Resumo: Sequência de May The Odds Be.... Esta série é baseada nos livros Jogos Vorazes, enquanto a primeira fic se manteve próxima do livro, esta vai bem mais pelo território do Universo Alternativo, mas ainda estamos usando o cenário pós-apocalíptico dos livros.
Autoras: chloeas e dl_greenarrowClassificação: R
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Chloe não fazia ideia do que tinha acontecido, mas ela estava correndo. Suas costas queimavam como se estivessem pegando fogo e a princípio achou que fosse o sol vermelho, que tendia a queimar mais que o amarelo, mas logo ela descobriu que não era.
Fogo estava caindo do céu, kandorianos voando e colocando fogo em tudo: árvores, prédios, carros e... "Lois!" Ela gritou, mas era tarde demais. "Lois! Não!"
Oliver acordou com a sensação de um chute em sua perna, e ele piscou algumas vezes, sentando-se quando percebeu que Chloe estava se debatendo ao lado dele. Ele estendeu a mão e ligou o abajur ao lado da cama. "Chloe."
Ela instantaneamente se virou, escondendo o rosto da repentina luz. "Não!" Ela disse em voz alta.
"Chloe, está tudo bem", ele sussurrou, colocando uma mão em seu braço. "Está tudo bem."
Arfando, ela abriu os olhos, piscando rapidamente enquanto olhava ao redor e balançava a cabeça. '"Lois." Ela sussurrou.
"Foi um sonho ruim", ele sussurrou de volta, balançando a cabeça.
Respirando fundo, ela olhou pra ele e engoliu em seco enquanto se sentava e levava uma mão trêmula ao cabelo.
"Está tudo bem", ele murmurou, gentilmente segurando o rosto dela com uma mão. "Lois está bem."
"Tem certeza?" Ela sussurrou de volta, a boca seca.
"Tenho." Ele inclinou-se e pressionou um beijo em sua testa. "Está tudo bem." Não estava, mas estava tão bem quanto poderia estar àquela altura.
Chloe levou uma mão até o braço dele e fechou os dedos ao redor com firmeza enquanto fechava os olhos por apenas um segundo antes de abri-los novamente quando lembrou da imagem de Lois sendo queimada viva.
Oliver hesitou um momento, então deitou-se novamente, deslizando um braço embaixo dela. "Vem cá", sussurrou.
Ela virou-se na direção dele sem hesitar, aproximando-se da cama enquanto deitava-se também e passava um braço ao redor dele, descansando a cabeça em seu ombro.
Ele passou o outro braço ao redor dela, gentilmente esfregando suas costas, perguntando-se com que frequência ela vinha tendo pesadelos.
"E você está bem", ela sussurrou, virando a cabeça levemente, mas sem levantá-la.
"Eu estou bem", ele garantiu, levando uma mão até o cabelo dela e acariciando levemente. "Está tudo bem."
Suspirando profundamente, ela assentiu e pressionou o nariz contra o pescoço dele, mas manteve os olhos abertos, com medo de fechá-los novamente.
Ele descansou o queixo no alto da cabeça dela, expirando devagar. "Eu queria que as coisas fossem diferentes", ele murmurou.
Ela parou a isso e assentiu um pouco. "Nem consigo mais imaginar como elas poderiam ser."
"Nem eu", ele admitiu, embora não fosse completamente verdade. Ele tinha muitos sonhos onde os kandorianos nunca tomaram o planeta, onde ele lutava pelo que era certo e para consertar as coisas que tinha feito, onde ele e Chloe eram mais do que apenas amigos. Inferno, ele nem tinha certeza se podia dizer que eram amigos agora.
"Eu sinto falta de Metrópolis." Ela disse baixinho.
Oliver mordeu a parte interna da bochecha. "Eu sinto falta de Star City." Sua voz ficou ainda mais baixa.
Ela apertou o braço ao redor dele e assentiu. "Eu sinto falta até de Smallville..."
"Eu sinto falta das pedras em Smallville", ele murmurou.
Com um leve suspiro, ela assentiu. "É, eu também." E então ela parou, levantando a cabeça, então rapidamente pegando o dispositivo que Tess tinha lhes dado no criado-mudo e virando-se para Oliver novamente.
Ele inclinou um pouco a cabeça quando olhou pra ela, erguendo as sobrancelhas.
"O antigo Distrito 13", ela sussurrou. "Era parcialmente localizado no norte do Kansas..."
Ele parou a isso. "Pode ser por isso que ainda exista."
"Pode ser como Lex está conseguindo. Ele tinha um estoque daquelas coisas por todo lugar", ela murmurou, seu coração pulando uma batida.
"Foi esperto da parte dele, considerando tudo." Ele se sentou um pouco, correndo uma mão pelo rosto.
"Se tem uma coisa que nunca faltou a ele é inteligência", ela disse, observando Oliver. "Mas se o que Tess disse era verdade, e se é verdade, podemos ter uma chance."
Era um pouco assustador pensar que Lex era sua melhor esperança de sobrevivência e liberdade, mas era o que ele tinha. "Sim. Com sorte."
Ela não gostava mais do que ele da ideia, mas considerando o fato de que Lex, até onde sabiam, ainda era apenas humano, era uma alternativa melhor que os kandorianos. Assim que as torres fossem derrubadas, todos estariam novamente no mesmo nível.
"É o menor de dois males, certo?" Ele olhou para o teto, perguntando-se onde ele ficaria na escala do bem e do mal.
"Algo assim." Ela concordou, assentindo levemente.
Ele prendeu a respiração e expirou devagar, assentindo também.
Chloe apertou os lábios e deitou-se, olhando pra ele. "Desculpe ter acordado você."
"Tudo bem", ele disse, virando a cabeça para olhar pra ela.
Ela olhou pra ele. Tinha quase certeza que não ia conseguir voltar a dormir.
Ele olhou pra ela atentamente, estendendo a mão para colocar o cabelo atrás de sua orelha silenciosamente.
"Queria poder dar uma volta", ela admitiu baixinho.
"Eu sinto muito", ele sussurrou.
"Não é culpa sua", ela disse sinceramente, dando de ombros e observando-o.
Exceto que era. Tinha sido seu plano que causou os kandorianos os levarem para o Capitólio e longe do Distrito 12, onde ela poderia sair para caminhar durante a noite se quisesse.
Ela suspirou ao olhar no rosto dele e se deitou de costas. "No mínimo, fui eu quem nos meti em problemas, pare de se culpar."
Ele revirou os olhos. "Como você nos meteu em problemas?"
"Eu não fiquei de boca fechada tanto quanto deveria", ela deu de ombros. "Você sempre foi diplomático sobre os kandorianos, eu nunca me incomodei em esconder o quanto odeio tudo isso."
"E isso não teria nos trazido pra cá, Chloe", ele disse suavemente.
"Oliver." Ela se virou na direção dele de novo. "Você não entende, não é?"
"Aparentemente não." Ele virou a cabeça para olhar pra ela mais uma vez. "Então o que eu estou perdendo?"
"Zod precisa nos controlar, ele precisa me controlar", ela sussurrou, olhando pra baixo. "Todo mundo acreditou em tudo que você disse e fez durante todo o tempo, mas eu tenho que fingir melhor e fazê-los acreditar que fiz o que fiz por causa dos meus sentimentos por você também."
O peito dele apertou e ele olhou para o teto, prendendo a respiração por um momento. "Bem, com sorte você não terá que se preocupar com isso muito tempo." Ele deu de ombros. "Quem sabe estaremos fora daqui dentro de vinte e quatro horas."
Apertando os lábios, ela respirou fundo. "Carter me avisou. No caminho de volta." Ela tinha guardado isso dele por muito tempo, podia muito bem ser honesta agora que ele estava preso ali com ela.
"Oh." Ele simplesmente assentiu um pouco, não completamente surpreso com aquilo. Ele realmente não gostava muito do outro homem, mas tinha que admitir que o cara era esperto.
"Ele me disse o que eu tinha que fazer", ela suspirou profundamente e balançou a cabeça. "Acho que não fiz o suficiente."
"Não tenho certeza se algo seria suficiente", ele admitiu baixinho.
"Talvez", ela sussurrou. "Mesmo assim eu poderia ter feito mais."
"Não adianta ficar pensando nas possibilidades", ele disse, olhando pra ela.
Chloe deu de ombros levemente então assentiu. "Acho que não."
"Então temos que seguir com o que temos", ele murmurou, olhando para o teto mais uma vez. Porque não havia mais nada que pudessem fazer.
Ela olhou pra ele, prendendo a respiração por um momento, então expirando devagar. "Você deveria voltar a dormir."
"Você deveria tentar fazer o mesmo", ele disse, aproximando-se mais para que estivesse deitado de lado e de frente pra ela. "Não se preocupe. Eu vou manter os sonhos ruins longe." Sua voz era leve e brincalhona.
Chloe tentou um sorriso e então balançou a cabeça mas permaneceu em silêncio. Adormecida ou acordada, eles estavam presos num pesadelo do mesmo jeito.
"Vem cá", ele murmurou de novo, gentilmente puxando-a perto dele e descansando a mão em suas costas. "Eu não vou deixar nada acontecer com você. Ok?"
"Ok", ela arfou, passando o braço ao redor dele. Ela não estava preocupada com si mesma, não se preocupava há muito tempo. Especialmente desde que tomara o lugar de Lois. Do jeito como ela via, já havia tido muita sorte em sair viva da Arena.
***
Ele acordou de repente ao som de explosões. E pareciam perto. Sentando-se rapidamente, olhou para Chloe, que estava fazendo o mesmo, seus olhos arregalados. "Você acha---"
Ela já estava acordada, mas teve que se sentar também enquanto assentia. "Deve ser." Ela murmurou, levantando-se da cama a tempo de sentir o chão tremer com uma explosão muito perto. Ela mal conseguiu se manter em pé e se segurou na cama.
Ele arregalou os olhos ainda mais e desceu da cama, indo até a janela para olhar pra fora. "Puta merda", ele sussurrou, olhando as explosões verde brilhantes por todo lugar.
Chloe também olhou, não havia dúvida sobre o que era o verde, mas ficar perto da janela não foi uma boa ideia da parte deles. Um momento depois, os vidros estilhaçaram e ela mal conseguiu ver a bomba atingindo a asa oposta da mansão antes de se afastar.
"Abaixa", ele disse a ela, pegando o edredom da cama e indo até ela rapidamente.
Ela o puxou para o chão junto com ela, seus braços ardendo do que supunha serem cortes, mas teriam sorte se sobrevivessem à noite.
Oliver olhou pra ela na escuridão do quarto, cobrindo o corpo dela com o dele enquanto prendia a respiração, coração batendo pesado contra o peito.
"Tem que ser eles", ela sussurrou, já podia sentir o quarto ficando mais quente. Rodeado pelo fogo. E os dois ainda estavam presos, com barras nas janelas.
"É. Acho que sim", ele concordou. "Chloe." Sua voz apressada.
Ela se virou pra ele, prendendo a respiração. "O quê?" Ela sussurrou.
"Era verdade o que eu disse. Eu--" Antes que ele pudesse falar, luminária caiu, acertando suas costas e seu pescoço.
"Oliver!" Ela tirou o peso de cima dele o melhor que pôde, segurando o rosto dele. "Oliver!" Ela chamou novamente, seus olhos enchendo-se um pouco de lágrimas, seu estômago revirando. Ela estendeu a mão para checar o pulso dele, mas antes que tivesse a chance, parte da parede caiu sobre os dois e uma forte luz verde foi a última coisa que ela viu.
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Ahhhhhh Não acredito que acabou assim! Acabou muito rápido kkkk
ResponderExcluirPois é... acaba bem assim...
ExcluirCaramba!! Duvido que acabou! Tão rápido assim?
ResponderExcluirSei não!! Isso não me parece nada legal...
GIL
Pois é... não parece nada legal mesmo...
ExcluirAcho que essa é a primeira fic que me lembro que é praticamente impossível comentar os comentários, qualquer palavra dá dica do que está pra acontecer, então... desculpem os comentários monossilábicos... rs...
ResponderExcluirHaha e eu doido para você deixar escapar alguma coisa :/
Excluirhaha... sorry...
Excluirhahahaha
ExcluirNão sai nem uma dica, mesmo!!
GIL
;)
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