feliz que ele estivesse ali com ela. Havia algo irritantemente confortável nos braços dele ao seu redor.

Ele esfregou as costas dela gentilmente, descansando o queixo no alto de sua cabeça e mantendo-a perto dele numa tentativa de confortá-la. E a si mesmo. Porque ele não tinha antecipado esta sucessão de eventos e agora não tinha ideia do que fazer.

_____
DOIS

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8 comentários:

  1. Que "etezada" filha da puta! haha

    Eu não faço ideia de como eles vão sair dessa uma vez que nem falar sobre o assunto podem, com tantos ouvidos por ali...

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  2. hahahahaah... definiu bem os ets, Vinicius, concordo em gênero, número e grau... lol

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    1. Né? KD bomba de kryptonita verde nessas aberrações? hauhashua

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    2. Haha... boa ideia!!!!! :D

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  3. Como eles vão sair agora,e a Chloe esta bem chata nesta fic quer dizer olha tudo que o Ollie fez por ela tadinho .. ela nem conversava com ele ....:(

    Alice

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    1. É, a Chloe precisa mesmo tomar jeito... pois é, ela está sendo realmente muito ingrata, mas agora estão só os dois, então ela não tem escolha agora sobre com quem conversar...

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  4. Eu sei que a Chloe é sempre desconfiada, e neste contexto, onde tudo é incerto com tantos Kandorianos, e que as coisas estavam tensa entre eles e Oliver antes de Zod, mas é tão dificil de entender essa frieza todo, caramba, independente de tudo, é o Ollie... poxa!!

    É verdade... o que não faltava era kryptonita, para onde elas foram, hein?!

    GIL

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    1. Verdade, é o Ollie, tadinho, não merece isso mesmo!!!!!

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