Impossible

Especial: Chlollieween   

Título: Impossível

Autora: chloesilvers

Classificação: NC-17

Linha de Tempo: Season 10

Aviso: Angst

Oliver Queen estava começando a odiar o Halloween. Criancinhas estavam invadindo a Torre do Relógio, vestidas como Arqueiro Verde. E embora ele achasse muito difícil dizer não, estava começando a ficar irritado depois de ter que sair quatro vezes porque ficara sem doces.

Ele disse a sua assistente para entregar os doces antes de entrar no carro e dirigir até a Watchtower. Ele precisava de silêncio. Paz de espírito.

Não era pra ser assim. O Arqueiro Verde não deveria ser usado para fama. Ele não imaginava ser a razão principal para a publicação diária de artigos anti-herois.

A verdade não o tinha libertado e esse conhecimento deu ao público muito poder. As pessoas estavam confusas; a sociedade estava começando a desmoronar ao seu redor enquanto lados eram escolhidos.

Ele estava ficando cansado, tentando provar que não era o inimigo. Estavam esperando que ele cometesse um erro. Estavam procurando alguém para culpar pelos problemas do mundo. Mas ele estava trabalhando num novo propósito agora. Talvez se ele fizesse bem suficiente no mundo, ela voltasse pra ele.

A imprensa iria se acalmar eventualmente. Se ele trabalhasse um pouco mais, então não teria medo de levar um tiro toda vez que deixava o escritório. Se patrulhasse por mais uma hora, então isso aceleraria o processo. Talvez então, ela se sentiria segura novamente para voltar pra casa. Por enquanto, ele só queria silêncio.

Mas ele ouviu de repente um som de batida nas portas duplas da Watchtower, e olhou pra cima confuso. Quem estaria batendo na porta? Qualquer um que pudesse subir pelo elevador teria a chave.  

Não havia necessidade de esconder quem ele era - se um intruso o visse com um arco e flecha, saberiam exatamente com o que estariam lidando, se já não soubessem.

A batida voltou, o punho batendo o vidro com mais força. Oliver se levantou, e pressionou o botão para acessar seu equipamento reserva. Ele pegou o arco e o carregou rapidamente antes de ir para a porta. Ele abriu uma das portas, e apontou o arco.

E então ele viu a familiar cabeça loira, as mãos nos bolsos de sua jaqueta verde. Ele abaixou o arco. Chloe.

"Travessuras ou gostosuras", ela disse ansiosa.

Ele tinha perguntas, muitas perguntas. Queria saber onde ela esteve, se ela estava bem. Queria saber porque ela se trocou por ele - como ela poderia ser tão estúpida em pensar que ele conseguiria viver sem ela.

Não sabia por onde começar, e seu corpo decidiu por ele. Ele soltou o arco no chão e a puxou para dentro da Watchtower antes de capturar os lábios dela com os seus. Deus, fazia tanto tempo. Muito tempo.

Ele não se importou em fechar a porta, mas ela parou o beijo por um segundo e bateu a porta antes de ele segurar sua cintura e puxá-la mais perto. Ela se virou e abriu o zíper da jaqueta antes de segurar o rosto dele e beijá-lo de novo.

Quaisquer perguntas que Oliver tivesse desapareceram quando ele sentiu o couro familiar e o removeu do corpo dela enquanto a beijava lentamente. Ele gemeu quando jogou a jaqueta dela no chão e viu a blusa de seda verde que ela usava por baixo. Esta mulher ainda seria sua morte.

Ele sentiu as mãos frias levantando lentamente sua camiseta, como se ela estivesse se reacostumando a senti-lo. Parando o beijo, ele segurou a mão dela e a colocou sobre seu coração.

"Eu te amo", ele disse. Ele queria dizer desde que a viu. Tivera tanto medo que nunca pudesse dizer a ela pessoalmente.

Ela expirou enquanto passava a camiseta por sua cabeça. Ele ainda era o mesmo. Tinha algumas cicatrizes, a mesma força. E embora o tempo tivesse passado, nada havia mudado.

"Eu te amo", ela disse antes de pegar a mão dele e levá-lo até o sofá. Ela abriu o primeiro botão da blusa e ele abriu o resto, seus dedos trabalhando com destreza tanto na blusa quanto no sutiã antes de jogá-los no chão.

Ela o empurrou contra o sofá, sentando-se sobre ele. Ele segurou sua cintura antes de capturar seu seio direito com boca, correndo a língua ao redor gentilmente.

"Ollie", ela gemeu antes de ele soltar.

Ela estendeu a mão até o cinto da calça dele, abrindo-o e jogando-o por sobre o ombro. Ela então estendeu a mão para a calça dele e ele segurou sua mão. Ele não ia simplesmente dormir com ela e acordar sozinho na manhã seguinte. As coisas tinham mudado. As três pequenas palavras mudavam tudo.

"Prometa que você vai ficar", ele implorou.

Ela assentiu, mas não prometeu nada. Ele a girou, e sentiu a perna dela envolver sua cintura automaticamente puxando-o mais perto.

"Chloe." Ele olhou pra ela atentamente. "Eu não consigo continuar sem você."

"Eu te amo, Oliver. Essa é a única promessa que eu posso fazer agora."

Ele desceu a mão por dentro da calça dela e inseriu dois dedos em seu já molhado centro. Ela arfou em surpresa, batendo-se contra o dedo dele antes de ele removê-lo e enxugá-lo rapidamente. "Prometa que quando você voltar será pra sempre. Logo", ele grunhiu.

"Ollie, eu preciso de você", ela gemeu, estendendo a mão até a calça dele novamente. Ele segurou sua mão, e a ergueu acima de sua cabeça.

Ele a beijou, ainda segurando sua mão antes de mover até o lóbulo de sua orelha e chupar gentilmente. "Prometa", ele sussurrou enquanto a sentia estremecer.

"Eu prometo", ela disse suavemente.

Ele soltou sua mão e ela o arrancou da calça e da boxer antes de tirar o resto de suas próprias roupas. Ela fechou a mão ao redor de seu comprimento duro e ele fechou os olhos ao contato. Deus, ele sentiu falta dela.

E ela ia deixá-lo de novo, ele não era idiota. O mais importante agora era saborear o momento, do jeito que faziam quando tinham um tempo livre.

Ele abriu os olhos quando ela soltou a mão e se posicionou em sua entrada. Esperou até ela assentir fervorosamente antes de começar a se bater dentro dela.

"Oh, Deus", ela disse quando ele saiu devagar.

"Não exatamente", ele disse com um risinho no rosto enquanto segurava sua bunda com força antes de se bater dentro dela novamente. "Eu te amo", ele gemeu, deslizando pra fora e pra dentro dela com facilidade.

"Amo... você", ela arfou, agarrando os ombros dele antes de se mover na mesma sincronia.

Ele gemeu ao começar a se mover mais rápido. "Chloe", grunhiu quando sentiu suas paredes o apertarem.

Ele continuou a bombeá-la até chegar ao auge. Ele se retirou dela, e os dois se agarraram no sofá desesperadamente, não querendo que o momento terminasse.

"Eu tenho que ir", ela disse, sem se mexer.

Ele beijou sua testa suada. "Eu não vou parar de te procurar", disse a ela.

Ela se levantou e pegou a calcinha, vestindo-a em seguida. "Eu sei", disse antes de pegar o sutiã e passá-lo pelos braços. Ele fechou pra ela.

"Você não vai facilitar as coisas pra mim, vai?" ele perguntou.

"Eu não posso",  ela disse enquanto vestia a calça e em seguida abotoou a blusa. "Eu não posso deixá-los saber que estou viva."

"Eu não quero que você vá embora", ele disse. "Podemos encontrar um jeito. Você não tem que ir."

"Eu vou voltar. Eu prometi, lembra?"

Ela estava prestes a ir embora, mas ele agarrou seu braço e a puxou perto dele, beijando-a apaixonadamente antes de parar o beijo e descansar sua testa na dela. "Eu vou te encontrar, Chloe. Eu não vou desistir de você."

Ela soluçou enquanto uma lágrima caía. "Eu sinto muito por estar fazendo isso com você. A última coisa que eu quero é te machucar, Ollie. Eu preciso que você saiba disso."

Ele girou uma mecha de seus cabelos no dedo antes de descer a mão até seu rosto. "Eu sei."

Ele sentiu a mão dela procurar a dele, e observou enquanto ela beijava sua palma, em seguida capturando seus lábios nos dela. "Eu te amo", ela soluçou.

Ele sentiu uma lágrima descer por seu próprio rosto. Estava começando a chorar com ela. "Eu também te amo."

"Eu não quero ir embora", ela disse.

"Eu sei. Você vai voltar. Você prometeu", ele a relembrou.

Ela se afastou dele, pegando a bolsa do chão. Ele a observou enxugar as lágrimas. "Não me esqueça, ok?"

"Impossível."

Ela conseguiu sorrir antes de abrir as portas e desaparecer de novo, e Oliver lentamente se vestiu antes de ir até os computadores.

Ela tinha ido há apenas dois minutos, mas ele já a queria de volta em seus braços.

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